You Will Never Be Alone escrita por James my Sweet
O motorista freiou o carro, mas mesmo assim ele bateu nela, jogando a para trás, e fazendo – a cair no chão. Por sorte, ela tinha conseguido se apoiar nos cotovelos para não bater a cabeça.
Por sorte, a batida do carro em Eve tinha sido de leve.
– Ai ai! - seu cotovelo e sua bunda doíam. Ela estava muito assustada e não conseguia levantar. Se ela tinha mais alguma outra parte de seu corpo dolorida ela ainda não sabia.
Alguém saiu do carro e correu até ela - ela não tinha visto o rosto porque estava de noite, a rua estava um pouco escura, e a pessoa estava com uma toca cinza.
– Você está bem? - era uma voz masculina familiar.
– Eu..eu acho que sim. - ela estava tremendo.
– Tem certeza? Acho que você se machucou.
– Não, eu to bem.
– Você ta chorando! Vem, vou te levar para o hospital - ele colocou o braço dela ao redor de seu pescoço e a ajudou a levantar.
– Eu to bem. Eu Juro. - pela primeira vez, ela pôde olhar direito para o rosto do homem que quase a matara. - Meu Deus! - ela não acreditava no que via!
– O que? Eu te machuquei? Me desculpe! Mas isso também é culpa sua! Onde já se viu não olhar para os lados antes de atravessar? - a culpa era dele também, pois estava guardando o celular na bolsa e quando se virou para a estrada, a viu atravessando, e por sorte conseguira freiar e fazer o impacto sofrido, ser leve. Os dois tinham culpa.
– Eu to bem! Meu cotovelo e minha bunda são as únicas coisas que doem! - ela pode ver ele tentando reprimir um sorriso. Ela tirou os braços do pescoço dele e ficou de frente para ele. Tinha que ter certeza do que via. - Kendall? Kendall Schmidt?
– Sim. - disse ele - Você me conhece? A gente já se conhece? - ele sorria.
– Quem não te conhece ? Você é famoso. Talvez a gente se conheça.
– Você ta chorando, ta doendo muito? – perguntou Kendall, preoucupado. Ele queria saber essa história de “talvez a gente se conheça”, mas achou melhor deixar esse assunto para depois,no momento estava preoucupado com ela.
– Não - ela nem tinha percebido as lágrimas até ele dizer. Isso a fazia querer chorar mais. - eu to bem. E já vou - ela tentou andar, mas sentiu uma dor no pé esquerdo ao pisar forte com ele - Ai!
– Você não ta bem. Machucou o pé?
– Acho que sim . Nem tinha percebido. Acho que o susto me impediu de notar a dor. - ela riu sem humor.
– Vem - ele abriu a porta do carro e depois colocou os braços em volta da cintura dela, fazendo com que metade do peso dela ficasse apoiado nele. - vou te levar pro hospital e lá eles vão me dar a certeza de que eu não quebrei nenhum osso seu. - ele sorriu.
– Se meu pé não doesse tanto...- ela sorriu de volta.
– Doendo ou não você iria ao médico senhorita! - ele sorriu e dirigiu até o hospital mais próximo de onde eles estavam.
Eve não acreditava que tinha sido "atropelada" por Kendall. Pessoas normais estariam com raiva, ou bravas, mas ela achava que estava feliz - feliz até demais.
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No hospital o Médico que atendeu Eve disse que ela tinha torcido o pé e ele o enfaixou – ela teria que ficar um mês com o pé enfaixado- , e também disse que a as dores musculares -que agora ela sentia no corpo todo- passariam em dois ou três dias se ela descansasse. Ele também passou um remédio para dor – caso ela sentisse muitas dores nos músculos e no pé.
–Que bom que você está bem – disse Kendall, sem desgrudar os olhos da estrada, dessa vez ele não queria atropelar ninguém.
– È mesmo. O ruim é que vou ter que ficar com o pé enfaixado. – ela fez uma careta.
– Pelo menos não aconteceu algo pior – ele sorriu.
Cada vez que ele sorria o coração de Eve saltava. E ela sentia como se de fato houvessem borboletas em seu estômago. Ele era ainda -um milhão de vezes- mais lindo de perto.
– Eu tenho a sensação de já ter visto você...- o farol fechou ele aproveitou para olhar para ela – pra onde quer que eu te leve?
– Ah! Deve ser porque a gente já se viu.
Ele encostou o carro no meio fio e desligou o motor.
– Sério?
Ele tinha a sensação de que já a tinha visto....Ah!, pensou, Ela me lembra a garota brasileira....
– Sim – ela interrompeu os pensamentos dele – No show que vocês fizeram em São Paulo, no Brasil. Eu te beijei. E depois disso a gente tirou uma foto. As outras fãs quase me mataram – ela riu – Mas não me arrependo. Eu faria de novo.
Ele a olhou no fundo dos olhos.
É agora que eu morro!, pensou ela, Esses olhos são tão lindos e profundos...
–Ah! Eu me lembro de você! – ele riu – Na verdade nunca esqueci. É que você ta um pouco diferente. Mas, linda como sempre. – ele a estava paquerando?
Ela riu. Ao contrário de May, Eve não era nada tímida. Era espontânea, extrovertida, desinibida e não gostava de esconder os sentimentos e desejos que tinha.
Ficar assim, tão perto de Kendall, para ela era tentador, pois morria de vontade de beijar aquela boca novamente, e ela, não era do tipo de garota que inventava desculpas, enrolava ou tentava adiar algo que desejava fazer...
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