Ei, Quer Ser Meu Amigo? escrita por LuMartins


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi Galerinhaa lindaa ♥



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Enfim , depois que chorei de rir, o povo continuava olhando pra mim, eu fiquei sem graça, lógico, daí soltei a perola do dia ou da noite, ai tanto faz!

– Que é uma garota não pode falar palavrão e num pode entender futebol? – perguntei levantando a sobrancelha..

– Você é uma garota ou não, garota que fala palavrão é sem educação e que entende ainda de futebol, é macho-femea.- uma nojentinha falou, e suas animais de estimação a seguiram na risada, um ódio me subiu, virei de costas para eles, e comecei a contar até dez, mas foi impossível, virei me para ela e disse:

– Vai tomar no meio do cú, viu machucou alguém aqui caiu o cú da bunda de alguém.

Se eu não posso pelo menos entender de futebol, então a Marta é um homem.

Você sua patricinha do cacete, vai falar assim da sua querida mãe, desgraça!

Virei bufando e sai dali, véi eu tava numa raiva dessa pessoa que eu nem vi uma pedra ali em minha frente, fiz de tudo para desviá-la, dancei o ragatanga, macarena, mas foi impossível, pisei em cima dela , torci o pé e cai de cara no chão, MAÔEE.

Até sentir alguém atrás de mim, seria um ladrão, seria um psicopata ou um estripador, ai Meu Deus, comecei a gritar feito louca:

– SOCOROO, AAAH, SOCORROO, ALGUÉM ME AJUDA.! – comecei até chorar, mais dava para sentir a pessoa mais perto ainda. Quando falam:

– Sophie, tudo bem? Por que você ta gritando e chorando. - Daniel disse se sentando ali do meu lado.

Virei com tudo e bati contra seu peito e o abracei o mais forte possível, tudo bem ele tava todo suado, naquele momento eu não estava ligando, mais como eu sou uma mula, uma vontade imensa de dar risada me apareceu, segurei o Maximo, mas dava para perceber então Daniel disse:

– Tudo bem, ta engasgada?

Ai eu não agüentei, foi o fim, comecei dar tanta, mais tanta risada, que quando percebi que Daniel estava me observando,fui parando aos poucos, suspirei alto:

– Ai, ai , ai doeu até a barriga- disse.

Mas agora vamos lembrarmos a onde estávamos, estávamos no meio da rua sem movimento, sentados no asfalto, e eu rachando o bico.

– Por que você tava gritando e chorando, foi porque você caiu?- Daniel perguntou.

– Para falar a verdade, eu cai, Ava, isso você já sabe, enfim eu achei que era um estripador que estava atrás de mim ,mas era você, entendeu?- disse rápido e de uma vez só.

– Na verdade não, você falou tão rápido.

Agora sim, a ironia e o sarcasmo chegaram para piorar as coisas.

– E-U FA-LEI QUE E-U – A-CHEI- QUE FOS-SE...

– Ta bom, ta bom, não precisa zua com a minha cara.

– Ta bom- e comecei a rir, ele me acompanhou nas risadas.

– Desculpa, eu sou meia lesada.- disse por fim.

– Eu percebi. – disse Daniel.

– Aé desgraça- disse tanto um tapa em seu braço.- Como percebeu?

– Por que ainda estamos aqui sentados.

Só ai que percebi, e dei uma risadinha e corei.

Ele me ajudou a levantar, mais eu não conseguia andar:

– Quer que eu te leve nas costas?- perguntou ele todo fofo.

– Ah, não valeu, ta tudo bem- sorri tímida.

– Ah não, eu te levo, de boa!- disse teimando.

– Não valeu!

– Para de cu doce e vem, cacete- disse bravo que até fiquei com medo, olhei para cara dele e ele rachou o bico da minha cara.

– Ou não pode falar palavrão para uma garota viu?- disse.

– Oh quem falou, a menina dos palavrões – e começamos dar risada.

– Sobe- disse mostrando suas costas.

– Não precisa!

– Sobe logo, cacete.

– Ta bom- subi em suas costas, e fiquei certinha- to muito pesada?- perguntei

– Ta muito, parece uma tonelada- me senti culpada.

– Me põe no chão Dani.

– Tava brincando Sophie- disse rindo e do nada ele parou de andar.

– Que foi Dani?- perguntei

– É que você me chamou de Dani.- disse ainda assustado.

– Ai, desculpa nem percebi.- fiquei muito sem graça com isso.

– Tudo bem, eu adorei.

Coloquei minha cabeça a lado da sua, e percebi que ele sorria enquanto me levava.




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