– Cléo, cadê aquele vestido preto que eu trouxe do Brasil? – perguntei, Revirando meu guarda-roupa.

– Tá no ultimo cabide do guarda-roupa.

Peguei o vestido e estirei na cama, peguei minha toalha e fui tomar meu banho, cara, o Bruno é demais, pensei enquanto me ensaboava, o Bruno me trata tão bem, sempre me sentia bem perto dele, foi tudo tão rápido... Saí do banheiro para me vestir para o concerto.

– Laura para de ficar avuada. – Falou Cléo.. – Você e o Bruno são fogo! Comé que pode isso?!

– Ah Cléo, você e o Phil também...

– Mas não com essa intensidade... – Falou Cléo, tirando a toalha de cima da cama.

– Falando em fogo, onde você passou a noite?

– Oué.. O Phil me chamou para sair e... você sabe. – Ela falou, corando totalmente.

– Ah, tá vendo, não tenho tanto fogo assim, estamos empatadas. – Falei enquanto fazia minha maquiagem.

– Ainda bem que você falou que estamos empatadas... – Cléo falou, saindo do quarto.

– Besta! –

– Eu sei que você me ama. – Cléo piscou o olho e saiu do quarto.

Escutei a campainha tocando, eita é o Bruno! Peguei minha sapatilha e fui para a sala.

– Ninguém veio me atender, então eu vou entrando de inxirido. – Bruno entrou e foi se acomodando na sala. Que homem folgado!

– Ah tá, quem mandou você entrar na minha casa assim sem mais nem menos hein moçinho? – Perguntei, deixando meu lábio inferior evidente.

– Eu já me sinto em casa, baby! – Bruno veio até mim e me beijou.

– Ei ei ei, não é pra começar a fazer safadeza aqui na minha sala não. – Falou Cléo, encostando-se na parede. – faça isso lá na sua casa bruno!

Começamos a rir bem alto, ela não se aguentou e riu também.

– Tá pronta Laura?

– Pronta! Vamos. – Dei um selinho nele e puxei ele pela mão.

– Bom te rever Cléo!

– Idem!

Bruno pegou meu instrumento e acomodou no banco traseiro do carro. Ele abriu gentilmente a porta do passageiro para mim, ele entrou no carro e fomos para a produtora pegar algumas coisas.

– Esqueci de dizer...

– Dizer o que? – Perguntei, pegando meu instrumento do carro.

– VOCÊ ESTÁ LINDA!

– Own, Bruno, seu lindo! – Falei, dando um beijo estalado nele. – Já te disse que não é pra me deixar assim, encabulada...

– Amo quando você fica assim... Encabulada. – Ele me beijou levemente, pegou meu instrumento e fomos entrando na produtora.

Encontramos Brandon, Phil, Kenji, Phred, Eric e Jamareo só esperando a gente para ir ao evento.

– Chegou o casal! – Todos olharam para mim e pegaram na mão do bruno, cumprimentando-o.

– Não preciso dizer que você está linda, acho que o Bruno já disse isso. – Falou Phred, dando um abraço em mim. – Faço minha, as palavras dele. – Respondeu o resto do bando;

– Tá bom, obrigado. Mas vamos deixar de conversa fiada e vamos lá fazer nosso trabalho!

Pegamos as coisas que tínhamos que levar, colocamos no ônibus e entramos, caaaaara, o ônibus que eles usavam era um trailer mais confortável que já vi! Acomodei-me em um sofá nos fundos do ônibus, abri a geladeira e peguei um suco de maracujá. Quando me sentei, vi a porta se abrir, Bruno entrou com um sorriso malicioso.

– Olha, essa parte do ônibus tem porta...

– Oh, não diga! – Falei, dando um gole no suco de maracujá.

– Que tal se a gente... –Não dei tempo para ele respirar e comecei a acariciá-lo, ele ficava ofegante quando eu conseguia dar arrepios onde ele gosta, cada vez que apalpava sua bunda ele dava um suspiro bem safado. Desci até as calças dele e comecei a desabotoar a calça, era social, (ai que bom!).

– Laura. Sua pervertida! – Escutei Bruno sussurrando enquanto tentava baixar sua boxer.

Com a ajuda dele, consegui baixar sua boxer um pouco, Bruno estava baixando as alças do meu vestido, querendo me deixar com os seios à mostra, acabei cedendo aos desejos dele, subi até os lábios dele e o beijei como nunca, comecei a passar minhas mãos por dentro da camisa social, que Bruno estava desabotoando, nossos beijos estavam tão intensos que meus lábios pegavam fogo, o empurrei para o banheiro do ônibus e comecei a beijar seu tórax até chegar à boxer dele. Santo Cristo, o que se passa na minha mente?

Bruno se ajeitava o máximo que pode para me deixar confortável, eu desci a boxer dele por completo e peguei no seu membro com carinho, comecei a fazer movimentos de vai e vem com ela, Bruno ficava alucinado quando eu pegava em certos pontos, estava ficando cada vez mais impossível, as caras e bocas que Bruno fazia me faziam delirar, coloquei minha boca no seu membro, fazendo-o gemer que nem doido. Repeti o movimento de vai e vem algumas vezes e ele ajudava, pegando na minha cabeça e pressionando no ritmo que ele queria.

Parei os movimentos e voltei a mexer no membro com a mão, subi até ele e dei um beijo daquele demorados, ele sentou no chão e posicionou uma perna de cada lado do corpo dele, tirando minha calcinha e levantando o vestido, ele me ajeitou rapidamente e começamos o movimento de vai e vem outra vez, mas consegui sentir o membro dele mais evidente dentro de mim, aquela sensação veio invadindo meu corpo e peguei na mão dele, coloquei os dedos dele no meu clitóris para que ele massageie. Ele fazia isso sem se preocupar se a gente estava chegando.

– Bruno, se apresse... – Falei, com a voz falha – Acho que estamos chegando.

– Não se preocupe comigo, continue. – Ele falou, ofegante, no meu pescoço.

Comecei a fazer movimentos fortes, sendo ajudada por ele, Ele deixou nossos narizes colados um ao outro, eu acabei encarando Bruno, ele me olhava com aqueles olhos castanhos, só eu sei como eu me sentia olhando para aqueles olhos.

Comecei a sentir que estava chegando lá e aumentei os movimentos, Bruno fez o mesmo, me ajudando com a cintura, chegamos ao orgasmo juntos como na noite passada, fomos parando os movimentos e ele me levou no colo, até o sofá.

– Foi uma válvula de escape para relaxarmos para o evento.

– Sério? Pois quero assim em todos os shows.

– Não moçinho. Sexo todo dia vai enjuar.

– Não moçinha. Vamos aprender mais formas de chegar ao orgasmo se fizermos isso todo dia. – Bruno falou, pegando na minha bunda.

Olhei para ele horrorizada, de boca aberta. Ah tá, sou eu a pervertida da história né?! Se recompusermos e ficamos deitados no sofá até a hora de chegar ao evento.

– Ei Bruno, chegamos. – Falou Phil, batendo na porta.

BRUNO’S POV

Peguei na mão de Laura e descemos do ônibus, entramos no evento e tinha um monte de fotógrafos que queriam tirar foto da banda, mas as atenções se voltaram para a minha Laura, eu sabia que ela não era fã de fotógrafos, mas ela sabia que tinha que se acostumar, a nova integrante da banda estava estonteante e os fotógrafos tiravam fotos dela como se ela fosse uma top model, depois de tantas fotos eu peguei pela mão dela e entramos pelo salão, cheio de famosos e um bocado de adolescentes.

Uma meia dúzia de adolescentes vieram pedir autógrafo a mim, comecei a dar atenção a cada uma como eu podia, eu olhava para Laura de vez em quando e via-a rindo das meninas fanáticas querendo um autógrafo ou uma foto comigo. Laura entende muito bem que isso era meu trabalho, sua cara mostrava que não estava nem um pouco preocupada com o assédio das meninas, acho ótimo, não é qualquer um que separa as coisas, ela sabia separar as coisas e isso é bom.

Fomos nos ajeitar para tocar enquanto eu pensei no que o Ryan falou. “Quando você vai pedi-la em namoro?”. Pensei com meus botões e falei, “Tá certo, vai ser hoje!“. Peguei meu violão e o cara anunciou meu nome no microfone, o show começou.

Cantamos uns 40 a 50 minutos, na musica Just The Way You Are comecei a falar sobre o que eu estava sentindo.

– Gente, há algumas semanas atrás, eu conheci uma morena, baixa que nem eu (risos), olhos pretos e com um caráter de ouro, confesso que me apaixonei por ela desde o momento que eu a vi, hoje estamos juntos e posso dizer que, quando estou com ela, ela deixa minha vida mais feliz, me torno uma pessoa melhor perto dela, e hoje, acho que não fazia sentido se eu não oficializasse esse relacionamento. – Olhei para Laura, ela estava estagnada no lugar onde ela sentou, me encarando lindamente. – Laura Siebra, aceita namorar comigo?

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FIM DO BRUNO’S POV