A Year In Paris escrita por Luisa di Ângelo


Capítulo 1
Indo pra Academia


Notas iniciais do capítulo

Gente.. minha primeira Yaoi postada... Espero que gostem. Deichem reviews, certo?



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Bom... Não sei como começar a droga desse relatório.... Bom. Acho bom começar de como eu, Ares, Deus da guerra, fiquei 1 ano preso na Terra sem poder voltar para o Olimpo.

Bom, vamos começar com a aposta que eu fiz com Apolo. Aquele apostadorzinho ladrão!! Nos apostamos que se colocássemos Hefesto e Afrodite presos em uma sala, ou eles se acertariam (Aposta de Apolo) ou ela se separaria dele para sempre (minha aposta).

Para meu azar, Afrodite e Hefesto saíram de lá felizes. Não tinham se separado, mas não tinham se acertado totalmente. Mas todos me convenceram que eu perdi a aposta.

Fui para a Terra, fui direto para uma academia, como eu ia passar um ano lá, não queria eles me espionando. Eu os fiz prometer que não me espiariam. Phobos e Deimos ficaram com meus deveres enquanto estou aqui. Só sei que daqui a uns 12/13 anos, o acampamento vai receber uns 500 novos filhos de Ares.

Cheguei a academia, lá tinha dormitórios para quem fizesse um esporte.

Me inscrevi na academia, como instrutor de esgrima, e a moça chamou um cara que estava lá para fazer um tour comigo.

Só sei que eu deveria ter ido para outra academia, porque assim que ela chamou Ryler WaterFox, minha vida imortal estaria mudada para sempre.

Assim que vi o menino, meu destino estava selado.

– Bom-Dia, sr.... Aaron, certo?

Confirmei com a cabeça, afirmando que Aaron Olypix era meu nome.

– Não precisa me chamar de senhor.

– Haha, certo. Desculpe. Eu sou Ryler WaterFox, prazer. Vamos, vou fazer seu Ttour. - Se apresentou o menino de cabelos negros que caiam sobre os olhos azuis.... e verdes? Sim, o olho esquerdo era azul e o direito era verde. A cada mudança de luz os olhos dele escureciam para a com de azul-elétrico/verde-água para azul-marinho e verde-musgo. Era um semideus? Não, eu sentiria se ele fosse.

Ele usava um shorts preto e uma camisa de corrida, estava meio suado, era obvio que eu atrapalhara seu horário. Não que eu ligasse.

Fizemos o tour, ele me mostrou todos os equipamentos e as salas. Ele era bem divertido, piadista, mas não as piadas sem-graça do Apolo. Piadas que realmente me faziam rir. Ele falou que praticava judô e boxe, e estava na academia por culpa dos esportes, mas fazia malhação as vezes para manter a forma. Como ele trabalhava meio período em uma lanchonete, mas dormia no dormitório da academia, já que a mãe o expulsara de casa. Ele disse que ele queria própria autonomia, e ate que se virava bem, ele estava nessa vida há 2 anos, e ele tinha 19 anos. Me surpreendi, ele parecia ter 22/23.

– Bom, aqui é a área de esportes, se você fizer um esporte e se você quiser estar a disposição da academia para ir a campeonatos e coisas desse tipo, pode fazer um esporte e ficar no dormitório da academia.

– Hm... Eu sei. Me inscrevi como instrutor de esgrima.

– Que legal!! O professor esta quase morrendo de estresse, os alunos são umas mulas!! Tem só 5 alunos, sabe, eu faria esgrima, mas não tenho coordenação pra segurar a espada sem me cortar. Bom. Seu tour termina aqui. Se saber mais algo, fala com a diretoria. Ou chamar o lindo aqui. Mas ok. - Disse, indicando a si mesmo - Eu vou para o fim do meu horário, se tiver alguma duvida, pode me procurar no vestiário.

E saiu. Eu fiz um pouco de musculação, acertei meu formulário, fingindo que já dera aulas em outras 5 academias.

Comprei o básico, roupas e algumas coisas que eu trouxera do Olimpo, coloquei numa mala e fui procurar meu dormitório.

– 265... 265... Aqui! - Exclamei, carregando minha mala para uma porta pintada de branco, com números em dourado pintados no topo. Bati a porta, não lembro o nome do menino que ia dividir o quarto comigo, mas eu iria faze-lo se mudar logo logo. Queria um quarto só meu.

– Já vai!! - Respondeu uma voz do outro lado, e em um minuto ouvi passos vindo ate a porta.

Adivinhem quem a abriu? Se pensou Ryler WaterFox, ganhou um doce!!

Desta vez ele vestia uma calça jeans e uma camisa verde-mar justa. Assim que me viu na porta com uma mala, abriu um sorriso.

– Me disseram que eu teria um novo companheiro de quarto, mas não imaginei que fosse você!!

– Eu também não. - E dei um sorriso. Eu tinha a impressão que seria difícil expulsa-lo do quarto.

– Bom, coincidência, né? Mas é bom, você é bem diferente do meu ultimo companheiro de dormitório.

– Como ele era? - Perguntei, por curiosidade, mais pra frente eu me arrependeria de ter perguntado.

– Ninguém importante. - Respondeu, se virando de costas e forçando um sorriso. - Bom, vem por aqui, vou te mostrar seu quarto.

Passamos do pequeno corredor, com uma porta para uma cozinha. Tinha uma sala com sofás distribuídos em L pelos 4 cantos. A direita tinha um corredor. A primeira porta a esquerda foi indicada como meu quarto, a única porta a direita era o banheiro e a porta do final do corredor era o quarto dele.

"Meu quarto" era simples, uma cama a direita encostada na parede, um armário e uma mesinha, abaixo da janela.

– Bem, não queria ser chato, mas o dormitório tem 5 regras básicas: Não fazer barulho depois das 22:00 ou antes das 9:30; "Companhias" - ou namoradas, como preferir - somente nos dias de semana; não arrumar brigas com os outros dormitórios; É proibida a entrada de animais de estimação, exceto ratos/camundongos e pássaros de pequeno porte; e, por ultimo, é proibido continuar a morar aqui se deixar de praticar esporte no qual foi matriculado. Certo?

– Certo. - Eu posso parecer um folgado que não liga pra nada, mas eu sei que as regras são importantes, e as respeito, na maioria das vezes. Afinal, quem criou o exercito, hã?

– Ah, só mais uma coisa. - Chamou Ryler, enquanto saía do meu quarto. - Só vou deixar avisado, caso você tiver algum problema com isso para pedir transferência...

– Diga. - respondi, quando ele hesitou em falar. Ele tinha um rato no quarto, por acaso? Não tinha problemas com isso.

– Eu sou gay e masoquista, então, espero que não se incomode. - E saiu. - Ah, por isso se tiver uma faca suja de vermelho na cozinha, não se incomode. - e se trancou no quarto.

Realmente? Eu não tinha nenhum problema com isso. Mas era realmente estranho, eu só não esperava encontrar sangue saindo da porta dele como um rio.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Dicas pra melhorar? Qualquer coisa!!

Beijos ^^