L No Hana 2 escrita por Emika


Capítulo 13
Cap. 11 - Planos


Notas iniciais do capítulo

EEEU SEI, VOCES VAO ME MATA PELA DEMORA T.T Mas é que como foi Páscoa, meus pais me fizeram viaja, e sóooo hoje deu pra posta T.T kkkkk mas tá ae o capítulo ^^



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            - Aaaaah! – Hana acordara gritando, o que tirou L de seus pensamentos. Assim que ela acordou, sentiu algo a incomodando, e então passou a mão em seu rosto, e pode sentir algo como uma pomada. E então, passou a mão em seu braço, e pode ver alguns curativos.

            - Que bom que você acordou, Hana-chan. – Ryuzaki.

            - Então realmente não foi um sonho... – ela sussurrou, e tentou se lembrar das últimas coisas que pode ver antes de desmaiar. – Aquele que... Aquele que me pegou, não era você, né? Eu... Por um momento, achei que era você... Mas depois consegui ouvir aquela horrível risada.

            - Desculpe por não ter chegado mais cedo. – falou cabisbaixo.

            - Mas você me salvou, não foi? Então tá tudo bem. – ela sorriu, deixando-o bem mais alegre. – Eu que deveria me desculpar. Eu... Eu sou muito fraca.

            - Como você pode dizer isso? Mesmo toda ferida, você até conseguiu se soltar, lutou até o fim.

            - Mesmo assim, deveria me desculpar. Eu que causei tanto trabalho para vocês... E nem consegui me salvar direito. Em primeiro lugar, eu nem deveria ter deixado me capturarem. E a Bethany? Ela... Ela morreu, não foi? Droga, eu só faço merda, se não fosse...

            O detetive não aguentava mais vê-la se desvalorizando tanto, por isso a interrompeu beijando-a. E, além disso, sentiu falta de tê-la perto, e mais “saudável”. Ficara um dia cuidando o tempo todo dela, e mesmo sendo pouco tempo, pareceu uma eternidade para ele.

            - Nunca mais diga isso. Você foi muito corajosa por ter conseguido feito tudo isso, e não foi sua culpa.

            - Lawliet... – eram raros os momentos que ela o chamava pelo nome verdadeiro, mas ele amava isso. Ela então reparara que parecia ter algo por debaixo da blusa dele. – O que é isso? – perguntou levantando a barra da blusa dele.

            - Nada. – ele abaixou a blusa, pois não queria preocupá-la. Mas lá tinha uma grande marca vermelha.

            - Você se machucou quando foi me salvar! Por acaso cuidou disso? – ele tentou responder algo, mas ela falou antes. – Não, eu sei que você não cuidou. Espera que eu vou pegar um remédio e... – ela tentou se levantar, mas quase caiu no chão devido sua perna que estava machucada. L havia a pegado antes que caísse no chão, e agora ela estava em seu colo, no chão.

            - Não precisa, Hana-chan.

            - Mas você... – ela enxugou suas lágrimas. – Malditas, foi por causa dessas lágrimas que fui tão fraca e fiz você se machucar. Eu sou uma idiota, idiota.

            - Eu já disse para você parar.- ele falou sério, encarando-a. – Não tem problema em chorar. – limpou as lágrimas dela, e ela corou um pouco.

            - Eu já falei que você fica muito lindo quando cora? – ele sussurrou, fazendo-a corar mais.

            - A-acho que já... – ele sorriu ao vê-la envergonhada.

 Ela então olhou para janela perto do sofá onde estava, e percebeu que estava de noite. - Como ainda é de noite? Eu não fui sequestrada essa tarde?

            - Bem, na tarde de ontem. Você ficou o dia inteiro desacordada.

            - Entendo... – ela observou que na mesa ao lado havia vários doces intocados. – Por acaso você andou comendo enquanto cuidava de mim?

            - Aqueles são para você. – ele respondeu.

            - Me responda. Você comeu algum doce?

            - Na verdade... Hm...

            - Sabia! Você não comeu! Você sabe que não raciocina direito sem doce! Por isso você tá tão lento!

            - Eu não estou lento! – ele respondeu como uma criança. Ela soltou uma risadinha, e então pegou um doce e comeu de uma vez só. Em seguida, pegou outro doce, e enfiou na boca de Ryuzaki.

            - Come tudo! Hunf, se não fosse por mim, você nem estaria pensando mais!

            - Sim, claro. – respondeu assim que conseguiu engolir. Depois ele começou a fazer cosquinhas nela. – Isso é por quase ter me feito engasgar.

            - Não, para! – ela ria loucamente. – Você vai acordar os outros! E... AI! – ela soltou um grito de dor.

            - Ah, desculpa. – Ele falou assim que se lembrou de que ela ainda não estava totalmente bem. Ela passou a mão no local onde estava dolorido, mas depois sorriu para ele.

            - Não se desculpe, eu to bem. – mentiu e o beijou.

 - Ah, acho que deveria agradecer a alguém. – ele falou quando terminaram de beijar, e apontou para alguém atrás dela.

- Porra, poderiam rir mais baixo? Tem gente tentando dormir! E eu ainda vou vomitar de ver vocês se comendo. – Mello falou.

            - Por que eu deveria agradecer ao Mello? Por acaso ele fez algo de útil na vida? – ela começou a rir dele, mas ele nem se importou muito.

            - Bem, ele saiu para te salvar até antes de mim. – detetive falou, e Hana percebeu o ciúme em sua voz.

            - Isso é sério?

            - É, e eu ainda atirei naquele baka por você, nanica. – Mello falou e pulou no sofá ao lado dela.

            - Agora sim você fez algo de útil! Bate aqui! – ela levantou a mão, e ele bateu na mão dela. – Mas e aí, ele morreu? – ela perguntou animadamente.

            - Não, mas só porque um detetive me impediu de matar qualquer um. – ele bufou.

            - Aff Ryuzaki, você é muito chato. Aquela pessoa não vai fazer diferença no mundo! – ela falou brincando, mas ele ainda estava emburrado por causa de seu ciúme bobo.  – E você não deveria ter escutado ele! – ela repreendeu Mello dando-lhe um tapa no braço.

            - Ouch. – ele reclamou, então só depois ela reparou o grande machucado lá.

            - Meu deus, fizeram isso quando tentou me salvar?

            - Ah, isso não é nada. – ele falou esfregando seu braço.

            - Vocês... Fizeram tanta coisa por mim... E eu não pude fazer nada para ajudar... – ela falou cabisbaixa. – Por acaso todos esses cortes são de ontem? – ela perguntou reparando melhor em Mello.

            - Não... Não é. – ele falou decidido.

            - Pare de mentir! – ela gritou e os dois puderam ver que ela estava prestes a lacrimejar. – Argh, eu sou uma merda mesmo. Eu... Por minha causa todos vocês se machucaram...

            L parou de encarar a janela para poder limpar as lágrimas dela, e pediu para que ela não chorasse, o que fez com que se acalmasse um pouco.

– Enfim, acho que eu realmente devia te agradecer.

            - Sim. – o loiro respondeu sorrindo.

            - Então... – ela suspirou – Nunca pensei que diria isso a você, mas... Obrigada Mello.

            - Por nada, pequena. – ele falou dando um leve tapa na cabeça dela. E depois, ele recebeu um olhar fuzilante de L, como se dissesse: “Só eu a chamo de pequena, ok?”. Isso o fez rir. – E não pense que só por isso eu vou parar de te atormentar.

            - Eu já sabia disso. E também não pense que vou parar de te irritar, ok pirralho?

            - Ok, anã. – ele então se retirou e voltou para seu quarto.

            - Ryuzakiiii... – ela o chamou docemente.

            - Hm? – murmurou enquanto olhava para a janela.

            - Olhe pra mim. – ela pediu, e assim que ele virou o rosto, ela continuou: - Eu vi o que você fez aí... – ela falou rindo.

            - Fiz o que? – resmungou.

            - Esse seu ciúmes. – ela continuou rindo da cara dele.

            - E-eu? Com ciúmes? – ele mentiu indignado.

            - Você mesmo, Lawliet. – sussurrou no ouvido dele. Sabia como ele gostava de ser chamado assim, e isso o fez corar levemente. Depois ela voltou a rir.

            - O que você quer que eu fale? Ah, tudo bem. Eu estava com ciúmes, pronto. – ele falou derrotado, fazendo-a rir mais.

            Ele se aproximou dela, e sussurrou no ouvido dela:

            - Você pode rir, mas fique sabendo que nunca vou deixar alguém encostar um dedo em você. Você é só minha.

            - Ui! Não sabia que você era tã... –ele a interrompeu novamente roubando-lhe um beijo.

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No prédio onde a Máfia Berserkers

- Hunf, que lástima. – Beyond entrou no local chutando os corpos desmaiados no chão. – Três caras contra esse bando de gente. Deviam ser muito incompetentes...

Ele continuou andando pelos corredores, a busca do líder da máfia, Watanabe Hisashi, quando finalmente encontrou alguém acordado.

- Ora, mas que milagre! Alguém sobreviveu! – falou irônico.

- Quem é você? – o homem perguntou.

            - Onde estão todos? – B respondeu com outra pergunta, ignorando completamente ele.

            - Eu perguntei quem era você! – o cara gritou, apontando uma arma para ele.

            - Não seja tão agressivo, Yoshida Katsuo. – B deu um chute rápido na mão dele, arremessando a arma para o outro lado.

            - C-como você sabe meu nome? – ele perguntou com medo, mas ele apenas ignorou.

            - Onde está Hisashi?

            - Como você conseguiu passar pelos os outros?

            - Por que não responde uma pergunta minha? Mas como eu sou bonzinho, vou te responder. Bem, você quer dizer o que sobrou de todas essas pessoas, não? Bem, foi fácil, só os nocauteei. Nada grave. Geralmente eu mato todos, mas estou com um pouco de pressa.

            Katsuo sentiu um pouco medo dessa insana pessoa à sua frente, o que era bem estranho para alguém do tamanho dele.

            - Agora voltando para minha pergunta... Onde está Watanabe Hisashi? – ele voltou a perguntar.

            - E-ele está n-na sala dele... – gaguejou. Apontou para o lugar, e B conseguia ver perfeitamente que o braço dele tremia.

            BB continuou seguindo na direção onde o homem apontara, e não demorou muito para encontrar a porta para o local. Ele girou a fria maçaneta tranquilamente, com o seu sorriso maníaco de sempre.

            - Ah! Watanabe-san! Percebo que andou tendo alguns probleminhas...

            - É. – ele respondeu seco, já que estava irritado demais enquanto tentava o machucado em sua barriga parar de sangrar. – O que você faz aqui?

            - Só queria dar uma olhada no caos que aqui ficou... – ele respondeu enquanto fingia observar os lados – E também tinha que lhe falar uma coisinha.

            - O que foi? – Hisashi bufou. E B se aproximou da mesa onde ele estava e então o segurou pela gola.

            - Fique sabendo que só deixei você sequestrar aquela desgraçada porque queria ver aonde isso ia dar. – ele falava em um tom amedrontador, fazendo o próprio Hisashi temer aqueles grandes olhos cor de sangue – Mas se você estragar meus planos de novo, você já sabe... E não me subestime. – ao terminar, soltou a gola da camisa dele e foi até a saída.

            Hisashi tentou alisar a gola que estava amassada, tentando não demonstrar o terror dentro de si. Entretanto, Beyond já sabia tudo que estava por dentro dele.

            - Ah, quase me esqueci. – ele falou tranquilo, voltando ao normal – Da próxima vez que tentar sequestrar alguém, vê se faz direito. Ou melhor, da próxima vez que você pegar Hana, mate-a de uma vez. – ele o olhou profundamente com seu lado assombroso da alma. E em seguida, começou a rir loucamente da cara que Hisashi fez, e então saiu.

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Dois dias depois

- Ah, Hana-san! Se sente melhor? – Matt perguntou ao vê-la, assim que abriu a janela exibindo o grande sol que pairava lá fora.

            - Sim, sim. Bem melhor. – ela sorriu. Quase não doía mais, apenas um pouco para andar, e suas feridas estavam começando a se cicatrizar. Ryuzaki a encarou sorrindo por saber que ela estava melhor.

            - Ryuzaki? – Near o chamou, mas ele nem pareceu ouvir pela distração que Hana causava nele. – Ryuzaki, o código.

            - Ah, sim. – ele respondeu saindo do transe. – Bem, B deixara outro código quando matou Bethany Bennett. Near e eu o resolvemos e obtivemos a seguinte informação: o local da última vítima. Ou seja, quando ele tentará cumprir seu objetivo. – Engoliu a seco e segurou a mão de Hana, como se a protegesse.

            - Ah... Mas como já temos essa informação, nós podermos detê-lo, não? – Matt tentou otimizar a situação ao ver L nervoso.

            - Na verdade... Se ele deixou o código com o local explícito, então provavelmente deve achar que não iremos conseguir. Ele... Deve ter uma carta na manga. – Hana falou um pouco apreensiva a isso também, sabia que ela seria o objetivo final para atingir L. Matt lhe lançou um olhar que dizia: “Eu tento fazer as coisas parecerem melhores, e você vem com pessimismo?”.

            - Mas talvez Matt tenha razão. Nós poderemos cuidar daquele imbecil. – Mello comentou. Mesmo que tentem melhorar as coisas, nada negaria toda a ansiedade dentro de cada um.

            - Teremos apenas uma semana para conseguirmos fazer um plano contra B. – Near informou, não se importando se isso deixariam mais agitados ou não. – E também precisaremos um plano para prendermos Hisashi de vez.

            - Sim Near, nós sabemos. – O detetive pronunciou.  – Creio que precisaremos nos livrar de Hisashi primeiro, pois ele não nos dará sossego por muito tempo. E se ele continuar nos perseguindo, teremos problemas para pensar em um plano para BB também.

            Todos assentiram e então Ryuzaki pediu alguns doces à Watari e sentou-se de sua maneira de costume para pensar. Hana sentou bem ao lado dele também, e começou a pensar, apesar de estar mais com medo de B. Matt e Mello se sentaram nos outros sofás, encarando-os, como se esperassem que alguma ideia brilhante simplesmente surgisse da cabeça dos dois.

            - Hisashi mudará de QG com certeza. – Near afirmou. – E esse processo demorará cerca de três dias. Nesse meio-tempo nós teremos que encontrar provas suficientes que o incrimine.

            - Sim, como havia pensado. – Ryuzaki concordou e os outros dois garotos só balançavam a cabeça como confirmação. – E já temos algumas fitas de vídeos gravadas com conversas sobre a máfia e Kira, entretanto...

            - Isso não bastará. – Hana completou o pensamento.

            - Sim. Se não, ele não irá para uma prisão com segurança mais avançada.  

            - Por isso, precisaremos da máfia de Mello novamente. – Near continuou. – Você terá poucos dias para que consiga fazer seus capangas se infiltrarem. E não falhe dessa vez. – apesar de estar o reprovando um pouco, continuava mantendo seu tom frio e calculista.

            - Sem problemas. Agora não vou errar novamente. – um sorriso brincou em seu rosto e mordeu um pedaço de chocolate.

            - Mas Matt ficará para nos ajudar no outro plano, e também para conseguirmos evidências que está tentando os mesmos ideais de Kira. – Hana informou.

            - OK. – O ruivo respondeu, pela primeira vez que não estava segurando seu jogo.

            - E assim que conseguir evidências suficientes, volte imediatamente. Temo que o único jeito de prendê-lo será invadindo seu novo QG novamente. – Near completou, terminando aquela pequena reunião. 


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Notas finais do capítulo

parece q tá acabando, mas ainda tem muuuita coisa MUAAHAHAH mentira, nem tanto hehe Mas vou tentar enrolar o máximo hehe N quero q acabe T.T Me perdoem, ontem eu n postei pq... bem '-' poker face. Ok, confesso q tive que postar otra fic hehehe Mas bem, espero fazer um extra logo hehe Reviews?