As Aventuras De Adria escrita por Yume no hantaa


Capítulo 1
Era uma vez...


Notas iniciais do capítulo

Primeira fic, depois de muitos anos...
Estou meio enferrujada, mas espero que gostem.



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A muitos e muitos anos atraz, na época dos grandes reinos, na vila de Lanlyn, morava uma camponesa chamada Adria, ela tinha 17 anos e como de costume, estava em tempo de se casar. A garota havia chamado atenção de Leopoldo um senhor viúvo dono de muitas terras, ele decidiu que a tomaria como sua esposa.

Ao falar com os pais dela a respeito, não teve outra resposta se não a esperada, ambos os lados ficaram muito satisfeitos com o acordo, a pequena Dri, se casaria com um homem rico, teria um bom lar, seus filhos teriam uma vida boa assim como ela e o velho viúvo teria novamente uma companheira, uma jovem cheia de energia que ele a deixaria submissa as suas vontades, o tão esperado casamento seria marcado para o 1º dia de outono.

Mas nem todos ficaram felizes com a história, ao receber a noticia da futura cerimônia, Adria fora completamente contra a vontade dos pais, ela se sentia como um objeto que poderia ser vendido a quem tivesse mais, era horrível a sençao de saber que seria mais uma posse da coleção de um velho insuportável. Aos prantos tentou recorrer a sua mãe, talvez a única que poderia salva-la desse terrível futuro.

– Mãe não posso me casar com quem não amo! Esse velho nojento tem idade para ser meu avô! Nunca serei feliz com ele, nunca serei amada e viverei como uma escrava! Por favor, não faça isso comigo eu lhe imporo!!

Com piedade em seus olhos, sua a abraçou e respondeu.

– Dri, meu anjo, casamento não se trata de amor e sim de ter segurança, um lugar descente para criar seus filhos, você será uma senhora rica, dona de muitas terras, nunca faltara pão e carne em sua mesa, você terá criadas, belos vestidos e muitas jóias, seja boa para seu marido e ele a recompensará, eu sei o que você esta passando, também passei por isso, eu não conhecia seu pai quando me casei com ele, mas ele me deu os maiores presentes da minha vida, ele me deu você e seus irmãos e sou muito feliz por isso, não tenha medo minha menina você teve sorte, agora pare de sonhar com amores impossíveis de um homem que não existe e vá fazer seus deveres, pois ainda moras numa casa humilde.

Desolada a pobre garota fez como a mãe disse e tristemente foi cuidar de seus deveres domésticos, ela estava perdida, sempre sonhou em casar com um homem que amasse em ter uma família, nunca se importou em ter muitas terras, ouro e prata e nem nenhuma dessas coisas, sua maior paixão era observar a vida da natureza, o brilho das incontáveis estrelas, a vasta floresta, os passarinhos e até mesmo pequenos insetos que passeavam carregando suas folhas, mas seu sonho estava prestes a terminar, ela seria como escrava para um velho e sua vida seria baseada em fazer o que ele mandasse, teria filhos que cresceriam com a ambição de poder querendo mais e mais e ela nunca iria poder interferir, teria que aprender a ser uma esposa submissa, a não reclamar e ser como uma boneca de porcelana, para que os outros pudessem invejar sua beleza em vestidos de seda, jóias e pedrarias tudo para que o Leopoldo fosse exaltado, ela não conseguia imaginar sua vida dessa forma, se mataria antes que chegasse a esse ponto.

Após terminar suas tarefas, ela fora passear perto da estrada ao sul da cidade, estava observando a floresta e pensando em um modo de não ter de se casar com o velho, cochichando suas idéias para o vento, tentava arrumar uma solução.

– Como farei isso? Como não me casar? Como posso escapar dessa vida? Hum... Escapar... Fugir... Será que... Não eu não poderia abandoná-los... Mas se bem que de qualquer forma eu iria sair da casa deles... Eu tenho tanto medo... O que eu faço, pensa, pensa... Queria ter alguém pra conversar, alguém que me ajudasse, estou parecendo uma louca falando sozinha... Será que eu conseguiria? Para onde eu iria? Fugir? Por onde?

E assim surgiu uma pequena luz de esperança, a possibilidade de fugir, correr para longe, era excitante, ela estava morrendo de medo, deixar os pais, mas não poderia ficar, seria obrigada a se casar e não teria mais chance de fuga. Na mesma noite, ela começou a cogitar idéias, planos de fuga, primeiro começou a pensar como escaparia, o pensamento pareceu meio idiota no momento, pois a resposta era obvia, fugiria a noite, pela janela de seu quarto, não seria difícil pular e o chão não estava tão longe assim, mas para onde iria? Passou muitos minutos pensando, até que se lembrou da velha floresta de carvalho ao norte da vila, havia muitos mitos sobre bruxas e demônios que moravam lá, as pessoas iriam procurá-la pela estrada principal, e mesmo quando descobrissem que ela não fora por aquele caminho, pouquíssimos teriam a coragem de entrar na tal floresta e mesmo aqueles que entrassem, estariam muito atrasados para seguir seu rastro, era uma floresta enorme e escura, ela ganharia muito tempo com isso, depois poderia se aventurar a viver em uma outra vila, com um novo nome, ter uma nova vida, mas hoje ela deveria descansar, colocaria seu plano em pratica em 2 dias, teria tempo suficiente para arrumar suas coisas e deveria agir sem levantar suspeitas, logo Adria seria livre.



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Notas finais do capítulo

Hey, psiu...
O que achou do cap.?
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;)