Beloved Stranger escrita por Miss Moony


Capítulo 12
Capítulo 11 - Admitindo pra si mesma


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninas, mais um capítulo. Desculpem a demora, como sempre a vida tá muito corrida, e é muita coisa pra fazer ao mesmo tempo. Espero que gostem... bjs!



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Chovia no dia em que eles foram embora da fazenda. Bella se sentou no banco do carona, e Edward tomou o volante ao seu lado, logo após prender um Luc babão em sua cadeirinha no banco traseiro.

Apesar da estradas ser muito íngreme e estreita, e estar molhada, pra completar, Edward dirigia muito rápido, mais do que Bella achava recomendável. Sabia que ele tinha perfeito controle sobre o carro, era um motorista excelente, mas ainda assim estava indo rápido demais. Deu uma olhada para Lucas em sua cadeirinha, e notou que o filho estava agitado.

- Edward – ela disse, baixinho. – Você poderia dirigir um pouco mais devagar? Estou com medo dessa estrada.

Ele diminuiu a velocidade na hora.

- Naturalmente, querida. Me desculpe. Esqueci que você não está acostumada com as estradas colombianas, principalmente as de montanha.

Eles prosseguiam em ritmo mais calmo e Bella olhava vez ou outra de relance para o marido, se sentindo uma idiota por ter tirado o prazer de Edward de dirigir do jeito que ele gostava. Edward era realmente bom dirigindo, e gostava de dirigir rápido. Ela é que era mais calma, mais, digamos... não aventureira.

A única coisa na vida que fizera por impulso, fora quando tinha feito amor com Edward naquele chalé nas montanhas.

Ela sempre pensava demais sobre tudo o que fazia. Sempre. Desejou ser um pouco mais espontânea e fazer as coisas sem pensar, ás vezes.

Sabia que estava no meio termo entre a mãe e as mulheres da vida de Edward. Não era como sua mãe, engajada profissionalmente e nem como as irmãs de Edward. Todas eram tão dedicadas à família, às organizações que pertenciam,  eram mães excelentes.

Mas a Bella, parecia que a vida inteira delas era voltada para os outros. Nada era feita em proveito delas mesmas.

Talvez, pensou, isso fosse o certo. Talvez elas se satisfizessem em fazer os outros felizes e os outros cumpriam o mesmo papel para com elas.

Mas também sabia que, para ela, Bella, isso não era o bastante. Havia dentro dela, necessidade de algo mais.

Aquela estada em Bogotá firmou ainda mais nela a determinação de escrever. Por anos, seu diário e o jornal da escola tinham sido o bastante, agora ela precisava usar o que tinha aprendido, e ver se poderia criar algo novo. Era uma  necessidade que ela não poderia explicar, mas estava lá, enraigada nela. Edward disse que não era contra. Ela ira lembrá-lo da conversa e logo que chegassem em casa, programaria seu tempo e começaria a escrever.

Dois dias antes de partirem de volta aos EUA, houve um baile de gala no palácio do San Carlos, residência do presidente de Colômbia, ao qual toda a família Cullen compareceu.

Sua sogra a levara, e às filhas, a uma cara e elegante butique em um shopping de Bogotá, onde Bella adquiriu um lindo vestido tomara que caia, cor bege antigo, com saia de tule até os pés, todo bordado com canutilhos, em uma estampa assimétrica (http://www.firstclassfashionista.com/wp-content/uploads/2009/11/Kristen-Stewart-on-the-Red-Carpet-of-the-Premiere-of-New-Moon.jpg).

Edward amou-o, disse que ela ficava graciosa nele e comprou-lhe um conjunto de brincos, colar de esmeraldas e um anel, para que ela usasse em conjunto com ele.

- Todas as lindas mulheres colombianas usam esmeraldas. - ele dissera, quando ela protestou contra a extravagância do presente. - Este é seu presente do casamento, querida. Use-o. Fica linda com as jóias e agrada os meus olhos.

Finalmente, Bella aceitou. As jóias eram magniíficas e ela juntou os cabelos em um penteado estilo anos 60, que possibilitou destaque às peças.

Era a primeira vez que ela se sentia tão elegante quanto a mãe e as irmãs de Edward.

O palácio do governo era muito grande e estava muito iluminado.. Toda a elite social de Bogotá estava lá, bem como membros da comunidade diplomática.. Num primeiro momento, ela se sentira deslocada naquele ambiente, ficando perto de Kate, que a apresentou a pelo menos metade das pessoas presentes no salão.

Então, Edward veio até ela na companhia de um homem idoso, os cabelos grisalhos, que lhe lembrou os personagens dos velhos filmes de Zorro, da década de sessenta, que ela assistia com Tanya na Tv.

- Bella, eu gostaria de lhe apresentar o Senor Julio Merlano de Diaz. Sei que você já leu seu trabalho.

Julio Merlano de Diaz era o poeta o mais famoso da Colômbia, um vencedor do prêmio Nobel de Literatura.

Os olhos de Bella se arregalaram.

- Estou muito feliz por conhecê-lo, Senor Merlano. – Bella disse, usando o espanhol básico que aprendera na faculdade. - Eu li quase todos seus poemas. Eu os amo e me emociono demais com eles. É uma grande honra pra mim poder dizer isso pessoalmente.

O Senor Merlano observou a mão que ela tinha estendido timidamente, e agitou-a calorosamente.

- Obrigado, Senora Cullen. O prazer é todo meu por conhecer uma moça tão encantadora.

- Eu reli “A morte do Condor”, um pouco antes de virmos para a Colômbia. – ela disse, um pouco hesitante. – E tenho pensado nele desde que o li pela primeira vez. De fato, eu tenho tentado ver a Colômbia através dos seus olhos.

O velho homem a olhou.

- Tem?

- Sim. É um pouco difícil ter uma visão equilibrada, não é? Ver a obscuridade e a luz também.

A expressão do homem era séria.

- Sim, certamente.

Continuaram a falar por alguns minutos e então alguém veio e carregou Edward para ir falar com o presidente. Bella e Julio Merlano sentarem-se em duas das cadeiras enfileiradas ao longo da parede e continuaram a conversar. A morte do Condor tinha deixado uma profunda impressão em Bella. O poema era longo e falava sobre a extinção de uma tribo de índios colombianos, uma tragédia que se perpetuava até hoje, desencadeando uma fila de programas políticos e sociais progressivos. Contudo, o tom do poema não era de ultraje, e sim de dor.

- E como  têm enxergado a Colômbia através de meus olhos? -  o homem mais velho perguntou, depois de um tempo de conversa.

- Vejo um país bem parecido com o seu poema. - ela respondeu.

Bella não tinha idéia da figura graciosa que fazia quando a luz suave dos candelabros batia do no seu rosto e sua expressão era meditativa, enquanto ela inclinou a cabeça para o velho poeta.

- Há algumas coisas para celebrar e outras para lamentar. Edward não me mostrou somente a parte bonita da cidade, como faria qualquer guia turístico.

- Não, é? - O poeta famoso, reverenciado em todo o mundo, e contudo pouco considerado em seu próprio país por sua tendência julgada infeliz para dizer a verdade, olhou, de lado, para Edward, mais afastado no salão.

- Seu marido é um homem extraordinário. Mais até mesmo, que o pai dele foi, em minha opinião.

Os olhos de Bella se fixaram em Edward também, que conversava com uma mulher que Bella não soube identificar. A mulher era muito bonita em seu elegante vestido de noite. De repente, ele riu de alguma coisa que a mulher havia dito e Bella sentiu algo se revirar dentro dela. Olhou bem para Edward e, sentindo um frio no estômago, nesse momento presente foi que percebeu e entendeu o misto de sentimentos que tinha pelo marido. Tudo se encaixou. Ela amava Edward.

- É incrível como as pessoas acham que conhecem alguém.

- Desculpe-me... o que o senhor disse?

- As pessoas pensam que conhecem seu marido, mas eu duvido que cinco, somente cinco pessoas presentes nessa sala, tenha idéia de todas as suas atividades em Bogotá, no entanto, todos o consideram como amigo pessoal.

- Edward é muito difícil de desvendar. A cada dia eu conheço um pouco mais algum detalhe dele que nunca tinha percebido.

- Vejo que você entende.

Nesse momento, Edward cruzou o salão vindo em direção deles.

- Você monopolizou a minha esposa durante a última hora inteirinha, Julio? – disse Edward, rindo. - O que tanto conversaram?

- Não é sempre que eu tenho a possibilidade conversar com uma ouvinte  sensível e inteligente, Edward. Então, tive de aproveitar! – e olhando pra Bella – Posso ter a esperança de a sra. Ter apreciado a nossa conversa?

- Lógico, sr. Merlano! Conversar com o senhor foi uma experiência maravilhosa. Eu nunca vou esquecer desse dia!

- Espero que sim! Edward, eu vim aqui hoje somente para poder falar com você, filho... não esperava apreciar tanto. Obrigada pelo presente da companhia da sua esposa.

Edward sorriu, o sorriso sincero que guardava para poucas pessoas.

- Sabe que vou partir no vôo da quarta feira, não? Deixei instruções expressas com Ernesto.

- Obrigada por avisar. Tem idéia de quando virá pra cá novamente?

- Não... os treinos para a nova temporada começarão logo.

- Você e seu baseball, rs... – Julio riu, divertido.

- Eu gosto de jogar. É um divertimento.

- Eu sei. Só não consigo saber ainda côo vc consegue me surpreender tanto, Edward. Boa noite meu filho.

- Boa noite, Julio.

- Boa noite, Isabella. Edward é um homem de sorte por ter uma moça como você por esposa.

Bella sorriu.

- Obrigado, Senor.

 Quando o velho homem alcançou a porta, Bella olhou de relance para o marido. Ainda estava um pouco confusa por sua descoberta de um tempinho atrás. Se sentiu um tanto tímida de repente.

- O Sr. Merlano é uma pessoa esplêndida, Edward.

- É verdade, não é? Era um amigo bom de meu pai. Eu aprendi muito com ele.

- Ele disse que você faz um trabalho especial em Bogotá.

- Não é nada assim de tão especial. Eu só ajudo a financiar alguns projetos.

Ele logo mudou de assunto sem entrar nos méritos da questão.

- Você enfeitiçou Julio, querida.  Em geral, ele é muito calado.

- Ele é muito amável. – ela disse, sinceramente. – Eu estava com receio de te-lo monopolizado, de ele achar que devia me fazer companhia até que alguém aparecesse pra salva-lo da minha pessoa.

Edward ficou sério de repente, e seus olhos baixaram para os dela. Ele ficou em silêncio um minuto, até que ele disse, muito serenamente.

- Você se subestima muito, Bella. Eu não via Julio falar tanto assim há muito, muito tempo.”

- Eu amo os poemas dele, você sabe.

- Sim. – ele sorriu ternamente. – Eu sei.

Bella ficou imaginando se toda aquela perturbação com a presença dele, os sentimentos conturbados, a atração que ele exercia, o magnetismo sexual, que ela considerara uma coisa puramente física, na verdade, mascarara um amor à primeira vista que ela nunca conseguira aceitar ou racionalizar como possível. Talvez houvesse se entregado à ele naquela primeira noite, na cabana, por sentir o que qualquer mulher que encontrou o amor, sente.

Com sua mania de racionalizar tudo, nunca cruzou a sua mente que poderia ser amor, enquanto ela pensava que ele não era o tipo de homem que ela tinha pensado que poderia vir a amar, justo pq eram opostos. Não tinham os mesmos interesses, e temperamentos culturais.

Mas então, esse momento, na recepção, abriu sua mente para o que seu coração tinha sabido desde sempre. Amava Edward, assim do jeito que ele era. Amava o homem que tinha entrado em sua vida e a tinha virado de ponta cabeça. Ela o amava, mas não tinha percebido antes.

E com a percepção desse amor, vinha o medo. Medo de virar massa de modelar nas mãos dele, devido à influência que ele tinha sobre ela. Ele a tocava e ela não conseguia resistir. Não tinha força pra se opor a ele.

Tinha se tornado justo o que sua mãe falara: uma esposa dócil e conveniente. Até agora tinha se tornado o modelo de esposa perfeita para Edward.

Mas e se um dia deixasse de ser assim? O que aconteceria?

Ela sentiu um arrepio percorrer sua coluna, quando Edward murmurou em seu ouvindo, tocando em seu braço nu.

- Venha, vamos dançar.

Como sempre, quando eles dançavam, parecia que só existiam os dois no mundo.

(N. Adapt: música obrigatória, rs... só pq eu acho linda, e além do mais, o vídeo é Beward http://www.youtube.com/watch?v=Ay9zWopm4Z4).

Ela repousou a cabeça levemente de encontro ao ombro dele, que enlaçou os braços em torno dela, os olhos fechados enquanto ele aspirava o perfume do shampoo dos cabelos de Bella.

Era um clima completamente sensual, e Bella mal podia esperar para que eles chegassem em casa. Soube que ele se sentia assim também quando a dança terminou e seus olhos se encontrarm, os de Edward escurecidos de desejo.

- Bella! – Kate vinha em sua direção. – Venha conhecer alguns amigos meus!

- Bella está cansada, Kate. – Edward disse. – Eu prometi leva-la pra casa, para descansar um pouco.

- Mas ainda está cedo! – Kate choramingou.

- Cedo pra você, talvez. – retrucou Edward. – Bella não gosta de badalar até altas horas da noite.

E sussurrando no ouvido da esposa:

- Negue o pedido querida, e vamos pra casa namorar um pouco, hum?

Bella riu internamente e piscou os os olhos, fingindo não conseguir mantê-los abertos.

- Realmente, Kate... lamento, é uma reunião realmente esplêndida, mas estou morta! E ainda tenho de chegar em casa e amamentar Luc. Podemos deixar pra amanhã?

- Que bom que gostou! – e virou-se para o irmão. – Pode levar o carro, Ed. Eu e Garrett deixamos a mamãe em casa depois.

**************************** 

Já no carro, Bella deu um soquinho no braço de Edward.

- Você me envergonha, Edward!

- As coisas que um homem deve fazer para conseguir ficar a sós com sua esposa não deveriam ser de envergonhar! – riu ele, girando a chave na ignição.

- Você lá sabia se eu queria ficar a sós com você?

- Não sabia... mas você tinha a opção de negar, não tinha? E não fez. Então, corazon, queria a mesma coisa que eu!

Ele era direto, Bella não podia negar.

Ela o observou dirigir pelas ruas escuras de Bogotá.

Quando eles chegaram em casa, ele falou.

- Será bom voltar pra casa. Então não teremos de inventar desculpas.

Ela sorriu, pensando se ele entendia a totalidade do que havia falado.

- Pensei que você considerasse Bogotá como sua casa.

Ele a olhou, meio surpreso e um pouco pensativo.

- É verdade... considerei muito tempo. Agora não mais.

Ele abriu a porta do carro para ela.

- Vamos. Quando a gente menos espera, chega todo mundo e aí, acabou o sossego!

Ela riu, e eles entraram em casa.

Edward foi dar uma olhada em Luc e dispensar a babá para seus aposentos. Verificou que o filho estivesse alimentado com o leite que Bella bombeara antes de sair para a recepção e com a fralda seca, e em seguida foi para o quarto, onde Bella, que acabara de tomar uma ducha rápida, estava, sentada na cama e envolta na toalha.

Ele arrancou as roupas e, em questão de segundos, es­tava ali na cama, ao lado dela. Edward puxou a toalha do corpo de Bella e levou as mãos aos seus seios.

— Edward... — ela sussurrou, arqueando-se de encontro a ele, empurrando-se na direção do seu toque. — Eu o quero tanto.

— Eu também a quero, querida — ele murmurou, incli­nando a cabeça para lhe provar o mamilo. Uma lambida, um roçar de seus dentes, e as palavras ficaram abafados de encontro à pele dela. — Eu sempre a quero.

Ela ladeou-lhe o rosto com as mãos e inclinou-lhe a ca­beça para cima, até poder fitá-lo nos olhos. Edward enxergou a voracidade naqueles olhos cor de chocolate.

Ela o puxou para perto e o beijou, mordiscando o seu lábio inferior por um longo instante antes de dizer:

— Nesse caso, possua-me, Edward. — Possua-me e dei­xe-me possuí-lo.

Gemendo, ele cobriu a boca de Bella com a sua e mergu­lhou a língua no ardor.

Agarrando-a com fir­meza, segurou-a perto de si e aceitou tudo o que ela tinha a oferecer. Sua língua fundiu-se à dela, e sua respiração a preencheu do mesmo modo que ela o preenchia. Ela era o calor. A luz.

Edward adorava sentir a ardente conexão que tinham. Dar-se conta de que, pelo menos ali, na cama, nada mais no mundo impor­tava. Ali, havia apenas os dois e a magia que faziam juntos.

Ela movimentou-se de encontro a ele e deslizou as unhas pelas suas costas, para cima e para baixo, arranhando a pele com as unhas curtas e bem-feitas.  

Passando uma das mãos pela extensão do corpo de Bella, ele definiu cada curva, cada centímetro dela. Tocou, acariciou, explorou. Ao prová-la, posicionou-se sobre a mulher, trilhando com os lábios e a língua os caminhos já explorados pelas mãos. Ela mo­via-se em seus braços, contorcendo-se e suspirando baixi­nho no meio dá noite.

Ele ansiava por ela.

Deslizando pelo corpo de Bella, Edward beijou cada cen­tímetro dela, que ergueu os quadris, arqueando na direção dele, afundando cada vez mais a cabeça no travesseiro às suas costas. A ponta de seus dedos arranhava os ombros dele enquanto tentava puxá-lo para si, mas ele esquiva­va-se dela, determinado a explorar cada centímetro da mulher.

— Edward — ela murmurou roucamente —, eu preciso de você dentro de mim.

— Ainda não, minha querida — ele respondeu, mordiscando-lhe o abdome, fazendo com que ela suspirasse. — Ainda não.

Bella não achava que seria capaz de agüentar muito mais. Após admitir seus sentimentos, estava mais solta, mais entregue, mais ousada.

As sensações que se apossavam de seu corpo diminuíam e aumentavam novamente, quase a inundando com a sua intensidade. Sua mente turvou-se e as batidas de seu coração quase perderam o compasso. Respirar era quase impossível. Não conseguia pensar com clareza o suficiente para inspirar, apenas lembrando-se de fazê-lo quando já estava prestes a desmaiar por falta de ar. Sua visão turvou-se sob o luar e precisou erguer a cabeça do travesseiro para fitar o homem que se movia sobre ela.

Bella voltou a estender os braços na direção dele, mas Edward moveu-se, dando a volta e descendo pela frente dela, como se estivesse determinado a provar cada centímetro de seu corpo.

Ela sentia as lambidas e mordidelas de sua língua e de seus dentes e estremecia nos braços dele. Sentia as mãos de Edward movendo-se sobre seus qua­dris, suas coxas, explorando, marcando. Em seguida, ele ajoelhou-se entre as pernas dela, e Bella inspirou profun­damente, como uma mulher moribunda tentando prolon­gar a sua vida por mais cinco segundos.

— Edward...

Ela estendeu as mãos para ele.

— Cale a boca, querida — foi a resposta dele, sorrindo.

Logo depois, ele colocou as mãos sob as nádegas da mulher, erguendo-lhe os quadris do colchão.

Bella agarrou com força a colcha sob si. Ele a ergueu no ar e depois, deliberadamente, colocou-lhe as pernas sobre os ombros, então Bella o viu abaixar a cabeça e possuí-la.

Sua boca a recobriu, seus lábios e língua fazendo coi­sas inacreditáveis com a carne subitamente tão sensível. Com os dedos fincados no tecido delicado da colcha, ela tentou se firmar.

O mundo girou, e o que a mantinha no lugar eram as mãos firmes de Edward em suas nádegas.

Não conseguia desviar o olhar, fixo nele.

Edward acariciou-lhe o centro com um movimento de­morado da língua, depois lhe mordiscou o íntimo, e Bella gemeu, balançando os quadris na direção dele, acompa­nhando o ritmo do seu toque.

Ela cambaleava na direção de um alívio que parecia estar além do seu alcance, e, com cada carícia, Edward parecia levá-la um pouco mais às altu­ras, um pouco mais longe.

Sua respiração se acelerou, e ela, mais uma vez, es­tendeu as mãos para Edward e passou os dedos pelo cabelo dele, mantendo-o no lugar, mantendo a sua boca talentosa no lugar enquanto o seu corpo estremecia e corria na di­reção da satisfação.

E, ao gritar-lhe o nome, ela se largou, sabendo que ele a segurava com todo o cuidado.

Os segundos se passaram tremulamente, e Bella vol­tou a estremecer, depois abriu os olhos para encontrá-lo observando-a com a voracidade estampada nos olhos.

Lentamente, ele a pousou novamente no colchão, depois voltou a lhe cobrir o corpo com o seu próprio.

Ela o acolheu com tudo que tinha. Tudo que ela era.

Ele adentrou-lhe o corpo, e, com um suspiro, ela se sentiu completa.

No mesmo instante, deixara levar pelo ritmo. O ruído da pele se encontrando com a pele, o trovejar de corações batendo em uníssono e o desejo que pulsava ao redor de­les, puxando-os mais para perto e unindo-os até formarem um só, como sempre acontecera.

Bella agarrou-se a ele, erguendo as pernas, envolven­do a cintura de Edward com elas e segurando-o com força, puxando-o mais para dentro. Balançando os quadris em compasso com os dele, ela acompanhou o ritmo frenético que ele estava imprimindo e entregou-se ao prazer de es­tar em seus braços.

O corpo dela estremeceu, irradiando um desejo reno­vado que Edward apressava-se em saciar.

Ele arremetia para dentro e para fora de seu corpo, possuindo-a, reivindicando o que já era seu.  

E, quando o corpo dele esvaziou-se no interior do seu, ela também teve o seu prazer e o escutou sussurrar o seu nome como uma prece.


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Notas finais do capítulo

Então, meninas, o que acharam? Agradecendo mais uma vez a vcs que deixam reviews me deixando saber se gostaram ou não, e às fantasminhas tb, que lêem mas não comentam, por um motivo ou outro. Bjs!