Caleidoscópio escrita por lljj


Capítulo 3
E o roteiro se inicia...


Notas iniciais do capítulo

Ok, ok...
Primeiramente me desculpe pelo atraso, realmente detesto fazer isso, e se querem saber a culpa é da minha mãe...
Agora voltando para a historia, como o titulo do capitulo diz, a partir de agora que as coisas realmente começam.
Não sei o que vocês esperam só sei que eu espero superar isso e realmente os surpreender... Então...
Boa Leitura



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Já havia passado duas semanas que Rangiku tinha recebido a carta de Gin. Ela tinha resolvido que não iria mais ficar remoendo esse passado ou pensando no futuro que não vai ter.

— Renji pode tomar conta aqui? Vou dar uma saída e já volto. — Ela falou enquanto arrumava a bolsa pra sair.

— Aonde você vai? Não vai demorar como da última vez, né? Sabe que hoje é seu dia de ficar no balcão? — O ruivo falou com seu mau humor de sempre.

— Ora não seja assim tão mau. — Rangiku colocou o dedo na boca e abriu um pouco mais o casaco roxo que usava de uma forma que o decote de sua blusa preta ficava mais a vista. — Eu prometo que não vou demorar muito.

— O-ok — Renji falou corando. — Mas aonde afinal você vai?

Rangiku virou antes de sair do bar e disse com firmeza:

— Vou arrumar um emprego!
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— Eu rodei a cidade toda e não tem nenhum lugar que tenha vaga para uma mulher trabalhadora, responsável e disposta como eu. — Rangiku disse entrando pelo bar e botando a bolsa no balcão.

— Talvez seja porque você não é tão trabalhadora, responsável e disposta assim. — Toushirou falou enquanto bebia um refrigerante.

— Você de novo? Eu acho que ainda não entendeu que bares são para adultos.

— Eu não estou bebendo ou você não percebeu?! — Toushirou gritou mostrando já estar ficando irritado.

— Não grite Shiro-chan, vai assustar os clientes. — Hinamori falou baixinho enquanto limpava uns copos.

— Eu já disse pra não me chamar assim!

— Hinamori o que está fazendo aqui? Cadê o Renji?

— Ele teve que sair mais cedo, falou que tinha um amigo precisando dele.

— Só se esse amigo tiver cabelo preto, for invocado e se chamar Rukia.

— Ele disse que você foi procurar um emprego, é verdade?

— Ah, sim, mas está difícil. Todos os lugares pedem o segundo grau completo e eu sai do colégio no segundo ano.

— Porque você não volta a estudar? — Karin Kurosaki falou chamando a atenção dos três.

— Karin que bom que está aqui! — Hinamori disse animadamente para a amiga.

— Vim aqui para chamar o Toushirou pro treino de futebol — Ela disse enquanto sentava em um dos bancos que ficavam no balcão. Toushirou não falou nada apenas a olhou.

— Já que está aqui quer algo Karin? — Hinamori perguntou.

— Vou querer um refrigerante de uva.

Hinamori foi ao frízer pegar o refrigerante.

— Então Matsumoto, por que não termina logo os estudos?

— Estou esperando a minha vida se estabilizar um pouco, ai eu volto. Só que até lá eu vou precisar de dinheiro para isso e realmente está difícil. — Rangiku falou cabisbaixa.

— Por que você não volta a ser babá? — Toushirou falou terminando o seu refrigerante.

— Aqui está Karin. — Hinamori pôs o refrigerante em um copo e deu a menina.

— Você já foi babá Rangiku? — Karin perguntou curiosa.

Rangiku deu um sorriso maldoso para Toushirou.

— Ué Toushirou, você não contou a ela? — Rangiku falou quando o garoto arregalou os olhos.

—Nem comece... — Toushirou disse se levantando do bando.

— Ahhhh Karin, já que ele não te disse eu digo. Quando o Toushirou ainda era pequeno a mamãe dele pediu para eu tomar conta do seu precioso bebê. Ele adorava ficar horas brincando de pique e pega com a Hinamori e quando perdia, voltava chorando dizendo que ela tinha roubado. Era...

— MATSUMOTO!!

— Hahahaha é sério isso Toushirou? — Karin falou quase caindo do banco de tanto rir.

— Eu já estou indo para o treino, se você quiser vir você vem, mas sem nenhuma palavra sobre o que ela diz. — Toushirou falou enquanto saia.

— Eu já estou indo. Valeu Hinamori, até mais. — Karin falou correndo atrás de Toushirou.
— Então Rangiku, vai mesmo voltar a ser babá?

— Eu realmente não havia pensado nisso Momo, mas até que é um caso a se pensar. — Rangiku falou enquanto mexia no celular. — Acho que ainda tenho o numero de uma moça que sempre me arrumava crianças para cuidar. Ah, Achei!



— Alô?
— Alô? É a Kuukaku?
— Sim é ela. Quem está falando?
— É a Matsumoto, se lembra de mim?
— Matsumoto! Claro que eu lembro. Como você está?
— Eu estou bem... Quer dizer eu estava precisando da sua ajuda.
— Ah sim, está procurando alguém que precise de babá?
— Sim Kuukaku, é isso! Você sabe se tem alguém?
— Bem... Acho que eu posso dar uns telefonemas, quer passar aqui em casa mais tarde para conferir?
— Claro. Quer que eu vá que horas?
— Venha na hora do jantar, assim nós conversamos um pouco.
— Claro Kuukaku, te vejo mais tarde.

— Então Rangiku? Conseguiu? — Hinamori perguntou ansiosa.

— Kuukaku sempre está bem informada sobre essas coisas, com certeza quando voltar já vou ter alguma criança para cuidar. — Rangiku disse empolgada.

— Espero que sim.
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Já estava anoitecendo e o bar estava ficando mais cheio.

— Um passarinho me contou que você estava procurando emprego hoje de manhã. — Kyouraku disse enquanto se servia de saquê.

— Sim Kyouraku, eu vou na casa de uma velha conhecida para pegar alguma criança para tomar conta.

— Se você quiser eu fico aqui até você voltar. — Nanao disse saindo de trás de Kyouraku.

— Enfim você desceu Nanao-chan! — Kyouraku tentou a abraçar, mas acabou levando um dos potes de canudos na cabeça.

— Você faria isso por mim Nanao? — Rangiku disse animada.

— Claro. — Nanao deu um sorriso à amiga que estava alegre. — Tem tempo que não te vejo tão empolgada com alguma coisa.

— Da última vez que fui falar com a Kuukaku ela me falou sobre a mãe do Toushirou e olha só o que me aconteceu. Mesmo que aquele garoto me deixe louca ainda somos bons amigos. Espero que ela tenha algo de bom para mim agora.

— Mas que horas você vai pra lá? — Kyouraku falou depois de catar todos os canudos do chão.

— Hun... Acho que umas sete...

— Então eu acho que você está atrasada. — Nanao disse apontando para o relógio que ficava encima da estante de bebidas.

— Meu Deus!!! — Rangiku saiu correndo pelo salão, sem ao menos olhar para o carro que estava parando na frente do bar.
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Ao voltar da casa da Kuukaku, Rangiku não estava muito animada, bebeu e conversou muito com a mulher, mas não havia ninguém precisando de babá agora. Era como se tudo estivesse contra ela.

Ao dar uma olhada em volta do bar viu que Kyouraku havia ligado o som e as luzes coloridas que giravam. A melodia tinha uma batida calma e as luzes, que não estavam tão fortes, davam um ar diferente ao ambiente que agora mais parecia uma pista de dança das antigas.

O bar estava cheio, Renji e Hinamori estavam rodando as mesas levando drinks e tira-gostos. Nanao e Kyouraku conversavam tranquilamente no balcão. Rangiku achou que não seria bom atrapalha-los agora, iria falar com Nanao depois. Para não ser vista, deu a volta por trás de umas das pilastras e passou entre as mesinhas que sempre ficavam do lado de fora. A lua estava cheia no céu estrelado e a ruiva achou aquilo lindo demais para entrar agora, sentou-se em uma das mesas e ficou olhando para o céu.

Seu momento de paz foi cortado por duas mãos tapando seus olhos.

— Quero que você adivinhe quem é. — A voz melodiosa falou ao pé de seu ouvido.

Não precisava de nada pra Rangiku dizer quem era. Só de sentir aquelas mãos frias e os fios sedosos perto do seu rosto já lhe traziam memorias inconfundíveis.

— Gin...


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Notas finais do capítulo

Bem, bem
Tá aí...
E eu realmente vou estar aqui quarta que vem, se não estiver eu juro que minha consciência faz o trabalho de me punir...
Beijo, beijo!!