Como O Destino Quis. escrita por Nay Takumi sz, Pamella Guimarães


Capítulo 6
Capítulo 6 - Amigas


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei, eu sei. Demorei muito pra postar. Se é que tem alguém ainda lendo, mas enfim. Estava tudo uma bagunça, não consegui tempo para escrever algo descente. E estava tudo ficando muito cansativo. As férias passaram ( :/ ) e aqui estamos nós novamente oo
Espero que o capítulo tenha ficado bom, e não cansativo. Estou apressando um poucos as coisas. Infelizmente, não temos muitos capítulos até o fim desta fanfic ://
Mas prefiri fazer assim, curta, para que não ficasse se extendendo em muitas coisas, muitos detalhes, para que não ficasse uma leitura chata realmente. Espero ter feito algo bom.
Boa leitura.



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A loira estacionou o carro em frente a sua casa e com raiva bateu a porta. Estava frustrada, muito. Grissom era tão irritante, como ele conseguia perceber tudo nela? Era um ótimo perito, mas parece que ia muito além disso. Será que ele tinha percebido algo de estranho na relação entre Sara e ela? Algo muito além de uma simples briga entre colegas de trabalho? Ele sabia?

Essa era uma pergunta crucial para ela, se Grissom soubesse, era um grande risco, a que ambas estavam sujeitas. Ela estaria perdida. E se Warrick também descobrisse? O que seria dela? E se sua filha soubesse? O que iria pensar de sua mãe? Warrick, esse era um grande peso na balança de sua vida. Ela o amava tanto, tinha lutado tanto para tê-lo, e agora simplesmente ia perdê-lo para um caso qualquer? Será que Sara realmente era um caso qualquer? Perguntas e mais perguntas. Catherine tinha que se decidir logo. Não aguentava mais se sentir confusa, como uma adolescente. Já era adulta, uma mulher formada, com filha e uma reputação a zelar. Mas no momento ela não precisava de nada além de uma banheira e uma garrafa de vinho.

*-*-*-*-*-*-*-*-*

 A água estava perfeita, quente, assim como ela gostava. O sabor do vinho em sua boca era perfeito, inigualável. Tudo em conjunto a ajudava a relaxar, e pensar, refletir. Era exatamente disso que ela precisava. Um tempo sozinha, relaxando, para pesar tudo, e ver o que seria melhor. Qual seria seu próximo passo, e qual rumo tomaria sua vida.

Mal sabia ela que nada importava. Seja lá qual fosse decisão que tomasse, seria nula. Nada o que pudesse fazer anularia o que o Destino quis. O que Ele traçou em sua linha de vida. Tudo já estava lá. E tudo aconteceu, como o Destino quis.

*-*-*-*-*-*-*-*

Quando chegou ao laboratório, no dia seguinte, Catherine já tinha se decidido. Sentia-se tão bem, e tão mais leve. Ela ficaria com Warrick, e tocaria sua vida normalmente, cuidando de sua filha, trabalhando, e tratando Sara apenas como sua colega de trabalho. Quem sabe pudessem se tornar até mesmo amigas? Tudo seria perfeito, assim como ela planejava.

Bom, pelo menos, era o que Catherine pensava.

*-*-*-*-*-*-*-*

O expediente tinha sido cansativo, muito. A loira trabalhou com Nick e Sara. O clima entre elas estava tranquilo, se é que posso mencionar, até mesmo amigável. Mas ela percebera algo diferente no olhar de Sara. Algo meio que indecifrável. Algo que ela nunca tinha visto antes. Estranhou, mas não disse nada a respeito.

No fim do turno, o caso estava quase resolvido, e Nick gentilmente se ofereceu para rever as ultimas evidencias, e esperar o mandato. Ela e Sara poderiam ir embora.

Saindo do elevador, Catherine estranhou o estacionamento quase vazio, e percebeu que o dia estava quase amanhecendo. Seguiu para seu carro e abriu a porta, quando ouviu um barulho estranho. Alguém estava chorando. Deixou sua bolsa no banco do carona e seguiu até o outro lado do estacionamento, onde o choro estava mais nítido. Ela avistou o carro de Sara e ficou um tanto quanto surpresa. A morena estava encostada no porta-malas, com o rosto entre as mãos. Soluçava assim como uma criança.

Catherine decidiu se aproximar e perguntar o que tinha acontecido. Sara era uma mulher forte, não choraria por nada.

_Sara? O que houve? Por que esta chorando?

_Saia daqui! Sara disse em meio aos soluços, virando de costas para Catherine.

_Escute – a loira disse virando-a de frente para si – Não me trate assim. Por que esta chorando? Você é forte, não estaria chorando a toa.

_Cath, por favor.

_Sara – a loira disse, encarando-a – Me conte, prometo que será um segredo. Vamos esquecer tudo o que houve. Eu já me decidi. Vou continuar minha vida como era antes. Podemos ser amigas, e nada o houve terá significado.

Sara a fitou com raiva, com muita raiva.

_Não terá mais significado?! E agora você vem me dizer isso? Você é uma idiota Catherine, uma idiota!

_Pare de me xingar, não estou te entendo Sara!

_Que merda, será que você tem algum problema? Não podemos ser amigas! Eu não quero, eu não posso. Como pôde ser tão falsa Catherine? Como?!

_Mas do que exatamente você esta falando Sara?! Não estou entendo mais nada aqui!

_Primeiro você vem e se finge de “eu não sei de nada”, depois “eu quero algo” e agora você me vem com “podemos ser amigas”. Ora, faça-me o favor.  Você só pode estar ficando biruta! Sua falsa! Acha que sou o que? Algum tipo de brinquedo? Não Catherine,  não sou. Sou uma mulher, uma mulher com sentimentos. Mas que droga, qual seu problema em entender isso?

_Sara, eu ainda não entendo onde quer chegar com tudo isso!

Sara virou-se de costa para a loira novamente, mas Catherine a puxou, forçando Sara a encarar-lhe.

_Não está entendo realmente? Isso já não foi o bastante? Sua idiota, eu te amo, será que ainda não deu pra perceber? Não podemos ser amigas, não podemos, porque te amo, sua imbecil! Ora por favor. Te amo, mas vou te esquecer, vou arrancar esse sentimento de mim. Você será como um nada, você nunca terá existido em minha vida.

Sara disse e soltou seu braço das mãos da loira, que estava ainda estática. Entrou em seu carro, e saiu cantando pneus.

_Sara por favor! Espere!

Não adiantou, quando a voz de Catherine saiu, Sara já estava longe. O estacionamento ficou em silencio total. O amanhecer estava próximo. Os primeiros raios do sol já apontavam no horizonte. A noite ia sumindo aos poucos. A loira continuava lá, parada, não conseguia se mexer. Não conseguia pensar.

O que era aquilo que Sara tinha lhe dito? Ela estava realmente pirando, ou tudo aquilo tinha sido real? Ficou por mais de meia hora lá, em pé, atônita. Quando se deu conta, o Sol já tinha começado a ser erguer no céu.

Lembrou-se então de tudo, voltou a si. Entrou em seu carro e seguiu para casa. Ainda atordoada.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Quando estava quase chegando em casa, seu celular tocou. Grissom.

_Willows

_Cath, é o Gil. Onde você está?

_Quase em casa, por quê?

_Preciso que venha para o Desert Palms, rápido.

_O que houve Grissom?

_Cath, por favor, rápido.

Ela se assustou. Nunca tinha visto Grissom tão estranho, e tão descontrolado como agora. Por que ele queria que ela fosse até Desert Palms? Alguma coisa grave havia acontecido, e Catherine precisava saber o que era. Fez um contorno perigoso e seguiu rumo ao hospital. Mal sabia ela que quando chegasse lá, entenderia o desespero de Grissom, e até mesmo, ficaria pior que ele.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim *-*
Não se esqueçam de deixar reviews para nos alegrar *-*
Até o próximo, não demoraremos a postar.
Um beijo, Pamella P.



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