Acordei no outro dia e a primeira coisa que me veio na cabeça foi Jacob olhei para meu Black Berry e o ignorei, Jake não atendia ao telefone.
Eu fui até o banheiro e tomei um banho rápido depois que sai passei a chapinha em minha franja, e meus cabelos caiam em cachos até a cintura. Eu fui até o closet e escolhi uma roupa e depois desci até a cozinha onde minha mãe estava com um vestido de caimento perfeito para seu corpo.
—Oi, filha eu fiz uma omelete para você.
—Obrigada, mãe. Onde está o papai?
—Ele está na casa de Carlisle.
—Ah! Alguma noticia de Jacob?
—Está tudo bem Renesmee, eles podem ter se enganado, talvez Jake esteja na forma humana.
—É talvez. –me sentei e comecei a comer a omelete.
—Mãe?
—Sim?
—Algum dia eu vou poder rever o vovô Charlie e ver a vovó Renné?
—Eu não sei Renesmee, quem sabe. Por quê?
—Eu queria conhecê-los
—Você conhece o Charlie.
—Mãe eu era um bebê.
Ela riu.
—É.
Olhei para meu relógio.
—Tenho que ir mãe – Beijei a bochecha dela.
—Vai de carro?
—Mãe, eu tenho quinze anos. – Pisquei para ela.
Ela riu.
Eu sai correndo e quando eu estava na cidade alguém buzinou me virei para ver.
Era Nahuel, meu coração virou manteiga.
—Bom dia. – Ele disse.
—Bom dia. – Falei.
—Quer uma carona? Ou vai pelas árvores? – Ele riu.
—Aceito a carona.
Sentei-me no banco do passageiro.
—Ainda preocupada com Jake? – Ele perguntou.
—Mais ou menos, acho que vou me conformar com a teoria de que ele está na forma de humano.
—Boa ideia, assim você se acalma.
—É, Jake vai voltar. O imprinting faz isso.
Ele assentiu.
—Renesmee... Eu estava pensando... Pensando no beijo.
Eu o fitei. Como eu queria ler mentes!
—E sabe eu gostei muito... –Ele estava envergonhado.
—Eu também. – Tentei conforta-lo. Ele sorriu.
—E eu queria saber, sabe, se você, sei lá...
—Pega um atalho. – Falei.
Ele riu sem jeito.
—Tudo bem. Eu queria saber se você quer namorar comigo?
Sorri.
—Mas é claro!
Eu dei um beijo na bochecha dele, já que ele estava dirigindo.
—Eu achei que você estava afim do Jake.
—Não. Ele foi embora porque eu não aceitei namorar com ele.
—Ah!
Ele estacionou e abriu a porta do carro para mim.
—Vamos pra aula? – Ele perguntou.
—Nossa primeira aula não é juntos.
—Ah! Que pena.
—Mas a segunda é. Eu tenho que ir, mas lhe encontro depois.
Ele me deu um beijo na frente da escola toda e eu sorri.
—Até depois. – Ele disse de um modo sedutor.
—Até. – Falei.
Eu segui para aula e me encontrei com Giovanna— minha melhor amiga.
—Você ta namorando o Nahuel? –Ela perguntou.
—Sim, você sabia que eu estava afim dele.
—Mas e o Jake?
—O que tem o Jake? – Falei ríspida.
—Ele é louco por você. Falando nisso o que aconteceu com ele? Não o vejo a uma semana.
—Foi viajar. Pro Brasil. – Menti.
—O Nahuel beija bem?
—Beija sim. Muito bem. Tipo, super bem.
—Melhor que o Jake?
—Eu nunca beijei o Jake. E será que a gente pode parar de falar nele?
—Sim, foi mal.
—Agora vamos entrar na aula?
—Vamos. Não está brava comigo, né?
—Não. Tá tudo bem.
Ela me abraçou.
—Ah! Por isso eu te amo Nessie – Sim, até ela me chama de Nessie – Você sempre perdoa minhas mancadas.
Eu ri.
—É bobona. Eu preciso que você vá dormir lá em casa.
—Hoje?
—Aham.
—Estarei lá.
—Que bom!