L No Hana 2 escrita por Emika


Capítulo 15
Cap. 12 - Enganando Katsuo!


Notas iniciais do capítulo

OK, EU SEI, DEMOREI SÉCULOS PRA POSTAR! MAS É QUE EU N TIVE TEMPO NO FIM DE SEMANA, E FIQUEI DOENTE T.T E POR ISSO, JÁ QUE HJ FALTEI NA AULA, CONSEGUI POSTAR!



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            - Mello, lembre-se que você só tem cinco dias. Se você não voltar antes disso... Hm... – Hana dizia enquanto ele arrumava suas coisas para ri. – Hm... Já sei! Eu escondo todos os seus chocolates!

            - Há! Tente conseguir. E se você fizer isso, tem um lugar reservado no inferno para você.

            - Nossa, como você é mau! – falou sarcástica e riu. Depois segurou o braço dele antes de ir – Sério, se você não voltar antes, vai ferrar tudo e B vai vencer.

            - Tá, tá, que seja, nanica. – ele soltou seu braço e foi embora.

            - Mello é um tanto complicado de se lidar... Não se preocupe, ele vai conseguir. – Near falou em seu canto, brincando com marionetes.

            - Eu sei... Vou tentar não me preocupar. – sorriu com ternura, e se sentou no chão com ele. – Oh, agora está brincando com marionetes?

            - Sim... Onde está L mesmo? – perguntou enquanto mexia em uma marionete parecida com L.

            - Está falando com Watari... Olha! Essas marionetes parecem com a gente! Você encomendou isso quando?

            - Faz algum tempo... – como sempre, dando respostas vagas demais para Hana, mas agora não se incomodava tanto.

            - Near... Por acaso eu poderia... Sabe, brincar com você?

            - Acho que sim... Mas na verdade, eu apenas ilustro os fatos do caso com as marionetes para que consiga chegar em um resultado mais rápido.

            - De qualquer modo, é meio que brincar, não? – Hana perguntou pegando sua marionete.

            - É... – falou corando um pouco.

            - Então vamos brincaaar!!! – ela gritou animadamente, fazendo-o rir um pouco pela energia contagiante dela. – Hey, é a primeira vez que vejo você rindo! HÁ! Falei que ia ser sua amiga!

            Eles brincaram um pouco com as marionetes, e depois com Legos e etc. Ela realmente adorou divertir um pouco o garoto. Ele sempre parecia – na opinião dela – sempre tão carregado pelo caso, e com a mente sempre muito lotada com coisas avançadas demais para sua idade.

 Talvez era por todo esse trabalho excessivo e precoce que o fazia manter sua infância até a idade atual, que seria cerca de 13 anos. Ela sentia pena por apenas um garoto ter que passar por tudo aquilo, ver cenas fortes de sangue e tudo, para que só um caso seja resolvido. E também, talvez seus cabelos são brancos por causa de todo seu stress escondido sobre sua frieza, acumulando mais e mais a cada dia. Talvez, Watari realmente pegasse um pouco pesado com as crianças do orfanato, o que a fazia pensar em BB novamente.

            Passara até que um bom tempo enquanto brincavam, e parecia que Ryuzaki tinha uma conversa realmente muito longa com Watari, o que a deixava um pouco preocupada. Mas a felicidade de fazer aquele garoto de cabelos brancos rir era um pouco maior. Ela gostava tanto de brincar com a criança que seu desejo ter filhos até aumentava.

            Depois de algum tempo, a brincadeira deles foi interrompida por um bater de portas.

            - Demorou, hein Ryuzaki? Mas isso foi até bom, porque eu consegui brincar com o Near, não é? – ela colocou a mão na cabeça dele.

            - Ahn, é que tinha que falar sobre os preparativos do nosso casam... Do nosso caso do BB e Hisashi. – o detetive respondeu tropeçando um pouco nas palavras. Hana duvidou um pouco sobre o que estavam falando, mas resolveu ignorar.

            - Ryuzaki, acho que Near precisa de um descanso. E de um apelido.

            - O que as duas coisas tem a ver? – ele perguntou coçando a cabeça.

            - Acho que nada... – ela riu – Mas é que eu lembrei agora! Como um garotinho não tem um apelido?!

            - Na verdade, “Near” é meu “apelido”, por assim dizer. Já que meu nome verdadeiro é Nate. - ele comentou.

            - Então eu vou te chamar de Na-na! – ela falou meigamente – Ou de Ne-ne... Ou... Hm.... Ne-na... Ou...

            - Acho que você não herdou o talento de dar apelidos. – Near comentou constrangido com os apelidos que ela inventava. Ryuzaki deu uma risadinha vendo os dois conversando.

            - Então crie um você mesmo! Você não sabe como é difícil criar! Não, não, eu vou criar. Não é para você criar um apelido para você mesmo, porque daí não é legal. – ela falou que nem uma criança.

            - Hana, e sobre o descanso do Near...?  - Ryuzaki perguntou , tirando Hana de seus pensamentos sobre apelidos.

            - Ah sim. Acho que ele está trabalhando muito para uma simples criança! Ele deveria apenas ficar brincando as vezes.

            - Hana-chan, não se preocupe com isso. O Wammy’s House me treinou para que conseguisse trabalhar em um caso. Não irei precisar de um descanso, apenas os curtos períodos que tenho, já são o bastante. – Near falou seriamente.

            - Mas... – suspirou – Tem certeza disso? – lhe deu um olhar de preocupação, e ele hesitou por um momento.

            - ... Sim, eu tenho.

            - Tudo bem então...  Mas se quiser pode ficar aí, eu vou ter que comer alguns doces para raciocinar direito. – Hana se levantou e foi em direção à copa do quarto do hotel.

            L a acompanhou para comerem os doces, e Near quis ficar na sala brincando com seus dados e Legos. Watari apenas os serviram e depois se retirou do local, para provavelmente faze algo pelo caso, ou simplesmente checar as coisas em seu orfanato.  Na copa estava um silêncio absoluto, pois o detetive estava pensando em planos para o caso, e Hana pensava em outras coisas.

            - Ryuzaki, estou realmente preocupada com Near. – ela falou rompendo o silêncio.

            - Por quê? – ele perguntou curioso, com o polegar na boca.

            - Porque acho que ele está trabalhando demais para uma criança... Quero dizer, ele deve estar exausto!

            - Hana-chan, eu entendo sua preocupação, mas Near sempre foi assim. Mesmo no orfanato ele nunca parava de resolver enigmas ou até pequenos casos da polícia local. Esse sempre foi o jeito dele, e mesmo que eu lhe desse descanso, ele não o aproveitaria.

            - Entendo... Mas, sei lá, mesmo assim o acho tão pequeno para uma coisa tão grande... Bem, acho melhor voltarmos a pensar em um plano.

            - Hana, se não estiver bem para pensar, ou simplesmente não quer, você não é obrigada a fazer isso, você sabe. – ele falou apreensivo.

            - Sim, mas se temos que pensar rápido. – respondeu decidida.

            - Tudo bem então.

            Eles voltaram a refletir, e depois de um tempo, Near se juntou a eles, e rapidamente já tinham quase o plano inteiro terminado em mãos. Depois de um tempo, eles pediram também a opinião de Matt, que estava na sala jogando.  Pouco a pouco, foram construindo o plano, que parecia, até agora, infalível.  

            - Bem, nós sabemos que ele quer o Death Note. – Hana comentou.

            - Sim, o que comprova que não obteve os últimos dados do caso, que seriam os quais dizem que o Death Note foi queimado. – L terminou.

            - É... – Hana suspirou – Mas o de Raito, o shinigami Ryuuku o levou antes que pudéssemos fazer algo.

            - Por isso não podemos deixar que Hisashi contate o shinigami de jeito nenhum. – Matt falou.

            - Uia, você tá mais esperto hoje! Não tá só jogando, como ultimamente. – Hana comentou.        

            - Porém, não sabemos sequer se ele conheceu o shinigami, ou se tem a mínima ideia se ele existe. Mas caso essas hipóteses estejam certas, seriam muito mais favorável para nós. – Near falou. – Contudo, caso ele já esteja procurando pelo Deus da Morte...

            - E isso é um caso delicado, já que não conseguiremos enxergar mais o shinigami, a não ser que toquemos no caderno dele. – Ryuzaki concluiu. – Então, a única coisa que podemos fazer seria colocar mais câmeras e escutas para vermos se ele fala sozinho ou algo parecido.

            Na janela da copa, algo que ninguém lá poderia ver, comentou baixinho, para si mesmo:

            - Oh, acho que estão falando de mim...Hahaha – riu e foi embora, abrindo suas asas, deixando apenas o ruído do vento naquele lugar.

            - O que foi isso? – Hana perguntou quando sentiu um frio estranho, se virando rapidamente para trás, como se tivesse algo a perseguindo.

            - Isso o que, Hana-chan? – Ryuzaki perguntou.

            - Essa... Essa risada... – arregalou os olhos – Era a risada de um... Esqueçam. – ela desistiu de terminar de falar, vendo que isso poderia ser bobeira sua, e não queria preocupar os outros. Mas Ryuzaki ainda ficou desconfiado, observando Hana, tentando decifrar o código escondido no amedrontado olhar dela. Ele sussurrou “Tudo bem?” e ela respondeu da mesma maneira um “sim”. Mas isso não o acalmou muito.

            - Bem, então provavelmente, conseguiremos alguma evidência de que ele contatara Kira uma vez, que deve estar em sua própria casa, pois ele adora Kira. – L concluiu, e então pediu para que eles fossem organizar as coisas para investigarem, para que pudesse enfim ter um tempo com Hana.

            - Ryuzaki, já falei que estou bem. Não precisava ter mandado os dois irem fazer as coisas. – ela falou um pouco irritada.

            - Hana, olha para mim. – ele virou o rosto dela para que ela o olhasse nos olhos. – Eu sei que está mentindo.

            - Droga. – ela virou a cabeça bruscamente, tirando as mãos de Ryuzaki do rosto dela. – Eu devia estar imaginando coisas, eu só achei que tinha ouvido... Uma risada daquela coisa que “você-sabe-o-que-é”. É melhor eu descansar. – ela saiu e foi para o quarto, deixando Ryuzaki com um suspiro.

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            No mesmo dia, à noite, Hana apareceu segurando diversos aparelhos de espionagem, e vários doces também, e estava com uma rosquinha em sua boca.

            - Quangonosvomosir... – ela tentava falar enquanto mantinha a rosquinha na boca.

            - Hana, coma primeiro para a gente entender. – Matt pediu, então ela jogou tudo no sofá para que pudesse comer a rosquinha.

            - Eu disse: Quando nós vamos ir investigar eles? – ela perguntou rindo, com o humor completamente mudado de antes.

            - Calma Hana, nós já vamos. – L falou, checando as últimas coisas. – Watari acabou de dizer que o carro já está remodelado. Matt, espero que saiba dirigir bem mesmo.

            - Pode deixar. – ele fez um sinal de positivo com a mão.

            - E Hana... – suspirou – Coloque sua “camuflagem”, como você gosta de dizer.

            - Yaaaaaay! – ela gritou e saiu correndo se trocar.

            - Não sei porque ainda aceito as ideias dela... – Ryuzaki revirou os olhos.

            Depois de ela ter se trocado, foram todos no carro, mas no começo foi Watari que dirigiu, como sempre. Quando chegaram ao local, um lugar incomum na rotina de todos ali, Ryuzaki, Hana e Matt desceram do carro, deixando Near, indo para a porta de serviços. Watari pegara outro carro que estava escondido lá, e então foi ao local onde L havia indicado.

            - Matt, vai pro seu lugar, filho de deus! – Hana resmungou, mas ele a olhou entediadamente, e depois olhou novamente para a placa do local.

            - Como você sabe que ele vai estar aqui? Quem vem em uma “balada boteco” chamada “Night”? Nome mais escroto...

            - Se esqueceu que eu fiquei com a “missão” de observar a rotina de Katsuo? E graças a minha inteligência avançada e minha rapidez, que consegui avaliar tudo em apenas uma tarde e por isso conseguimos executar um plano no mesmo dia. Agora vai, vaza da aqui.

            Ele revirou os olhos mais uma vez, e encaminhou até a fila de entrada. O disfarce de Ryuzaki e Hana, ou “camuflagem”, como ela gosta de dizer, era de barman. E Hana estava de “maid”, que era como uma garçonete no Japão. O que Ryuzaki não gostou muito, já que a roupa não era tão decente assim. Era um vestido preto, tomara que caia, e a parte de cima parecia mais um corpete. A saia era meio curta, e tinha um pequeno avental branco por cima, e ela usava uma meia 3/4 branca com um pequeno sapato de salto. Porém, como Katsuo já a conhecia, ela havia colocado uma peruca loira e lentes de contatos azuis, o que a tornava quase irreconhecível.

            - Ainda não gosto dessa ideia. – ele comentou, mesmo estando a observando como ela ficara bonita.

            - Era isso ou eu que iria conversar com Katsuo, o que você preferia? E, além disso, até que eu fiquei legal de loira, não? – ela brincou com as madeixas da peruca loira, que parecia bem real.

            - É... Ficou legal... – ele comentou sem pensar, reparando em outro lugar.

            - Vira a cara pra lá, pervertido. – ela ameaçou de batê-lo, mas desistiu. – Eu te bateria, mas você ficou muito legal de barman, então... Vamos entrar logo. – ela o puxou pelo pulso até a porta de serviços. Eles entraram e logo procuraram por Katsuo, e quando Hana o reparou em uma mesa, ela entreolhou para Ryuzaki, e deu o sinal para Matt, que já estava dentro do local.

            - Adoro investigar as pessoas! – Hana riu e todos começaram o plano.


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Notas finais do capítulo

REVIIEWS PARA SUA QUERIDA AUTORA DOENTE? MIMIMI



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