Battlefield escrita por Anna Aniki


Capítulo 6
O velho, o menino e o Noah


Notas iniciais do capítulo

bem, a partir daqui, cada segundo capítulo é mais uma parte do passado do Lavi, portanto acho que nestes caps vai estar tudo mais focado nele e porque ele é meu personagen favorito e eu casei mentalmente com ele e minah imagem de perfil é dele e... e... 8cai ficha* aproveitem o capitulo .-.'



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O pequeno ruivo de tapa olhos estava dormindo de forma tão tranquila, que Bookman apenas ficou olhando o menino deitado, sonhando com algo que ele nunca iria saber o que.


Sorriu de leve. Não eram parentes, mas com certeza ele cuidava do pequeno menino, futuramente conhecido por “Lavi”, como seu próprio filho. E mesmo que várias vezes negava, Bookman via que o ruivo seria com certeza o próximo Bookman.


Olhou a minúscula fogueira á sua frente, mas era o bastante para aquecer um menino e um velho.


Ouviu de repente passos atrás dele. Se virou, mas apenas era um pequeno coelho. Ao olhar para frente, Bookman não acreditava no que via:


Lá estava de novo aquele homem irritante, com fascinação pela filha que nem certo supervisor por sua irmã. Seu nome, Sherryl.


–Boa noite, velho “amigo”- Sherryl passava a mão no cabelo do ruivo, de leve para não acordá-lo. Tinha colocado a cabeça do menino em seu colo, olhando fixamente para o rosto do menino dormindo.


–Porque tenho a “enorme” honra de ter um Noah á minha frente, esta noite?- Bookman encarou a mão de Sherryl passando pelo cabelo do ruivo.


–Preocupado, velho?- Sherryl sorriu para o menino e o beijou na testa, como se fosse seu próprio filho –Pelo que parece, achou outro sucessor... E este deve ser o último. Não tem mais idade para andar por aí procurando outros, né?


–Fique longe dele- Bookman estranhamente estava nervoso, não sabia porque. Talvez pelo fato do Sherryl matar outra criança inocente? Talvez. Porque o ruivo era o único de todos que realmente poderia ser o próximo Bookman? Com certeza.


–Ué, porque ele usa tapa-olhos?- Sherryl passou a mão no rosto ainda bem infantil dele.


–Se tocar mais uma vez, eu...- Bookman se levantou, mas Sherryl era mais rápido com a mão, segurando o pequeno pescoço do menino.


–Você o que? Provavelmente vai perder outro menino- Aquilo não era uma ameaça e sim uma sentença. De morte.


–Vamos combinar uma coisa- Bookman olhou para o rosto do homem de pele cinza, que continuava com uma mão no pescoço e outra mão passando sobre o cabelo do ruivinho.


–Depende- Bookman respondeu, como se não ligasse.


–Você me traz o que eu preciso e eu garanto a você que este menino jamais vai morrer nas mãos de Noah qualquer- O maldito Noah estava sorrindo, como se tudo aquilo não passasse de um joguinho simples. Mas eles estavam jogando um jogo muito pior, o pior já inventado: A realidade.


–E como vou saber que não vai mata-lo?- Perguntou o velho.


–Eu vou fazer isto- E o Noah levou a mão até o tapa olho –Como garantia, vou colocar uma espécie de “parasita” neste menino. Portanto, eu sempre vou saber o que aconteceu á este menino. Vou garantir que ele sempre esteja bem, nunca vai morrer de doença alguma. Mas se você não trazer o que quero, eu posso mata-lo num piscar de olhos.


–E porque eu deveria aceitar uma coisa tão absurda?- perguntou Bookman só pra ouvir a pior resposta que ele imaginou naquele momento:





–PORQUE EU JÁ COLOQUEI O PARASITA...





_____________--MUDANDO DE CENA--__________________________



–Você não contou á ela, contou Jacob?- O mesmo homem de antes fez sinal para o menino se sentar ao seu lado, estavam em uma barraca grande e branca, no lado de fora dois homens armados estavam guardando a entrada.


–Não, eu não...- Jacob abaixou o olhar.


–Sem problemas. Afinal, você é meu filho, e eu sou o ladrão mais procurado na europa. Todos temem a nossa guilda. Você tem tempo, eu te ensino a ser corajoso.


–Obrigado pai, mas como vou contar á Ciel que... O pai dela fugiu com o irmão mais velho dela?- Jacob tentava achar uma solução para o problema, mas parecia que nunca iria conseguir resolver.


–Não conta. Ela perdeu parte de sua memória. Ela não conhece irmão nenhum. Mas tem um porém: Ela pode facilmente se lembrar, mas com o tempo ela vai esquecer de sua família e tudo.


–Aliás, pai, como o irmão dela é?


–Ruivo, olhos verdes e tapa-olho...




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Notas finais do capítulo

Tava tão óbvio, né? Se não, nossa que surpresa, não *U*'



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