A Year In Paris escrita por Luisa di Ângelo


Capítulo 11
Capítulo 11 - ESPECIAL


Notas iniciais do capítulo

Só um aviso: NARRADO PELO RYLER.
ISSO MESMO, MINHA GENTE.
RYLER RESOLVEU ABRIR SUA MENTE PERVERTIDA PRA VOCÊS.



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POV’s Ryler

Quebrar a perna dói. E muito.

Quer dizer, não dói mais. Coça. E eu não posso andar direito. E pra piorar, Aaron fica rindo da minha cara.

Faz cerca de 3 dias que Liann foi preso. Aaron está meio estranho ultimamente, talvez porque ás vezes eu toco meus lábios... Ainda posso sentir o beijo dele.

Posso o odiar, querer que ele se afunde no mais profundo inferno enquanto é fodido de quatro por Satã, mas devo admitir: o desgraçado beija bem.

Não só isso, ele me salvou, muito tempo atrás.

Mesmo que para proveito próprio, era ele quem sempre afastava valentões da escola de mim e me ouvia e consolava em relação aos problemas com minha família. Foi ele quem me abrigou quando ninguém mais queria. E mesmo depois de fazer tudo isso “para mim” ele some. Simplesmente some.

Da pra entender o quanto eu fiquei puto quando ele sumiu, certo?

Só posso dizer que há muita gente filha da puta no mundo.

Graças a Deus ou Buda (ou seja lá no que você acredite) que Aaron não é assim.... Eu acho. Não sou muito bom para julga-lo, já que o amo. Desde quando? Não sei, mas aos pouquinhos fui percebendo.

Ele é gentil, não muito delicado, mas aposto que é bom de cama. Ok, sei que é errado pensar nisso, mas nós moramos juntos a quase 1 mês! Como não pensar nisso após ve-lo todo dia depois de tanto tempo? Aliás, é impossível não olha-lo. Agora, por exemplo, ele está fuçando na câmera fotográfica que comprou, enquanto senta na minha (nossa) cama.  Estou o observando, segurando a risada. Ele tá muito perdido nesse treco!

_Ryler, olha aqui! - Sorriu, virando a câmera para mim. Seu sorriso é tão lindo.

_Ah, nem vem tirar foto! - Ri, me cobrindo. Senti ele se aproximando e tirando o cobertor de cima de mim.

-Vou fazer cócegas... - Ameaçou, se aproximando de mim.

Ficamos mais ou menos assim o dia todo. Aaron parecia uma criancinha com um brinquedo novo. Qualquer coisa que eu fazia ele queria tirar foto. Quando eu fui (obrigado a) almoçar, quando eu lia, quando eu assistia TV, quando eu coçava o gesso e até mesmo depois de eu ter tomado banho.

Lógico, tive que revidar. Tirei fotos dele quando dormia, quando estava distraído e as vezes ele simplesmente deixava eu tirar fotos, com ele sorrindo e tal, que concerteza eu imprimiria e colaria na minha parede. Apesar de tudo, a melhor foi, de longe, a que tiramos no final do dia.

-Vamos tirar uma foto juntos! - Sugeri e ele aceitou. Se aproximou e eu segurei a câmera, pretendendendo apenas passar um braço por seus ombros. Ao apertar o botão, um pouco antes de tirar a foto, ele subtamente chegou mais perto e... beijou minha bochecha. Acho que eu consegui fotografar isso mas... Não tenho certeza. Não fiquei olhando a cabera, estava muito envergonhado pra isso. Bem, depois disso ele não falou muito, acho que estava envergonhado. Ele só deixou a janta pronta e foi dormir no próprio quarto, mas acho que valeu a pena. Acho não, tenho certeza.

Só queria ter percebido antes e ter virado o rosto, daí eu ganharia um beijo decente. Ah, sim... Algum dia eu conseguiria esse beijo.


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Notas finais do capítulo

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