Do topo da ponte de comando, por uma das grandes janelas, o capitão Mitchell continuava a disparar contra os guerrilheiros no convés, sua excelente arma combinada com sua excepcional destreza faziam um verdadeiro estrago entre os inimigos, que se viam obrigados a recuar e se abrigar por detrás de caixotes, contêineres, estruturas e equipamentos do convés. Scott, se põe por detrás do beiral da janela para recarregar sua arma, quanto olha para o interior da sala e percebe que Altair já não está mais lá, ele comenta consigo mesmo: “Mas aonde aquele filho de um talibã foi?!”

Mas enquanto Mitchell se questionava, o Assassino já estava chegando ao convés, os guerrilheiros de Ontiveros o percebem, e preparam uma ofensiva, embora o subestimem, ao perceberem que ele não portava armas de fogo. Os sentidos apurados de Altair percebem que ele estava sendo subestimado pelos inimigos e ele vê a oportunidade. Ele corre velozmente na direção dos soldados, um deles dispara, mas o Assassino, prevendo o ataque, se lança e escorrega pelo chão, conseguindo desviar dos tiros e alcançar um dos guerrilheiros, ele o domina e o usa como escudo humano para se proteger de mais alguns tiros disparados contra ele. Percebendo que o soldado que agarrara já se tornara um cadáver, Altair o lança contra seus companheiros o que os distraí tempo suficiente para ele escalar alguns caixotes que haviam por detrás dele e fugir do campo de visão de seus adversários. Os dois outros guerrilheiros que o enfrentavam trocam olhares, como que se questionando quem iria verificar atrás dos caixotes, até que um deles, demonstrando contrariedade acaba se oferecendo: “¡Yo voy, cúbreme!”

O guerrilheiro avança cautelosamente, acompanhando a lateral do caixote, com a arma em punho e preparada, ele contorna rapidamente o caixote, porém, não havia ninguém ali. Enquanto ele, confuso, dava meia volta para voltar junte de seu companheiro, Altair sobia encima de alguns barris mais atrás, se concentrou e saltou por sobre o soldado, lhe enfincando a lâmina oculta no pescoço e matando-o, o outro soldado ao perceber algo errado corre na direção do local. Assim que ele vê Altair, ele prepara seu rifle para disparar, porém é atingido por um disparo letal do capitão Scott deste a ponte de comando.

Do outro lado do convés, saem a partir de uma porta, Hansen, Fisher e o Príncipe, que logo atraem a mira dos guerrilheiros mais próximos, estes porém conseguem se abrigar por detrás de algumas estruturas antes dos disparos começarem. Assim que se vem em posição, Hansen e Fisher, com suas armas, começam a revidar os disparos. Aproveitando a cobertura que seus dois companheiros lhe prestavam, o Príncipe buscava em suas proximidades algum meio de escalar se por acima daquela situação.

Já quase deixando a proa do navio, o Vizier e seus aliados seguiam avançando, quando o Vizier, ouve uma voz por detrás de si, lhes mandando parar. O Vizier se volta para trás e se depara com Altair, o que lhe faz emanar um desconte “Você?!”, ao que o Assassino satiriza friamente: “Quem esperava? O príncipe da Pérsia?”, percebendo a ironia do comentário o Vizier lhe responde do mesmo modo: “Para ser sincero, era. Poderia matá-lo aqui e agora seu inseto, mas prometi a um de meus aliados lhe dar este prazer.” Diante de tal comentário, Altair novamente satiriza: “É uma pena, pois eu não prometi sua morte a ninguém.”, após dizer estas palavras, o Assassino avança contra o Vizier, porém este, usando uma magia, se transforma em areia e se teleporta a salvo para um pouco atrás dele. Altair, um pouco confuso, se volta para ele irritado e prepara uma nova investida, porém ele abaixa aguarda e apenas comenta: “Creio que você terá o que deseja...”

Sem entender, o Vizier apenas solta um “o quê”, antes do Príncipe saltar por sobre ele. O Príncipe se agarra em seu arqui-inimigo, que se debate violentamente, tentando se livrar dele. Após alguns instantes de luta, ele o consegue, o Príncipe gira pelo ar e caí em pé, pouco a sua frente, o encarando.

- “Infelizmente, usei muito do poder das areias para criar este local e reunir o que precisava para meu plano”, o Vizier comenta, “se não fosse isto o eliminaria aqui e agora, mas tempo e oportunidades para isto não me faltarão. Em breve recuperarei a plenitude de meus poderes e você pagará por ter atrapalhado meus planos tantas vezes!” Porém o Príncipe ignora suas palavras, apenas diz um “Isto é apenas para o seu azar!” e avança contra ele, porém o Vizier usa um golpe magico que atinge o Príncipe em cheio e o lança fortemente pelo ar, de forma que ele chega a ser lançado até a cabine de comando. Para sorte do Príncipe, o capitão Mitchell consegue agarrá-lo enquanto ele adentrava por uma das grandes janelas, já quebrada, da sala, o que ameniza um pouco o impacto.

O Vizier e seus companheiros escapam, Fisher e Hansen eliminam os ultimos guerrilheiros que restavam no convés e depois seguem até a ponte de comando, com o intuito de ver o que ocorrera com o Príncipe. Chegando lá, encontram Mitchell com um kit médico, tratando dos ferimentos do Príncipe, que de fato, foram bem leves e poucos considerando o que ocorrera, não mais do que alguns arranhões e pequenos cortes.

“Acho que você não planejou muito bem sua estratégia, não foi.” Fisher comenta, ao que o Príncipe apenas retruca: “Pelo contrário, consegui exatamente o que queria...”, ele então saca a Adaga do Tempo de sua túnica, revelando que a havia roubado do Vizier. Seus companheiros então o parabenizam pelo feito, antes de Hansen olhar ao redor e questionar com os companheiros: “Hei, onde está o Assassino?” O grupo passa então a busca-lo, porém, não se havia qualquer sinal de Altair.