POV Renesmee
Há uma semana que o Jacob foi embora para o BRASIL! O que se faz dele? Como será que ele está?
Ele deixou o celular em casa, então eu não consigo falar com ele, e Seth tem poucas notícias, parece que ele está na forma humana, o que será que ele está fazendo por lá? Será que conheceu alguém? Ora, Jacob Black! Se eu pegar ele com outra garota, eu o esgano... Mas o que eu estou falando? Fui eu que o dispensei eu devia o deixar ser feliz! Como eu posso ser tão egoísta? Eu estou com nojo de mim.
A campainha tocou, e minha mãe subiu até meu quarto.
—O que foi mãe? – Perguntei.
—É o Nahuel, ele quer saber se você quer sair.
—Ta brincando? Me de um minuto
Eu entrei em meu closet e botei uma roupa de um jeito rápido.
—E ai, mãe? Tá legal?
—Está linda filha. Renesmee, se você fosse sair com o... Com o Jake, você se arrumaria como se arruma par ao Nahuel?
—Mãe, se eu saísse com o Godzila eu me arrumaria.
Ela riu.
—Tudo bem.
Nós descemos e como se eu não soubesse de nada falei:
—Oi, Nahuel! – E dei um beijo na bochecha dele, ele era tão cheiroso.
—Oi, Renesmee, tudo bem?
—Tudo e ai?
—Bem. Quer sair hoje?
—Ir onde?
—Cinema, caminhar, você escolhe.
—Tudo bem vamos da ruma volta por aí. – Sorri tentadoramente, eu me sentia mal por Jake. – Tchau mãe, tchau pai. – Eu beijei a bochecha deles e saí com Nahuel, ele abriu a porta do carro como cavalheiro para mim.
—Sua família parece ser legal. – Ele disse.
—Deixa de ser bobo, você os conhece, eles são legais, protetores, mas legais. Você tem falado com seu pai?
—Não só com Thalita.
—Sua irmã?
—É.
—E como ela está?
—Bem, ela se casou com um humano.
—E ele sabe sobre nós?
—Sabe, e acha um máximo, eu o acho o maior panaca.
Eu ri.
—Mas se ela está feliz com ele...
—É ela está. E fica falando que os filhos deles vão ser lindos porque vão ter os olhos dele. – Ele revirou os olhos.
—Deve ser bom para ela. Mas ela não fica preocupada?
—Com o que?
—Bom você sabe... Nós somos metade vampiros...
—Ah! Sim, ela tem medo de atacar o bebê. Mas falou que vai se controlar. Aonde quer ir?
—Onde você quiser.
—Vamos a uma lanchonete? Tomar um sorvete? Ou um café?
—Um café.
Ele estacionou.
—Vamos? – Ele estendeu o braço para mim. Sorri e o peguei:
—Vamos.
Nós no sentamos em uma mesa e uma garçonete veio nos atender.
—Já sabe o que pedir? – Perguntou ela.
—Um café expresso. – Ele disse.
—Um cappuccino. – Falei.
Ela anotou e saiu.
—Ei... – Começou Nahuel, pondo sua mão na minha, um choque atravessou meu corpo – Eu soube sobre Jake, sinto muito.
—Ele vai ficar bem, eu acho, Seth falou que ele está no Brasil, não deixo de me sentir culpada por ele estar longe de casa.
—Imagino que você já tenha ouvido isso, mas de qualquer modo a culpa não é sua ele foi por que quis.
—Talvez.
—Aqui está: Expresso e cappuccino. – Disse a garçonete deixando os pedidos.
Tomei um gole de cappuccino.
—Podemos mudar de assunto? – Perguntei. – Não gosto de falar de Jake, me lembra de que eu o magoei.
—Tudo bem, desculpa. O que quer falar?
—Bem, você pode elogiar minha roupa... – Rimos.
—Adorei o sapato. –Ele disse, rimos mais.
—Bela jaqueta. – Falei entre risos.
—Gostou? É nova. – Ele falou como se fosse mulher também, e me fez rir mais ainda.
—Te emagrece. – Ele riu também.
Eu recuperei o fôlego e sorri.
—Alguém já te disse que você é bom em distrações? – Perguntei.
—É eu sou um perito no assunto. – Eu ri
Terminamos nosso café.
—Eu pago. – Eu disse.
—Deixa disso Ness, eu sou um cavalheiro, eu pago.
Eu ri.
—Tudo bem, cavalheiro.
Como ele era fofo. Eu queria poder ler mentes como papai, e saber se ele gosta de mim.
—Vamos? – Ele perguntou.
—Claro.
Nós entramos no carro.
—O que você quer fazer agora? – Ele perguntou.
—Bem... – Fui interrompida por sms da tia Alice.
“Vem para cá agora, Ness, urgente.”, dizia o sms.
—Tudo bem? – Disse Nahuel.
—Não sei, minha tia me mandou um sms. Pode me levar a casa de meus avós?
—Agora.
Ele dirigiu até a casa de meus avós e eu sai do carro rápido ele me seguiu e pegou meu braço.
—Ei... – Ele falou. – Nem um tchau?
—Desculpa Nahuel. Eu me diverti muito com você.
—Eu também. Quer sair de novo?
—Quero.
Ele botou uma mecha do meu cabelo par atrás e eu prendi a respiração e encarei sua mão. Ele a passou pelo meu rosto e me beijou, um beijo calmo e que me fez ficar sem fôlego, seus lábios eram doces e eu nunca senti uma sensação tão boa.
Ele me soltou e eu recuperei o fôlego.
—Quer que eu vá com você? – Ele apontou para casa.
Eu peguei sua mão.
—Quero.
Nós andamos até a grande casa branca.