A Caminho Do Destino escrita por De Freitas


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

ai esta um cap novinho =)
tive uma ideia ontem e é o seguinte:
A cada recomendaçao que eu ganhar eu vou postar no dia seguinte um capitulo 1000 palavras maior que o maior da história.
Estranho né?
parece chantagem...
enfim
se nao gostar avise
o da recomendaçao da roli cruz vai sair amanha =)
Se preferir apague a luz e bora ler!



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POV Apolo:


Depois de escutar a profecia Quiron me olhou estarrecido.

– Como assim defenderão a exis... – Mas foi interrompido por uma série de gritos vindos da área dos chalés

Imediatamente fomos até a varanda, de onde pudemos ver uma série de flashes luminosos, nauseantes até para o Deus do sol, todos pareciam vir não de raios, mas da área dos chalés...

– Eu vou correr até lá, vá atrás de Der para garantir – Disse Quíron, impressionante a capacidade que ele tinha de manter a seriedade e a calma, eu ainda estava em choque com a situação.

Tentei sondar a mente de Der para descobrir onde ele estava, nada, tentei sentir seus sentimentos mais característicos, nada, tentei sentir sua aura de poder...

E um pequeno sinal parecia emanar da mesma região dos flashes, mas não era exatamente a aura dele, era algo mais poderoso, menos humano...




Uma hora depois:


- DIGA! – Minha paciência já estava acabando, foi muita sorte Zeus ter me deixado com ele...

– Eu já disse, não sei como nem o que eu fiz... – Ele insistia em um fio do que restava de sua voz, já fazia mais de meia hora que estávamos ali, e eu não tinha conseguido nada...

Hipnos não tinha conseguido sondar a sua mente de forma a descobrir o que houve...

– Eu só vou perguntar. Mais. Uma. Vez. Se você não responder, eu vou mandar mais luz nesses seus olhinhos ver...

– Você vai o que? Não é porque seu fio de vida é imortal que não possamos enrola-lo bastante Apolo. – Disseram em sintonia três vozes às minhas costas.

– O que querem aqui? – Eu sabia que elas podiam mesmo fazer aquilo, mas eu era um Deus, não podia me submeter assim, até porque eu já estava ajudando muito o garoto, Zeus queria vir pessoalmente...

– Você recebeu uma profecia direta, a primeira em centenas de anos, como ousa desafiar? – Elas estavam me lançando um olhar realmente assustador, como se não bastasse sua aparência assombrosa, sua total falta de sentimentos, e o modo macabro como falavam juntas.

– Ele ia ser treinado e instruído, mas não devia ter feito aquilo com o filho de Hermes, Zeus esta assustado, (um raio cruzou os céus escuros) não bastasse ser um Deus em meio a semideuses ele ainda os ataca ? – Essa conversa devia ser feita por Zeus, não por mim, eu não servia pra isso, minha luz era para alegrar e não torturar, eu não tinha convicção naquilo que fazia, de fato, estava indignado, mas isto não é o suficiente, não sou esse tipo de Deus, talvez Hades até gostasse...

– Como podes não compreender? A guerra que esta por vir, não é tão pequena quanto pensa, não é só o destino dos mortais que esta envolvido, o nosso também, se ele falhar, a imortalidade não será mais a mesma, não recebeu a profecia? – Elas estavam furiosas, agora sim eu temi pela minha vida, nunca pensei que diria essa frase, assustador...

– E quanto ao filho de Hermes? – Eu tentava reorganizar meus pensamentos, mas estava difícil.

– Não cortaremos o fio dele, ainda não é chegada a hora, apenas diga a ele que ainda pode ser diferente, não é a verdade, mas vai traze-lo de volta ao normal. – Enquanto escutava isso resolvi soltar Der, mas ao olha-lo no rosto tomei um susto sem igual, toda a cor fugira de seu rosto, seus olhos, já inchados graças a tortura, se arregalavam em uma pose medonha enquanto ele sacudia violentamente a cabeça em busca de algo.

– Ele não nos vê, mas pode nos sentir – Por um milésimo de segundo a postura firme e rígida das moiras vacilou, estranho... – Não há muito tempo, ele deve estar preparado antes do solstício de inverno, caso contrario, estamos perdidos, elas me encararam e pela primeira vez em minha existência eu vi medo naqueles olhos, olhos que não tinham nada a temer, nunca tiveram, nem sequer o próprio Zeus...

O que quer que estivesse por vir, era muito assustador para elas, só então eu tive uma pequena noção de o que enfrentaríamos...




POV Ófion:

Depois de uma corrida pequena o golem começou a se agitar em meus braços, acenei para Eurínome e paramos.

– Se nos desviarmos um pouco da rota, poderemos passar pelo Grand Canyon.

– E o que é isso? – Eu sei que fui rude, e que tínhamos de conhecer um pouco da época, mas desviar da rota talvez não valesse a pena.

– É um marco natural muito famoso no mundo todo. – Se ele não fosse de argila eu poderia jurar que estava empolgado.

– Quanto tempo de atraso na viajem?

– Seis horas no máximo. – Deveria ser realmente bom...

– Com certeza vamos ir até lá – Eurínome disse antes que eu respondesse – Se é tão famoso vale a pena, até porque, devemos aprender oque é digno de fama por aqui. – Eu até pensei em contestar mas não valia a pena, ela estava certa.

– Por onde vamos?

– Devemos ir em direção ao sul, logo antes da floresta, ao invés de atravessa-la, daremos a volta. – Ele era claro e objetivo, oque o tornava muito útil.

Seguimos em frente, por mais cerca de duas horas, quando naquele dia nublado o sol já estava bem alto, lá pelas dez horas, avistamos a floresta, e viramos para o sul, onde a paisagem se mantinha árida e seguimos por mais algumas dezenas de quilômetros, até que, por sobre uma colina, me deparei com esta visão estarrecedora, que paramos para apreciar:












– Impressionante – Eurínome exclamou boquiaberta ao meu lado.

– Como isso é possível?! – Eu realmente estava impressionado.

– Este ainda não é o ponto principal do Grand Canyon – Disse sem emoção o golem em meus braços.

– Como é possível haver mais que isso?




POV Annabeth:


Pouco depois de ter me deitado, senti um clarão no meu rosto, me virei enquanto tapava os ouvidos com o travesseiro pensando ser só Zeus com raiva pra variar, mas o barulho não veio... estranho...

Me virei para a janela, ao lado da cama, a tempo de ver o chalé onze, do outro lado da formação em Ω, resplandecer em um brilho nauseante, me levantei sem me importar com o pijama, e corri o mais rápido que pude para o chalé de Hermes enquanto passava pelo meio da formação de chalés vi que, incrivelmente, Héstia não estava na fogueira, algo estava errado, muito errado, apressei mais o passo, enquanto o chalé tremia em explosões de luz seguidas de gritos dolorosos, agora aquilo já estava me deixando com medo, desesperada corri descontroladamente, e cheguei a varanda a tempo de escutar um grito incomum no meio dos gemidos e lamurias:

– Acalme-se, deixe ele em paz!

Aquela voz não me era estranha...

Quando cheguei a porta vi uma coisa que vai me assombrar pelo resto da vida...



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Notas finais do capítulo

pessoas pensando:
Maldito seja o autor e esse suspense maldito...
kkk
amanha tem +



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