A Caminho Do Destino escrita por De Freitas


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

cap com dois POVs do Der
foi o mais dificil de escrever e o maior ate agora tambem
entao
apaguem as luzes e fiquem a vontade:



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POV Der:

Eu ainda estava analisando as duas quando a mais baixa veio correndo e me abraçou, eu ficaria sem jeito, desconfortável, mas eu sentia que esse era o meu lugar, sufocando naquele abraço, era ali que eu devia estar, sentia a sua presença como se ela me completasse, eu tentava pensar em algo para dizer, algo com nexo de preferencia, mas simplesmente não conseguia pensar em nada direito.

Então me entreguei à sensação de sacies, de estar completo, correspondi o seu abraço enquanto ela só me apertava mais e mais, como por medo de que eu sumisse, eu queria poder dizer a ela que isso era impossível, mas ultimamente...

Tentei mais uma vez colocar em ordem os meus pensamentos desviando os olhos da mulher que me abraçava, mas o meu olhar se encontrou com o da mulher recostada, que ao que parecia se chamava Hemera ela me encarava fixamente, mas ao perceber que eu a observava ela desviou os olhos, eu sai um pouco do choque, tempo o suficiente para pensar em uma pergunta razoável, e eu já estava começando a perguntar onde estava, mas fui interrompido pela mulher que já estava afrouxando o aperto, enquanto tirava a cabeça do meu peito para me olhar nos olhos:

-Filho saudades...

O impacto dessas palavras sobre mim foi avassalador, me limitei a olhar no fundo de seus olhos de uma cor indecifrável, algo como transparente, aquilo não lembrava cor alguma, muito pelo contrario, tornava nítida a falta dela, aqueles olhos inchados pelo choro pareciam falar por si...

Uma mãe...
Eu tenho uma mãe!
só então que a ficha caiu, e ela estava ali, na minha frente, me chamando de filho,
isso era indescritível, absurdo, surreal, eu simplesmente não conseguia pensar, só sentir, só ai que eu percebi, eu conhecia aqueles olhos, aquela pessoa que me abraçava essa percepção súbita me fez ter uma reação exagerada:

-Era você?- perguntei enquanto a encarava exasperado, ela só assentiu – Na caverna? Nas alucinações? Nos sonhos? Nos picos de lucidez quando eu despertava? Em tudo? – Ela só assentiu pergunta após pergunta, eu estava explodindo por dentro, era informação demais pra mim, estava ficando difícil de continuar aquela “conversa de família” a única palavra que consegui esboçar foi um:
- Como?
Que saiu bem embargado por sinal, ao que ela me respondeu:
- Eu não sabia sequer se você estava vivo, pensei que eram alucinações...
me desculpe...
Ela disse entre soluços e desabou a chorar, tudo o que pude fazer foi abraça-la como que em consolação, mas não estava tendo muito sucesso já que o seu choro só fazia aumentar, ainda chorando ela tentava falar:

-O seu pai...
Ele disse a todos que você não tinha resistido...
Mas, mas eu ainda te sentia, a nossa ligação sempre foi forte, e por algum motivo Hemera também pareceu senti-lo ultimamente, e também começaram a acontecer coisas estranhas, eu sabia que você estava voltando.

Ela disse, primeiro entre soluços, mas por fim, desesperada falava tão rapidamente que quase atropelava as palavras, eu levantei o seu rosto enquanto dizia: - Eu estou aqui!

Ela sorriu, e desabou no chão.

POV Hemera:

Depois de ser pega no flagra encarando-o eu só vi minha cunhada desfalecendo, como eles ainda estavam abraçados, ele facilmente a segurou, para depois pegar no colo, e vir andando lenta e cuidadosamente até mim, parando bem na minha frente, enquanto me encarava, eu não estava raciocinando muito bem sendo encarada daquele jeito, por isso só fui acordar pra vida quando ele perguntou:

- Err então... eu posso colocar ela aonde? – Só assim que eu fui ver a situação em que eu estava.

- Ah, é, a sua mãe, bem acho melhor levarmos ela ao palácio, venha – eu disse enquanto saia do coreto me encaminhando ao hall, me culpando mentalmente por ter agido de forma tão infantil.

Chegamos rápido ao hall e eu me encaminhei a uma escadaria a esquerda, mas dessa vez ele não me seguiu, parecia atordoado com o hall do palácio, de fato essa deve ser a reação de visitas ao palácio, mas eu não sabia, afinal não tínhamos visitas novas desde a guerra dos titãs quando os olimpianos vieram nos pedir apoio, eu parei para esperar, mas tudo o que ele fez foi dar um passo atrás atordoado, isso já estava chato.

POV Der:

Hemera me conduziu pra fora do coreto, mas não pude ver o exterior do palácio porque o coreto estava conectado a varanda lateral do mesmo, que a propósito era coberta de puro quartzo semitransparente, assim eu não reparei na fachada do lar dela só na varanda, e nem tinha muito interesse pois estava com a minha mãe desmaiada em meus braços, mas quando ela abriu aquela porta gigantesca e azul eu fiquei abismado.

O hall de entrada do palácio era simplesmente deslumbrante, as paredes, de um azul claro com pequenas manchas, deviam ter no mínimo 12m de altura sem contar com abobada do teto extremamente clara com algumas ondas de azul manchado a transpassando, a qual devia chegar a uns bons 16m, as paredes pareciam flutuar sem se encontrar com o chão, o qual ele era feito de uma pedra azul, da mesma cor que a porta, dei um passo atrás atordoado, Hemera observava minhas reações curiosa e disse:

- Faz tempo que não recebo visitas, o chão e a porta são de crisocola por isso o azul, as paredes dao a impressao de estarem flutuando porque o encontro delas com o chão é feito de quartzo, as paredes são feitas de turquesa e a cúpula de ágata azul fundida com lápis-lazúli que forma ondas em movimento, presente de hécate, esqueci algo?

Eu só tentei focar o meu olhar nela e segui-la. Subimos as escadas ate atingir um cômodo aberto com vista para o jardim, o lugar era como uma sacada gigante que tinha sido empurrada para dentro da casa.

Ela me indicou um sofá em que coloquei a minha mãe, logo então, Hemera se sentou em uma mesa mais perto da mureta de sacada eu a segui e disse:

- E então Hemera, quem sou eu?


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Notas finais do capítulo

foda esses finais dramaticos né?
se quiserem explicaçoes podem pedir
e por favor continuem criticando
e me dizendo o que acham
isso é realmente importante para que a fic melhore ok?



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