Crônicas Atemporais escrita por Aldneo


Capítulo 10
ORUZHEYNAYA‽




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“Então aqui nos separamos”, o capitão Mitchel comenta, ao que sua atenção é chamada novamente por Hansen: “Hei, capitão, acho que deveria darmos uma olhada nesta sala antes de irmos”, ele diz dando algumas batidinhas com a mão em uma grande porta metálica que havia no local e sobre a qual tinha pintado a inscrição ОРУЖЕИНАЯ. Scott encara a porta com uma expressão de “o quê?” no rosto e declara: “Como um Ghost eu estudei francês, alemão, italiano e espanhol... isto não é o bastante? Querem que eu saiba russo também?!” Nisto, Fisher informa: “É um depósito de munições.”

 

O grupo adentra a sala, e passa a procurar nas prateleiras do local munições para suas armas. Enquanto apanhavam munição para suas pistolas, Mitchel comenta com Fisher: “Hei, é uma five-seven?”, ao que Sam responde: “É, é uma versão melhorada, o silenciador integrado, o baixo recuo e o gatilho suave, aliados ao calibre 5.7, a tornam silenciosa, precisa e letal; exatamente o que preciso.” “No inicio os Ghosts também usavam ela, até que optamos pela Glock18, apesar do calibre 9mm não ter a mesma potência, o modo semiautomático dela compensa.” Hansen, ao ouvir a conversa, entra nela: “Bem, mas o melhor mesmo é a calibre .45, é o que tem o melhor poder de detenção.” Parados próximos a porta de entrada do arsenal, o Príncipe questiona a Altair: “Do que eles estão falando?”, ao que a resposta é singela: “Eu não faço ideia.”

 

Nisto Mitchel encontra um AK-47 e uma MP5 nas prateleiras, ele pega as armas e oferece aos dois guerreiros lhes dizendo: “Creio que seria melhor vocês se equiparem com armas mais modernas.” Porém, o Príncipe se nega, colocando a mão por sobre a espada que carregava na cintura ele exclama: “Não trocaria a espada que meu pai empunhou por tantos anos por nenhuma arma de nenhum tempo!”, Altair também se nega a pegar a arma, dizendo: “Prefiro confiar em minha destreza do que nestes seus estranhos atiradores de projeteis.” Após se abastecerem de munições, o grupo se separa conforme já haviam combinado.

 

Fisher, Hansen e o Príncipe desceram em direção às câmaras frigoríficas, eles chegam ao frio e escuro compartimento, no qual havia três comportas para câmaras frigoríficas, duas do lado esquerdo e uma do direito, e uma porta para outro compartimento do navio, também do lado direito. Cada um deles segue para comprovar uma das comportas, sendo que Hansen e Fisher comprovam as comportas das câmaras 1 e 3, que ficavam de frente uma para à outra, e o Príncipe segue até a n° 2. As comportas 1 e 3 estavam seladas, porém quanto o Príncipe empurra a 2, ela se abre e revela um Exomutante em seu interior, ele imediatamente avança contra o Príncipe, que em um rápido reflexo desembainha sua espada, atingindo um golpe vertical ascendente na criatura, um segundo golpe, desda vez horizontal no sentido direita-esquerda, é dado em sequência, o qual derruba a criatura ao chão, vendo o bizarro ser prostrado, o Príncipe lhe desfere um golpe final com a espada, estilhaçando seu cranio e colorindo de vermelho o gelo que cobria o chão da câmara. Após o feito ele se volta para seus companheiros e comenta: “Se todos os inimigos forem igual a este, acabarei entediado...”

 

Os três continuam avançando, adentrando a porta que levava a outro compartimento do navio, um depósito no qual ainda se via a enorme carcaça semi-decomposta de uma baleia, o cheiro pútrido, que podia se sentir em todo o navio, tomava níveis insuportáveis naquele local. Eles atravessam rápido o compartimento, reclamando do cheiro, e adentram em outra porta, que levava a mais uma sala refrigerada, um local fechado e com pouco espaço, no qual se viam diversos corpos mutilados, dependurados pelas pernas, numa visão que lembraria carcaças num depósito de açougue. Enojados, eles avançam por entre os cadáveres, de repente, próximo a Sam Fisher, começa a a se debater, tentando agarrá-lo, num reflexo, o agente lhe desfere um soco, que o empurra fortemente para trás, porém, por estar amarrado, ocorre um efeito pendulo, e no retorno do corpo em sua direção, Fisher saca sua pistola e com um tiro certeiro lhe desfaz o crânio, porém com isto, as outras carcaças dependuradas no local “despertam” e começam a tentar agarrar os homens ali. Logo os três passam a se defender desesperadamente, uma das criaturas consegue se agarrar ao Príncipe e tenta lhe morder o ombro, porém a sua couraça o consegue proteger, ele desembainha a espada e consegue se soltar desferindo um golpe com a empunhadura na cara do mutante e depois, com um rápido golpe da lâmina, decepa-lhe a cabeça, pelo pescoço cortado, passa a vazar em grande quantia o sangue e as entranhas da criatura, se espalhando pelo chão e liberando um cheiro ainda mais fétido no local. Tom Hansen, não perde tempo, saca sua escopeta e começa a estourar todas as carcaças à sua frente com cargas de chumbo, abrindo caminho e avançando velozmente através da câmara e sendo seguido por seus companheiros. Eles chegam ao outro lado,Hansen abre a comporta, e eles abandonam o local, porém antes de fechar a porta, Fisher lhe diz para esperar um pouco pois eles não poderiam deixar aquilo daquele jeito, ele puxa uma granada de seu arsenal e a joga dentro da câmara, depois, velozmente ajuda Tom a fechar a porta. Com a porta fechada eles ouvem o som abafado da explosão e o silenciar dos urros dos monstros.

 

 


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