Minha Melhor Amiga É Uma Assassina escrita por B Volturi
Domingo 12h00min
Mais um dia da minha estranha vida, apesar do sonho dormi profundamente, porem ainda estava exausta, poderia piscar e acordar em um futuro distante onde os carros voavam e metade da população moraria em Marte, tá não tanto assim só to com sono, minha mãe vive dizendo que eu sou dramática quem sabe talvez eu fosse mesmo.
- Peggy sua amica quer falar com você – Berrou minha diabinha favorita da sala.
-Sô é amiga e não amica. Quem é?
-Como eu vou saber ué, a amiga é sua – Ela sorriu, nem pra atender o telefone ela serve.
-Me dá isso aqui e vai ver TV quando eu acabar faço pipoca.
Ela saiu gritando e ligou a TV nos desenhos, com relutância peguei o telefone e disse alô.
- Oi Peggy é a Lisa tudo bom.
- Oi Lisa tudo bom?
- Tudo, escuta tu não quer vir dormir na minha casa, vou convidar mais gente, claro e fazer uma super festa do pijama. – O entusiasmo dela me assustava.
-Bom, eu posso ver com a minha mãe, provavelmente ela vai perguntar quem vai cuidar da gente e tal, mas se eu pedir muito ela deixa.
-Então, minha mãe foi visitar uma tia que tá doente, vai ser só a gente mesmo, quem sabe eu até consiga beijar o entregador de pizza. – Ela riu do outro lado da linha.
- Hey, vai com calma garota, hum vamos ver se em consigo dobrar minha mãe. Quando vai ser a grande noite?
-Amanhã, mas vocês podem ficar a semana toda.
-Mas a gente não tem aula?
-Você não soube? A escola vai ficar uma semana toda fechada pelo luto. – Tremi, a palavra luto pesava dentro de mim, me sentia altamente e inteiramente culpada pelos últimos assassinatos.
-Ok, então quando minha mãe chegar eu acerto os detalhes, ai eu te ligo pode ser?
-Tá bom então, beijos
-Beijos e tchau
Quando minha mãe chegou fui direto falar com ela. Quem sabe uma noite com as amigas poderia acalmar meus ânimos.
-Mãe a Lisa vai fazer uma festa do pijama, posso ir?
-Claro, porque não?
-Então... É só isso? Sem quero o telefone dela, quero saber quem vai nessa festa, ou então quero saber o tipo sanguíneo do bisavô dela. Quem é você, e o que fez com a minha mãe?
-Nada aconteceu, é que eu acho que você anda um pouco inquieta ultimamente, e um tempo com suas amigas seria bom. – Ela me pegou com a guarda baixa eu realmente estava uma pilha de nervos ultimamente, minha mãe era realmente um anjo. Examinei suas feições, ela parecia cansada emocionalmente, e havia profundas olheiras nos olhos, mas seu sorriso continuava forte, e verdadeiro, porem não parecia que ia durar muito tempo.
-Mãe algum problema?
-O quê? Não nada filha. – Mentir nunca fora o forte dela, reconheceria isso a anos-luz de distancia.
-Hum, você parece um pouco abatida.
-Falta de sono.
-Então tá. Vou ligar para a Lisa.
Sai da cozinha, peguei o telefone e fui para o meu quarto, disquei o numero de Lisa e ela atendeu no primeiro toque. Estranho.
-Alô?
-Oi Lis é a Peggy, boas noticias, minha mãe deixou.
Gritamos histericamente, e conversamos banalidades, sobre garotos e programas de TV, também discutimos nossos gostos musicais, e até que ela era bem parecida comigo.
A noite arrumei uma bolsa com tudo que eu precisaria segundo eu e uma mochila maior com tudo que minha mãe achava que era necessário. Depois disso deitei e dormi, uma noite tranquila, nada de pesadelos só sonhos bons, sonhei com minha família, com meu futuro marido Matt e com a nossa família tudo parecia muito perfeito; até que ficar ao lado de Lisa não era tão má ideia assim, pensei comigo mesma ao escovar os dentes de manhã. Era o que eu pensava, e infelizmente este pensamento estava completamente errado.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Obrigada mesmo queridos leitores, então quem arrisca um palpite, quem será a próxima vitima da Lisa: o Matt, a Anne, a Sophie, ou a mãe da Peggy??Beijos