Hana’s Pov.

            Bem, vocês devem estar se perguntando “Onde está o L?”. E aqui vai a resposta: nem eu sei. Dizem que ele está no Japão, mas faz um tempo que não falo com ele. Sim, ainda estamos noivos, mas desde que o caso Kira acabou, tem tido mais casos para serem resolvidos. Alguns eu o ajudei, outros ele teve que fazer sozinho. E agora é um exemplo.

            Pediram para que apenas ele resolvesse o caso, e faz um bom tempo que não vejo. Acho que faz uns quatro meses que não o vejo, não que eu tenho contado. Ok, eu admito, eu contei. Após quatros meses e vinte e três dias, ele me disse que está no segundo caso. Parece que uma organização inventou um vírus mortal e tudo mais. Infelizmente, ele não me deixou ir também, porque ele tinha medo de eu me infectar. Eu vivo jogando jogos de zumbi e até hoje ninguém me “zumbizou”. E parece que ele está com uma menina, acreditem ou não, de 10 anos, sim eu sei, ele está a “salvando”. Pervertido.

            Eu sei que pode não parecer muito quatro meses, mas para mim vem sido um inferno. Passou-se um ano e meio desde o caso Kira. Mas o bom é que consegui um ano com ele, antes de decidir “me proteger”. Só porque eu não tenho uma letra como codinome, hunf.

            Por mais que nesses quatro meses eu tenho o xingado de pervertido, pedófilo, etc. Eu não consigo parar de amar ele. Pronto, falei. Aquele baka, com aqueles cabelos negros bagunçados, o seu jeito de andar e de fazer as coisas, quando ele beija a minha testa, o calor de seus braços ao redor de mim, e quando nós nos beijamos... Porque não consigo para de pensar nele? Ás vezes me pego olhando para a aliança em meu dedo, e imaginando tudo o que passamos juntos.

            Bem, mas algo bom. Ele me levou para a Wammy’s House, e então conheci Near, Mello e Matt, que são bem legais. E ele também me ensinou a pilotar helicópteros e lutar capoeira. Ah L, como você faz falta.

            E foi assim que passei mais um dia, reclamando e o xingando, como se relatasse tudo isso a alguém. Estava em minha casa, quando a campainha surpreendentemente tocou. “L!” foi o que pensei

Hana’s POV off

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Algumas horas antes.

L estava no Japão, mas em algum lugar distante de Tokyo. Ele finalmente havia conseguido salvar o mundo daquele vírus. Agora ele poderia finalmente voltar para casa, voltar para Hana.

            Ele não parou de pensar nela por um segundo, mesmo tentando resolver o caso. Seria bem mais fácil com ela, mas não conseguia nem pensar na alternativa de perdê-la. E agora quando acabara de anunciar que o caso fora resolvido, algo em seu computador o chamou a atenção.

            Foi até um quarto vazio, e então foi checar o que era. A tela ficara preta, e então um “B” na fonte Old London branco apareceu.

            - Olá, L. – mesmo a voz modificada conseguia ouvir certa maldade.

            - B... – ele respondeu. – Vejo que realmente aquela prisão não pôde te segurar.

            - Como se fosse novidade para você. – falou irônico. – Você pode ter me ganhado naquele caso, mas agora eu quero outra coisa...

            - O que seria? – L perguntou receoso, duvidando de algo. “Não, não pode ser”, pensava.

            - Sim, é isso. – ele respondeu como se lesse os pensamentos de L. – Agora vou desligar, tem uma flor que preciso cuidar. – ele desligou. – sorriu maldosamente do outro lado.

            - Maldito. – L exclamou. Pediu para Watari um jato o mais rápido possível.