L No Hana 2 escrita por Emika


Capítulo 11
Cap. 10 - Resgate


Notas iniciais do capítulo

E aeee? Demorei um poco pra posta né? Não me matem, é q não tive muito tempo... E parece que ninguém gosto muito da minha ideia, não é? '-' mas achei que era tão legal T.T okay
Leiam ~le capítulo



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Hana ainda estava jogada no chão, com suas mãos e pés amarrados. “Preciso me livrar dessas amarras” pensou. Mas como faria isso, se mal conseguia se mover? Tentou olhar todo o local, procurando por algo cortante. Sua visão estava turva, e tudo estava meio girando, não conseguiu se focar muito. Ela apertou seus olhos com força, tentando fazer com que sua vista voltasse ao normal. Mas não obteve o resultado que queria.

Ela então, com todas suas forças, colocou as mãos atadas na parede e tentou se levantar. Teve até a ideia de sair pulando até conseguir se soltar, mas na primeira tentativa, ela caiu devido aos machucados e seus pés amarrados. Contudo, isso não foi suficiente para ela mudar de ideia. Teve que ir se arrastando até uma mesa, ignorando toda a dor dos futuros hematomas e cortes por seu corpo.

Ajoelhou-se para poder procurar algo em cima da mesa, mas não tinha nada a não ser um computador, canetas e papéis. Puxou uma gaveta com as duas mãos, e dentro havia sua esperança: um canivete.

Ela o colocou na boca, e tentou cortar as ataduras. Demorou um tempo para que conseguisse soltar as mãos, e isso lhe custou vários ferimentos. Depois então, conseguiu desamarrar seus pés.

Foi andando o mais rápido que pode até a porta, mas ela estava trancada. Mas não era agora que iria desistir. Voltou à mesa para procurar algo que destrancasse, até um grampo ou clipes serviriam. Mas encontrou algo muito melhor, que era um revólver.

Atirou na tranca da porta, e se viu liberta daquele inferno. Pelo menos por enquanto.

–---

- Watari, pare o carro aqui mesmo. – L falou em um tom quase desesperado. – Repassando o plano. – ele falou para Near e Matt.

- Mello provavelmente irá entrar atirando em tudo. – Near falou. – E então, vocês entram. Eu ficarei no carro monitorando tudo por câmeras, e lhes avisarei se algo ocorrer.

- Eu vou te dar cobertura enquanto procura Hana e Mello. – Matt continuou.

- É, é basicamente isso. – O detetive respondeu. Em seguida, foram interrompidos por barulhos de tiros. Near ligou o computador, e se viu um garoto loiro com uma arma na mão.

- Mello já começou. – o garoto de cabelos brancos comentou ao vê-lo. Mas L estava tão focado e desesperado para salvá-la, que logo saiu correndo do carro, deixando Matt um pouco frustrado por ele ter o esquecido.

O detetive, por mais que necessário, não tentaria matar ninguém e faria o máximo para não ferir alguém. Realmente não gostava disso. Ele foi apenas nocauteando as pessoas que ficavam em seu caminho, e caso estivesse encurralado por vários, só era necessário uma granada de luz ou de fumaça. Matt ia um pouco atrasado, e também tentava nocautear as pessoas, mas é claro que com uma arma.

L pedia a Near através de escutas, que lhe falasse as coordenadas até o escritório de Hisashi. Mas quando ele encontrou o local, só havia cordas cortadas e a tranca danificada. Entrou em desespero por não tê-la encontrado, e tentou se tranquilizar dizendo que Hana tinha conseguido se soltar, o que explicaria tudo isso.

A garota, por fim, também estava rondando o local, mas estava se perdendo na sua busca à saída. Às vezes tinha que dar uma pausa para descansar, já que suas feridas não estavam contribuindo muito. Por sorte, só tivera que passar por um ou dois homens distraídos, o que foi até fácil. Contudo, essa sorte poderia sumir a qualquer instante.

Ela ainda carregava consigo a arma que pegara na gaveta de Watanabe, mas estava tão atordoada que não conseguiria manuseá-la direito. Estava mais se arrastando do que andando por um corredor, quando trombou com um homem muito alto e forte.

- Ferrou. – ela sussurrou.

- Ora, ora. Parece que achei a fugitiva! Quem sabe o chefe até me dê uma recompensa por isso...

- Não... Não fique tão contente ainda... – ela se esforçou para que essas palavras soassem alto, e apontou a arma para ele.

- Hahaha, eu não tenho medo de você. Você é uma mulher, e ainda por cima, está toda acabada. – gargalhou – É uma pena que todos esses machucados estejam estragando toda essa sua beleza... – comentou com um sorriso malicioso.

- Ora seu... – Ela estava com tanta raiva, que se não fosse por seus machucados, o daria uma surra naquele instante. Mas ela começou a cair pela tontura, quase desmaiando, e a arma que segurava caíra em frente ao homem. Preparou-se para a queda naquele chão duro e frio, mas algo a segurou. Conseguiu abrir os olhos, mesmo eles estando extremamente pesados, e só conseguiu enxergar dois grandes olhos pretos.

- Você enfim veio me salvar... Não é Ry...? – disse enquanto sorria, mas nem conseguiu terminar a frase antes de finalmente desmaiar.

Mas aquelas mãos que pareciam gentis, não eram isso. E aqueles grandes olhos também não poderiam ser da mesma pessoa que Hana imaginou que fosse. Parecia que sua própria menta havia lhe pregado uma peça. Esse ser, ou seria até mais apropriado chamá-lo de monstro, começou a rir desesperadamente e a soltou com toda a força no chão.

- Hahahaha, coitada, desmaiou pensando que era seu amado! Como é idiota! – isso desencadeou uma série de risos daquele homem que havia encontrado Hana. Mas as risadas foram silenciadas por um tiro. Hisashi colocou a mão sobre sua barriga, onde agora sangrava.

- Só eu posso insultar a nanica. – falou a pessoa que havia acertado Hisashi.

Em seguida, o homem na frente desmaiou, revelando um detetive com cabelos negros e espetados atrás dele. E após isso, o loiro bateu em um nervo no pescoço de Hisashi, que também caiu inconsciente.

- Obrigado, Mello. – L o agradeceu – Mas não a chame de nanica de novo. E nem você pode insultá-la. – ele se aproximou e pegou a garota desacordada em seus braços. Não queria admitir que estava um pouco revoltado e enciumado por Mello ter sido o primeiro que correu socorrê-la.

- Oh, claro, senhor Ryuzaki! Nunca mais xingo a nanica. – falou ironicamente e soltou uma risada.

O detetive revirou os olhos, e depois rasgou um pedaço da barra de sua blusa para que pudesse limpar os ferimentos dela. Ele percebeu então que o garoto ao seu lado soltava umas risadinhas.

- Do que você tá rindo?

- Nada... – ele continuava a segurar o riso – Só acho estranho... Nunca pensei que o grande, frio e calculista detetive L, se importaria tanto com alguém.

Ryuzaki bufou, e continuou andando pelo corredor. Entretanto, eles ficaram encurralados por vários integrantes da máfia. Mello ameaçou a tirar a arma, mas Ryuzaki o repreendeu dizendo que já havia atirado demais. E a essa altura, Matt provavelmente deve ter voltado para o carro, já que L havia o mandado fazer isso há algum tempo.

- Vocês machucaram nosso mestre! Agora não poderão sair daqui com vida! – um homem gritou em meio à multidão. Ryuzaki tentou pegar uma granada, mas foi interrompido.

- Eu não faria isso se fosse você. – outro falou e mostrou óculos que poderiam ver através da fumaça ou da luz.

- Droga. Me deixa atirar em todos eles! – Mello sussurrou para L.

- Mesmo se eu deixasse você não teria balas suficientes.

- E isso? – ele mostrou discretamente no cinto dele, onde havia uma granada de verdade.

- Não. Isto está fora de questão. Eu falei que não mataríamos ninguém e além di...

- Vão ficar mesmo conversando aí? – eles interromperam. – O que estão esperando? Ataque-os!!

Dito isso, dezenas de pessoas começaram a correr atrás deles.

- Mello, os distraia!

- Por que eu? – perguntou revoltado.

- Porque eu estou segurando a Hana.

- Então vai ter que ser do meu jeito. – ele sorriu e então parou de correr, e sacou sua arma.

Ryuzaki corria o máximo que podia, mas também com todo o cuidado para que não machucasse Hana. O local estava todo vazio, pois provavelmente todos estavam com Mello. Por um momento, se preocupou com ele. Contatou Near e pediu para que Matt fosse até onde Mello se encontrava para ajudá-lo.

Assim que chegou ao carro, sentou-se e a deitou delicadamente sobre seu colo. Dentro só havia agora Near, já que Watari estava em um prédio próximo com uma sniper, caso alguém tentasse se aproximar do carro.

Ele voltou a limpar os ferimentos de Hana, mas como não havia água ou remédios, não adiantava muita coisa. Near continuava a prestar atenção na tela onde vigiava Mello.

- Near, quando Matt chegar, peça-o para que voltem correndo para o carro.

O garoto apenas assentiu, e voltou-se para o computador. Depois ele pediu para que Watari voltasse para o carro, pois quando eles chegassem, deveriam sair correndo para que não fossem perseguidos pelos mafiosos.

Ele se olhava mais para o prédio onde os garotos estavam, vendo se eles estavam voltando. Mas ele apenas fazia isso porque, toda vez que olhava para Hana, e para todos seus machucados, tinha vontade de chorar ou de matar aquele que fizera isso com ela. E com certeza, não faria nenhuma das coisas agora. Não agora. Ele apenas beijou a testa dela, onde parecia um dos locais menos machucados, e voltou a olhar pela janela.

Não demorou muito até que Mello e Matt aparecessem longe, correndo de um bando de gente. Watari já estava no carro, aguardando-os. E assim que eles entraram, Watari apertou com tudo no acelerador, deixando todas aquelas pessoas furiosas.

Matt tinha apenas alguns cortes nada muito sério, e só seu nariz sangrava. Agora Mello, estava quase tão machucado quanto Hana. A diferença era que havia um corte enorme em seu braço. Ryuzaki ficou encarando o machucado, como se perguntasse o que teria acontecido. O loiro entendeu o que ele queria dizer, e então respondeu:

- Um daqueles viados tinha uma arma, só que só passou de raspão. – ele respondeu como se nada estivesse doendo, e pegou uma barra de chocolate que tinha escondido no carro. – Depois dei um jeito nele.

O loiro então passou a observar a garota que estava no colo de Ryuzaki. Ela estava com rosto contraído, como se estivesse tendo um terrível pesadelo. Ela começava a suar frio, e seus machucados não tinham melhorado muito.

- A baixinha não parece bem. – ele comentou ainda no seu tom meio ignorante, apesar de que estava um pouco preocupado. L abaixou o rosto para vê-la, e observou sua expressão de dor.

- É, eu sei... – ele a segurou um pouco mais forte, e voltou com seu olhar vago.

- Espera, o caminho pro nosso hotel era lá... – Matt comentou apontando para uma rua.

- Sim, é porque não podemos voltar mais para lá. – o detetive lhe respondeu.

- Poderiam nos rastrear, por isso vamos nos hospedar em uma cidade que fica há cinco quilômetros daqui.

- Mas a Hana vai aguentar ficar todo esse tempo aí sem ter cuidados? – Mello perguntou. Ryuzaki não ficou contente com essa preocupação repentina dele.

- Não temos mais nada a fazer. – respondeu com desdém. Novamente, ele a apertou com pouco mais. Porém, agora ele fazia como se a protegesse do próprio Mello. Depois, ele beijou levemente a boca dela. Também estava preocupado se ela conseguiria ficar mais um tempo assim.


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Notas finais do capítulo

reviiieeeews para sua escritora idiota que mora em seus corações? *-* mentira kkkkk