Olá. Aqui é a Lilian e eu vim contar o final desta história. Sinto por decepcionar vocês, mas essa, diferente de outras, não tem um final mágico e feliz. Finais felizes não existem no mundo bruxo. Aquele ano, o sexto, se passou tranquilamente. Sirius e Marlene assumiram que se gostavam e começaram a namorar. Pedro comeu mais do que nunca, já que descobrira como entrar na cozinha de Hogwarts. Dorcas e Hestia continuaram as mesmas, sempre fofocando, querendo saber da última moda. Lupin estudara bastante e conseguira bons resultados. Frank e Alice continuaram sendo os dois pombinhos melosos de sempre. E assim como o sexto, o sétimo ano se passou. Todos tiraram notas boas e estavam preparados para trabalhar nas profissões escolhidas. Mas, as coisas começaram a dar errado. Lupin se isolou do mundo. Ele se considerava uma criatura muito perigosa. Lord Voldemort surgiu. Um homem, que ansiava desesperadamente pelo poder, mas para conquistá-lo, utilizava as artes das trevas. Um de seus seguidores matou Marlene e sua família. Uma de suas seguidoras, Bellatrix Black, prima de Sirius, torturou Frank e Alice, o deixando loucos, com um filho para cuidar, pobre Neville. Eu e Tiago, assim como eles, nos casamos. E tivemos um filho, agora com um ano. Harry Potter. Talvez tenha sido um erro colocar uma criança nesse mundo em tempos sombrios como estes, mas não havíamos pensado nisso. Agora, Voldemort está atrás de nós. Apenas Pedro sabe nosso segredo. Sirius está procurando por Lupin. Tiago está do meu lado. A porta acabou de explodir. Eles chegaram. Meu marido manda eu subir com Harry. Estou na escada. Arrisco olhar para trás e vejo um raio verde atingir Tiago. Penso em gritar, mas isso me entregaria. A dor que estou sentindo só não é maior, pois sei que irei morrer também. Me tranquei no quarto. Harry começou a chorar.

– Harry, papai te ama. Mamãe te ama, Harry você é amado. Fique salvo. Seja forte. – consigo dizer para nosso filho em meio as lágrimas.

A porta do quarto abriu. Uma pessoa envolta de um capuz preto entrou. Seus olhos eram vermelhos e estavam me encarando. Sua boca se abriu e delas, saíram apenas duas palavras.

– Avada Kedavra!

Eu não senti mais nada. Não ouvi mais nada. Eu queria poder dizer que minha história terminou bem. Que eu ajudei meu filho, o dei conselhos, o abracei e o levei para seu primeiro ano em Hogwarts. Mas sabemos que não foi assim. O máximo que eu fiz foi o acompanhar, pois, Harry me amava. E quem nós realmente amamos, nunca nos deixa. Meu bebê cresceu. Ele descobriu a Pedra Filosofal, abriu a Câmara Secreta, salvou Sirius, cuja história, prefiro não explicar. Meu filho participou do Torneiro Tribruxo, e da Ordem Da Fênix. Ele assistiu Sirius se juntar a mim. Depois Dumbledore, Lupin e outros de seus amigos. Ele entendeu meu velho amigo, Snape e juntou e destruiu todas as horcruxes, derrotando Voldemort. Meu Harry teve filhos. Meus netos. E eles foram para Hogwarts... Mas isso já é outra história.