Ela Voltou - O Passado Está De Volta escrita por Juliana Black Malfoy Riddle


Capítulo 41
Capítulo 41 - Excesso de Informação


Notas iniciais do capítulo

Heeey babys! Que saudade de vocês!
Por favor, não me matem. Sabe quando a gente fica com aquele bloqueio de criatividade, e empaca na história e não sabe mais o que escrever? Pois é, foi isso, mil perdões, mesmo. Prometo não fazer mais isso, e se acontecer, aviso vocês com antecedência, mil desculpas novamente.
Enfim...
PERA, PERA, PERAAAAAAAA!!!
Quero agradecer a duas gatas formosas que presenteou a Fic com mais duas recomendações!
Isa Horan - amei suas palavras em sua indicação, fiquei tão feliz ao ver todos os seus elogios a Fic... Fico imensamente feliz que você goste da Fic, e agradeço do fundo do meu coração pelo afeto dedicado a mim e a história, flor. Muito obrigada mesmo!
Bia Salvatore Mikaelson - linda, você não sabe a minha felicidade ao ver que tinha uma indicação sua aqui! Tipo, literalmente falando, foram meus presentes de Natal! Nossa... muito obrigada pela compreensão, pelo carinho, e principalmente, pelo amor dedicado a essa história maluca que é minha! (kk')
Bella volturi garota... Nem sei o que te dizer. Amei, amei, amei sua recomendação, fiquei muito feliz, e pode apostar que agora vamos ter muitos caps para saciar sua e a todas curiosidades de nossos amados leitores. Obrigada de meu core, flor! :)
Sério, meninas... Vocês são um arraso, amo vocês lindas!
E a todas que comentaram... Vocês são demais, não tenho palavras! *-*
Bem... Vamos ao cap.
Boa leitura!



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  POV. Bella

  - Me diga uma coisa... Aonde é que esses sunshines moram, hein? Na China? Porque te garanto, eu correndo chego mais rápido do que essa sua lata velha, garoto - Damon resmungou, fazendo Isy rir e Jake fechar a cara.

  - Essa caminhonete é um clássico, sanguessuga. E se está tão apressadinho pra chegar na casa do Cullen pode ir, não estou afim de ficar cheirando mal - e franziu o nariz, fazendo Isy rir ainda mais.

  - Eles não fedem, amor - Isy acariciou a nuca de Jake.

  - Só se for pra você - ele resmungou e fez careta, mas se desfez ao ter um selinho roubado por Isy.

  Argh... Tão enjoativo.

  - Arrumem um quarto - Damon resmungou e fechou a janelinha que dividia a parte de fora da caminhonete com a parte de dentro.

  O vento frio batia em meu rosto, bagunçando meus cabelos e me fazendo encolher ainda mais no meu cantinho. Sabia que devia ter pego uma blusa, mas de manhã estava tão claro que não pensei que a tarde ia virar o tempo. Agora me arrependia amargamente usando apenas uma blusinha de alcinha de seda coral e jeans claro rasgados na perna. Pelo menos meus pés não estavam gelados com o tênis.

  - Jeremy, você ta bem, cara? Parece que vai vomitar; está pálido - saí de meu devaneio com a voz de Matt preocupada. Encarei Jeremy e levei um susto.

  Ele estava muito branco, um fina camada de suor cobria sua testa, deixando - o com uma aparência pior do que de um doente.

  - Hã? O que você quer dizer com isso, Matt? - ele franziu a testa, confuso, como se não entendesse a pergunta.

  Damon se intrometeu:

  - O que o nosso quarterback quis dizer é que você está com uma aparência péssima, garoto. Parece que vai ter um treco daqui a pouco - tentou descontrair, mas falhando miseravelmente.

  - Estou bem, só estou... Pensando.

  - Em...? - Matt perguntou.

  - Em Elena - um silêncio desconfortável se instalou ali, até Jeremy se desimbestar a falar, sussurrando: - Qual é! Sou só eu que está achando toda essa história estranha? Ou melhor... Confusa?

  - Não é por isso que saímos da Pensão, Jeremy? Para descobrir respostas? - Matt perguntou, impassível.

  - Sim, mas... Eu não consigo chegar a nenhum lugar com aquelas informações. Pera lá... Pra mim isso não é verdade. Eu acho...

  - Chegamos - a voz rude e seca de Isy me chamou a atenção, e antes que perguntasse algo, ela bateu a porta da caminhonete, balançando ela toda. Olhei para Jake que me olhava com um olhar entre pena e culpa. Ele deu de ombros.

  Suspirei e pulei da caminhonete com facilidade, esquecendo dos outros atrás de mim e reparando na casa a minha frente.

  Era como se eu tivesse voltado no tempo.

  A casa coberta com paredes inteiramente de vidro, e ao que dava para ver por fora, a casa era clara em variados tons, desde o branco até o azul, e os variados tons pastéis. As lágrimas de fúria arderam em meus olhos, mas não as derrubei.

  Senti um par de olhos em minhas costas mas não me virei para ver quem me encarava. Me abracei com frio e subi as escadas ao lado de Jake, parando a porta onde estava Isy. Ela se virou e nos encarou:

  - Prontos? - assentimos e ela apertou a campainha. Um minuto depois, a porta foi aberta.

  Mas não foi um dos Cullens que apareceu.

  - Vocês chegar... - o homem ali parado estancou em suas palavras, olhando de nós para Isy. Depois suspirou: - Não acho que seja uma boa hora agora, Isabelly.

  - Quando será uma boa hora, então? Por que retornamos para Mystic Falls? Para nada? Não, eu não aguento mais isso, Thiago, me desculpa, mas ela vai ter que contar tudo hoje mesmo - Isy falou, irritada e chateada ao mesmo tempo.

  Ele a encarou por um longo momento, antes de soltar um suspiro de frustração e de tristeza e sair do caminho.

  - Já vou avisando... Estão todos ocupados - e o modo como ele falou isso deu a entender algo a mais, já que Isy saiu correndo num piscar de olhos com Jake em seu encalço.

  Matt e Jeremy deram de ombros e passaram por mim, mas eu fiquei no mesmo lugar, encarando o cara a minha frente.

  E Damon fez o mesmo.

  - O quê? - Thiago perguntou, intrigado.

  - Não posso entrar se não for convidado - resmungou Damon.

  - O mesmo - murmurei. Thiago levantou as sombracelhas, como em surpresa.

  - Nossa! Já evoluiu tanto assim o feitiço?

  - Como? - perguntei, intrigada. Ele saiu de seu devaneio e olhou por cima do ombro:

  - Carlisle?

  - Entrem vocês dois! - escutei a voz dele, e logo eu pude passar sem barreira nenhuma, assim como Damon, que se mantinha silencioso ao meu lado.

  - Eles estão... Nos fundos.

  E com esta última palavra, ele sumiu, nos deixando a sós.

  Observei o interior da sala. Era exatamente parecida com as que eles tiveram em Forks.

  Pensar nisso me deu muito ódio.

  - Que droga! Vamos acabar logo com isso antes que você se desmanche em lágrimas - Damon rosnou passando por mim, me deixando chocada.

  O que ele queria dizer com isso?

  Comecei a anda pelo caminho que vi ele indo e segui de acordo com seu cheiro. Estava andando olhando para baixo, por isso não vi Damon quando me choquei com ele.

  Tonta, quase cai no chão, mas ele segurou meu braço, me ajudando.

  - Você está bem?

  - Vou ficar - resmunguei. Ele soltou meu braço e se virou, olhando algo sua frente.

  Era um espelho.

  - O que você vê quando me olha, Bella? - Damon perguntou, sem desviar o olhar.

  O quê?

  - Co-como assim? - perguntei, sem entender a pergunta. Ele suspirou, passando a mão nos cabelos.

  - Nada. Ande logo, não quero ficar aqui mais do que o tempo necessário - e saiu andando.

  Bufei de raiva, jogando as mãos pra cima.

  Por que ele tinha que ser tão... Bipolar?

  Senti Matt se aproximando e me virei, dando de cara com seu rosto corado. Sua mente estava em choque.

  - O que foi Matt? Algum problema? - fiquei alerta, tentando escutar algo, mas eu só escutava risadas e conversas. Ele sacudiu a cabeça bruscamente, como se espantasse um pensamento.

  - Não, é que... Acho melhor você ver por si mesma.

  Franzindo as sombrancelhas, segui pelo caminho que ele indicava com a cabeça. Ao chegar á uma porta de vidro de correr, a empurrei, e estanquei no lugar.

  Mas. Que. Merda. Era. Aquela?

-

  POV. Damon

  Confesso, não estava sendo nada fácil ficar naquela casa perto de Bella, sabendo o que ela e o Cullen haviam feito naquela manhã, lá na Pensão!

  Doía ainda mais saber que ela não queria falar comigo, nem olhar pra minha cara. Ela só sabia observar a casa e suspirar... Até mesmo chorar, por emoção!, ela estava chorando.

  Pensei que fosse importante pra Bella, como ela mesma dizia.

  Mas... Vai ver fui iludido de novo.

  E foi por isso que quando vi aquele espelho, perguntei a ela o que ela via.

  Eu era bonito, era inteligente, era um vampiro! Podia protegê - la tão bem quanto aquele Glitterzinho.

  Podia ser bom. Podia ser um vampiro melhor. Podia até mesmo transformar minha alimentação como a do Santo Stefan, assassinando os coelhinhos!

  Mas... Não. Ela preferia ele.

  Frustrado comigo mesmo, saí daquele cômodo e fui procurar os Cullens e...

  Julie e sua turma. Até mesmo Katherine estava nela!

  E... Por mais que eu negasse, aquilo era um fato.

  Julie era mesmo mãe de Isabelly e Elena, não havia como negar a semelhança. Mas... As duas mais Katherine serem trigêmeas? Isso era impossível. Katherine tinha mais de 500 anos, não havia como ela ser irmã de Elena e Isabelly.

  "Você sabe que não pode negar a verdade" - minha consciência sussurrou. Balancei a cabeça, indgnado.

  Negar qual verdade?

  Bufei, frustrado pela falta de respostas. Andei até onde ouvia conversas e passei pelas portas de correr, parando ao ver a situação á minha frente.

  Era impressão minha, ou eu voltei para o bar do Mystic Grill?

  Garrafas de whisky, vinho tinto, tequila, absinto, cervejas... Tudo quanto é bebida estavam espalhados pelo chão, fazendo um caminho até onde dois casais estavam sentados no chão, bebendo, como se a a situação toda já não fosse bizarra demais.

  Ali no jardim dos fundos, estavam o Doutor e a Esposa Cullen e Julie com o Glitterzado... No chão. Julie bebendo como se não houvesse amanhã.

  E todos os outros ali, os observando, num semi-círculo aberto.

  - Mas o quê...?

  - Damon! - soluçou Julie, sorrindo languidamente para mim. Ela estava tão... Acabada. - Por que - soluço - você não toma - soluço - Bourbon comigo? Sei que é o seu - soluço - preferido - e riu, deitando no colo do Cullen, que a segurava como se fosse uma criança.

  - Damon... Ficamos felizes que tenha vindo. Desculpe a bagunça, mas tem horas que uma bebida faz realmente uma grande falta - Esme, a mamãe vamp falou, maternal.

  Encarei, em confusão, todos.

  - O que aconteceu aqui? Parece que alguém roubou todo o estoque de bebidas do Mystic Grill aqui... - sussurrei, me aproximando dos garotos ao fundo no jardim, que observavam a cena em silêncio. Mutt me olhou enviesado:

  - Não sabemos. Quando achamos os fundos, ficamos surpresos com a situação. A garota ali parece ter se afogado, literalmente, nas mágoas - Matt deu de ombros, sem entender, mas sua preocupação era evidente. - Enfim... Onde Bella está?

  Dei de ombros. Ela estava atrás de mim.

  - Vou ver onde ela está. Quero acabar logo com isso - e saiu andando.

  Uns minutos depois, a porta dos fundos para sala se abrem, e ali, aparece Bella, em choque.

  Silêncio mortal era a situação que predominava ali.

  Até aquele segundo atrás:

  - Mas que merda é essa?

  Silêncio... Nunca pareceu tão incômodo para mim como agora. Ninguém respirava, ninguém falava, só podia se ouvir o ruído de engolir que vinha de Julie ao chão, que ainda entornava a garrafa de whisky. Rapidamente os olhos de Bella se fixaram nos vampiros ao chão, e ao ver o Glitterzinho segurando a garota, seu corpo ficou rígido e seus olhos dilataram, brilhando.

  “Ótimo! Era tudo o que eu queria: presenciar uma cena de ciúmes da Bella com aquele patético Cullen!” – pensei, amargurado.

  Por Deus, por que eu só amava as mulheres proibidas para mim?!

  Voltando minhas atenção para a cena, vi que Julie tentava se levantar, empurrando o Topetudo para longe dela, cambaleante. Antes que alguém visse, Brian apoiou à morena e a firmou, dando estabilidade. Julie, que estava de cabeça abaixada, olhou cada rosto ali presente, parando segundos com um leve franzir na testa para Jeremy, e olhou Bella, que ainda permanecia tensa, esperando uma resposta. E enfim disse, rouca:

  - Bella, Evan, Matt, Damon, Jacob, Gabriel, Michael e... Katherine, acompanhem – me – e, olhando para Isabelly, disse: - Filha, converse com Jeremy, a sua história – e saiu, sendo rebocada por Brian.

  Aos que ela chamou, Katherine, Evan, Gabriel e Michael, foram logo em seguida, em passos rápidos para dentro da casa. Sem perder mais tempo, Matt, Bella e eu acompanhamos, e ao chegar na sala, a cena era bizarra demais:

  Julie sentada em uma poltrona, com Brian ao seu lado, rígido; Katherine, a nossa esquerda (direita de Julie), parada, com uma expressão de indiferença no rosto, e os quatro garotos atrás, inquietos. Parecia uma família perfeita, o que realmente não era.

  - Sentem – se – Julie gesticulou ao sofá á sua frente, e, por ironia do destino, ficou Mutt e eu nos braços do assentos e Bella ao meio. Perfeito para a minha sanidade, no mínimo.

  Julie, pegando algo de sua bota, gesticulou em direção à porta e murmurou algo, fazendo o ambiente zunir por alguns segundos e depois parar. Ela depositou algo sobre a mesa no centro, e... Era um graveto?! A mesma bufou, mas ignorando, respirou fundo, e olhando agora diretamente para Bella, começou:

  - Isabella Marie Volturi, nascida no dia 13 de Setembro de 1987, filha de Aro e Sulpicia Volturi, assim como fora adotada por Charlie e Renné Swan quando foram casados, mas que se separaram ao ter apenas três meses de idade, e desde então morou com sua mão na ensolarada Phoenix, onde sua mãe se apaixonou, anos depois, por um jogador de baseball chamado Phill Dywer. Pelas constantes viagens que seu padrasto mantinha como jogador da segunda liga no baseball, decidiu se mudar para Forks e voltar a viver com seu pai, o xerife Swan, para que sua mãe pudesse viajar com seu marido, pois ficava triste longe dele – Julie parou um pouco, respirando fundo, e sem deixar se abater, continuou:

  “Alguns dias depois, após a chegada em Forks, ao ir a Forks High School, fez amizade, primeiramente, com Eric Yorkie e, logo após, Mike Newton, Jéssica Stanley, Ângela Weber, Benjamin Cheney, Tyler Crowley e Mônica Fallon. Em seu primeiro almoço na escola, você acaba por “conhecer” os Cullens, cinco adolescentes sobrenaturalmente lindos, que se isolam da maior parte dos estudantes da Forks High School: Emmet, o cara de músculos, Rosalie, a loura estonteante, Jasper, o cara com cara de dor, Alice, a morena com cabelos espetados e Edward Cullen, o garoto dos cabelos cor de bronze estonteante” – na última parte ela revirou os olhos, demonstrando descrença. Segurei a vontade de rir (porque era um assunto sério, e da Bella) e ela continuou:

  “Ao Jéssica Stanley relatar todo o histórico da família Cullen á você, percebe que Edward não para de lhe encarar, o que a constrange. Ao chegar na sua última aula do dia, Biologia, quando chega na classe vê que o único lugar que lhe sobra para sentar é ao lado de nada mais nada menos que Edward Cullen, e ao se aproximar, vê que um comportamento estranho toma o corpo do garoto ao seu lado, como se estivesse cheirando mal. No exato momento que o sinal da aula bate, Edward Cullen vai embora robusto, como se não suportasse ficar ao seu lado, o que a desola interiormente, pensando ser com você. Mas passado esse incidente, passa – se dias que você nota que Edward Cullen não volta à escola, somente os outros Cullens, o que a intristece.” – “sério? Bella já sofria por esse babaca desde aquela época?” – pensei, com raiva, e admito, ciúme. Julie prosseguiu:

  “Na semana seguinte ao evento, Edward Cullen retorna, e pensa que nunca o viu mais lindo do que antes. No mesmo dia, tiveram a última aula de Biologia juntos, mas o que a impressionou que dessa vez ele tomou a iniciativa de conversa, mesmo que após as apresentações adequadas ele perguntasse – lhe sobre o tempo, algo completamente incomum, mas que no final rendesse uma conversa, mesmo que de si mesma, com ele. Após isso, voltando para casa, começa a pensar demais nos Cullens, o que acabava por acarretar Edward Cullen para seus pensamentos, e assim, as intermináveis noites de sono sonhando com cabelos cor de bronze e olhos dourados a seguiam, até que, num dia na escola, os amigos lhe chamam para ir a praia de La Push, na reserva de Forks, e, sentindo – se ‘solidário’, acaba por chamar Edward Cullen para o passeio, o que acaba por recusar, utilizando uma desculpa horrível.”

  “Ao chegarem à praia com os amigos, Bella acaba por encontrar Jacob Black, seu amigo de infância, acompanhado por outros amigos. Ao Jéssica Stanley acabar por contar sobre o convite de Bella ao Cullen, um amigo de Jacob declara algo que a intriga, que diz que os Cullens não podiam ir à reserva. Curiosa, Bella procura conversar com Jacob a sós, e quando percebe que ele fica receoso ao lhe explicar o que seu amigo, Sam, havia dito, joga – lhe um pouco de charme, sabendo que o amigo tinha, podemos dizer, um tombo por si, o que acaba funcionando, pois Jacob conta tudo, e até mesmo sobre os Frios, o que incrível por pareça, foi avisado de que não poderia contar sobre esse assunto a ninguém” – Julie parou, com a voz abafada pelo cerrar do maxilar, irritada. Jacob, o cara alto de jaqueta ao fundo, se remexeu, desconfortável.

  “Passado o episódio da praia, Bella começa a pesquisar sobre a lenda dos Frios, e, com a desculpa de ir ajudar Ângela e Jéssica a procurar vestidos para o baile, vai com elas á Port Angeles, e de lá segue para uma livraria, onde acaba por achar o livro sobre os Frios, mas ao tentar voltar para o ponto de encontro que estabeleceu com as amigas, percebe que está sendo seguida, e ao ser encurralada por bêbados que tentam abusa – lá, eis que surge o salvador da noite, e adivinha quem é? Sim, Edward Cullen, que, mesmo não sabendo, consegue afastar os repugnantes seres de si e acaba por leva – lá embora. No meio do caminho, acontece algo que a impressiona e muito: mesmo com todo o aquecimento do carro, Edward Cullen permanece frio.”

  “Após os acontecimentos, e de chegar sã e salva em casa, começa a pesquisar sobre os frios, e dá a entender algo que Bella não esperava: os Frios eram seres imortais, que tinham super força, velocidade (o que, acaba por me lembrar, da quase morte que sofreu pela van de Tyler Crowley se não fosse pelo Cullen ter aparecido tão de repente, sendo que estava do outro lado do estacionamento, perto de seu carro), que eram frios, por isso nome, e, que se alimentavam de sangue. Chegou, então, há uma explicação que, sinceramente, ela ainda não aceitava.”

  “No dia seguinte, ao chegar à escola, encontra Edward Cullen de primeira, mas passa sem falar com ele, e vai direto para à floresta, onde o confronta, e acaba por descobrir que, sim, Edward Cullen é um vampiro”.

  Entorpecido pelo excesso de informação, procuro olhar para outro lugar que não seja os olhares fixos de Julie e Bella, e me levantei, tentando respirar um pouco. Algo começava a me sufocar e comprimir meu peito, e mesmo sabendo do que se tratava, eu não conseguia diminuir a dor. Era um maldito pesadelo, mas infelizmente eu estava acordado, vivendo – o.

  Após o que pareceram intermináveis minutos de silêncio, Julie se recompôs novamente, e recomeçou a falar, com a voz, dessa vez, totalmente neutra:

  - Dias se passaram, e após o episódio da floresta perto da escola, engatou num namoro com o vampiro, onde conheceu mais da vida do mesmo, e um dia, fora conhecer a família dos vampiros, onde tudo era tão claro e aberto – e olhou ao redor, como se para afirmar seu ponto.

  “Esme e Carlisle eram adoráveis, totalmente carinhosos, e Emmet não ficava para trás, parecia uma eterna criança. Rosalie já era mais indiferente, com certa implicância com si. Mas em compensação, havia Alice, a vampira que havia se mostrado praticamente uma fada, e seu marido silencioso, como sempre, Jasper. O relacionamento avançando ainda mais, e ambos os sentimentos crescendo, um dia, Edward a chama para jogar baseball com sua família, que alega estar vindo uma tempestade, o que favorece no jogo, mesmo sem saber. Mas algo acontece na partida, e três vampiros nômades aparece, seus nomes sendo Laurent, James e Victória, sendo eles diferentes dos Cullens por possuírem olhos carmins, já que se alimentavam de sangue, e a família de Edward se alimentava de sangue animal.”

  “Porém houve um problema: um dos nômades, James, era um rastreador, e sádico, que adorava brincar com sua presa, e ao reparar que era uma humana, resolveu ter seu sangue para si, o que iniciou uma perseguição sádica e uma fuga desesperada de Forks para tentar se manter viva junto com os Cullens.”

  “Mas mesmo tentando enganar o rastreador, mantendo Bella em Phoenix, e Edward, Emmet e Rosalie em Forks para enganar o vampiro, ele descobre, o que inicia – se uma corrida pela sobrevivência. Ao Alice ter uma visão, que permanecia junto ao seu marido Jasper na guarda no hotel em que estavam, decidiram ir embora, para assim se esconderem novamente, mas algo dá errado, e em si, atende o telefone vendo o número da mãe, e mesmo não sabendo, foi enganada pelo vampiro, que acabou por encontra – lá afim de terminarem a fuga desesperadora dos Cullens para tentarem salva – lá. Seguindo ordens, segue para o estúdio de balé que frequentava quando criança, e lá foi surpreendida ao constatar que James não estava com sua mãe, como ele a fez acreditar. E daí, se iniciaram os jogos de tortura.”

  “Quando já estava sangrando, percebendo que sua vida já não era algo mais considerável, eis que novamente Edward Cullen surge para salva – lá, mas ele é fraco comparado ao rastreador, só é mais rápido e tem o dom de ler mentes, não pode vencer alguém mais forte que ele. E achando que tudo ia acabar, James se revolta e acaba por morde – lá, causando uma dor extrema, e ela sabia, pelos relatos de seu companheiro, que seu corpo estava mudando: ela viraria uma vampira.”

  “Porém, a família Cullen chega, e rapidamente toma conta do rastreador, fazendo o favor de esquarteja – ló e queima – ló para mata – ló. Carlisle, o médico da família, percebe que já está infectada, o que gera pânico, mas o pai direciona o filho, e antes que algo desce errado, aconselha Edward a retirar o veneno de seu sangue, o que faz, e é a última coisa que percebe antes de se entregar totalmente a incosciência.”

  “Alguns dias depois, acorda num hospital, onde a primeira coisa que vê é Renné preocupada. Percebe logo que seu namorado vampiro também está ali, e estranhamento, parece dormir, coisa impossível já que vampiros do tipo dele não dormem. Ao ser deixada a sós por Renné, Edward se aproxima e começa a dizer coisas que a aflige, e entende que quer deixa – lá. Ela se apavora, e ele promete, que não se afastaria dela se não fosse para seu bem.” – e com isso, Julie para de falar, fechando os olhos, e se envergando, como se sentisse dor. Inconscientemente, sem perceber, todos que estavam atrás de si tentam se aproximar, mas ela levanta a mão e os impede, voltando ao seu estado normal, só que dessa vez, eu reparei: seus olhos estavam completamente brancos, leitosos, como se estivesse sem a visão, e isso assustou pra cacete.

  E a voz que ela ainda usou para falar, não ajudou em nada na tensão:

  - E, creio eu, que todos sabemos como essa história continua.

  Um silêncio mortal se instala no recinto, e estava tão absorvido pela história que não reparei que Bella estava de cabeça baixa, entre as mãos, e tremia violentamente com os soluços que soltava. Meu coração se apertou com isso, querendo consola – lá, mas sabia que ela não gostaria que eu fizesse isso, e sim o Cullen (que por incrível que pareça, desceu ainda mais no caráter pra mim após tudo o que fez Bella passar).

  Lentamente, como se tivesse passado séculos, Bella levantou a cabeça, e pude perceber que ela encarava um a um naquela sala, primeiro por Mutt (que exibia uma expressão atordoada pelo excesso de informção), depois por mim (sendo isso por segundos), Katherine (que a olhava sem esboçar nada), Jacob (que a olhava com compaixão), Gabriel e Michael (que a observavam tristes), Evan e Brian (de expressões distantes) e, por fim, encarou Julie, que a olhava sem nenhuma expressão, ainda completamente neutra.

  Pigarreando, como se para encontrar a voz, falou:

  - É muito interessante como você deve saber de toda a minha vida sendo que nem a conheço direito. É muito interessante saber que as pessoas que eu “achava” que conhecia sabia mais da minha vida do que eu mesma. É muito interessante como meu melhor amigo estava envolvido nisso e nunca me contou nada – olhou diretamente á Jacob, que rebateu o olhar com pedido de perdão. Ela continuou, dessa vez ficando de pé, e começou a andar de um lado para o outro, nervosa: - É extremamente engraçado achar que você sabe o que está acontecendo ao redor, mas que na verdade, há alguém por trás disso tudo mexendo na minha vida como se eu fosse uma maldita marionete! – explodiu, e como tiro final, falou, sussurrando: - De certa forma, eu entendo Elena, agora sei porque ela deve odi...

  - Não se atreva a falar de Elena aqui! – esbravejou Katherine, que até agora se mantivera quieta, e agora estava furiosa: - Não ache que só porque você não sabe o que realmente acontece á sua volta quer dizer que tenha direito de descontar sua raiva em Julie ou em nós. Sua vidinha patética nunca foi do nosso interesse, e se quer saber, você está agindo pior que Elena: afinal, veio aqui para quê? Para causar mais problemas do que já causou? Me poupe, Swan, Volturi, seja a merda que for. Quer uma dica? Pegue seus vampiros brilhantes aí e volte para o buraco de que saiu e não volte mais: você é um imã para problemas, garota.

  - Não é só porque você é uma Doppleganger maldita que eu vou fazer o que você acha melhor, Petrova! Se estou aqui, não é realmente da sua conta! Aliás, por que está aqui? Não acha que já fez estrago demais, tanto na vida dos Salvatores, quanto de Elena e os outros?! SUMA! VOLTE VOCÊ PARA O BURACO DA ONDE SAIU!

  - Ahh... Então você está com medo de que o Damonzinho ali volte para mim?! Ahh, ao inferno os Salvatores, Isabella, você simplesmente é uma garotinha insegura que não sabe de nada! – Katherine retrucou, com as veias saltando no rosto. Bella não estava diferente, e juro, a sensação que vinha dela era de poder, e isso (incomodamente falando) estava me excitando pra cacete.

  - JÁ CHEGA! – bradou Brian, que até o momento, estava calado. Ele também tinha as veias saltadas no rosto, furioso. – Estamos aqui para conversar e explicar as coisas a Bella, Damon e Matt, então, por favor, aquietem – se já!

  - A única coisa que eu quero saber é como vocês sabem tanto sobre minha vida se nem conheço vocês direito! Como podem saber minha vida inteira, saber de quem sou filha, e ainda trazer uma bagagem consigo! Eu só quero saber como! E eu quero a verdade! – Bella falou, em tom exasperado, e vi que seus olhos não estavam mais negros, e sim vermelhos espelhados pelas lágrimas.

  - A verdade? Tudo bem, pelo visto não tem jeito mais fácil de lhe contar isso mesmo – Julie se levantou, e encarando face a face, a vampira falou, em tom baixo: - Eu sei toda a sua vida por ser quem eu sou, e porque eu vi você nascer, Isabella. Eu vigiei e protegi você a sua vida inteira, porque era meu dever, assim como era meu dever proteger Elena, Isabelly e Katherine, droga. Era meu dever porque eu sou sua irmã, Bella.


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Notas finais do capítulo

Bem... O que acharam?
Eu sei, vocês devem me achar uma cara de pau por ainda perguntar, mas juro que tentei dar o meu melhor, mas enfim... Espero que tenham gostado, amorecos do meu coração.
E, de novo, peço desculpas á todos pelo atraso do post. Obrigada por lerem até aqui! *-*
Beijão, e até a próxima!
P.S.: Gente, eu estou com uma Fic nova, da série Midnight Breed, deêm uma olhada e me digam o que acham, please.
XOXO ;)