A Year In Paris escrita por Luisa di Ângelo


Capítulo 6
Hospital


Notas iniciais do capítulo

.... ME DESCULPEM!!!Bom, faz muio tempo que não posto, e descobri porque: Eu estava tentando fazer um cap grande.E não consigo. Então, é melhor esse pequeno que nada... cero? D=



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Ryler já devia ter saído do trabalho ha 4 horas. Não é como se eu me preocupasse, mas eu estou com fome e estou cansado de esperá-lo para fazer a comida.
Bom, acho que não custava sair e ir ver se ele ainda estava no trabalho, certo?

Me levantei do sofá e coloquei uma camisa qualquer, pegando as chaves e saindo do alojamento. Andei ate o restaurante que ele trabalhava e pedi para falar com o gerente, perguntado por Ryler.


- Ah, ele foi atropelado quando saia. Não ficou sabendo? - Disse o homem de cabelos grisalhos, apreensivo.

– ... Atropelado? - perguntei, começando a ficar preocupado.

– Sim, está no hospital St. Louis agora, aquele hospital na avenida.

– Onde fica? - Perguntei, me preparando para ir para la. O Homem me passou o endereço e sai correndo pela porta. Por sorte um taxi disponível passou bem na hora que abri as portas e eu o consegui parar a tempo. Disse o endereço e em alguns minutos estávamos lá.

Sai correndo do taxi e entrei no hospital, perguntando por seu nome para todas as enfermeiras, até que uma delas me levou para um quarto afastado da recepção.

O recinto era simples: uma cama, um sofá e alguns aparelhos para monitorar os batimentos e a respiração de Ryler, alem de um soro que se conectava a sua veia.

Ryler estava deitado com um daqueles aventais de hospital, respirando lentamente. O cabelo estava bagunçado e perdera o brilho, alem de estar pálido e... frágil? Foi um choque ver aquele menino tão alegre e cheio de vida tão... parado. Isso não combinava com ele, ficar quieto, triste ou até mesmo parado por mais de um minuto.

Agradeci a enfermeira e me sentei no sofá, o observando. Queria poder fazer algo... Mas não sou bom em cura como Apolo, e nem em mil éons eu o chamaria. Observando-o melhor, podia ver que havia quebrado uma perna, alem de vários arranhões do asfalto e alguns cortes. Isso, principalmente, não combinava com ele.

Não sei por que Hades eu fiz isso, mas fechei a porta e me aproximei, mordendo meu dedo até algumas gotas de icor, o sangue dos deuses escorreram. Pinguei apenas duas gotas em sua boca, não sabia que tipo de efeito isso teria, mas para um completo mortal era extremamente perigoso. Depois de me certificar que ele engolira, passei a mão por seu cabelo, tirando a franja de sua testa.

Me afastei e sentei no sofá, ignorando a fome. Deuses não precisão comer.

– Com licença? - Perguntou alguém vestido de médico, batendo a porta. - O Senhor é parente dele?

– Ah não. Apenas colega de quarto. Como ele está?

– Bem, agora o estabilizamos. Pode me chamar de Doc. - Sorriu, indo verificar os aparelhos - Ele quebrou a perna esquerda, mas fora isso... só ha uma coisa que me preocupa.

– ... O que? - O perguntei, franzindo a sobrancelha.

– Bem, no acidente ele não perdeu muito sangue... Mas está quase anêmico. Sabe de algum acidente recente? - pegando uma prancheta.

– Bem... Ele se corta. Isso conta? - Perguntei, me sentando. Quase anêmico? Ryler é retardado por acaso? O medico meneou a cabeça, pesaroso.

– Isso explica... Bem, como o sangue dele é O+, não vamos encontrar um doador tão cedo, portanto queria saber se conhece alguém de sua família para ficar com ele, ou assinar a estadia do hospital?

– Ele brigou com os pais, vive sozinho... Eu posso pagar a estadia. - Confirmei, o olhando, sério.

– Bem, certo então. Vou trazer os papeis... Pode ficar no hospital até ele acordar? - Questiona enquanto pinga algo no soro.

– Claro... sem problemas. - disse, me sentando e esperando. Ryler não acordaria logo... talvez, amanha. Mas eu tenho que ficar acordado, caso isso aconteça.

Afinal, deuses não dormem, certo?


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Notas finais do capítulo

Bem... Reviews? DESCULPE.