A Casa De Praia escrita por VikiCahill


Capítulo 24
Os Kabras Tem Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores.
Não, eu não morri!
Eu estava viajando e não pude escrever na viajem. Só consegui escrever no caminho quando teve um acidente na estrada e me deixaram usar o Joshua(esse é o nome do notebook da minha tia). E bem, aqui esta o capitulo!!
Aproveitem!!



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A casa dos Holt, por mais que Natalie odiasse admitir, era melhor do que ela havia imaginado, tipo um galpão abandonado no qual a família de Tomas se encolhia ao redor de uma fogueira.

Na verdade, ela chegava quase( quase) a ser aconchegante, como aquelas casinhas típicas de séries de TV americanas, não que a pequena Kabra confirme se você perguntar.

A casa tinha dois andares , assim como a que eles tinham alugado, porém até os Holt tinham algum luxos que eles não tinham( tipo uma academia. Se alguém deveria ter uma academia era ela! Não que ela precisasse, óbvio.), o que deixava a menina seriamente preocupada. E se suas amigas da elite dos Lucian descobrissem? Ela estaria acabada!!

Mas a maioria das coisas que tinham na casa não interessava a ela, já que estavam ligadas a esportes. E se tratando de Natalie, isso não era muito. Era quase nada, pra falar a verdade.

O único esporte que ela praticava eram as Maratonas de Compras Competitivas (e pode acreditar esse ela praticava frequentemente.). E tinha o tênis.

Quando tinha cinco anos, Isabel havia obrigado a menina a começar a praticar. Ela tentou convencer a mãe dizendo que ela só queria ficar em casa e gritar com o irmão e a empregada como uma pessoa normal. Em resposta, a mãe disse que ela era a única que podia gritar com Ian, e que não havia como discutir com a patrona do clã dos Lucian.

E na verdade, era isso que ela era.

Isabel Kabra, a grande e impiedosa chefe do clã dosa temidos Lucian.

Não a mãe de Ian e de Natalie.

Isso ela nunca foi.

A menina sacudiu a cabeça tentando tirar essa ideia da cabeça.

– Pensando muito nela?- pergunta Ian entrando no quarto que a menina estava dividindo com Amy e as gêmeas Holt.

Sim, ter que dividir um beliche com Amy Cahill (coisa que provavelmente a umas semanas atrás estaria no topo da sua lista de coisas improváveis.) deixava a casa menos adorável, mas era isso ou a rede do lado de fora

A menina assentiu.

Assim como os Cahill, os irmãos Kabra tinham um alerta interno que piscava quando o outro não estava bem.

E naquele momento, o de Ian piscava mais que o simulador de sirene do celular da irmã.

–Nat, vem aqui. - disse ele se sentando em uma das camas.

Na mesma hora, a menina se sentou ao lado do irmão, que a abraçou.

Normalmente, ela rejeitaria o ato de carinho, porém ela necessitava daquilo (e não havia ninguém ali, então...).

– Por que você esta fazendo isso?- resmunga ela.

– Porque, - diz ele. - Mesmo não querendo, você ainda é minha irmãzinha pirralha, e de uma maneira ou de outra, você precisa do seu irmão mais velho, no caso, eu.

– Mentira, - diz ela ainda abraçada no irmão.

– Não, - diz ele. – Você só não quer admitir que se importa com qualquer outra pessoa que não seja você mesma.

Ela não respondeu.

– E que é humana. - continuou. - Que tem sentimentos.

A menina olhou-o com um olhar confuso.

–Ian, desde quando você virou psicólogo?

Ele sorriu.

– Mais ou menos na mesma época em que você decidiu que manda na minha vida.

Ela sorriu também.

–É o meu papel de irmãzinha pirralha.

–É, - concordou ele. - É mesmo. Mas olha pelo lado bom, papai liberou um dos nossos iates.

– E depois de tudo, você ainda fala isso pra mim? Vai convidar a sua Julieta americana antes que ela te troque pelo projetinho de Peeta Mellark.

–E ainda depois disso você ainda diz que eu sou o terapeuta.- ele já ia saindo quando se vira sorrindo.- Ah, já que o seu ninja virou o meu novo vizinho de beliche, convida ele pra passear de iate também.- Ele aumentou o sorriso.- Aposto que ele vai adorar.

–IAN!!! SOME!!!- ela jogou um travesseiro que estava por ali.

Eles só não sabiam que aquele momento havia sido presenciado por outra pessoa.

–-//--//--//--//--//-- //--

Até agora, Amy não conseguia acreditar no que havia acontecido.

Ela só havia subido para o quarto que estava dividindo para pegar outro de seus livros, porque havia lido mais um. Se ela quisesse ter leitura até o fim do verão, precisaria administrar melhor o seu estoque de livros.

Aí quando chegou lá, se depara com os temidos Kabras, os grandes vilões da busca pelas pistas, os ricos e inabaláveis herdeiros do clã dos Lucian, ali, abraçados.

Dando uma prova de seus sentimentos.

Normalmente, a Cahill era contra ouvir conversa alheia. Mas fala sério, ninguém é de ferro. E além disso, aquele quarto tecnicamente também era dela, então ela poderia ouvir atrás da porta o tanto que precisasse.

Contanto que ninguém descobrisse, por que não?

Ela ouviu a conversa, e quando viu que o menino iria sair, ela voltou correndo pelas escadas por onde tinha vindo e se jogou em um dos sofás, abrindo seu livro que havia terminado, pelo qual fingia passar os olhos atentamente.

Pouco tempo depois, o menino desce as escadas despreocupada-mente e olha de relance para ela.

– Livro bom?- pergunta ele.

– Uhum, - responde ela sem tirar os olhos do livro.- Muito.

– Ok então.- disse o menino saindo para o lado de fora da casa.

“Ok então” digo eu, pensou ela.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso por hoje.Este capitulo é dedicado a Lulubook, que recomendou a minha história e a todos os meus leitores que surgiram nesse periodo da minha viagem!!
Mas eu quero comentarios de todos!!
Kisses Coloridos,
VikiCahill