Malfoy E Granger - Um Destino Diferente escrita por DramioneBlood


Capítulo 18
2° Temporada - A Prova Decisiva


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/200972/chapter/18

POV Hermione

Aparatamos em frente à Mansão Malfoy, que a propósito era magnífica.

-Draco, o que irá acontecer aqui?- Eu perguntei apertando a mão dele.

-Você tem mesmo certeza de que quer isso mesmo para a sua vida Hermione? - Ele me olhou preocupado.

-Tenho certeza de que quero ficar perto de você. - Eu disse lhe dando um selinho.

Entramos e nos deparamos com Bellatrix Lestrange e com a Narcisa.

- O que pensa que está fazendo aqui sua imunda?- Bellatrix falava com muito desprezo.

-Eu...

-Não se atreva a dirigir a palavra para uma Sangue-puro como eu! CRUCIO!

Eu estava gritando de dor, não consegui me conter. O que mais me indignou no momento foi que Draco apenas virou o rosto, e não me ajudou, nem sequer se importou.

Mas nesse instante, Lord Voldemort entrou com sua capa preta esvoaçando pelo salão. Ele tinha o rosto ofídico, suas pupilas eram vermelhas como sangue. Eu estava com medo.

- Bella chega, eu preciso ter uma conversa com ela antes. – E por mais incrível que pareça ela o obedeceu, me libertou do feitiço.

- O que te traz aqui sangue-ruim? – Perguntou o Milord se dirigindo a mim.

  – Ela é... Minha namorada, Milord, e está aqui para se juntar a nós... Se for  possível - Draco disse com a cabeça baixa e com a voz fraca.

– Se juntar a nós? Foi esse o motivo para o qual me chamaram aqui? - Ele já ia dando as costas.

– Milord... Eu garanto que a garota tem muito talento e que pode nos fornecer informações sobre a Ordem da Fênix... – Foi à vez de Narcisa falar

– Ah, então você tem contato com os membros da Ordem, garota? – ele se dirigiu a mim, e senti todos os olhares indo a minha direção.

– Sim, principalmente com Harry Potter... – Eu não acredito que tive coragem para dizer isso.

- Levante sangue-ruim e me siga, preciso conversar com você a sós.

Eu o acompanhei, entramos em um corredor de pedra até que chegamos em uma sala pouco iluminada onde tinham apenas duas cadeiras, uma de frente para outra, eu estava muito nervosa.

- Irei te fazer algumas perguntas, e nem pense em mentir, ou será bem pior para você.

- Eu não irei mentir e obrigada por me salvar daquela louca.

- Você acha mesmo que eu iria perder meu tempo salvando uma sangue-ruim como você? Eu só fiz isso, pois preciso ver se é verdade que a sabe-tudo grifinória quer mesmo virar uma comensal e porque, agora sente-se que vamos começar as perguntas.

Eu fiz o que ele me mandou, sentei-me.

- Pode fazer todas as perguntas que quiser estou pronta para respondê-las.

- Por quê?

-Porque o que? – Não estava entendendo onde ele queria chegar

- Porque quer virar uma comensal? Justo você que sempre lutou do lado do bem. – Ele estava fazendo carinho na cobra.

- Por amor. – Eu olhei para baixo.

- Amor? Não seja idiota garota, quero a verdade. – A voz dele tinha ficado mais fria.

- É a verdade... – Tentei argumentar.

- Crucio

- Ai, por favor, pare – Eu não aguentava mais, meu corpo todo doia

- Está pedindo clemência sangue-ruim? Fale a verdade, não seja idiota eu sei quando você está mentindo.

- É que nem eu sei bem por que eu quero fazer isso, só sinto que devo fazer. – Disse em meio aos gritos de dor.

- Ou você quer, ou você veio até aqui para morrer? – Ele ainda fazia carinho na cobra

- Eu quero, e não eu não quero morrer. – Eu estava com muita dor, meu corpo todo estava dolorido.

- Então me diga o porquê, eu já estou enojado da sua voz. – Disse ele me libertando do feitiço.

- É que eu amo mesmo o Draco, não consigo ficar longe dele, e também tem aqueles idiotas que acham que podem passar por cima de mim, está certo que depois que eu o Draco começamos a namorar, eles até que pararam um pouco, mas mesmo assim...

- Eu não estou tendo uma conversa com você, eu te faço perguntas e você me responde, você está disposta a purificar o seu sangue e nunca mais olhar na cara dos seus amiguinhos idiotas? – Pela primeira vez ele parou de fazer carinho naquela bendita cobra.

Todas as cenas com eles passaram pela minha cabeça agora, como eu poderei largar o Harry, o Ron, deixar todos para trás e seguir deste lado? Como eu posso apagar minha vida para começar outra totalmente diferente? Eu amo o Draco, mas o que ele fez hoje me magoou muito, ele não se importou de eu estar caída no chão gritando de dor. Mas tem muitos motivos para eu estar aqui, e eu não vou me dar por vencida eu vou conseguir me vingar de todos que me colocaram para baixo, de todos que pisaram em mim, mesmo que para isso eu precise nunca mais olhar para cara daqueles que eu amei a minha vida inteira.

- Sim, estou pronta, eu quero isso – Uma lágrima insistiu em cair, mas eu a enxuguei, eu quero isso e ninguém vai mudar meu pensamento.

– Sei, e você é capaz de fazer qualquer coisa? – Ele olhou em meus olhos.

– Sim.

– Até mesmo de matar Harry Potter e seus amigos? - Demorei um pouco para responder.

– Sim, sou.

– Entendo... Sua iniciação será marcada para semana que vem assim como a purificação de seu sangue. Mas antes você terá que passar por uma prova.

– Que prova? Como assim? – Estava incrédula.

– Duele com Draco Malfoy, Torture-o se for preciso, dê tudo de si... e se você for bem poderá se tornar uma Comensal. - Ele disse com uma voz de quem estava entediado.

Eu não estava acreditando no que tinha acabado de ouvir, como assim? Eu duelar com Draco? Eu não serei capaz disso... O que o Lord Voldemort estava pensando? Ele só pode ter comido bosta de Dragão no jantar...

– E então? Qual sua resposta? – Ele falava com certa impaciência.

– Bem, eu não sei como... Hum.. Irei conseguir... Não pode ser com outra pessoa?

– É claro que não, ou aceita duelar contra Draco Malfoy, ou então não será digna de se tornar uma Comensal Da Morte.

Eu preciso fazer isso, minha vida e a do Draco dependem disso, mas não vejo como... Não terei coragem de torturá-lo... Calma Hermione, você precisa fazer isso. Está decidido, para o próprio bem do nosso futuro.

–Eu farei isso, em prova da minha grande devoção pelo senhor, Lord.- eu gaguejei.

– Então, vá para o salão principal, Draco estará a esperando lá.

– Agora?

– Não, na próxima encarnação sangue-ruim

– Ah.. Então eu já estou.. Indo.

Chegando ao centro do salão principal pude ver que Draco e Narcisa estavam conversando. Ele parecia muito preocupado, Como eu poderia fazer isso com aquele loiro?

Bellatrix estava se divertindo pelo jeito, com um sorriso malicioso em seus lábios.

Nós fomos para o meio do salão, ficamos frente a frente e eu murmurei:

– Estupefaça!

–Protego! – ele disse imediatamente.

–Sectumsempra! –Não sei como tive coragem de usar esse feitiço.

Narcisa gritou. Draco caiu, com cortes profundos... eu estava me sentindo péssima, não aguentei e corri até ele:

– Vulnera Sanentur! Vulnera Sanentur! Vulnera Sanentur! - Eu estava desesperada.

Aos poucos os cortes foram desaparecendo.

– Está vendo isso, Milord? Essa garota imunda não é capaz nem de lançar um mero Sectumsempra! – Bellatrix disse com a arrogância de sempre.

–Acalme-se Bella, para uma sangue-ruim na verdade foi um grande avanço. Garota, Lute agora como se sua vida e a de Draco dependessem disso, Torture-o. – disse Voldemort.

Eu respirei fundo, não iria adiantar questionar mais, era isso ou nada. Então eu lembrei de todos aqueles que pisaram em cima de mim, todos aqueles que zombaram do meu sangue, todos aqueles idiotas que me chamavam de irritante sabe-tudo, lembrei de todas aquelas vezes que eu chorei no banheiro, de todas aquelas vezes em que a Murta-Que-Geme era a minha única companhia, lembrei de todas as minhas brigas com Draco. Fechei os olhos e ordenei:

–Crucio!

Esse feitiço ecoou por todo o salão, fazendo com que todos ficassem de boca aberta. O sorriso desaparecera da boca de Bellatrix. Draco Malfoy não tinha mais um pingo de beleza sobre sua face, ao contrário, agora ele só demonstrava dor e sofrimento. Suas veias estavam saltando do corpo, o sangue escorrendo por sua boca, ele estava morrendo.

Foi quando abri os olhos e me deparei com tal cena, que finalizei o feitiço e cai de joelhos no piso frio da Mansão Malfoy. Voldemort aplaudia. Eu conseguira.

–Não.. Acredito.. – Bellatrix falava incrédula.

Corri até Draco, e conjurei alguns feitiços que geralmente Madame Pomfrey utilizava em tais situações.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Merecemos reviews?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Malfoy E Granger - Um Destino Diferente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.