Meu coração pesava mil toneladas, ela ia pagar, eu mesma ia tomar conta disto, sem policia, sem escândalo, apenas eu a ela, afinal tudo termina do mesmo jeito que começa.

Eu relógio digital marcava 22h30min, estava vazio demais em casa, com minha mãe dormindo sob efeito de tarja preta e Sophie no terceiro sono. Não parei pra pensar nos meus atos nem nas consequências que eles trariam pra mim, descobri que era assim que eu enfrentaria Lisa.

Peguei meu casaco, desci as escadas e bati a porta ao sair, sem saber direito o que eu estava fazendo liguei a porcaria do carro, que bom que meu pai tinha me dado umas aulas de direção ano passado, quando me vi estava estacionada na porta de Matt.

–Amor... Oi.

–Oi, Matty, posso entrar?

–Claro. Vamos lá pra cima. – O quarto dele era amplo, aconchegante, me fez sentir em casa.

–Então, cadê seus pais?

–Eles estão viajando, e quando eles voltarem, vou receber 200 reais para dizer o quando minha irmã foi uma boa babá, e que não foi pra balada nenhuma dia ficou de olho em mim esse tempo todo. – Ele riu enquanto brincava com um boneco do homem aranha.

Rapidamente fui até ele, e o beijei com vontade, eu tinha que fazer alguma coisa antes de lutar em uma batalha que provavelmente me custaria a vida. Ele entendeu meu beijo e correspondeu, meu Deus ele estava me deixando louca.

–Você tem certeza disso? – Ele perguntou como um cavalheiro.

–Sim, completamente. –respondi.

Nos amamos a noite toda, foi como estar no paraíso.

–Eu te amo muito. –Disse Matt, pelos leves raios de sol que entravam pela janela deviam ser umas 6 horas.

–Matt, sabe aquilo que eu ia te contar?

–Hum.

–A Lisa, ela matou meu pai, e todas as outras pessoas.

–Peggy, amor, você tem ideia do que está dizendo? Quer dizer ela é sua melhor amiga.

–Milha melhor amiga psicopata, olha Matt eu preciso que você confie em mim, só isso.

–Tudo bem eu confio, mas você não pode sair por ai julgando as pessoas, sem uma prova concreta.

–Eu sei que foi ela, e eu vou provar isso hoje mesmo. Só me promete uma coisa. – Me levantei, recolhi minhas roupas pelo quarto e comecei a me vestir.

– O que você quiser.

–Se algo acontecer comigo e eu não voltar em uma semana, chama a policia e diz pra minha mãe ir o mais longe possível, entendeu?

–Ei. Eu acredito em você. – Ele sorriu.

–Vem preciso que você me leve a um lugar. – Falei isso sorrindo, Lisa Croft ia ver quem era a melhor amiga dela.

Quarto do Matt

Carro da Peggy