Acordei de manhã, com o sol batendo diretamente em meu rosto, e vi que minha irmã mais nova, Nicolle, já havia acordado...

- Ah, finalmente você acordou, geralmente você acorda mais cedo... – Falou ela, parando mexer em uns livros e vindo na minha direção.

- Que horas são? – Eu perguntei para ela.

- Mais ou menos umas nove horas. – Ela me respondeu, e depois, por incrível que pareça, não falamos mais nada uma para a outra.

Mais tarde, mais ou menos umas 3 horas da tarde, eu estava arrumando umas roupas em meu armário, quando Nicolle entrou no quarto...

- Oi – Ela falou me dando um susto enorme.

- Oi – Eu falei me recuperando do susto – Onde você tava?

- Ah! Eu tava lá na sala. – Ela falou se aprocimando de uma mezinha que tinhamos no nosso quarto – Que isso? – Ela perguntou, pegando um enfeitezinho pequeno dourado em forma de Leão...

- Ah, eu achei isso alí no chão, pensei que fosse seu.

- Não é meu não – Ela falou, e eu me aproximei dela totalmente curiosa para saber de quem era aquele pequeno enfeite de porcelana, em forma de um majestoso leão, de cor linda e indescritível...

Naquele momento, eu estava a centímetros de distância dela, quando o chão de nosso quarto começou a tremer. Eu acabei fechando os meus olhos, senti agua em volta no meu corpo, e finalmente me toquei que tinha caído no mar.

Subi a superfície, pois já estava quase ficando sem folego, e vi Nicolle.

- Daniele! – Ela gritou meu nome quando me viu – O que aconteceu? Onde nos estamos? Como viemos parar aqui? – Ela começou a me perguntar desesperada, alí nomeio daquelas lindas aguas cristalinas no mar.

Enquanto eu tentava raciocinar, o que estava sendo praticamente impossível, senti Nicolle me puxar, e vi que ela estava nadando em direção á praia. Chegamos lá, e Nicolle se sentou na areia.

- O que aconteceu? Eu fechei os olhos, e quando percebi, estava no mar. – Ela falou, fazendo uma cara de incompreensão, e tirando os seus cabelos louros escuros molhados de seu rosto.

- Eu não sei. – Falei, e me sentei ao lado dela, foi quando eu olhei um nascer do sol magnífico, o mais lindo que eu já havia visto até aquele momento. – Logo percebi que nãodeviamos estar perto de casa, porque, quando sumimos de lá, era 3 da tarde, então era impossível o sol estar nascendo.

- O que a gente vai fazer? – Minha irmã me perguntou, me tirando de meus devaneios.

Eu não fazia idéia do que iriamos fazer. Eu olhei pra traz, e vi uma floresta. Eu não sabia o que fazer para sobreviver em uma floresta, da qual eu não sabia a localização.

Nos ficamos mais um tempão ali, paradas conversando sobre o que poderia ter acontecido.

- To com fome. – Falei, afinal eu e minha irmã tínhamos almoçado muito cedo.

- Vamos andar por aí. – Minha irmã sugeriu ( ou devo dizer, me obrigou afinal, ela já estava em pé em indo em direção as arvores). Eu fui atrás dela.

Estavamos andando no meio da floresta, e nossos cabelos e roupas já estavam bem mais secos, mas mesmo assim, estávamos em estado de calamidade pública, cheias de areia e sujas.

Já tinhamos andado horas, e descansado horas também. Estávamos morrendo de fome, e procurando alguma árvore frutífera , quando vi uma coisa que me assustou profundamente.

A única coisa que ouvi, foi o meu grito e o de Nicole em uníssono...