Ela Voltou - O Passado Está De Volta escrita por Juliana Black Malfoy Riddle


Capítulo 16
Capítulo 16 - Revolta dos Inimigos


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeey!!! Como estão?
Quem vai no cine assistir "Branca de Neve e o Caçador" no feriadão, hã? Eu acho que voooou! o/
Bem... Espero que gostem do cap! Nos vemos lá embaixo!
Beijos!



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POV. Observador


  Enquanto Bella adormecia profundamente, sem ter consciência do que estava para acontecer esta noite, lutas eram travadas entre os Volturis, na Itália.


  Milhares de corpos sem vidas estavam jogados no chão. Híbridos, para ser mais exato. Alguns ainda estavam de pé, lutando vorazmente contra os guardas dos reis Volturis, protegendo - os e suas esposas.


  - Vamos, pessoal! Não vamos enrolar mais ainda! Vamos, digam - me: Onde está Isabella? - falou o mandante do ataque, esnobando bem a frente a cara dos reis.


  - NUNCA DIREMOS ONDE ELA ESTÁ!!! - berrou Jane Volturi, quebrando o pescoço e desmembrando o híbrido servo do homem afrontuoso.


  - Tsc Tsc... Creio que essa não é a resposta correta! - diz ele, olhando para os reis novamente.


  - Não vamos dizer onde Isabella está! Vá embora! - gritou Aro, protegendo sua amada.


  - Por favor... Vá! Não temos o que queres... - implorou Sulpcia, o olhando.


  Ele se perdeu naquela imensidão de olhos profundos, lembrando - se de quando ele estava acostumado a amar sua companheira...


  Mas de alguma forma, ele não conseguia lembrar...


  "Ela te traiu... Ela deve ser destruída, e Isabella, morta..."


  Ele a olhou ternamente, se perguntando por quê de ela o ter escolhido, e não ele. Sentiu uma súbita fúria o subir a cabeça, e não resistiu. Atacou - os, e pegou Sulpcia, a levantando do chão pelo pescoço. Quando estava prestes a matá - la, eis que as portas do grande salão se abre subitamente, e uma onda de poder varre o local, fazendo assim, os últimos híbridos morrerem e Sulpcia cair de joelhos no chão, já que o prórpio que a segurava foi lançado para o outro lado.


  A mulher parada a porta olhava o confronto com um semblante calmo. Mas quem a conhece, sabe que a fúria que ela sente no momento é capaz de matar todos no recinto. Seu olhar é perspicaz, e olha ao seu redor, ciente de vários pares de olhos vermelhos-carmin surpresos em cima dela.


  Ela se move com graciosidade, e todos admiram seus passos confiantes, poderosos, para ser exato. Como os de um felino prestes a atacar.


  Ela para na frente da mulher caída ao chão, que está com suas mãos em volta do pescoço, esfregando até conseguir que a grande dor passe.


  - Fi-filha... - murmura Sulpcia, se lançando aos braços de sua progênita. Se sente segura perto da mesma.


  Sabe que a luta acaba por aqui.


  - Ele-eles querem Be-Bella... - sussurra.


  - Eu sei - diz a mulher, levantando - se e olhando para o outro lado do salão, onde o mandante da batalha está recuperando a consciência. - É por isso que estou aqui.


  O homem, confuso, para os olhos na figura iponente que está a sua frente. Belas pernas, concorda. Mas não está aqui para isso. Seu objetivo é outro.


  E ele veio para conquistá - lo.


  - O que quer aqui, Niklaus? Já não tem poder o suficiente? Já não tem seus "bichinhos" de estimação? - a mulher cospe as palavras de sua boca, com repugnância.


  - Ora, ora, ora... Se não é a nossa "

Bambina Abbandonata" que retorna ao seu lar... Como anda seu querido Ethan, querida? - escarne ele, levantando - se agilmente, como um guepardo.


  - Muito melhor do que poderia estar aqui nesse mundo, já que você o matou... - sibila ela, com fúria no olhar.


  - Hum... Não me lembro de tê - lo matado - pensa o homem, brincando com a paciência da mulher a sua frente.


  - Não estou para brincadeiras, Niklaus. Quero você longe de Volterra AGORA - detalha ela, suas mãos já tremendo.


  - Não estou com a mínima vontade de fazer isso. Não até conseguir Isabella - diz ele. Mas logo já não está mais no chão, seu corpo voa até o teto do salão, e desaba com um grande baque no chão de mármore, o rachando.


  - Não estou perguntando o que quer ou não. Estou mandando você ir embora daqui AGORA! Não quero ver mais sua cara aqui, Niklaus. Você não merece tanto.


  - Aí que você se engana, querida. Eu mereço, e muito mais! - sibila ele, olhando - a profundamente. Por um momento, a mulher esquadrinha todo o seu rosto, olhando fixamente em seus olhos.


  São ocos, vazios... Sem expressão. Nada, além de um simples tom opaco, sem brilho, sem vida.


  Abandonados...


  ...Como se não fosse ele mesmo...


  - Você vai embora daqui - diz, olhando fixamente em seus olhos. Ele ainda não sabe que está sendo hipnotizado, porque nunca cogitou a hipótese de alguém hipnotizá - lo, com ou sem verbena. - Você vai embora, e não vai mais trazer híbridos para cá. Você perdeu a luta. VÁ EMBORA - ordena, sentindo ele vacilar de tanto poder.


  - Você verá... Eu vou voltar. E Isabella será minha. NINGUÉM PODE ME IMPEDIR!!! - berrou, e saiu correndo para fora do castelo, imaginando por quê de ter desistido tão facilmente.


  A mulher fica no mesmo local, e suspira. Ela sabe o que vai acontecer, e sabe que não pode mudar as consequências de alguns atos. Porém, seu imenso poder não a permite que tome decisões tão bruscas...


  Por mais que alguns argumentos possam justificá - los.


  - Sugiro que vocês arrumem e queimem os corpos dos híbridos agora, antes que eles retornem. Não poderei ficar. As coisas não estão indo muito bem - diz, se virando para todos a olharem. Seus olhos estão num oliva-opaco, divagando. - Isabella já está em seu destino. Ela ficará bem.


  Quando está para se retirar, escuta a voz de Sulpcia:


  - Cuide de Bella, meu anjo. Cuide de sua família. Ficaremos bem.


  O único rastro de que algum dia, a irmã de Bella tenha aparecido naquele local, se apagou. Suas preocupações eram outras agora. Tinha muito o que fazer.


  Seu próximo destino:


  Mystic Falls.


-


  POV. Bella


  - BELLA!!! - gritaram umas loucas garotas no meu ouvido, me fazendo dar um pulo na cama.


  - Não se pode dormir mais não, hein? - murmurei.


  - Nossa! Ela não está com saudades da gente, vamos embora - falou alguém, tentando se levantar da cama. Mas antes que saísse, agarrei - as nma cama e gritei, surpresa:


  - Bonnie! Lena!!!


  - Agora sim! - elas riram. Logo senti um peso em cima de mim, que identifiquei como Carol.


  - CAROLINE!!! - as duas berraram, fazendo - me rir.


  - Ai calma, gente! Estamos aqui para comemorar!


  - Isso mesmo! - levantou Lena, pulando divertida.


  - Agora vamos, senhorita Swan. Você tem uma longa noite pela frente! - falou Bonnie, me tirando da cama,


  - Mas já? Que horas são?


  - Quase 05h30 já!!! Vamos, se arrume! Você precisa ficar deslumbrante!


  Ri e me dirigi ao banheiro, com uma ótima sensação de que hoje, a noite prometia.


  { 1 horas depois }


  (n/a: Foi mals, estou com preguiça de colocar a produção das quatro, então... É, só! kk')


  - Uau!!! Estamos gatas! - falou Lena, girando na frente do meu espelho.


  - Nós somos gatas! - Bonnie disse, sorrindo.


  - Convencida! - falamos juntas, rindo.


  Mas tinhamos que concordar, estavamos linda!


  (n/a: Roupa da Bella)


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  (n/a: Ignorem a bolsa e o óculos, ok?)


  (n/a: Roupa da Caroline)


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  (n/a: Ignorem, novamente, a bolsa e o óculos, ok? kk')


  (n/a: Roupa de Elena)


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  (n/a: Ignorem a garota)


  (n/a: Roupa de Bonnie)


http://www.google.com.br/imgres?q=Roupa+de+sair&hl=pt-BR&biw=1366&bih=673&gbv=2&tbm=isch&tbnid=MIuu3zEI705BEM:&imgrefurl=http://fashion.me/looks/295669&docid=2x7a7BxnYqB-NM&imgurl=http://images.bymk.com.br/Sets/Set-295669-500.jpg&w=500&h=500&ei=NNbPT4H9MYfq0gGUg4z6DA&zoom=1&iact=hc&vpx=977&vpy=2&dur=493&hovh=225&hovw=225&tx=105&ty=77&sig=104087861906443307275&page=1&tbnh=151&tbnw=151&start=0&ndsp=21&ved=1t:429,r:19,s:0,i:130


  Enquanto dava uns últimos retoques na maquiagem, Carol e Lena conversam sobre seus respectivos namorados. Bonnie somente ri. Elas me contaram um mooooonte de coisa que aconteceu estes anos. Carol namorou Matt, que agora está namorando Tyler; Bonnie está namorando Jeremy e Lena namora um cara chamado Salvatore, o qual não conheço. Porém, eu poderia conhecê - lo só de ouvir ela falando dele o TEMPO TODO!!! Nossa, ela fala muito de "Stefan pra lá, Stefan pra cá...". Realmente, preciso conhecer esse cara!


  - É ELE!!! É ELE!!! - gritou Lena, com seu celular vibrando na mão.


  - Atende, oras! - falou Carol, rolando os olhos.


  - Alô? - falou Lena, numa voz melosa.


  - Oi, meu amor. Onde você está? - falou uma voz rouca no telefone, que identifiquei como Stefan.


  - Estou na casa de Caroline, me arrumando com as meninas - respondeu, indo para outro cômodo, com uma expressão esquisita.


  - Por que ela foi pra lá? - perguntei, mas as meninas deram de ombros, mexendo em seus celulares. Fingi mexer no meu também, mas estava prestando muita atenção na conversa que Lena estava tendo, com minha audição apurada.


  - Eu falei com ele, Elena. Ele disse que não fará mal a ela... - escutei Stefan dizer, mas... Fazer mal á quem?


  - Eu sei, Stefan, mas... Eu tenho medo. Não quero que ela se machuque. Além do mais, ela acabou de chegar na cidade! - choramingou Lena.


  - Eu vou falar com ele de novo, Elena. Prometo. Mas acho bom você já deixá - la meio informada com tudo. Não queremos que ela seja pega de surpresa, certo?


  - Sim, Stefan, direi á ela.


  - Tudo bem então... Te encontro ás sete no Grill. Te amo.


  - Eu também te amo, Stef... - despediu - se, e voltou no quarto, com uma expressão flutuante, mas também receosa.


  - Alô-ou! Terra para Lena! - brinquei, passando a mão na frente de seus olhos.


  - Ahhh! Me diz, acho que isso é um sonho, não é? - disse ela, divagando.


  - Quem dera ter um partido daquele em sonhos... - falou Bonnie, zoando Lena.


  - Ainda mais com um irmão daquele... - falou Carol, recebendo um olhar das meninas.


  - Irmão de quem? - perguntei, indo no banheiro.


  - Ahhh! De Stefan, meu namorado. O nome dele é Damon. Damon Salvatore - disse Lena.


  - Mas vamos logo avisando... - falou Bonnie, severa.


  - Ele é do mal! - disse Carol.


  - Realmente, do mal! - reforçou Lena, me olhando profundamente, enquanto voltava pro quarto.


  - Ok... Isso é uma daquelas mensagens subliminares que avisa a gente para não chegar perto? - perguntei, brincando, mas elas estavam sérias.


  - É você quem diz...


  - Não estamos falando nada - completou Lena.


  - Tudo bem, meninas! - animou - se Carol, pulando no meio do quarto. - Hora de irmos arrasar!


  Rimos e sáimos andando de braços cruzados uma na outra, como fazíamos antigamente.


  Alguma coisa ainda me dizia que eu teria novas surpresas hoje.


-


  POV. Damon


  - É sério, Damon... Sabe como ela é importante para Elena! - falou Stefan, pela milésima vez.


  - OK, Stefan! Já entendi! Essa Iris, Isis, Imis, Is... Essa prima da Barbie é importante para Elena, e ela acabou de chegar aqui na cidade... Já entendi tudo, não precisa repetir. Não vou me alimentar dela - disse.


  - Obrigado - bufou ele.


  - Mas não prometo ficar longe dela se for gostosa - finalizei, ganhando um olhar mortal de meu irmãozinho.


  Já disse que amo irritar meu irmão?


  - Damon, por favor...


  - Ta, ta, Stefan... Não pode nem mais brincar! Tá louco, viu... - disse, pegando um copo de whisky e virando tudo goela abaixo.


  - Está bem, vamos - falou, andando até a porta.


  Quando ia entrar no carro...


  - É Isabella.


  Me virei para olhar Stefan, que estava apertando o alarme de seu carro.


  - O quê? - perguntei, confuso.


  - Prima de Caroline. O nome dela é Isabella - respondeu, entrando no carro e arrancando longe, se exibindo.


  Bufei e entrei no carro, dando a partida.


  Isabella. Hum... Nome italiano, como o meu.


  Só espero que ela não seja Paty igual a Barbie. Não suportaria duas gritando no meu ouvido sobre a unha quebrada. Já não aguento uma, quem dirá duas!


  E que ela seja gostosa.


-


  POV. Bella


  - Chegamos! - anunciou Carol, estacionando na frente do Grill.


  É! Realmente não tinha mudado nada!


  - Vamos! - falou Lena, me puxando pela mão.


  Entramos e vimos que estava mais ou menos cheio. A mesa de sinuca estava cheia de adolescentes, as mesas, um pouco vazias. O bar, cheio de gente. Hum... Vontade de tomar whisky, não sei por quê.


  - Vou tentar acha Jeremy - falou Bonnie.


  - Vou com você - falou Lena. - Já voltamos, Bella.


  - Ok - respondi.


  - Vem, vamos esperá - las perto do bar - Carol disse, me arrastando. Segui - a e paramos numa grade que tinha ali. O lugar era até que confortável. Me virei de costas para minha prima, olhando o movimento, até que ouço.


  - Olá Caroline! - anunciou uma voz.


  - Stefan! - exultou Carol. Esse era o tal do Stefan?


  - Olá Barbie - falou outra voz, mas dessa vez, não reconheci. Era uma voz mais grossa, e um pouco mais rouca do que de Stefan. Arrepiei por fora, e estremeci por dentro. Não sei por quê, mas meu corpo tentava me fazer virar para vê - lo.


  - Damon - murmurou minha prima, como se estivesse com dor de barriga.


  - Quem é? -  então essa era a voz do Damon? Interessante...


  - Hum-rum... - minha prima me cutucou, me fazendo virar. Estanquei na mesma hora...


  OMG!!!


  Juro, se não estivesse encostada na grade perto do bar, teria caído de bunda no chão. Meeeesmo!


  Esse cara era lindo!


  Não que o outro do lado dele fosse feio, ele também era muito bonito, mas sinceramente, esse era demais.


  Seus olhos gélidos me observavam com uma espécie de brilho surpreso, mas que mandava vibrações diretamente para meu corpo, me deixando um pouco ruborizada.


  Porém... Ele sorriu. Um sorriso malicioso, devo dizer.


  Foi aí que perdi minha timidade.


  - Bella, quero que conheça os irmãos Salvatores: Stefan, namorado da Lena... - falou minha prima, gesticulando para o homem(que não deve ser chamado em circunstância alguma de garoto), com lindos cabelos meio louros - dourados, e olhos verdes profundos.


  Eu não acreditava.


  Outro? Mesmo, tinha que ter outro?


  Vampiro vegetariano.


- Prazer Bella - falou, apertando minha mão gentilmente. Ahh, se soubesse quem eu sou.


  - O prazer é meu Stefan - respondo.


  - ...E este é o Damon, Bella. Irmão do Stefan - terminou Caroline.


  - Muito prazer, Bella. Seja bem vinda a Mystic Falls - falou o homem de lindos cabelos negros e penetrantes olhos azuis. Com certeza muito lindo.


  Mas também muito atrevido e ignorante.


  Outro vampiro, também, aff.


  Seus pensamentos claramente se destinavam a mim, todos muito... luxuriantes, devo dizer.


  - O prazer é meu, Senhor Salvatore - falei, escarnecendo o Senhor, que claramente não gostou, fazendo careta.


  - Sou um pouquinho mais velho do que meu irmão, mas claramente não sou Senhor - retrucou, sorrindo maliciosamente.


  Sorri da mesma forma e me aproximei e disse:


  - Da mesma forma de 1864?


  Ele na hora se assustou, se afastando de mim. Em seus pensamentos perguntava - se o que eu era, mas claramente não sabia a resposta.


  Nem havia percebido que Stefan e Caroline não estavam mais por perto, mas assim que meus olhos caíram em cima de Damon novamente, vi em seus pensamentos um modo de como ele me atacaria e me entregaria.


  - Não faria isso se fosse você - disse, me sentando na cadeira mais próxima e cruzando as pernas com o short, ganhando um belo olhar em minhas pernas, mas que logo se voltaram para os meus, confuso. - Não conseguiria me pegar, Senhor Salvatore. Sou mais poderosa que você. Sei dos seus medos, das suas perdas, da sua dor... E as compreendo, não são muito diferentes da minha. Mas se quiser com continuar com um coração no peito, não me provoque.


  - E quem é que vai me dizer o que eu vou fazer ou deixo de fazer? - perguntou ele, sorrindo descaradamente para mim, mas em seus pensamentos, via a luta interna que ele travava.


  Me aproximei igual a uma cobra que está preste a dar o bote, me aproximei e disse:


  - Eu direi, você não fará nada, porque no fundo, gosta de mim.


  Deixei um Damon completamente em choque na grade, e fui pegar uma bebida. Realmente, não sabia onde estava com a cabeça quando disse aquelas coisas.


  E agora? Será que ele contaria sobre mim para Stefan?


  - Um copo de whisky Bourbon, por favor - disse, me jogando na cadeira estofada.


  - Bella?! - o barman perguntou. Eu reconheceria essa voz em qualquer lugar...


  - MATT!!! - exclamei, vendo ele do meu lado. O abracei forte, sentindo o cheiro de sua loção de barbear.


  - Bella! Meu Deus, como você está diferente! - disse, me girando.


  - Queria o quê, senhor Donavan? Que eu ficasse pirralha para todo sempre? - rimos e nos abraçamos de novo.


  - Você cresceu muito mesmo. E está muito gata - disse, dando uma piscadela.


  - Obrigada. Você também não está nada mal, senhor Donovan. Ficou mais velho! - brinquei, sentando novamente no banco, onde ele deu a volta no balcão e pegou o whisky.


  - Ahhh, não diz isso! Não fique tãããão velho assim! Ainda não sou senhor - fez um muxoxo engraçado, mas antes que eu respondesse, uma voz aveludada atravessa nossa conversa:


  - Acho que ela tem esse costume de tratar as pessoas como velhas, Mutt. Um copo, também - falou Damon, me olhando maliciosamente, mas com um vestígo de curiosidade em seu olhar. Bufei, peguei meu copo, paguei, e fui ver as outras pessoas jogando sinuca.


  Não demorou dois minutos antes que ele surgisse atrás de mim, novamente.


  - Sabia que é falta de educação dar ás costas á alguém enquanto ela estiver falando? - escarneou ele, me secando.


  - Sabia que é falta de educação encarar uma moça indefesa? - rebati, ganhando uma risada irônica. Uau!


  - E desde quando você é uma moça indefesa? - perguntou, me olhando com uma de suas sombrancelhas arqueadas.


  - É, talvez eu esteja errada - murmurei, tomando um gole da bebida. Tão bom!


  - Pela sua cara, vejo que aprecia de um bom whisky. Muitas garotas fariam careta ao beber isso - disse, me estudando.


  - Eu não sou qualquer garota - murmuro, vendo uma bela tacada de um cara que ganhou a aposta. Coitado, nem sabe que vai sair daqui falido!


  - Sei disso. O problema... É que você não me parece comum.


  - Deve ser porque eu não sou comun - digo, enfim olhando em seus olhos.


  Seu azul fascinante me prende por alguns segundos, até que eu desvio, olhando para o outro lado.


  - Por quê? - pergunto, de repente.


  - Por que o quê? - pergunta de volta, confuso.


  - Por que você se deixa amar alguém que não te ama?


  Ele ficou em súbito silêncio, na qual eu interpretei íntimo. Sabia que tinha ido longe demais, mas seus pensamentos eram confusos, tristes, e um pouco amargurados. Eu queria desvendar aquele mistério que era Damon.


  E queria saber como poderia ajudá - lo.


  Porque... No fundo, era como se algo me puxasse para conhecê - lo.


  - Por que você acha que eu me deixo amar por alguém que não me ama? Todas as garotas me amam! - gabou - se, mas era apenas uma pura evasiva, que eu já sabia que ele daria.


  - Não é verdade. Você sabe que tem garota que não te ama - digo, fitando - o.


  - Como você acha que sabe quem eu sou? Você mal chegou aqui, e já me diz sobre 1864! Eu nem era vivo nessa época!


  Que baita mentira.


  - É mesmo? - pergunto, vendo - o vacilar. - Sabia.


  Me virei, olhando por todos os cantos para onde Carol tinha se metido, até que Damon pux meu braço, me fazendo olhá - lo em seus olhos, onde havia um rastro de tristeza, no qual, eu...


  Sentia que devia apagar.


  - Como você sabe de tudo isso sobre mim? Você é apenas uma simples humana!


  Fechei meus olhos, afim de reprimir lágrimas que vieram a tona aos meus olhos. A súbita fúria, raiva e tristeza que me dominaram era tão grande, que quebrei silenciosamente o copo em minha mão, enquanto á outra, eu pegava Damon pelo pescoço e o preensava na parede, sufocando - o, e dizendo:


  - Não. Diga. Que. Sou. Uma. Simples. Humana. Tenha certeza disso, Salvatore. Você não sabe com quem está lidando, e muito menos, os estragos onde isso vai dar - rosno, vendo ele ficar vermelho, por mais que não precisasse de ar.


  - O... Que você... É? - grasnou ele.


  - Não importa o que eu sou. Mais saiba, Damon, que as aparências enganam. Você mesmo é um exemplo disso. Um vampiro sanguinário metido a playboizinho, que se acha o tal. Foi chutado duas vezes por duas garotas que achava que amava, e que ainda se martiriza por achar que ama, mas não é correspondido. Você que é o vampiro do século que é sempre chutado pela mesmo garota. Você é que é o vampiro trocado pelo irmão. E sabe de uma coisa, acho que essas garotas estão certas: Stefan tem uma coisa que você não tem: carinho, amor, AFETO pelos outros. Deixe de ser esse cara idiota com as pessoas que querem te ajudar, porque quando você se der conta, já não vai ter mais ninguém ao seu lado.


  Larguei - o no chão subitamente, vendo seu peito arfar rapidamente. Seus olhos estavam em mim, como se fosse uma psicopata louca, mas no fundo de sua mente, ele ainda processava minhas palavras. Ele ia dizer alguma coisa, mas eu fui mais rápida.


  Me afastei, deixando um Damon completamente aturdido com minhas palavras no chão. Quando eu cheguei do lado de fora, para respirar um pouco de ar fresco, arremesam - me tão longe para dentro do beco, que por pouco, não me quebrava toda.


  - Mais que porra! - gritei, vendo vultos na minha frente. - Seja quem for, pare de ser covarde e me enfrente, oras! - esbravejei.


  Logo uma criatura, da qual pensei estar livre, parou na minha frente, com um sorriso irônico nos lábios.


  - Victória...


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Notas finais do capítulo

OMG!!! OMG!!! OMG!!! Que briga foi essa, meu Pai do Céu?! (*lendoatentamenteaspalavrasanterioresdaautora*)
Gente! Quem chocou aí com o sermão da Bella para cima do Damon, hein? Levanta a mão! (*meiadúziadepessoasdepois*) Mesmo, fiquei assustada com tudo isso que ela disse. Porém... Acho que teve um "por quê" de tudo... Vocês sabem quais são? (:P)
Mas e aí... Bella se reencontrou com Victória. O que será que essa vaca irá fazer, hein? Hum... Boa coisa é que não é!
Tem que ler para crer! (ou era ver para crer? ahh! nem sei mais! kk')
Bom, espero que tenham gostado. Até que postei rápido! (kk')
Beijão, turma! Bom feriadão para vocês!