Coffee And Cigarettes escrita por Ana Jaymes


Capítulo 2
A nice cold water


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, estava sem inspira;'ao! HAHA



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Assim que terminei de me trocar, sai correndo pois estava atrasadérrima para me encontrar com a fofa da minha mãe. Não era sempre que nós saiamos juntas, e nunca era de se esperar que ela me levasse pra Disneylândia ou para o Burger King, ela nunca tem dinheiro.

Eu entrei no carro, comprimentei a minha mãe com um beijinho no rosto e ela seguiu em frente. Enquanto a gente passava lentamente por de baixo das folhas amarelo ouro na rua St. Claus avisto uma pessoa magrela que aparentava ser Christofer, super destráido chutando pedrinhas e indo em direção ao Leste. Observei, esfreguei os olhos e observei denovo. Mil e um pensamento me veio á cabeça quando minha mãe me chacoalhou dizendo:


– Jane, grita aí pra esse menino que está do seu lado! - Ela olhou para mim e deu um sorriso.


– Ô Christofer! - Fiquei meio surpresa com a atitude da minha mãe e pensei: ''Da onde será que ela conhece o magrelo?''


Ele olhou confuso, parecendo não reconhecer a minha voz, quando forçou a vista e disse:


– E aí, se não é a Jane Doe! - Desta vez, ele estava se aproximando do carro quando "sem querer" minha mãe o bateu em uma árvore. Ela nunca foi boa em direção... Christofer se assustou e veio em diração do nosso carro e disse:


– Está tudo bem?


– Ah, está sim. Minha mãe acabou de bater o carro que ela comprou a 2 semanas atrás, minha testa está sangrando e não sei se essa joça tem seguro de vida! Está tudo numa boa, menino! - Falei irritada, soltando o cinto que me prendia e sai do carro.

Christofer foi do outro lado da rua, e soltou o cinto da minha mãe que estava paralisada e com a boca aberta.

– Sra. está bem dona Claire? - Ele disse assoprando a face da minha mãe. Não sei por que isso, afinal...

– Estou ótima, querido só meu carrinho que não. - Minha mãe choramingou e fez uma cara depressiva.

– Mãe, seu carro deu uma batidinha de leve na frente, nada do que se preocupar. - Eu disse averiguando o pequeno estrago que tivera feito no carro da minha mãe. Eu aqui zelando pela saúde dela, e ela pela do carro. Valeu mãe!!

Minha mãe estava procurando uns papéis do seguro, enquanto Christofer acendia um cigarro de maconha e nem percebeu que eu estava o observando e que o tempo tinha fexado em cima das nossas cabeças.


– Tem como vocês me darem uma carona? - Ele disse baforando o cigarrinho e soltando a fumaça na minha cara. Finji que afoguei e dei um passinho para trás, afinal, não queria meu cabelo cheirando cachimbo da paz.


– Tem não, vai saber que você não é um maníaco de 17 anos a fim de uma menina de 16. - Eu disse com uma cara de nojo.


– Podemos sim, Christofer. Espera uns minutinhos até eu ligar para o seguro do carro ok? Não liga pra Jane, ela é egoísta. - Minha querida e doce mãe, disse com um olhar compreensivo.


Olhei para o céu, sentei na calçada e ali fiquei alguns segundos.


– Crianças, entrem aqui rápido pois daqui a pouco vai cair um pé D'água! - Sra. Minha mãe disse também olhando para o céu depois de um trovão que havia dado. Ela mal terminou de falar, e realmente caiu uma água gelada em cima da minha cabeça, mas não era de chuva, não. Era de uma mulher que tinha jogado um balde de água fria em cima de mim.


– Saim daí de baixo seus maconheiros, vai pegar cheiro na minha comida! - Ela gritou e jogou o balde em cima da cabeça de Christofer, que logo em seguida mostrou o dedo do meio.


– Isso, parabéns! Você que fuma, e o balde de água fria cai em cima da minha cabeça! Parabéns, moleque! - Me levantei cheia do ódio e torci a minha blusa que estava toda ensopada.


– Desculpa Jane é que... Ele nem terminou de falar quando estava arrancando a blusa e deu pra eu me enxugar. Fiquei sem reação, mais acabei pegando a blusa e passando no rosto. Que torax, que perfume...

– Desculpa mesmo. - Ele continuou e saiu andando.


– Onde você vai Chris? - Mamãe disse indgnada com a minha reação e com o nosso estado.


– Ué, embora a pé. Christofer se virou e deu uma picadinha nada animada para minha mãe.


– Deixa, disso e entra aqui. Vai chover. - Ela continuou gentil mais Christofer nem ligou pra gentileza.

– Ai, desculpa menino... Eu fui um pouco grossa com você. - Falei isso, depois que mamãe deu "aquele olhar" que eu a Luce, minha irmã mais velha conheciamos muito bem!


– Tudo bem, já estou acostumado com a rejeição.. - Ele sorriu amarelo e voltou com a mesma expressão de antes.


– Aff... Falei baixinho, mas ele escutou. Eu sabia que isso tudo não iria adiantar de nada, mais continuei fazendo cú doce. Ele entrou, e sentou na parte de trás do carro enquanto eu fiquei observando. Tirei a blusa na rua mesmo, e coloquei a que o Chris tinha me dado. Ficou um pijama, é. Logo após, minha mãe chegou na casa dela. Christofer morava ao lado, por isso a coincidência... Ele desceu, acenou para minha mãe e entrou.


– Mãe, eu vou subir, tomar banho e dormir por que não estou podendo com esse cheiro de maconha, sinto muito. - Falei saindo do carro, e ao mesmo tempo observando as curvas do Chris (Curvas? Que curvas??).


– Sonhadora, entra que começou a chover. - Luce disse gritando de lá do quarto de hospedes e dando um mega sorriso. Apelido dado por ela, quando eu tinha uns 4 anos após um sonho em que eu seria uma cantora profissional, é.

Subi, abracei a minha irmã e ela perguntou:


– Andou com o nosso vizinho por hoje? - Ela riu.


– Infelizmente. Vai começar a trabalhar lá no Good Market. - Eu disse com uma cara de espanto após ter lembrando disso.


– Se fudeu, ele é bem estranho! - Ela continuou rindo e olhou para a janela, depois que a chuva começou a cair. Percebi que seria um final de semana bem longo, depois desse balde de água fria....












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Notas finais do capítulo

Bom, então é isso. HAHA Espero que gostem da ignorância da Jane Doe.