A Casa De Praia escrita por VikiCahill
Notas iniciais do capítulo
Esse capitulo é para aqueles que estavam me cobrando Danlie ( eu falo assim mais é Dan e Natale) ^^
Ian não conseguia acreditar em tudo o que ouvira nos últimos minutos.
E pensando bem, ele até poderia dizer que começou a manhã esperançoso.
Muitas esperanças: esperanças de Sinead vir e mudar tudo; esperanças de conquistar Amy; e de tudo finalmente ficar bem.
Ele chutou a areia, como se chutasse todos os seus problemas.
Umpft, hoje em dia as pessoas valorizam demais o amor. Refletiu ele.
Estava começando a se questionar a respeito da teoria de seu pai a sobre o amor ser apenas para perdedores.
Aparentemente, andar sem rumo pela praia o fazia pensar melhor.
Quando achou que já havia andado o suficiente, se sentou e encarou o mar.
A primeira vez que viu o mar, ele tinha três anos.
Natalie tinha apenas dois meses.
Seu pai decidira leva-los para fazer algo diferente, e levara a família para um fim de semana em uma ilha particular na Austrália.
O pequeno Ian ficou fascinado com a imensidão daquilo.
Mas não ficaram muito tempo, uns quinze, vinte minutos, meia hora no máximo, até Vickram perceber que seu celular não pegava ali e dar meia volta com as malas, avião e família de volta para Londres.
Provavelmente, ter os pais que tinha explicava como ele cresceu e o que ele se tornou.
Era exatamente tudo o que Amy falou, e ele sabia disso
Deveria ter virado o executivo que seus pais sempre sonhado.
Por que não fez isso?
Estaria feliz sem Amy.
Estaria?
- Posso me sentar?- ele se virou em direção a voz.
Era ela;
Como não tinha visto Amy se aproximar? Pelo jeito, ele ficou mais tempo que pensava com seus pensamentos.
Ele deu de ombros.
- Faria muita diferença se dissesse que não?
- Na verdade não. A praia é pública.
Ela sorriu, mas ele só olhou de volta para o mar.
- Ian, sobre o que eu disse mais cedo...
- Não, não fala nada.
Ela também olhou para o mar.
- A Sinead me contou a história toda.- disse depois de um tempo.- E me convenceu a vir falar com você.
- Ah, que bom.
Se não bastasse o sarcasmo, ele levantou e voltou a caminhar, ignorando-a completamente.
- Ian, - continuou o seguindo.- Eu sei que você esta chateado, mas me responde uma pergunta e eu prometo que vou embora.
Ele nem prestou atenção. Só continuou andando.
- Como,- disse ela entrando na frente dele.- Que surgiu na sua cabeça que eu estava com o Hamilton? E nem pense em desviar e seguir andando.
Nem se ele quisesse poderia.
Já havia olhado nos olhos dela, mesmo sem querer, mas havia feito.
Parecia haver algo naqueles olhos que o prendiam, que poderia faze-lo ouvi-la o dia inteiro.
- Não sei,- diz ele.- Só achei que, se você simplesmente estivesse com alguém seria um motivo melhor para não ficar comigo.
Ela não disse nada.
- Mas agora que você já falou tudo, parece bem idiota na verdade. – ele desviou dela e continuou andando.
Já estava começando a planejar como iria contar ao pai que deixou a irmã sozinha no Havaí com os Holt, OS HOLT, quando de repente ouviu:
- Tem razão.- disse ela.- Sabe de uma coisa, quando eu era pequena, eu acreditava em príncipes e princesas. E o meu príncipe encantado nunca foi alguém que deixava a princesa em uma caverna.
Ele fingiu que não ouviu.
Ótimo, pensou, Agora ela ainda vai jogar na cara. Será que existe algum penhasco pelo qual eu me jogar aqui perto?
-... Mas sim um cara que fosse gentil com a irmãzinha mais nova e fosse capaz de ligar para alguém do outro lado do mundo para tentar me convencer de que, todos merecem uma segunda chance.
Espera aí, pensou ele, Será que...
-... Mesmo ele sendo um péssimo príncipe no passado.- concluiu ela.
Ian não se mexeu.
Ficou parado, olhando para o horizonte, atônito.
Amy suspirou.
Suas esperanças acabaram.
Mas valia a pena tentar, não é?
Percorreu alguns metros de volta para a casa quando escutou:
- Amy, você conhece algum castelo guardado por um dragão?- ela se virou e viu que ele se aproximava. – Conheço um príncipe arrependido que daria tudo por uma segunda chance.
Ela sorriu sem jeito.
- Não sei,- disse ela.- Quem sabe? Depende muito do príncipe. Sabe como são essas pessoas da realeza.
- Aff... Essas camponesas não facilitam as coisas.
Agora ele sorria também.
Os dois estavam a uma distancia mínima.
Ele colocou a mão no rosto dela.
- Me desculpa?- diz ela.- Por ter falado todas aquelas coisas e ...
Ele inclinou o rosto sobre o dela.
- Não pode simplesmente me beijar toda vez que eu falo alguma cois...
Ele a beija novamente.
- Sério?- diz ele.- Acho que pra mim esta muito bom assim.
Ela sorri.
- Por que fomos tão bobos esse tempo todo?
Ele faz uma careta.
- Mas não é sempre assim? Quero dizer, a protagonista sempre faz uma burrada que no final é concertada graças ao amor da sua vida?
Ela riu.
- Amor da minha vida?
- Sim?
- Aff, você é muito convencido mesmo!
Ele sorriu e a abraçou e continuaram caminhando pela praia.
Os dois, o príncipe e sua camponesa.
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- Own! Viu só que bonitinho.
Dan revirou os olhos.
Os dois observavam a cena de umas cadeiras que estavam na praia.
Natalie colocou os olhos e se arrumou na cadeira.
- Ah,- diz ela.- Maiores prazer da vida: Dizer “ Eu te avisei” e escutar “ Você estava certa”.
Ele não disse nada.
- Eu estou esperando.
- Morrerá nessa cadeira então.
- Uh, alguém esta estressadinho.
- E alguém vai engolir os óculos de marca se continuar com isso!
Ela se levantou e sentou no braço da cadeira do menino.
- Qual é o problema de admitir que sua irmã fez algo sem pedir a sua permissão?
Ele a encarou.
Os dois estavam praticamente da mesma altura agora, e em função dos ocorridos, estavam muito perto.
Foi ai que ele concluiu: Natalie era realmente muito bonita.
“ Por que ele esta me olhando assim?” pensou a menina, se bem que ela não reclamaria se continuasse assim.
- Hum... Perdi alguma coisa?- perguntou uma voz atrás deles.
Eles se viraram e viram Nellie e os Holt atrás deles. Hamilton sorria incontrolavelmente.
- É, pois é.- diz Natalie saindo da cadeira.- Acredita que os dois finalmente se acertaram? Já estou até planejando a roupa para o casamento dos dois!
E assim continuou falando... e falando... e falando.
Enquanto isso, Ian e Amy voltavam, abraçados, da praia.
- Qual é o problema dessa menina? – pergunta Dan a Hamilton.
- Ela tende a falar muito quando esta nervosa.- diz Ian.
- Ok então né.
Amy sorriu.
Ela conhecia o irmão e sabia, que mais cedo ou mais tarde, conseguiria o seu “feliz para sempre”.
Ela já havia conseguido.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
THE END!
Para aqueles que acham que vão se livrar de mim tão facilmente, leiam o próximo, por que eu sei que vocês vão sentir saudade de mim!