Eu Matei Sirius Black escrita por Bela


Capítulo 5
Capítulo 5 - Eternos


Notas iniciais do capítulo

Oii meuss amores... de todo meu corçãozinho perdoem minha demora... são as provas... eu sinto muito... como prêmio, já vou postar o capítulo 5 + epílogo + agradecimentos hj. Obrigada por me esperarem gente!! Amo vcs, boa leitura!



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P.O.V. Autora

Se passaram dois anos depois do fatídico dia em que Bella matou Sirius e as coisas mudaram um pouco. Ela deixou de ser a "queridinha" do Lorde e passou a ser apenas mais uma serva comum. Afinal,ela falhou em uma missão importante. E Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado não aprova falhas. Seu casamento estava como sempre. Draco havia se unido ao Lado das Trevas e o Lorde das Trevas estava cada vez mais forte, planejando, como sempre, matar aquele que o destruiu ainda bebê.


P.O.V. BELLA

– Ah Sirius... por que você se foi? Por quê? - Mais uma vez, ali estava eu, deitada, sozinha em minha cama, chorando, me lembrando DELE. Cada detalhe, cada som, me lembravam daquele homem. Rodolphus estava fora, resolvendo assuntos pessoais que eu nem me importava mais de saber. De repente, uma queimação forte irrompeu de meu braço esquerdo. Era a Marca Negra. Milorde finalmente se lembrara da minha existência. Bom. Assim, eu teria alguma coisa para fazer. Esses dias pra cá eu tenho me sentindo tão fraca, tão dependente, tão... eu nem sei mais. Rodolphus faz falta, apesar de tudo. É um bom marido. Não aguentando mais a queimação, ajeitei rapidamente meus cachos negros e fui pacientemente até a lareira, viajando via Flu até nossa nova Sede de Reuniões. Era meio escuro e apertado, mas tudo bem.

Meu marido, Cissa, Draquinho e o Imprestável estavam lá. Draco estava crescendo. Eu gostaria de ter um filho como ele. Lindo, forte, inteligente, frio e com um toque certo de arrogância. É incrivel como somos ligados. Eu me lembro perfeitamente o dia que ele nasceu. Assim que Cissa enviou seu patrono dizendo que ele estava nascendo, eu fui como estava para sua casa. Foi a única vez que eu desrespeitei uma regra Black. Eu estava apenas com uma camisola e descalça quando desaparatei na Mansão Malfoy. Aquela loura chata ainda conseguiu rir de mim, naquele estado em que estava. Mas eu nem liguei. Aquele era meu sobrinho. E eu iria educá-lo como um Black deve ser, como eu não tive chance de fazer com Nymphadora. Sim. Apesar de tudo, eu teria ficado feliz em educar a filha da minha irmã, mesmo ela sendo uma traidora. Posso até imaginar ela com aqueles cabelos vulgares em uma cor descente e bem presos. Vestes escuras, salto alto e longe de aberrações. E eu ensinaria tudo á ela, como ensinei a Draco.

Nossa... que viagem... ultimamente tem sido assim... eu tenho me dispersado bastante. Não sei o porquê. Quando "acordei", Milorde estava ainda falando, com Nagini rastejando a seus pés. Pelo que entendi, iríamos atacar Hogwarts, impedir o Potter de matar as outras hocruxes e por isso deveríamos reunir mais força. Gigantes, lobisomens, dementadores e as outras aberrações lutariam ao nosso lado. Tudo estava combinado para dali três meses. Eu estava pronta para lutar. Mas não pronta para perder alguém que amo.


P.O.V.Rodolphus

Ah, não. Não, não, não. Por favor, de novo não. O que esse cara pensa que está fazendo? Ele acha mesmo que vamos coseguir derrotar assim, o Lado da Luz? Pra ele vai ser fácil não é? Ele ficará atrás, ajudando com feitiços pequenos e matando que o convém, enquanto nós, os idiotas seguidores dele vamos morrer aos montes. Mas ele não se importa... novos seguidores ele consegue. Mas nãão, sozinho ele não luta. Ele é uma bonequinha de porcelana que não se pode encostar que quebra. Maldito. Morra desgraçado. Ou que pelo menos seja homem e vá lutar sozinho.

Viixii. Legilimens. Ferrou. Agora sim, eu estou morto. Chefinho vai ler meus pensamentos e vai me matar. Adeus mundo cruel. Hum... acho que vou fazer alguma coisa útil e matar essa cobrinha dele... talvez ajude o Potter... Bella? Que que você está fazendo mulher? Porque está falando com Chefinho? Ah claro... ela deve ter imaginado o que eu estava pensando... Obrigada Bella. - Invandi a mente de minha esposa, fazendo com que essas palavras ressoassem em sua cabeça. Como resposta, obti um grito em minha cabeça que me controlei para não repetir.

–Não. Faça. Isso. Nunca. Mais. - Dizia a voz furiosa, que era de Bella. Tentei tocá-la, dizer em seu ouvido que não aconteceria de novo, que nunca mais pensaria nada a respeito de "Milorde" mas quando eu me aproximava, ela me bateu. Acreditaa? Bella, Bella... você é tão preciosa... eu não posso te perder...


Um mês depois...


P.O.V. BELLA

Esses dias eu não estava me sentindo bem... havia chorado mais do que de costume, estava fraca e passando mal. Passei a noite no banheiro, vomitando tudo que havia em meu estômago. Rodolphus insistira em ficar comigo, mas eu recusei sua companhia. O estômago dele não era muito forte também. Minhas poucas horas de sono foram ali mesmo, no chão frio do banheiro. De manhã cedo, Rodolphus nem quis saber. Enfiou-me um vestido, uma das minhas poucas sandálias baixas, me deu um gole de Poção Polissuco e fomos parar no St. Mungus. Durante a aparatação, eu acho que desmaiei, porque só acordei numa cama de hospital, em um quarto de paredes alvas. Rodolphus estava na poltrona ao meu lado, segurando em minha mão. Eu tentei me levantar, sentando-me na cama, mas uma forte tontura me invadiu, me fazendo desisitir. De repente, a Marca Negra de Rodolphus queimou e ele teve que ir, deixando antes, um vidrinho com mais Poção Polissuco pra mim, caso demorasse. Me deu um leve beijo que me entristeci de não prolongá-lo e foi-se. Tentei dormir, já que minhas pernas estavam dormentes. Quando estava quase inconsciente, uma curandeira me acorda. Obviamente, ela ficou me vigiando, esperando-me dormir pra me acordar. Mas tudo bem. Nesse momento, uma dor aguda no estômago me invadiu, conjurei um balde e vomitei. Pedi desculpas á curandeira que disse que estava tudo bem. Olhei pra ela e disse:

–O que esta acontecendo comigo? - Ela sorriu e respondeu:

–Não vem notando nada de diferente Sra.Brown?-  Brown? Realmente Rodolphus estava sem inspiração para nomes...

–Nada além de enjoous. - Disse, franzindo a testa. Ela sorriu de novo. Ela é louca? Estava sorrindo da minha desgraça? Eu mereço...

–Parabéns mamãe. - Se eu tivesse algo na boca, com certeza engasgaria. Parem o Mundo que eu quero descer. Eu, grávida? Eu, mãe? Meu Merlin e agora? O QUE QUE EU FAÇO? Eram tantas perguntas... ela ajeitou os cabelos louros e percebendo minha expressão de choque, disse:

–Será uma garotinha... Nossa... como é grande... Parabéns. - Ela disse, enquanto apontava sua varinha para meu ventre. Minhas mãos automaticamente se moveram para lá e um sorriso atingiu minha face. Eu seria mãe. Finalmente. Não contaria a ninguem até que ficasse óbvio. Eu poderia dizer a Rodolphus que era uma doença qualquer. Mas seria uma surpresa. Voltei pra casa, mais feliz do que jamais havia pensado em ficar, deixando Rodolphus confuso. O tranquilizei dizendo que só estava um pouco mais feliz do que o habitual. Ele acreditou. Á noite, eu dormi como um anjo, pensando em Elladora. Um lindo nome... a primeira mulher Black.


Dois meses depois


P.O.V. BELLA

Sim, a Batalha seria dali a dois dias e eu não estava, pela primeira vez, preparada para a batalha. Eu corria um sério risco de não conhecer Elladora. Já havia sonhado muito em possiveis combinações das nossas carcteristicas fisicas. Ela podia ser uma cópia minha, uma cópia de Rodolphus, ou uma mistura perfeita de nós dois. Ou talvez, fosse totalmente diferente de nós. Talvez fosse loura, de olhos azuis... quem sabe? Ela ainda era meu mais precioso segredo. Aquelas duas semanas foram extremamente agonizantes, eu me perguntava se deveria contar a alguem sobre Elladora, mas decidei manter minha palavra. No dia da Grande Batalha, eu me ajeitava, quando Elladora me deu chute tão forte que me arqueei de dor.

Eu estava com 5 meses. Graças a Merlin, minha barriga ainda não era muito aparente, eu devo ter engordado pouco e meus vestidos apertados colaboravam para ela ficar escondida. Eu ainda alisava minha barriga, quando a Marca Negra ardeu. Pensei em desistir, mas uma Black nunca volta atrás. Nessa hora, Rodolphus apareceu por trás de mim, sussurrou um "Vamos" em meu ouvido e desaparatamos juntos, de mãos dadas. Pobre Elladora. Essas desaparatações contínuas a deixavam agitada. Quando chegamos lá, em frente a Hogwarts, olhei pro Céu estrelado. Pude localizar a estrela Bellatrix, que hoje estava quase sem brilho. Pude localizar Sirius, sempre acompanhada de Orion, muito brilhante. Mas Elladora não estava lá. Talvez fosse um sinal. Talvez não fosse nada. Depois de conseguirmos passar pela barreira que nos impedia de atacar, a festa começou. Elladora não se moveu, como se tivesse me ajudando, observando meus movimentos. Finalmente, e com certa dor no coração, devo admitir, consegui fazer com que minha sobrinha Nymphadora morresse junto de sua aberração. Pelo menos eles ficaram juntos, aonde quer que eles tenham ido. Quando passeava por aí, admirando os cadáveres, vi a pequena Weasley - fêmea. Já que não estava fazendo nada, decidi matar a cordeirinha indefesa. Quando minha varinha já estava apontada para o peito da garota, eis que surge Molly Weasley, a traidora. Depois de tudo, ela ainda teve coragem de me dizer:

– Minha filha não, sua vaca. - Ha. Mais ela vai ver. Levantei minha varinha, mas antes de poder fazer qualquer coisa, Elladora se mexe bruscamente em meu útero, me causando uma dor inexplicável. Depois, tudo que eu vi foi um grito, uma dor aguda no peito e a inconsciência me atingindo. Então, aqui estou eu, deitada com esses mestiços, atingida por um feitiço da Weasley - mãe. Sinto que esses são meus últimos suspiros, então, não fará mal pensar nele apenas mais uma vez.: Eu matei a única pessoa que realmente se importava comigo. Eu matei a única razão de meus sorrisos. Eu matei meu priminho bastardo. Eu matei Sirius Black. Além de tudo, eu tambem matei minha filha inocente, que nem tivera sua chance de nascer. Então, deixarei minha marca aqui. E com meu sangue, farei com que esses nomes fiquem eternamente aqui gravados. Meu peito sangrava muito. E eu passei minha mão na ferida, o que me causou uma dor forte. Com o dedo, consegui escrever em uma caligrafia legível: Elladora e Sirius. Com minhas últimas forças, apanhei minha varinha e sussurei:

– Eternus. – Pois em meu coração despedaçado, eles seriam para sempre eternos. Para o amor, nem a Morte é suficientemente grande para o abalar. Pois o verdadeiro, é para sempre.


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Notas finais do capítulo

*Rodolphus também havia ingerido Possão Polissuco, afinal eles eram procurados e não deviam aparecer por ai...
Pessoas, obrigada por lerem, a seguir, o Epílogo... amo muito vcs... deixem reviews!!



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