Loucuras De Uma Garota Estranha. escrita por Anne Poynter


Capítulo 1
Capítulo 1




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Era um fim de tarde comum, e eu estava como sempre mexendo no computador. Estava aturando Dougie dizer pelo facebook o quanto ele era lindo, o que particularmente eu concordava, mas ele nunca precisaria saber disso. Me chamo Anne Jones, e essa é a minha vida patética. Irmã de um idiota, melhor amiga de um convencido, colega de um gostosão e prima de um antissocial.

Dougie Poynter era meu melhor amigo, convencido e muitas vezes irritante. Ele era de todos, o mais antigo, e eu o conhecia tão bem, que podia dizer o que estava pensando só de olhar para ele. Ele tinha aqueles lindos cabelos loiros jogados de forma engraçada até os olhos, que eram azuis e cativantes. Dougie tinha um jeito idiota de agir, um jeito idiota que me deixava louca.

O meu irmão idiota se chamava Danny Jones, e por mais bobão que ele fosse, eu o amava como ninguém. Danny sempre tivera um jeito diferente de ver as coisas, isso me chamava muita atenção nele. Ele tinha lindos cabelos - dos quais a cor eu nunca prestara atenção – que ficavam também jogados no rosto e aqueles olhos azuis esverdeados que por sinal eu não puxara.

Meu colega gostoso se chamava Harry Judd. Mesmo eu chamando-o de “colega” eu devo admitir, Harry e eu sempre nos demos muito bem, e eu o considerava demais. Eu acho que o chamo de “colega” pelo fato de ele ser um dos garotos que eu menos converso... Não sei, ah, quer saber? Harry é meu amigo. E eu não me importo de admitir isso. Harry tinha um corpo que podia deixar qualquer um dos meninos no chinelo, ele era bem definido, e tinha aqueles olhos azuis tão lindos, sem falar no seu cabelo preto e arrepiado. Antes que pensem o contrário, eu não sou apaixonada pelo Harry, eu só não sou cega.

E por ultimo mais não menos importante o meu primo antissocial, Tom Fletcher. Ele nem era tão antissocial assim, isso é mais por pirraça mesmo. Tom era o mais normal, e era isso que o taxava como “antissocial”. Tom não era tão definido como Harry, ele era bem mais relaxado, e seus cabelos loiros era grandes até a ponta das orelhas e os olhos. Ele tinha bem ali no canto direito da boca uma covinha que chamava atenção de algumas pessoas – cujo o nome eu não fui autorizada a revelar, ainda. – quando sorria.

Além dessas criaturas, eu tenho também minhas amigas – Bella, Letícia e Laryssa – que me compreendem como ninguém.

Isabella Rios é a espertinha, está sempre pensando nas consequências dos seus atos, o que dá á ela um pouco mais de juízo do que nós. Ela tinha os cabelos castanhos, até metade das costas, e era terrivelmente branca, o que me assustava as vezes.

Laryssa Caroline era a engraçada, ela estava sempre fazendo piada de tudo – ou melhor, o que devia. – e estava sempre de bom humor, isso era um dos pontos positivos – entre milhões de outros – dela, e um dos que eu mais amava. Ela tinha o cabelo castanho e não era nem de longe tão branca quanto Bella. Não era alta, mas não era muito pequena.

Letícia Cristina por outro lado era completamente apaixonada, estava sempre perdida nas nuvens pensando em algo – ou alguém, não é? Nós não nos deixamos enganar. – ela sempre fora muito meiga. Ela tinha também os cabelos castanhos, longos, e um sorriso encantador.

Moro com meu pai, e é claro Danny. Nós perdemos minha mãe á pelo menos uns seis anos. Ela fora morar com meu padrasto, Jeff, no Brasil. Mas apesar de tudo, nós vivíamos muito bem numa rua calma de Londres, na Inglaterra. Meu pai – Calvin Jones – trabalhava como médico em um hospital a cerca de 10 quilômetros dali de casa, e eu e Danny estudávamos a um quarteirão dali.

Depois de aturar Dougie por uma tarde toda, fui dormir, eu estava me preparando para a escola, faltavam no máximo duas horas para que eu e Danny estivéssemos pisando mais uma vez na Houston High School. E como todo ano, nada estaria mudado.

* * *

“Ei Anne.” Ouvi a voz suave de Danny, e o senti me balançar. “Anne, acorda.” Ele disse calmamente.

“Oi!” eu disse com os olhos fechados.

“Vamos, levanta a sua bunda dessa bosta de cama, por que você é muito lerda” ele disse rindo e bagunçou meus cabelos.

Um amor, não acham? Deviam ver no natal.

“Tudo bem...” eu disse quando ele saiu do quarto. “Vamos lá Anne, é o primeiro dia de aula, tente se sentir animada com isso.” Eu repetia enquanto estava indo para o banheiro.

Aquilo não me agradava. A escola não me agradava. Rever todos também não me agradava, por que quem eu me importava, eu havia visto nas férias. Então por que eu deveria mesmo me sentir animada para ir à escola?

Eu direi por que: Mesmo tendo falado com ele na férias, eu mal podia ver a hora de vê-lo novamente, de sentir o seu perfume, e de finalmente poder abraça-lo o mais forte possível. Eu sentia falta dele, mesmo que eu tivesse falado com o mesmo a menos de uma hora, ele me fazia bem, me fazia sorrir, me fazia ficar nas nuvens – não tanto quanto a Letícia, mas fazia – e agora finalmente eu o veria mais uma vez, e então foi por isso que eu me levantei e comecei a me arrumar.


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