Love Is Forever escrita por mihhy


Capítulo 22
Capítulo 22




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Ok! eu confesso...odeio Mike Newton mais que tudo nessa vida, ele sempre foi um pulha machista, que se achava o...como se diz mesmo no Brasil? Ah sim, o rei da cocada preta, eu não faço a minima ideia do que isso signifique...mas vê-lo nesse estado, foi de partir o coração. Afinal, 40 anos de convivio, acabei me afeiçoando a esse estafermo.

- Molly...ligue para o médico e peça uma ambulancia por favor- eu disse para uma das empregadas

- É pra ja senhora- ela disse

Podem ser passar mil anos, mas eu nunca vou me acostumar a ser chamada de senhora, mesmo aparentemente eu parecer uma, toda vez que me olho no espelho eu vejo uma adolescente de 17 anos que deveria andar por ai ouvindo esses novos estilos de musica que anda surgindo por ai.

30 minutos depois, aparece o nosso médico e não uma ambulancia. Ele examina Mike. Vou para a sala e me dirijo a estante para a escolha de um livro, acabo escolhendo um novo que eu havia comprado recentemente, chama-se Mar Morto, de um escritor brasileiro chamado Jorge Amado, no mundo inteiro ele foi considerado o autor dos palavroes e da pornografia, mas eu apenas acho que ele escreve de acordo com o lugar em que vive...não é isso que fazem quase todos os escritores?

Eu ja estava na parte em que Rosa Palmeirão retorna a pequena vila de pescadores, quando o médico me procura.

- Senhora Newton, eu sinto muito...- ele começou a dizer.

- O que houve, doutor?- eu perguntei fingindo ser uma esposa preocupada

- Infelismente não foi possivel salvá-lo- ele disse

- Como assim, doutor?- eu perguntei ainda mais preocupada

- Bom...como sabemos, ele bebia muito e fumava muito e no estagio em que o câncer se encontrava...

- Como é que é, doutor? Que historia é esta de cancer?

- Bom...a taxa de leucocítos e linfócitos era extremamente baixa, o nariz dele sangrava muito...ele desmaiava e...

- Leucemia, estou certa?- eu perguntei

- Sim, senhora- ele respondeu...

Era só a que me faltava o desgraçado tinha leucemia e eu não fiquei sabendo disso.

- Ha quanto tempo ele era portador desta doença?- perguntei

- 5 anos senhora- ele disse e eu perdi o chão- creio que a senhora não sabia não é?- assenti com a cabeça- lamento...aqui esta a certidão de óbito.- ele me entregou e eu a peguei- tem muitos parentes para avisar?- neguei com a cebeça- nem filhos?- novamente neguei

Filhos...meu deu vontade de rir...sem querer esse médico me fez lembrar de como eu enganava aquele estafermo. Nossos parentes ja haviam morrido, teria que avisar apenas aos meus amigos, Bonnie, Jerremy, Jacob e Nessie e meus sobrinhos e Elise. Peguei o telefone e assim o fiz.

O dia do funeral não foi tão estranho quanto eu esperava que fosse, eu estava mais com medo de não conseguir interpretar bem o meu papel de viúva inconsolável. Só estavam presentes os amigos, os empregados da fazenda e o padre que rezou a missa de corpo presente.

- Bella, o que pretende fazer agora?- perguntou Elise, assim que chegamos em casa. O ingles dela havia melhorado tanto que agora ninguem mais duvidava de que ela era de fato uma americana.

- Eu não sei Elise, pra falar a verdade, não pensei sobre isso- eu disse.

- Você vai procurar o Edward?- perguntou Bonnie

- Xiii...o papo aqui ficou feminino demais, vamos rapazes-disse Jerremy

- Do que adianta?ouviremos a conversa do mesmo jeito- disse Robert

- Robbie- censurou Nessie

- Falei alguma mentira por acaso?- ele se defendeu

- Ai, Robert, como você é burro...os empregados podem descofiar- disse Kristen.

E assim todos eles foram para a sala de televisão.

-Bella...eu estou aqui pensando...a Kris levantou uma questão interessante sem querer...o que você fará com relação aos empregados?- perguntou Bonnie

- gente...eu não sei de nada ainda

Nesse instante, Molly entra na sala trazendo o café

- Será que ela ouviu alguma coisa?- perguntou Elise

- Não...não na altura em que estavamos conversando- disse Nessie

Continuamos conversando por mais um tempinho ate que vimos que o dia ja estava nascendo, eu não tinha a mínima ideia do que eu iria fazer neste momento, mas de uma coisa eu tinha certeza: eu estava livre, novamente eu era dona do meu nariz, agora, era só esperar para ver o que o futuro reservou para mim.


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