As Bruxas De Salém - Ellies Diary escrita por Mel Fonseca


Capítulo 3
Capítulo 3 - Problemas crescentes.




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Na tarde seguinte Irene e eu fomos à procura de amoras na floresta. Foi quando vi Alfonso apoiado numa árvore olhando em minha direção. Eu gritei, antes de largar o cesto que trazia comigo e puxar Irene pelo pulso correndo para longe. Ela chacoalhou meus ombros “O que diabos esta acontecendo com você?!”... “Ele, ele esta atrás de mim!” – apontei para a árvore, mas não havia ninguém lá. Irene me olhou como se eu fosse louca. Voltamos para a fazenda depois de pegar nossos cestos. Contei tudo para Angel. Jurei que o vi.

 Ela estava com uma preocupação alarmante no rosto “Demorei de mais para lhe ensinar, essa é a terceira lição! Tudo o que vai volta três vezes pior!”. Eu chorei, implorei por ajuda dela, mas não havia muito que ela podia fazer.

Os boatos foram amenizados, mas as visões pioraram, eu começara a ver Alfonso dentro do meu quarto. Foi quando Angel reuniu Irene e Cecí, ambas fizemos um ritual do livro de minha mãe, afastando os espíritos ruins. As aparições foram embora. E vivemos um curto período de paz que foi interrompido no dia 01 de janeiro de 1716 quando aconteceu o festival camponês em Salem, pela boa colheita do mês. Eu e minhas irmãs fomos até o evento. Os homens e mulheres prepararam-se para a dança e nós estávamos incluídas. Meu par era um belo jovem de olhos amendoados, os mais encantadores olhos daquele lugar, sem dúvida. Um sorriso iluminou seu rosto. Retribui com um sorriso que fez seus olhos brilharem. A arpa soou, reverencias foram feitas e a dança começou. A troca de olhares foi intensa. Ao término da música corri para junto de minhas irmãs que fofocavam em polvorosa, cada uma havia conhecido um rapaz. De relance pude ver que o jovem olhava para mim sorrindo. Tamborilei os dedos no ar em cumprimento.  Ele veio até mim beijou-me a mão, perguntou qual era minha graça “Ellie Grigory” respondi.  O rapaz se apresentou como Thomas Gilbert, mas disse que eu podia chama-lo de Tom, me tirou para dançar outra música que agora começava. Eu assenti com um sorriso antes de deixa-lo me conduzir pela mão.

Tom perguntou se eu gostaria de ir para um lugar mais calmo. Aventuramo-nos pelo vilarejo, bebendo vinho e rindo com as pessoas. Até que Tom pousou seus lábios sobre os meus. Que Lábios! Tão macios e ágeis. Ele então me conduziu pelo pulso para um celeiro deserto antes de me botar contra a parede e me beijar. Retribui o beijo com o mesmo afinco. Suas mãos desceram para as costas de meu vestido soltando o espartilho. Desabotoei sua camisa rapidamente. Thomas desceu suas mãos erguendo a saia de meu vestido. “Eu te amo” murmurou ao meu ouvido. 


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