With Only Time escrita por Dan Delf


Capítulo 7
Don't Mean Too Much To Me


Notas iniciais do capítulo

MY GOD! Como demorei O.O
Sério, I'm sorry por demorar, mas prometo postar recentemente! JURO!
Quanto tempo foi? Um mês?! nossa...
Ai está
T+ xD



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(Luiza's POV)

Hoje eu acordei muito mal, quase que eu desmaiei dentro do chuveiro enquanto tomava banho. Não podia faltar hoje pois tinhamos uma prova que valeria os dias perdidos naquele bendito lugar que tanto quero sair logo.

No carro, pedi para Grace dirigir para mim, e a mesma toda hora me perguntava se eu aguentava ir para a faculdade. Jessie avisava que ligaria pra minha mãe avisando que eu estava mal, mas eu a repreendia, tirando seu celular toda hora para ela não fazer contato com a minha mãe. Minha mãe não podia saber que eu estava mal, pois se não começaria com suas broncas, falando que eu devia comer direito, e se não é isso, mandando eu dar uma volta para eu ganhar mais cor.

Chegando na faculdade, entrei na minha sala e deitei minha cabeça na mesa, sentindo novamente aquela tontura. Minha sala estava com apenas três alunos dentro, eu, o Fábio, que seria o garoto mais amado pelos professores, e a Joanna, a sinistra da sala que só anda de jaqueta preta e calças coladas. Esses dois são os únicos colegas de sala meu que eu converso, sem falar no Henrie, que toda hora contava uma piada na sala para descontrair.

Meu celular apita, dando o sinal de que havia ganho uma nova mensagem. Eu o pego no bolso da frente da minha mochila e vejo do que se tratava.

- "Tem certeza de qe está bem? pq se ñ tiver, vc vai embora agr!" - Grace mandou.

Eu não estava realmente bem, eu sentia uma forte dor de cabeça e estava muito tonta, quase não aguentando meu corpo, sentindo que ia cair a qualquer momento.

Aperto na opção Responder e digito devagar, uma coisa que é difícil me verem fazer.

- "Tá tudo bem, se eu não aguentar, eu peço licença pro profs" - Enviei e guardei meu celular novamente na mochila.

Estava prestes a dormi ali mesmo, quando ouço a porta se bater com tudo na parede, me fazendo pular com o susto. Por ela adentra Denys e Nick conversando descontraídamente sobre um assunto referente a festas.

- ai quando eu abri meus olhos eu estav... LUIZA! - Gritou Denys correndo até aonde eu estava. Senti como se acabasse de ganhar uma forte pancada na cabeça depois do grito do Denys. Olhei para cima e a única coisa que vi foi o mesmo me olhando sorrindo com o rosto próximo ao meu.

- Conseguiu o que queria? - Lhe perguntei com um sorriso sínico no rosto.

- Não... Quando eu vi, você havia ido embora - Fingiu uma carinha de triste, mas logo foi subistituída por uma alegre - Mas... Se você for hoje na minha casa, quem sabe né eu não consiga o que eu quero - Sorriu malicioso para mim.

- Hoje não vai dar! - Falei rápida

- E por que não?

- Porque eu... Tenho... Uma consulta no médico depois da faculdade!

- Você está mentindo... - Falou

- Não to não.

- Então que tal amanhã?

- Okay... - Me dei por derrotada, pois eu só conseguia mentir uma única vez, ainda mais agora que eu tava mal.

- Então tá! Até amanhã! - Falando isso, o sinal tocou e Nick correu para fora da sala, pois ele fazia Administração.

Denys virou as costas pra mim e seguiu para sua mesa, que seria a primeira carteira da segunda fileira. O professor adentrou a sala e deixou suas coisas em cima de sua mesa e então parou em frente a mesa da Charlotte e sorriu para nós.

- Bom... Hoje eu quero que vocês façam um trabalho em Duplas, e quero que trabalhe um quadro do famoso pintor brasileiro Romero Britto*, e como lição de casa, quero que vocês me contem a história desse pintor e me tragam dois quadros dele. Por enquanto eu irer... - E então direcionou seu olhar para mim, e vendo que eu não estava nada bem se proximou de minha mesa e chamou minha atenção - Senhorita Stewart, está tudo bem?

- Sim, eu estou sim professor, é só uma tontura, mas logo logo pas... - Não completei a frase e então sinto tudo em minha volta escurecer, e então sinto uma forte pancada no meu ombro direito. Depois disso, não senti mais nada.

××××××××××××××××××××××××××××××××××××××

Abri devagar meus olhos, mas os fecho denovo por causa da forte luz. Tento novamente abri-los, mas desta vez um pouco, para assim eu me acostumar aos poucos.

Quando finalmente consigo abri-los, viro meu rosto para o lado e vejo minha mãe me olhando preocupada, mas logo fica com a expressão de alivio em seu rosto. Ela corre em direção ao local aonde eu estava e beija minha testa.

- Minha filha! Você quase me mata do coração! Precisei sair do meu trabalho para ver como você estava - Falava distribuindo beijos por toda a minha face.

Foi ai que eu reparei que estava na enfermaria da facul. Olho em direção a porta a vejo sendo aberta por uma mulher toda de branco com um caderninho nas mãos. Ela se aproxima da maca aonde eu estava deitada e nos lança um sorriso amarelo.

- Bom dia senhora Stewart, olá Luiza. Bem Luiza, o professor Armando falou que você sentia leves tonturas, certo? - Falava a dona Margareth, a enfermeira daqui.

- Certo.

- Então... Você comeu alguma coisa que lhe fez mal hoje? - Neguei com a cabeça - Você comeu algo hoje? - Neguei novamente, abaixando minha cabeça - Suspeito que esse deve ser o motivo do seu desmaio na sala de aula... Eu lhe darei um remédio para que você não sinta mais essas tonturas e recomendo que depois que você sair daqui, coma algo. - Falou Margareth e depois pediu licença, saindo do quarto.

- Posso saber por que a mocinha não comeu nada hoje? - Perguntou minha mãe colocando as duas mãos na cintura, fazendo uma expressão assustadoramente raivosa.

- Eu não... Estava com fome... 

- Mas não quer dizer que você tem que passar fome né, Luiza! Saindo daqui, quero que você faça essa prova que você tem pra hoje e depois vamos direto para sua casa, ai eu faço algo para você e para as meninas! - E começou com um texto maior do que aquele que o Obama fez no Brasil.

Logo depois, a enfermeira voltou no quarto com um remédio e um copo de água. Tomei o remédio e fui em direção a minha sala, seguida pela minha mãe. Entrei na mesma e segui até minha carteira, recebendo olhares interrogativos dos outros alunos. Sentei em minha mesa enquanto minha mãe conversava com o professor sobre a prova.
O professor foi até sua bolsa e pegou um papel, depois foi em direção a minha mesa e me entregou a prova, explicou alguns exercícios e depois seguiu a aula. Fiz rápido a prova, entreguei ela para o professor e depois sai da sala com meus materiais.

- As meninas ainda estão em aula, então deixarei o carro aqui e depois que elas sairem daqui, elas poderam usá-lo - Falou minha mãe pegando seu celular no bolso de sua blusa - Ligarei para um dos garotos com quem trabalho para nos buscar aqui. - E então discou um número em seu celular. O celular tocou três vezes quando finalmente atenderam.

- Alô, Gerard? Aqui é a Chris. Sim, to bem obrigada. Será que você poderia fazer um favor para mim? Você pode me buscar na faculdade da minha filha? É... To sem carro, sai as pressas de casa. Okay, valeu querido. Tchau. - Desligou.

Esperamos na entrada quando aparece um carro preto lá no final da rua, o mesmo para na nossa frente e abaixa a janela, revelando o motorista já conhecido por mim.

Minha mãe abriu a porta do passageiro de trás e mandou eu entrar. Eu entrei e me sentei envergonhada no banco traseiro enquanto minha mãe entrava no banco da frente, colocando o cinto e mandando o Gerard seguir até o endereço que ela passara.

Gerard estava um pouco mais pálido do que ele já era, seus cabelos pretos estavam levemente bagunçados, estava com olheiras e seus olhos estavam em um tom mais verdes do que da última vez que o vira.

Minha mãe conversava com ele sobre algo haver com a banda dele, enquanto eu olhava pela janela a paisagem até que sinto meu estômago roncar por causa da fome. Alguns minutos depois, estávamos em frente a minha casa. Minha mãe desce primeiro, depois abre a porta para mim sair, se despede de Gerard e depois entra na casa. Quando olho para trás, vi o carro dar a partida e sair dali rápido.

Entrei em casa e fui em direção ao sofá e me joguei no mesmo. Minha mãe estava na cozinha preparando o almoço, e enquanto nada saia, eu liguei a TV para ver se passava algo de interessante na mesma. Nada.

Desligo a TV e fico olhando para o teto. Senti meus olhos pesarem com o sono  então dormi ali mesmo, e desta vez, sem nenhum tipo de sonho estranho.


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Notas finais do capítulo

* Romero Britto é um dos meus pintores favoritos, e tem também o Van Gogh, mas o Britto foi o primeiro que veio em mente =D. Ele é conhecido por fazer quadros... como posso dizer... Colorido. Ele fez um quadro para o Michael Jackson xD
só ;D
Kisses bye =D



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