No Way Back escrita por Sparkles
Notas iniciais do capítulo
Oi!
Obrigada pelos reviews e pois é, não deu pra postar no fim de semana, porque eu tive que estudar e tals. Vou ter testes a semana toda. :P
Mas whatever, nevermind, aqui está.
Enjoy, Killjoy! (nhaaa, rimou)
– Já estou indo, Bert. – disse Lindsey com a carta na mão
Olhou para a carta e para a porta. Outra vez pra carta e mais uma vez pra porta. Amassou o papel, jogou em uma lixeira perto da escrivaninha e foi ao encontro de Bert.
– E isso acontece quase todo dia...
– Isso o que, Poison?
– Olhe no lixo.
E lá na pequena lixeirinha estavam dezenas de papéis de cartas com a letra de Lindsey, todas muito parecidas em seu conteúdo. Gerard não conseguiu pronunciar nada, apenas um:
– Nossa...
– É, eu sei. O pior é que isso é a rotina deles. Bert fica lendo essas matérias de revista para passar o tempo e esquecer a bebida e Lindsey tenta se despedir do cara todo dia.
– Eles vão enlouquecer desse jeito!
– Certamente.
Saíram do quarto e foram em direção ao jardim. Poison sentou no banquinho e Gerard ficou esperando que ele dissesse algo. Demorou um pouco até que Poison decidiu falar.
– Então... Parece que esse é o fim da sua missão.
– É, eu acho que sim.
– Bem, então vamos ao teletransporte. Vou sentir falta de você, garoto...
– Também vou. Obrigado pela ajuda e pelas memórias, mesmo que elas não tenham sido tão boas assim...
– De nada, eu acho... – hesitou um pouco e por fim pegou sua raygun e apontou-a pra Gerard – Adeus, Gerard, até um futuro próximo.
– Adeus, Poison.
Gerard fechou os olhos como se aquilo fosse ajudar a manter suas memórias daquela experiência na sua mente. O fim de tarde iluminava, com os poucos raios de Sol que ainda teimavam em aparecer, aquela despedida. Poison também fechou os olhos bem forte e pow, disparou.
Foi abrindo os olhos bem devagar...
– Mikey? Lindsey? Gente, eu voltei e... hã?
– Eh... oi, Gerard! – nada havia mudado, estava exatamente no mesmo lugar: no meio da já escuridão no jardim da casa de Bert.
– Ué, o que houve, Poison?
– Pelo visto eu usei a raygun demais, a bateria acabou... Foi mal. Eu sei que você deve estar querendo me matar agora, mas...
– Ah, tudo bem.
– Sério!?
– NÃO, SEU IDIOTA! EU QUERO IR PRA CASA!
– Calma, nem tudo está perdido. Pelo menos temos um ao outro, hehe.
– Grande coisa! Ah, que ótimo, preso numa realidade alternativa com um idiota de cabelo vermelho que nem um nome de verdade tem!
– Desculpa, Gerard, eu...
– Não me toque.
Party Poison foi para um canto mais longe de Gerard e se sentou em um banco. Gerard estava em um banco afastado. Ficaram em silêncio por um tempo, até que Poison formulou uma resposta para as ofensas de Gerard.
– Quer saber, eu não tinha a mínima obrigação de estar aqui te ajudando. Você poderia estar até agora mofando naquele deserto, sabia.
– Hahaha, não. Se não fosse por você eu nunca teria vindo parar aqui. Bastavam dois ou três dias e todos me perdoariam.
– Perdoariam sim, mas você ainda estaria com seus problemas alcoólicos e sentimentais.
Não respondeu nada, apenas virou as costas para Poison. Gerard tinha ficado realmente sentido e Party Poison percebeu.
– Espera, não foi isso que eu quis dizer...
– Não, tudo bem, você tem razão. Mas afinal de contas, por que você está me ajudando?
– Ora, porque eu te entendo. Eu meio que já passei por tudo isso uma vez.
– Isso tudo o que, exatamente?
– Bem, eu acho que já está mais do que na hora de eu te contar tudo. A verdade é que...
Naquele momento ouviu-se um barulho vindo de um arbusto. Poison correu até lá para ver o que era e Gerard voltou para seu assento afastado.
A coisa por trás do arbusto praguejava e gritava. Pelo visto tinha se machucado na queda ou algo do gênero. Levantou-se de supetão. A criatura de cabelos escuros até os ombros, com uma altura média baixa, colete, botas e um lenço cobrindo a boca foi aproximando-se de Party Poison e o abraçou sem pensar.
– Gerard! Ainda bem que eu te encontrei aqui, cara! Os outros Killjoys estavam preocupados, já que a bateria da sua raygun acabou e perdemos o seu sinal... Vamos, eu levo você para Battery City.
– Não me chame de Gerard, Fun Ghoul! O que eu falei sobre usar os codinomes, hm? E além do mais, o menino ainda está aqui... Shhh, disfarça...
Fun Ghoul olhou para o banco mais afastado deles e lá estava Gerard, os encarando meio desconfiado.
– Porra, era para ele já estar em casa!
– Sim, eu sei, mas a droga dessa bateria acabou e tudo por causa dos malditos draculóides.
– Bem, então o que a gente faz?
– Vamos leva-lo para o Dinners e lá a gente resolve, sim?
– Tá, tudo bem.
Foram andando até Gerard e Poison começou.
– Gerard, esse aqui é o Fun Ghoul, ele vai nos tirar daqui e te mandar pra casa. – Ghoul acenou
– Oi. Vocês todos usam fantasias, é?
– Não é fantasia, são nossas roupas de ação, poxa.
– Legal, mas Poison, voltando ao assunto, o que você estava falando sobre me contar “a verdade” ou sei lá o que?
– Depois eu explico, garoto. Vamos Funny, ande logo com esse teletransporte.
– Não me chama de Funny na frente das pessoas! – disse Ghoul ajeitando o colete
– Tá, tanto faz, vamos...
E nisso Fun Ghoul tirou sua raygun do cinto e apontou-a para Gerard. O laser que saía da arma era verde, ao contrário do amarelo dourado que saía da arma de Party Poison. Puxou o gatilho e os três foram teletransportados para o deserto californiano Battery City.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ok, era de se esperar que as coisas não seriam tão fáceis na hora da volta... haha mas tudo bem.
E então pessoas, o que acharam?
Deixem seus reviews lindos que eu amo responder. ^u^
Não sei quando eu postarei o próximo, mas vou tentar não demorar.
Beijos! ♥