Operação Namoro escrita por Paloma


Capítulo 11
A melhor defesa é o ataque


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores!!!



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Continuação

- Só por curiosidade: Qual o seu problema? – disse Annabeth me alcançando. – Como você sai assim sem disser nada.

Esse não era um bom momento para conversar com a Annabeth porque na verdade eu sabia exatamente como o Luke sabia sobre o meu pai, ou melhor, quem tinha contado para ele.

- Qual o meu problema? Ele se chama Luke. O cara se acha o máximo e não para de infernizar a minha vida, não se como você o aguenta e ao alto ego dele. 

- Percy não fala do que você não sabe Luke não é o monstro, que você pensa que é ele só...

As pessoas em geral gostam dele pelo dinheiro, por ser popular ou porque é natural gosta desses seres intitulados perfeitos. Não é o caso da Annabeth, ela não gosta dele por nenhum desses motivos, ela já gostava dele muito antes de eu sonhar em conhecê-la. Eles andavam de bicicleta juntos, na verdade o Sr.sou-melhor-do-que-você e quem  a ensinou a andar de bicicleta eu sei disso e de outras coisas que você pode encontra no diário de praticamente  toda garota do colégio no meu caso foi o da Sabidinha que pelo que parece é que tem mais informações sobre ele, antes de me chamar de enxerido e fofoqueiro, eu confundi o caderno de matemática com o diário depois  é melhor conhecer bem o seu inimigo.            

- Só...? – Ela não tinha me convencido com esse papinho de eu não saber do que estou falando. –... É um grande idiota superficial.

- É tão a sua cara falar de algo que não sabe. – ela disse.

- É tão a sua cara defender o Luke incondicionalmente.

- É tão a sua cara meter o Luke em toda conversa nossa. – ela rebateu

- É tão a sua cara fazer de tudo uma guerra.

- É tão a sua cara está sempre fazendo bobagens.         

- É tão a sua cara ser a dona da verdade.

- É tão a sua cara achar que eu me acho à dona da verdade.

- Nossa essa foi péssima. - eu disse e logo continuei - É tão a sua cara me deixar louco.

Nós nem percebemos, mas cada vez que falávamos nos aproximávamos mais um do outro, a ponto de agora estamos a poucos centímetros do rosto do outro, se da próxima vez que ela falar se aproximar acabaríamos nos beijando. Eu estava olhando pra dentro dos olhos da Annabeth assim como ela olhava para os meus, quando ela começou.

- É tão a sua...

Nunca mais soube o que eu era tanto porque ela não terminou de falar. Não porque ea me beijou, e que saber? se ela na tivesse me beijado eu mesmo a beijaria, porém quando estávamos quase lá os dói jutos eis  que ...

- Vocês dois estão aí. - disse Grover nos abraçando juntos e estragando qualquer clima.

Olhei pra ele da forma mais acusadora o possível, ainda assim ele nem percebeu, como também não percebeu o que teria acontecido (o que deveria ter acontecido) se ele não tivesse aparecido do nada e se o mundo fosse um lugar justo.

- Vocês não vão acreditar no que me aconteceu. – continuou Grover.

Eu não acreditava no que tinha me acontecido a minha vontade era de olhar para o céu e gritar “Por que Deus? Por quê?” ou de fazer o Grover desaparecer assim com tinha sumido, do nada.

 Olhei para Annabeth que já estava me olhando e desviou o olhar o mais rápido que pode. Olhou pro Grover e sorriu quando ele disse com os braços envoltos nos nossos ombros.   

- Vocês voltaram a se falar. É tão bom ver vocês dois juntos de novo.

O Grover estava muito desatualizado já que nos tínhamos voltados a nos falar a muito tempo. Mas sorri quando ele disse a palavra juntos, até porque pra mim não era o suficiente.

***

Entrei no escritório dos Stoll como eles mesmo chamavam, mesmo com o nome bonito não era nada mais do que um banheiro abandonado e que devia está escuro e vazio, mas quando entrei lá estava com uma ótima iluminação, uma mesa de madeira com o Connor sentado atrás com um ar empresarial e do outro lado e um menino que parecia está fazendo um pedido. Como eles tinham conseguido isso?

- Sinto muito, mas a revista educativa acabou. – foi a resposta de sabe-se lá qual pergunta.

- Poxa Travis, não pode ter acabado tão rápido.

- Eu sou o Connor, já falei acabou. – depois dessas palavras o garoto saiu e eu me aproximei.

- Revista educativa? – perguntei curioso.

-Revista pornô, vai entender um acampamento cheio de garotas e tem gente que ainda prefere namorada de papel.

- Oi, queria falar com você é que... Eu quero aprontar alguma com o Luke. Tem que ser algo bem feito e inesquecível, só que eu não tenho dinheiro aqui... – nem boas ideias não acrescentei, mas era a verdade.

- Esse papo de dinheiro me ofendeu você é meu amigo não precisa pagar... – Disse como se realmente tivesse ficado ofendido Assim tão fácil sem nem uma condição ou favor?  Esse não é o Connor que eu conheço, se é que conheço.  O santo não está nada errado por desconfiar dá quantidade da esmola.

-... Com dinheiro pode ser de outra forma. – completou.

- Percy, meu grande amigo. – Falou Travis pouco depois de entrar no “escritório”.

- Trocou um olhar com Connor que fez que sim discretamente com a cabeça. O que eles estavam tramando? Esses “meu amigo” e isso de não precisar pagar também não me deixava muito esperançoso. Não demorei muito pra descobrir.

- Os amigos ajudam uns aos outros e você poderia nos ajudar e nós te ajudaríamos mesmo sentido muito pelo nosso indelicado irmão.   

- Sabe como é, né?  “Uma Mão lava outra”; “Uma andorinha só não faz verão”.

Connor continuou falando alguns outros ditados populares até o Travis o mandar calar a boca.

- E como eu poderia ajudar vocês?

Uma parte de mim dizia para não fazer essa pergunta. Porque é claro eu iria me arrepender. Por outro lado se esse era o preço apagar.

- Coisa fácil. Você só vai nos ajudar a furtar algumas coisas da loja do acampamento

- Vocês estão querendo roubar a loja do acampamento? – Eu disse incrédulo.

- Não é roubar, segue a linha de pensamento: Tudo é comprado aqui é com o nosso dinheiro, logo tudo que está aqui é nosso, a única diferença e que só nós reivindicamos. - Travis começou o seu lindo discurso cara de pau.

- É o capitalismo, nós vendemos, e o dinheiro volta para o próprio acampamento todo mundo sai ganhando. – Connor completou. – Sem mercadoria as pessoas, como aquele garoto, ficam tristes. Você não quer que elas fiquem tristes quer?

- Vocês estão dizendo que roubando a loja do acampamento, estão na realidade espalhando felicidade? 

Travis respondeu que sim e Connor que não exatamente, antes de me darem um ultimato. 

Depois de ter concordar com toda essa verdadeira missão de caridade já que segundo eles não estaríamos fazendo nada de errado roubando a loja, tive de perguntar.

- Vende revista “educativa” na loja do acampamento? – Que foi!?!? Eu só fiquei curioso.

- Não acha que ta querendo saber demais? –perguntou Connor ainda assim Travis respondeu.

- Não isso é com outro fornecedor. Sem mais perguntas? No chalé te falo como vai ficar a nossa pequena missão talvez demore um pouco, tem que ser no momento certo.

- Até lá cara, vê se não pira. – disse Connor debochado. 


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Notas finais do capítulo

Pode ser que eu faça um POV da Annabeth não prometo nada, mas queria saber o que vocês acham devo fazer ou não?Deixem review.
Beijinhos em todas e Bye, Bye.