A História De Uma Dama Cinzenta escrita por MelanieSofie


Capítulo 4
4 - Enigmas


Notas iniciais do capítulo

Oieeee, e aqui está um novo capitulo. Pessoalmente acho que este é um dos meus perferidos... Tem algo que eu gosto imenso. Não sei, eu sou estranha...
Queria agradecer a todos os comentarios que fizeram, dando apoio devo dizer que a Fic entra-se actualmente mais ou menos a meio.
Vá sem mais demoras, Boa Leitura.



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Helena se encontrava sentada numa mesa, na zona mais sossegada de toda a biblioteca. Aquele era o lugar onde se encontravam a maioria dos livros sobre História da Magia que a escolha disponibilizava, pelo que era extremamente raro ver um aluno pegar num desses livros. A maioria dos alunos aparentavam não gostava particularmente dessa disciplina e o professor, escolhido na verdade pela sua mãe, era em todos os sentidos, entediante embora Helena conhece-se toda a história do seu mundo, e até um pouco do mundo trouxa e retira-se as melhores notas de toda a escola. O que interessava era que aquele era o local de eleição de Helena, quando desejava não ser incomodada.

Tinha passado vários minutos, desde a meia noite e a impaciência de Helena aparentava estar no seu limite. Ela não podia correr o enorme risco de invadir o quarto de sua mãe, e esta estiver acordada. Seria catastrófico, mas a garota também não suportava continuar ali, e se permanecesse por muito mais tempo era possível que a sua irritação e impaciência fizessem a biblioteca explodir. O que atrairia atenções indesejadas.

A garota colocou o livro de contra azarações poderosas, na sua devida prateleira e pegando no seu casaco abandonou a biblioteca. Durante o seu caminho, os quadros que ainda se encontravam acordados, a olhavam com uma indiscreta curiosidade e surpresa, os alunos não estavam permitidos a andar nos corredores até aquela hora, e Helena não se dirigia para o Salão da Corvinal, mas sim para a zona dos aposentos dos professores.

A porta dos aposentos de Rowena Ravenclaw, era considerada um dos artefactos mais curiosos de todo o castelo, tinha sido construído pela própria, através de madeira de Sabugueiro, que possuía propriedade poderosíssimas por si só, e estava escrita em ruinas antigas. Helena analisou com atenção, cada uma das runas e rapidamente conseguiu traduzir todas as runas na porta. Era na verdade um enigma.

“De todos os seres me escondo,

Apenas confio no mais confiável;

Muitos me procuram e me querem,

Mas poucos me conseguem achar;

A imortalidade que está no meu sangue,

Apenas os indignos procuram;”

Helena revirou os olhos, sua mãe era demasiado previsível, era quase ridículo proteger os seus aposentos com um pequeno enigma, que facilmente poderia ser decifrado, dando acesso aos aposentos da bruxa mais inteligente de todos os tempos. A ultima parte revelava todo o enigma, porque existia apenas um ser cujo sangue oferece a imortalidade e apenas os mais indignos e cruéis o tomavam. Era unicórnio, para além disso, eles apenas deixavam as mulheres se aproximar, devido a estas serem mais confiáveis que os homens e era um ser extremamente difícil de achar. Rowena claramente estava se tornando descuidada e excessivamente confiante.

- Unicórnio. – Disse Helena, e ouve-se som de uma das fechaduras, no interior da porta, se abrir. Então novas runas surgem na porta. Rowena afinal não era assim tão descuidada. Era novamente um enigma.

“Não perguntes quem sou,

Pois poucos me conhecem;

Me bebe e assim te mudarei,

Sempre por fora mas nunca por dentro;”

A garota logo percebeu tratar-se de uma poção, e para ser pouco conhecida, significa ser bastante recente. Helena sabia que nós últimos anos, após a saída de Salazar, não se inventara muitas poções, e Rowena jamais colocaria um enigma sobre uma poção maligna, ficando então reduzida a poucas poções. Uma pequena frase surgiu na mente de Helena, que a tinha lido á poucas semanas num livro extremamente recente sobre poções.

“… Henry Liberant, um dos poucos mestres de Poções da Europa, desenvolveu uma poção revolucionária, o seu aspeto pouco apelativo e cheiro nauseabundo repeliria a maioria, mas os seus efeitos são algo nunca antes vistos, apenas com um cabelo colocado na poção é possível adquirir o aspeto do dono do cabelo (…) o mestre batizou-a de Polissuco, devido…”

Era essa a resposta para o enigma, era a recentemente criado Polissuco. Encaixava na perfeição com as informações do enigma.

- Polissuco. – Mais uma vez o barulho de uma fechadura a abrir-se e um novo enigma surgiu.

Intruso ou convidado que pretende entrar;

O ultimo enigma terá que solucionar;

Pensar rápido terá, senão;

Novos enigmas, terá que adivinhar;

O tempo e a sabedoria esta porta irá abrir;

Todos me procuram, mas poucos me têm;

Não me podem dar, não me podem ganhar;

Nasci nos merecedores e os transformo em vencedores;

Apenas uma tentativa podes tentar;

Se não esta porta nunca irá passar;

Rowena tinha escolhido um enigma difícil, para o final. Se perceber, Helena acabara subestimando a mãe. As letras começaram então a desaparecer uma por uma, de forma bastante rápida, restava muito pouco tempo para a garota conseguir adivinhar. Era algo que poucos tem, e que nasce com a pessoa. Helena poderia pensar em algumas coisas com essa descrição, mas havia uma, que parecia bem o jeito de sua mãe.

- Talento. – As letras param de desaparecer, e a ultima fechadura dos aposentos de Rowena abriu. Revelando o seu interior. Os aposentos de Rowena, eram bastantes idênticos ao seu gabinete, todo decorado de azul com diversos livros enchendo as estantes e vários quadros. Entre os quais alguns seus, o que apanhou Helena de surpresa. Ela não esperava que ela ainda tivesse alguns quadros seus nos aposentos, após os ter tirado do seu gabinete. Por um momento Helena quase voltou para trás, mas viu então o Diadema, pousado numa mesa, perto da cama onde Rowena dormia sossegadamente. Era como uma visão tentadora, todo a sabedoria e conhecimentos, todo isso tão perto. Silenciosamente Helena se aproximou e pegou delicadamente no Diadema, era quase possível sentir o seu poder.

O seu objetivo era roubar e destruir o Diadema, mas agora o tendo nas suas mãos, era uma tentação. De forma cuidadosa, a jovem colocou-o na sua cabeça.

A sensação que se seguiu ao Diadema tocar no topo da sua cabeça foi indescritível, era como se um fluxo de informação entra-se no seu cérebro, preenchendo espaços que ela nem sequer sonhava que existiam, parecia que todos os segredos e informações de todo o mundo tinham entrando na sua cabeça, era apenas pensar numa pergunta e a resposta surgia na sua mente com uma velocidade estonteante. Naquele momento não havia desafio que demora-se algo mais do que alguns segundos a ser resolvido, nem problema sem solução. Era como ter uma fonte de sabedoria ilimitada na sua cabeça. Helena então reparou que sua mãe começara a movimentar-se na sua cama. Ela tinha que ir embora dali. Antes que Rowena a pudesse impedir. Logo retirou o Diadema da cabeça, sentindo como se todos esses conhecimentos fossem sugados da sua mente, na mesma velocidade que entraram. Mas Helena não poderia sair do castelo com aquilo na cabeça ela tinha que partir para longe muito logo.

A garota começou a correr para fora do quarto, e se dirigindo para a única forma de fugir daquele lugar. Hogsmead, era o único lugar seguro e perto e perto o suficiente, onde a garota poderia aparatar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Como já disse, este é o meu perferido. Por isso por favor, se vc está lendo isto, deixe um review com a sua opinião. Pois é muito importante eu saber se vcs estão gostando ou não, okay?
Bjs



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