A New Chance escrita por JuYeon


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Esta é minha primeira fic, e estou postando ela aqui.
Não ficou excessivamente grande vão ter uns 12 capítulos.
Espero que gostem.



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DongHae P.O.V

Era uma manhã de segunda eu estava deitado e não tinha a menor vontade de sair da cama, olhei para a janela e vi que o dia estava nublado e chuvoso, sorri e fechei os olhos novamente, mas infelizmente não pude dormir muito tempo. O celular tocava fazendo com que me acordasse assustado, atendi um pouco sonolento.

- Alô?

- DongHae seu idiota você está atrasado pro ensaio! - Gritava a pessoa do outro lado da linha.

- Quem ta falando? - Não conseguia pensar direito meus olhos pareciam estar cheios de areia de tanto sono.

- Sou eu cara Sungmin, você ta bêbado? - Ele ria fazendo com que eu sentisse vontade de desligar o telefone.

- Ah, oi cara foi mal eu to louco de sono... Tinha ensaio hoje?-  Fui olhar as minhas anotações.

- Claro, não acredito que esqueceu o Shin te falou umas quinhentas vezes. - Podia sentir a indignação dele.

- Ih foi mal eu esqueci legal, ta, mas agüenta que já to indo pra aí - Desliguei o telefone e fui correndo para o banho.

Tomei o banho mais rápido da minha vida, peguei a primeira roupa que vi pela frente, saí correndo do quarto passei pela sala e peguei as chaves do carro, peguei o elevador e podia sentir que teria de ouvir todos gritando comigo, isso me dava dor de cabeça, mas o pior não eram as broncas, mas sim os ataques de Heechul aquilo sim me dava dor de cabeça.

Ah cara aquela coisa vai me dizer “Da próxima vez compra um galo pra ver se acorda no horário”. - Dizia com voz de nojo.

Saí do elevador e cumprimentei o porteiro do prédio, olhei para o relógio e disse para mim mesmo “Legal tenho tempo”. Fui até a garagem, entrei no carro, quando estava virando a esquina fui surpreendido por uma garota molhada que parou em frente ao vidro demonstrando cansaço. Freie imediatamente e olhava assustado para ela, podia ver que tinha algo de errado,ela olha para trás assustada,começou a bater no vidro pedindo socorro.

- Por favor, me deixa entrar, moço me ajuda ele não me deixa em paz, por favor. - Ela chorava descontroladamente enquanto batia no vidro.

Abri a porta do carona e disse para ela entrar. Rapidamente ela se sentou ao meu lado, podia ver que ela estava com medo e com frio, ela tremia mais que vara verde, conseguia ouvir seus dentes batendo, enquanto esperava o sinal abrir, olhei com mais atenção para ela, seus cabelos eram compridos e escuros, eram lindos, seus olhos negros mesmo que assustados ainda eram os mais lindos que já tinha visto, eu estava um pouco incomodado com o silêncio mas não falei nada, sabia que ela estava transtornada por algum motivo.

- Obrigada por me deixar entrar. - Ela disse olhando para mim e sorrindo.

- De nada eu vi que você estava precisando de ajuda. - Sorri para ela.

- Nossa como sou mal educada. - Ele me estendeu a mão - Sou Jessica. Mas pode chamar de Sica.

- Muito prazer Jessica – Apertei a mão da garota – DongHae. - Vi que ela me olhava de um jeito diferente agora, com uma sobrancelha arqueada e um sorriso bobo no rosto, fui surpreendido por um grito.

- AI MEU DEUS - Ela ria e batia palmas – Não acredito que o DongHae me deu carona, eu sou super fã sua, tenho várias coisas suas... Tinha na verdade.

Aquele sorriso se desmanchou e virou uma cara triste, em poucos segundos vi lagrimas escorrendo pelo rosto dela, queria saber o motivo do choro, dela estar assustada e pedindo ajuda.

- O que aconteceu de quem estava fugindo? - Olhei para ela um pouco envergonhado.

Parei em frente a um café. Ela não me respondia, mas em meio ao silêncio conseguia ouvir a barriga dela roncar.

- Venha vamos comer alguma coisa e me conta, pode ser?

- Você também ouviu a minha barriga roncar? - Ela ria.

- É ouvi sim, você não é a única com fome. - Olhava para minha barriga descendo do carro.

Ela me seguiu até o café, entramos e vi que todos à olhavam um pouco assustados, acho que nunca tinham visto uma garota naquele estado. Nós sentamos em uma mesa no canto do lugar para evitar os olhares dos curiosos. Olhei para o relógio e fiquei aliviado “Ainda tenho meia hora”.

- Quer saber por que eu estava fugindo? - Ela disse olhando para mim comendo um sanduíche como se não existisse amanhã.

- Eu gostaria, dependendo da situação eu posso te ajudar. - Bebia o café quente e sentia minha garganta arder, eu a observava e via o quanto era bonita, mesmo que molhada e suja.

- Meus pais eram muito pobres, mesmo tendo apenas eu de filha, passávamos necessidades, meu pai trabalha de vigia em uma empresa, e minha mãe trabalhava de empregada na casa dos donos da empresa, eu fui aceita em uma escola particular graças aos patrões dos meus pais, eles eram muito legais, mas apenas na minha frente, eles tratavam meus pais muito mal, mas nunca me contavam eles não queriam me preocupar. Eles tinham um filho, eu e ele crescemos juntos, éramos amigos, com o tempo ele foi se tornando bonito, mas muito cruel e frio, eu acabei me distanciando deles quando meus pais morreram em um incêndio criminoso na nossa casa, a policia descobriu que tinham sido homens a mando dele, eu fiquei com medo, e acabei ficando na casa de uma amiga por um tempo, quando decidi ver o testamento... - Ela parou subitamente e tomou um gole de café.

- Descobri que meus pais tinham me prometido a ele. - Ela parou de comer e olhava para a janela como se estivesse com medo de alguém estar a vigiando.

- Prometido? – Eu a olhei chocado - Você quer dizer como faziam antigamente de você ter que se casar com ele?

- Sim, eu o odiava pelo que tinha feito a minha família. Eu fugi e até hoje eu estava bem, mas não sei como ele me encontrou e começou a me seguir, quando encontrei você ele estava atrás de mim. - Ela baixou a cabeça deitando sobre a mesa.

- E você tem onde ficar? - Perguntei com pena dela, como uma garota consegue sobreviver assim?

- Não eu não tenho, eu estava em um abrigo, mas tive que sair de lá... - Ela me olhava ansiosa.

- Não quero que me entenda mal, mas quer ficar na minha casa, eu juro que é seguro, confortável... - Não pude terminar de falar, minhas palavras foram costadas por um abraço que ao mesmo tempo em que era agradecido era muito acolhedor.

- Obrigada, muito obrigada eu não tenho como lhe agradecer. - Ela sorria e chorava pendurada em meu pescoço.

- Não precisa me agradecer eu só quero te ajudar. - Abraçava-a sorrindo.


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Notas finais do capítulo

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