With Only Time escrita por Dan Delf


Capítulo 6
Cemetery Drive


Notas iniciais do capítulo

postei cedo!Milagre XD
cedo na hora, por que no dia...
Mais ai está
Kisses :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/200921/chapter/6

Logo depois que a reunião acabou, pegamos nossos instrumentos e começamos a tocar, dando pausa apenas para beber ou comer algo. Era 7:00 da noite, então Chris nos liberou mais cedo. Fomos para nossas casas acabados, sinceramente ela pegou MUITO pesado com a gente, mais com a demissão do nosso último empresários, ficamos praticamente um mês sem tocar direito, e os shows que fazíamos, era em apenas lugares que conseguíamos entrar, mas não era nada de mais.

Cheguei em casa e fui em direção ao meu quarto, fui até meu closet e peguei meu meu pijama listrado azul favorito, e fui até minha suíte, tomando um banho rápido, me troquei e depois me ataquei na cama. Estava só o pó, e nem me aguentava em pé direito, mas foi um pouco difícil pegar no sono, pois alguém ficava me ligando toda hora, e não estava com vontade nenhuma de atender, mais parece que a pessoa continuou insistindo, e foi depois de 4 chamadas, que eu decidi atender, com uma raiva maior que minha casa.

- Alô? - Atendi com uma má vontade

- Finalmente atendeu, Gerard! - Falava a pessoa no celular, mais estava tão zonzo que nem reconheci a voz

- Quem fala?

- é a Lyndsey!

- Ah... Que ouve, Lyndsey?

- Vem aqui agora! Preciso que voc... - A interrompi, com uma voz meio alterada.

- Eu estou morrendo de sono e você quer que eu vá ai a essa hora?! Eu não vou! Não to nem aguentando falar com você pelo telefone, imagina pessoalmente! Agora tchau que você está interrompendo meu sono. - Ameacei desligar, só que antes, Lyndsey gritou pra mim esperar.

- Espera! É que eu preciso que você me leve para o hospital, minha mãe está lá agora! - Resmunguei baixo e me sentei na cama.

- To indo... - Choraminguei desligando o celular e me levantando da cama contra minha vontade, trocando meu pijama por uma camiseta branca, uma calça de moletom preta e coloquei um tênis qualquer. Estava com uma preguiça que só deus mesmo...

Desci para o segundo andar e fui até a garagem, peguei meu Camaro que havia deixado fácil para qualquer emergência e dei a partida, indo em direção a casa da Lyndsey. A criança é tão exagerada que mora em uma mansão de 5 andares, com um portão de ferro com sua inicial e o interfone ao lado. O por que de tudo isso? Simples, ela acha que vai acabar casando comigo e tendo filhos, e que a mansão espaçosa seria para as "crianças" brincarem livremente.

Apertei o interfone e esperei, até que o portão abre e eu consiga entrar naquele lugar. Estacionei o carro perto das escadas em frente a porta de entrada e esperei, até que aparece uma Lyndsey sorridente vindo em minha direção. Ela estava bem feliz para alguém que teve sua mãe em um hospital, mas foi ai que eu pensei, Lyndsey sabe que eu gosto da mãe dela, e sabe que eu faria o impossível para poder salva-la.

Me xinguei mentalmente de não ter pensado nisso antes. Saí do carro e fui em direção a Lyndsey, que esticou os braços em minha direção e quando fiquei próximo o suficiente, me abraçou e escondeu o rosto em meu pescoço, beijando-o em seguida.

- Sabia que você viria. - Sussurrou para mim

- Agora que eu já estou aqui, o que você quer? - Perguntei com mal-humor, estava morrendo de sono e a qualquer momento é possível eu acabar dormindo em pé.

- Queria que você ficasse comigo essa noite... - Falou com voz meio maliciosa

- Mais eu estou cansado - Choraminguei deitando minha cabeça em seu ombro

- Mais faz um bom tempo que não ficamos juntos direito... - Dizia distribuindo beijos em todo meu rosto, até chegar em meus lábios.

Ela me levou para dentro de sua casa ainda me beijando. Lá dentro, ela interrompeu o beijo e fechou a porta, trancando-a em, depois foi me direcionando para o sofá.

Me deitei no sofá enquanto a Lyn sentava sobre meu abdômem. Ela beijava cada parte do meu rosto, me deixando mais tranquilo do que estava. Ela foi descendo os beijos para o meu pescoço, aonde dava chupões e mordiscava o mesmo.

Pra entender direitinho a minha situação, assim que ela tirou minha blusa, não me segurei mais e acabei dormindo ali mesmo. Sentia alguém me cutucar repetidamente e e chamar, mais estava com tanto sono que nem liguei.

- Gee... Acorda. Gerard! GERARD! - Gritava Lyndsey tentando me acordar.

Vendo que eu não acordava nem fudendo, ela desistiu, saindo de cima de mim e me jogando a minha camiseta na minha cara.

Não me lembro o que aconteceu depois, mais tive um sonho tão estranho...

†                             †

Olhei em volta para tentar me achar, mas foi então que reparei nos túmulos em minha volta. Estava em um cemitério, mas não qualquer cemitério, era o cemitério em que minha vó Elena havia sido enterrada. 

Andei muito até achar a saída, mas a mesma estava trancada, e os muros eram muito altos. Corri para o outro lado do cemitério, mas os portões também estavam trancados.

Novamente olhei tudo por aqui. Estava assustado e não sabia como sairia dali, mais também, como eu fui parar ali?

Andei mais um pouco, até que olho em volta. Vejo uma mulher com um longo vestido e cabelos pretos em frente a um túmulo. Me aproximo até conseguir reconhecer a tal garota. Quando ela se vira, eu me escondo atrás de uma árvore, mas vejo que não adiantou nada, pois ouço passos vindo em minha direção. Não adiantaria correr, então esperei a moça se aproximar, e então me virei, e quando fiquei próximo ao seu rosto, minha respiração acelerou.

Ela arregalou os olhos e abaixou o rosto. Me aproximei mais de Luiza e levantei seu belo rostinho branco, ela me olhou com aqueles belos olhos da cor do oceano e sorriu. Eu sorri de volta e aproximei meu rosto do seu, encostando nossos lábios, formando um beijo doce e suave. Me sentia estranho ao beija-la, mais mesmo assim não parei. Passeava com minhas mãos pelo seu corpo, a arrepiando cada vez mais.

Quando nos separamos, olhamos um para o outro e sorrimos, mais não conseguiamos pronunciar uma única palavra. Assim que demos dois passos pra trás, seu vestido começa a encher de sangue na parte da barriga. Vou ao seu encontro, mais assim que cheguei perto do seu ombro, minha mão passou direto, fazendo com que meu desespero piorasse. Ela me olhou e depois olhou para sua barriga. Lágrimas começaram a cair de seu belo rosto de porcelana, então a vejo cair no chão em cima de uma poça de sangue... Seu sangue.

Quando cheguei  mais perto dela, ela sumiu no ar. Olhei em volta e tentei procura-la, mais foi em vão. Andei até o túmulo aonde Luiza estava a poucos minutos atrás, quando chego perto, arregalei meus olhos assustado. 

Gerard Arthur Way - (1902 - 1915)

Como? Mas eu... Estava tonto, sentia meu corpo pesar. Não aguentando mais, deixei meu corpo cair pensando que cairia em algo duro e imundo, mais não. Caí em um buraco fundo e escuro. Tentava me segurar nas paredes, mas mesmo assim não adiantava. Não conseguia gritar, então a única coisa que fiz foi continuar caindo...

†                        †

Acordei suando frio. Que sonho! Levantei e olhei em volta, tentando me lembrar o que havia acontecido na noite passada, mas foi aqui que veio as imagens na minha cabeça de Lyndsey tentar algo noite passada.

Passei as mãos nos meus cabelos para um tentativa péssima de me acalmar. Odiava quando a Lyndsey me enganava, isso me tirava do sério.

Olhei no relógio que ficava em cima da porta da cozinha. Mostrava que era 7:30 da manhã. Fui em direção a porta da sala e sai daquela mansão. Caminhei até meu carro que continuou no mesmo lugar que ontem a noite.

Saí daquele lugar e fui em direção a minha casa. Quando parei no sinal vermelho, fiquei olhando pela janela. Ao meu lado havia um parque cheio de crianças brincando e rindo. Sorri e fechei a janela, e quando o sinal abriu, dei a volta no carro e parei naquele parque. Estacionei em uma das vagas livres e saí dali, caminhando pelo local e parando de vez em quando para dar autógrafos e tirar fotos com fãs. Parei para me sentar debaixo de uma árvore que nem fiz uns dias atrás e fiquei olhando para o céu limpo.

Gosto de ficar assim, sem pensar nos problemas que me rondavam, as coisas da banda, A Lyndsey, meu irmão destruindo um cabo de baixo por dia... Ainda compro um cabo mega-grosso pra ele.

Vejo as pessoas passando, as jovens sussurrando algo e olhando em minha direção, provavelmente animadas por ver o cantor favorito delas em um parque...

Continuo a olhar mais pessoas passando pela calçada, até que vejo a Christina em passos rápidos indo em direção a uma rua aonde ficava as escolas, faculdades entre outros. A segui com o olhar imaginando o que ela poderia estar fazendo por lá... Mais ai é a vida dela, e não minha né. Então continuei por ali mesmo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

pronto =D
Até +



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "With Only Time" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.