A Year In Paris escrita por Luisa di Ângelo


Capítulo 13
Amor


Notas iniciais do capítulo

Bem bem, o que tenho a falar dessa cap?
L.E.M.O.N.~~~
Bem, espero que esteja ao gosto de voces e desculpe a demora =/



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Argh, como eu ODEIO ser vingativo assim. Não conseguir dormir pensando em como eu mataria aquele “amigo” de Ryler. Por que eu sei, que por mais que eu tente, ele nunca fará o que eu mando. O que também é um pouco excitante, mas… FOCO, ARES.

Bem, levantei cedo e me vesti logo, queria ir a academia, comprar os remédios e voltar antes do amigo dele chegar.

Sai rapidamente, conferindo se ele ainda estava dormindo e logo fui para academia. Os colegas de Ryler, que tinham aula com ele, desejaram melhoras e até deixaram alguns presentinhos. Só peguei tudo e sai correndo, passei na farmácia e comprei os relógios. Estava quase na porta do alojamento quando avistei uma figura na porta que quase me fez desmaiar.

O que ela fazia ali?!

– Ares… - Disse, sorrindo, colocando os longos cabelos prateados atras da orelha, mesmo sendo difícil de dizer, já que era um fantasma.

– Otrera… - Respondi, cruzando os braços. Péssima hora para ela aparecer. Para quem não sabe ou não se lembra, Otrera foi a primeira Rainha das amazonas, minha esposa e com quem tive quatro filhos.

Realmente, péssima hora para ela aparecer.

– Ai ai… Agradeça a Demeter por querer Perséfone com ela uma vez por ano. Hades fica tão distraído que fica ate fácil vir passear por aqui.

– E como me achou?

– Eu tenho minhas fontes… - Ela se aproximou de mim, passando as unhas sobre meu peito, fazendo eu me arrepiar.

– Vamos, eu não tenho todo o tempo para ficar de papo com você, tenho algo a fazer.

– Algo a fazer… O que será… - Enrolou, passando uma unha por meu pescoço. - Hmm… Cuidar de alguém? - Perguntou, olhando a sacola de remédios.

– É, alguém importante, pode dar licença?

Ela sorriu, faceira. Não era a toa que ela era a rainha das amazonas, era muito bonita. Mandona, teimosa, forte e decidida, hoje em dia ela teria metade do mundo a seus pés se quisesse.

– Alguém importante… Aquele garoto com os olhos diferentes?

– Sim, Ryler, e… - A olhei bem nos olhos - Como você….

– Lady Afrodite me pediu para te atrasar. - Riu, olhando para a sombra de um poste, buscando o horário pela sombra dele. - E eu já o atrasei o bastante.

– Ora, sua… - Ronsei, a empurrando e saindo correndo. Não acredito nisso! Quase escancarei a porta, larguei as sacolas ali e corri pro quarto de Ryler.

Não é que ela estava certa? Ryler estava deitado na cama, sem nenhuma roupa, todo corado, beijando um outro garoto moreno, que estava apenas com umas calça, passando as mãos pelo corpo dele, o puxando para si.

Como… Como… Ele ousava tocar nele, dessa forma? Sem o mínimo cuidado com sua perna ou seus machucados, apenas passando a mão por aquelas curvas, arranhando sua pele…

Ok. Não vou negar, EU queria fazer aquilo. Mas SÓ EU. Me aproximei, rosnando, e chutei a cama com força, fazendo os dois me olharem assustados. Ryler corou até a alma, escondendo o rosto no travesseiro e o garoto rosnou, me olhando com raiva.

– Olha, você me da licença, mas quem é voc…

Nem esperei, peguei ele pelo braço e o arrastei para fora do apartamento. Provavelmente seu braço ficaria roxo ou quebrado, mas quem liga?

O joguei para fora e fechei a porta, ignorando seus gritos, e andei ate o quaro de Ryler. Ele estava enroscado no lençol, tentando se esconder, envergonhado.

– Ryler. - O chamei num rosnado, me sentando na cama.

– O-Olha, Aaron… E-Eu… - Ele disse, se sentando, totalmente corado, com os cabelos bagunçados, tremendo um pouco. Seus lábios estavam meio vermelhos.

Me arrastei até perto dele, fazendo ele se encostar a parede, sem ter mais onde fugir.- O que eu tinha dito sobre trazer seu amigo?

– M-Mas… Você tinha saído, e-e eu… - Ele corou, abaixando os olhos para suas partes íntimas, que obviamente estavam bem “acordadas”.

– E você esta na seca? - Perguntei, erguendo uma sobrancelha.

– É, caramba! - Ele disse, virando a cabeça de lado, irritado.

– Mesmo assim, não é desculpa para deixar qualquer um vir e te pegar.

– Qualquer um? - Perguntou, se aproximando de mim. - Ele é meu amigo, Aaron. Eu tenho certeza que ele me trataria bem e me faria carinho. E sabe porque eu estou na seca?!- Disse, me empurrando para longe. - Por que você é covarde de mais para admitir de quem você gosta e me pegar logo! - Ele quase berrou essa parte. Pera, mas hein? O que ta acontecendo?

– … Ryler, o que…

Não tive tempo de terminar a frase, ele engatinhou ate mim e abraçou meu pescoço, tomando meus lábios de forma necessitada e carente, colando seu corpo ao meu, o que me fez ficar meiosem-graça. Quer dizer, ele estava esfregando o pau dele em mim! Não que isso fosse ruim,mas… ARES. O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO?!

Bem, como dizem, desgraça pouca é bobagem.

Não me aguentei, agarrei sua cintura e o joguei contra a cama, ouvindo um gemido abafado dele. Pressionei meu corpo contra ele, o beijando de forma luxuriosa, esfregando meu corpo ao dele.

Ele entrelaçou seus dedos a meus cabelos, os puxando um pouco. Logo que acabamos o beijo, por falta de ar, comecei a beijar, morder e chupar a pela de seu pescoço, deixando marcas nada discretas. Se aquele maldito amiguinho dele voltasse, que ficasse sabendo que, a partir deagora, Ryler era MEU. Apenas minha propriedade, da mesma forma que eu seria dele, se assim ele quisesse.

Olhem, posso ate parecer galinha e cafajeste, mas só porque as mulheres com quem eu namoro também costumam namorar mais de um, então, pra que me apegar, se elas não fazem o mesmo?

Não, com Ryler eu seria certo. Ele merece toda minha atenção, assim como tenho certeza que ele me dará toda a dele.

Aos poucos ele foi gemendo cada vez mais alto, arranhando minhas costas e me pedindo para morder mais forte. Atendi seu pedido, deixando marcas de mordidas e chupões por todo seu corpo.

Logo ele entrou na brincadeira, mordiscando minha orelha, pescoço, arranhando minhas costas… Até que foi descendo, beijando meu peito e mordiscando meus mamilos, até chegar a meu membro, onde ele passou a lamber e mordiscar, apenas a glande, me torturando. Logo passou a me chupar, arrastando os dentes sobre mim as vezes, o que me fazia ter arrepios e chamar por seu nome.

Ah… Ele era realmente bom nisso, não duvido porque Liann queria tanto que Ryler ficasse com ele.

Antes que eu me desmanchasse em sua boca, o puxei para cima, voltando a beijar sua boca. Quando acabamos nosso folego, levei três dedos até seus lábios, puxando sua cintura pra mim, o sentando sobre meu membro. Ele deu um sorriso pervertido, passando a lamber meus dedos, se esfregando sobre mim. Assim que eu achei o bastante, passei a prepara-lo com um dedo, devagar, encostando sua cabeça em meu ombro.

Ele passou a mordiscar minha orelha, tremendo, me pedindo para entrar logo nele. Eu sabia muito bem que ele não queria que eu o preparasse, porque assim iria doer mais quando eu entrasse, mas eu não queria machuca-lo. Alem disso, mesmo três dedos talvez não fossem o bastante, eu era bem grande, diga-se de passagem.

Logo ele se irritou comigo, mordendo meu pescoço muito forte, me fazendo tirar os dedos dele pela dor, levando rapidamente a mão ate meu pescoço, com medo de que ele visse meu sangue, icor dourado, bem diferente do sangue humano.

por sorte, ele não viu nada, apenas sorriu vitorioso e se sentou sobre mim, de uma vez, gemendo alto.

Não pude deixar de arfar baixinho, agarrando sua cintura. Ele cravou as unhas em meus ombros, tremendo, esperando um pouco antes de começar a se mover, apoiando as mãos em meus ombros para mexer os quadris, me apertando.

Logico, não aguentei muito tempo assim, primeiramente porque eu queria mais, e segundo porque ele estava com a perna quebrada, portando não podia se mover direito. Me retirei dele, o deitando na cama, mexendo em seu cabelo e o dando um selinho enquanto me posicionava.

Ele concordou com a cabeça, abrindo bem as pernas. Mordisquei seu pescoço e o estoquei bem forte, acertando seu ponto especial, o fazendo gemer alto, Continuei a o estocar assim, arranhando seus braços e costas conforme ele me pedia, o marcando mais e mais.

A cada vez que eu acertava seu ponto ele se apertava, me apertando de uma maneira que eu nunca tinha sentido antes, me fazendo grunhir em seu ouvido e chegar mais perto de meu ápice.

Logo, ele gozou, sujando nossos abdômenes, quase que me esmagando dentro de si. algumas estocadas depois eu me desfiz dentro dele, caindo a seu lado, o puxando pra mim.

Ele abraçou meu pescoço, ofegante.

– Aaron… - Murmurou meu “nome”, como gemera varias vezes durante o que fizemos. Nunca tinha me arrependido tanto de usar um nome falso, como eu queria que ele gemesse meu nome…

– Sim? - Perguntei, rouco.

– Isso foi… - Ele erguei os olhos pra mim, alegre. Apenas sorri, o virando de costas pra mim, pra que ficássemos de “conchinha”, ainda dentro dele.

– Meu. - Murmurei em seu ouvido, mordiscando seu pescoço. Ele murmurou algo antes de cair no sono, exausto. Fiquei passando a mão por seu cabelo, o olhando dormir.

Nunca imaginei que conheceria um mortal que me daria tanto prazer assim.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Ficou bom? :3



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