As 4 Gerações. escrita por ManuGayoso


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, aqui vai o prólogo da história 4 gerações. Espero que gostem, bjs.



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E lá estava eu, novamente mudando de cidade. Justamente quando estava me adaptando a outra cidade acontece isso, uma '' tragédia'' e eu sou obrigada a mudar de cidade. De novo. Fala sério, a única coisa que eu fiz foi botar fogo no meu quarto, e além do mais eu conheço pessoas que já fizeram muito pior. Mais para dizer a verdade na hora eu estava tão puta que nem imaginei que o fogo poderia se alastrar pela casa. Você provavelmente está se perguntando qual foi o motivo de eu ter posto fogo na minha casa, não pense que é porque eu sou problemática e desequilibrada, não é. E é esse é o porque eu ter que mudar de cidade assim tão repentinamente. Mais vou lhes contar o que houve. Estava voltando da minha aula de teatro quando meus pais, Jared e Catarina pediram para falar comigo antes da janta.

- Oi pai, oi mãe, o que vocês querem falar comigo?

- Filha.. er... é melhor você sentar ok? - Seja lá o que eles querem me contar, deve ser sério. Provavelmente vamos nos mudar de cidade de novo, isso acontece toda hora. Não sei qual é o problema deles, sério mesmo.

- hmm, tudo bem. Mas dá para vocês falarem logo? Porque eu combinei de sair com a Ana e não quero me atrasar.- Em parte era verdade, eu realmente combinei de sair com a Ana, mas eu não estava com tanta pressa. Mas não estava afim de ouvir a mesma conversa de sempre.. ''Querida, nós precisamos te contar uma coisa,  uma coisa que você não vai gostar, mas que é preciso..'' BINGO. Foi exatamente o que disseram.

- Gente, porfavor, vamos acabar logo com isso? Não é como se eu já não soubesse o que vocês vão falar. Vamos, falem, para que cidade nós vamos agora?- Mas eles não disseram que nós iríamos nos mudar.

- Amor, nós não vamos nos mudar, você vai se mudar.- O que? O que eles querem dizer com isso?

- Como assim eu vou me mudar? Vocês são meus pais, eu sou menor de 18 anos, não posso morar sozinha e não temos nenhum parente. O que diabos vocês estão querendo dizer com isso? - Agora eu realmente estava ficando puta com eles. Alguns de vocês devem estar pensando que eu estou reclamando por nada, que vocês fariam de tudo para morar sozinhos. Adivinha? Eu não.

- Moçinha não fale assim com sua mãe. - Disse meu pai. - Então dá para vocês me explicarem o que está acontecendo? - Disse me levantando do sofá e começando a andar de um lado para o outro.

- Demetria, sente-se.- Não sentei, nunca desobedeço uma ordem do meu pai, não diretamente, mas agora estava impossível obrigar meus músculos e coração se acalmarem. Meu pai percebendo que eu não ia sentar continuou.

- Carinho, o que nós vamos te dizer agora é muito importante e vai te machucar, vai te magoar. Então antes que você surte, eu peço que nos perdoe.

- Tudo bem.- Digo. Agora eles conseguiram minha total atenção.- Falem. - Nós não somos seus pais biológicos.- Depois dessa frase, eu cai pesadamente no sofá e começei a me derramar em lágrimas enquanto Jared e Catarina explicavam que estão cuidando de mim desde que eu nasci para um casal de amigos deles e que agora era o momento de finalmente conhece-los, eu tinha feito 16 anos a uns 2 meses e essa era a idade perfeita para conhecer meus pais biológicos, que segundo Jared eram Anita e Carlos. E os dois eram diretores de um internato em outra cidade.

- Vocês mentiram para mim durante 16 anos, me enganaram. Como vocês pôdem? Isso é insano, eu não acredito mais em vocês, não acredito que vocês fizeram isso. Nunca mais olhem na minha cara, nunca, estão ouvindo? NUNCA.- E subi correndo até o meu quarto.

A raiva era tanta que começei a pegar coisas, que antes eram importentes para mim, lembranças das outras cidades em que estive, mas que agora eram nada, uma fraude. As peguei a as taquei na parede quebrando em cada pedacinho cada lembrança que era uma mentira. As lágrimas se derramavam pelo meu rosto, queixo e desciam pela minha boca e percoço. Lágrimas salgadas, como as praias que nós visitamos. Mais raiva se apodera de mim e de repente o quarto está pegando fogo, sufoco desesperada por ar, mas só consigo respirar a fumaça negra que se alastra pelo quarto e desce pelas escadas, assim como o fogo. A última coisa que me lembro é ver Jared vindo em minha direção e dizendo que tudo ia ficar bem, depois disso apaguei.


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