A História De Uma Dama Cinzenta escrita por MelanieSofie


Capítulo 3
3 - Lembranças Antigas


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeee, gente finalmente eu publiquei o proximo capitulo... Já era sem tempo, né?
Mas sabem eu tenho andado tão feliz, finalmente consegui criar uma conta no PotterMore, aserio eu andei sonhando com isso semanas, e quando soube que as inscrições abriram novamente, poxa foi correndo para o Pc criar a minha conta. Acreditem o dia de espera até receber o tão desejado a-mail pareceu seculos. E sabe para que casa eu fui? (Depois de fazer um pequeno teste do jogo, para escolher a casa) Se vocês pensaram Ravenclaw, estão certos. Eu sou uma Corvinal de coração, e a agora a PotterMore comprovou isso. Eu simplesmente me apaixonei por aquele jogo... Aiii, bem um agora calo-me.*O*
Boa Leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/202358/chapter/3

Tinham passado três dias desde o incidente, e Helena poderia jurar que nunca se sentira tão sozinha e abandonada. Rowena nunca tinha sido realmente uma grande mãe, sempre furiosa e severa com Helena, mas a jovem não se lembrava de a mãe nem sequer olhar para a sua cara. Não havia ninguém para falar, ninguém se importava com ela. E Helena apenas conseguia encontrar um culpado, aquele maldito diadema. Se não fosse ele, sua mãe não seria tão inteligente, e não exigiria o impraticável de Helena. Se ele não existisse Helena não teria mais problemas, e talvez não estivesse tão sozinha.

Mas sua mãe andava sempre com o Diadema, na verdade Helena não se lembrava de uma única vez ter visto a mãe sem ele. Rowena tinha perfeita noção que sem ele, a sua inteligência não seria assim tão grandiosa, mas o orgulho sempre falava mas alto, Helena sempre se interrogara se a sua casa não deveria ser na verdade a Sonserina. Mas então uma pequena memória muito antiga surge na sua mente, de forma repentina.

“Helena não tinha mais do que sete anos, era apenas uma pequena garotinha, os cabelos curtos e negros estavam presos e o seu sorriso era verdadeiro e infantil. Ela caminhava pelas ruas do Beco Diagonal de mãos dadas com sua mãe. Rowena naquela época ainda não era tão fria e calculista, e por vezes era possível ser ver um sorriso sincero brotar pelos seus lábios, quando via a filha olhar com atenção para um livro de feitiços. Naquela época Helena era um orgulho para Rowena e não uma vergonha.

As duas continuaram a andar até pararem num pequeno bar, se aspeto simples e rustico, e depois de pedirem um suco de abobora, começaram a conversar.

Helena lembrava-se muito pouco dessa conversa, mas aos poucos ela ia surgindo na sua mente.

- Mamãe, porque é que você anda sempre com essa coroa na cabeça? – Perguntou a pequena Helena, de forma totalmente inocente, bebericando o seu suco.

Rowena parecia ter sido apanhada de surpresa. Mas logo se aproximou a cabeça da filha.

- Você pode guardar um segredo? – Helena acenou com a cabeça, claramente feliz por a mãe de querer contar um segredo. – Isto não é uma coroa, é um diadema, e ele guarda todos os conhecimentos e informações sobre o mundo bruxo e trouxa, e os transmite a quem o coloca na cabeça.

- Mas você nunca a tira? Nem quando dorme?

- Quando vou dormir tiro, minha querida. Como a mamãe conseguiria dormir com tantas coisas na cabeça? Mas você não pode contar isto a ninguém, muitas pessoas más, querem roubar o Diadema… Você promete que não conta? – Perguntou Rowena, afastando a sua cabeça da filha.

- Prometo. – Disse Helena animada, fazendo Rowena soltar o sorriso mais sincero que Helena alguma vez vira na mãe.”

A lembrança então desvaneceu da mente de Helena, sua mãe contara aquilo que era na verdade a chave para poder destruir o diadema sem ter que enfrentar a sua mãe. O jeito mais seguro de poder colocar as mãos no diadema. Helena, ou pelo menos parte de si, queria acreditar que sua mãe lhe contara aquilo porque a amava, mas a sua parte mais racional tinha perfeita noção de que motivo mais provável pelo qual Rowena confiara aquele segredo em Helena era porque sua mãe tinha a certeza que Helena nunca seria inteligente o suficiente para pensar num plano engenhoso como esse, nem teria poder para conseguir atravessar as magias defensivas que ela certamente colocara.

Helena sempre soubera que o orgulho e excesso de confiança seriam a ruina da sua mãe, mas o que a jovem nunca pensara era que seria ela a arruiná-la. Rowena Ravenclaw não era nada sem o seu precioso diadema, sua fonte de poder e conhecimentos. Mas isso estava prestes a mudar, Helena ia garantir isso.

O único problema seria esperar até anoitecer e ter a certeza que sua mãe estava dormindo. Mas Helena esperara dezessete anos, pela sua oportunidade de ser melhor que sua mãe, esperar algumas horas também não seriam assim tão insuportável.

Aproximava-se a hora da sua última aula, e Helena sabia que não poderia faltar a aula sem isso levantar demasiadas suspeitas, ela tinha que manter as aparências que aquele era apenas mais outro dia, como todos os outros, não poderia se dar ao luxo de sua mãe suspeitar e acabar colocando mais feitiços defensivos no Diadema. A jovem pegou nos seus livros e caminhou até à sua de Poções, nas masmorras do castelo.

                Depois de Salazar abandonar a escola, tinha sido quase impossível encontrar um professor minimamente habilitado para lecionar essa disciplina. A maioria dos qualificados eram sangues puros muito orgulhosos e apoiantes das ideias de pureza de Salazar Slytherin, e recusavam-se prontamente em ensinar nascidos trouxas ou mestiços. Mas ao fim de vários meses buscando, um candidato, antigo estudante de uma escola do leste da europa surgiu, se oferecendo para o cargo. Inicialmente não fora muito bem aceite pelos Sonserinos, devido ao seu sangue mestiço, mas não haveria outro remédio. Mas tudo isso pouco interessava a Helena, ela não se interessava particularmente por Poções, era apenas executar as informações de um livro, não apresentando ser uma desafio à mente brilhante da jovem, para além disso, os Sonserinos, que maioritariamente gostavam desta disciplina, era tendencialmente desagradáveis com ela. Assim com o seu fundador.

                Helena se sentou numa das mesas do fundo, e sem dizer nada iniciou a poção descrita na página trinta e quatro. Era uma poção transparente que queimava lentamente o corpo da vítima que a toma-se. Não era muito recente e tinha sido criada pelo próprio Salazar, que gostava particularmente de criar poções para torturar as suas vítimas. Todos os outros fundadores sempre se opuseram a ensinar esse gênero de poções, mas Salazar sempre continuara o fazendo. O novo professor, embora não gostasse muito dessas práticas, o que era possível ver pela sua cara de certa forma zangada, encarando as informações do seu livro, mas ele também não tinha outro remédio. Não existiam muitas poções mais para fazer.

                A jovem terminou rapidamente a sua poção, antes de toda a sua classe, algo que se tornara quase rotineiro, e o professor acabou a dispensando da aula. Algo que naquele momento Helena mão desejara. Ficar sem fazer nada faria o tempo demorar mais a passar, e naquele momento Poções seria melhor que o tédio. Mas não existia outra hipótese. Então a jovem se dirigiu à Biblioteca, talvez encontra-se algum livro minimamente interessante, até anoitecer. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sei que não ficou muito comprido, mas chegou ás 1.000 palavras isso é que interessava. Eu não fiz maior, porque no programa da Fic, apenas no quatro é que é o roubo do Diadema. E assim pode falar mais um pouco sobre um dos fundadores, o Salazar. Vocês podem não partilhar a mesma opinião que eu sobre como as coisas era geridas naquele tempo, mas eu imagino assim. Pessoalmente é o que me parece o mais certo.
Poxa, eu hoje estou escrevendo imenso nas notas...
Já viram a capa nova? Bem linda, né? Eu não tenho quase jeitinho nenhum, por isso fiz um pedido nas Damas do Photoshop, e elas fazem um trabalho impecavel.
DEIXEM REVIEWS, POR FAVOR!!!
Beijos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A História De Uma Dama Cinzenta" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.