New Ways, New Histories escrita por NielliCris


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Primeiro cap prontinho pra vcs...boa leitura...bjoks!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/200762/chapter/2

POV Melanie


Oito anos. Esse era o tempo que eu não ia a La Push e agora estava voltando pra lá. Eu nasci em La Push e durante um tempo tive o que se pode chamar de vida perfeita. Meus pais: John e Anna Black eram um casal que estava radiante com a chegada de sua primeira filha, mas tudo mudou quando eu fiz dois anos e minha “mãe” simplesmente foi embora. Eu era muito pequena pra entender o que estava acontecendo, a única coisa que sabia era que meu pai estava triste.

Desde desse dia eu fui criada pelo meu pai e pela minha tia, Sarah Black, ela era irmã mais velha da Anna e esposa do irmão gêmeo do mau pai, Billy Black, ela sempre me amou e cuidou de mim como se eu fosse um de seus filhos, nunca fez distinção entre mim e meus primos: as gêmeas Rebecca e Rachel e o Jacob que era um ano mais velho que eu. Ela foi a única mãe que conheci.

Quando eu tinha cinco anos minha vida mudou mais uma vez, meu pai recebeu uma proposta de emprego em Los Angeles e nós tivemos que nos mudar. Foi muito difícil, afinal eu não queria deixar minha mãe pra trás, nem meu tio e meus primos, mas era necessário, mesmo que ele tentasse esconder eu sabia que meu pai sofria o abandono da Anna e como eu não queria vê – lo triste me mudei sem fazer objeções.

Minha vida em Los Angeles era normal, é claro que sentia falta de todos em La Push e por isso sempre ficava contando os dias para a chegada das férias de verão, quando eu e meu pai íamos visitar nossa família, era incrível eu morava num lugar perfeito e ensolarado, mas o melhor lugar do mundo pra mim era a minha casa em La Push.

Tudo estava indo perfeitamente bem até que quando eu tinha sete anos minha prima Becca ligou chorando desesperada falando que minha mãe e meu tio Billy tinham sofrido um acidente de carro. Meu pai e eu fomos o mais rápido possível pra casa, mas ainda sim foi tarde demais, meu tio havia ficado paralítico e minha mãe havia morrido na hora, os médicos fizeram todo o possível, mas não puderam salva – La. O enterro da minha mãe foi o dia mais triste da minha vida, eu me lembro até hoje de estar abraçada aos meus primos enquanto meu pai estava ao lado do tio Billy e todos nós assistíamos o caixão descer e ser encoberto pela terra.

No ano seguinte eu não quis ir a La Push nas férias. Eu ainda sentia a perda da minha mãe e tudo na reserva me fazia lembrar ela de um jeito doloroso. Meu pai respeitou isso, eu não sabia na época, mas aquela foi a ultima vez que eu fui a La Push. Nos anos seguintes meu pai foi promovido no trabalho e como conseqüência ficou atolado de trabalho, e alguma coisa sempre nos impedia de viajar. Então eu tinha que me contentar com as ligações que se tornaram mais constantes. Nós perdemos o casamento da Becca e a Formatura da Rach. Mas naquele ano seria diferente, eu insisti muito, estava morrendo de saudades e meu pai depois de muito esforço conseguiu tirar férias pra que pudéssemos viajar.

Eu estava com quinze anos, e uma semana antes da viagem eu estava em casa preparando o jantar, meu pai já havia ligado dizendo que iria se atrasar um pouco, mas já estava demorando demais, eu tentei ligar pra ele várias vezes mais sempre caia na caixa postal e isso estava me deixando preocupado sem falar que eu sentia um estranho aperto no coração. Eu resolvi assistir TV para passar o tempo, estava vendo um programa qualquer quando o telefone tocou, eu atendi sentindo meu coração se partir quando ouvi um policial me dizer que meu pai havia sofrido um acidente de carro e infelizmente não tinha sobrevivido. Eu me lembro de ter caído ali mesmo no chão ao lado do telefone até que um colega de trabalho de meu pai foi me buscar.

Depois que eu recebi a notícia tudo passou muito rápido, o mesmo colega de trabalho que me buscou em casa cuidou do enterro a única coisa que eu fiz foi ligar pra meu tio chorando e através das lágrimas contar o que tinha acontecido, eu pude ouvi – lo chorar pelo telefone e mesmo assim me dizer que tudo ficaria bem e que eu voltaria pra casa logo e ele cuidaria de mim.

Agora eu estava num avião indo pra Port Angeles já tinha feito uma viagem longa de Los Angeles até Seattle, eu não consegui dormir durante o vôo e quando pousamos fui uma das primeiras a desembarcar, peguei minhas malas e fui procurar meu tio, mas ele não estava la, já estava começando a me preocupar quando vi dois garotos parados no saguão do aeroporto olhando em volta, eles eram morenos assim como eu, um tinha os cabelo negros compridos na altura dos ombros era bem alto mais alto que eu e eu pouco musculoso, o outro era mais baixo que o primeiro e também um pouco mais forte, tinha os cabelos curtos e negros assim como seus olhos, me eram muito familiares e pareciam procurar alguém, quando nossos olhares se encontraram eu finalmente os reconheci.

- Embry? Quil? – eu perguntei ainda um pouco em duvida se eles eram realmente os dois garotos que sempre brincavam comigo e meus primos, afinal estavam muito diferentes de quando eram crianças.

- Melanie? – Perguntaram os dois juntos arregalando os olhos de surpresa e então eu tive certeza, conhecia muito bem aquelas expressões para esquece – las tão facilmente.

- Eu não acredito, olha só pra você. – Embry disse enquanto me esmagava num abraço.

- Como você cresceu Mel, nem parece àquela garotinha que vivia correndo atrás da gente. – O Quil disse também me dando um abraço esmagador.

- HAHA, muito engraçado senhor Ateara, você sabe muito bem que eu só corria atrás de vocês porque roubavam minhas bonecas, e se me lembro bem eu sempre vencia as corridas. – Eu falei dando um sorriso irônico ao ver os dois fazerem uma careta com a lembrança.

- É você continua a mesma convencida de sempre. – Quil disse e eu dei língua pra ele. – Quanta maturidade.

- Ah cala boca Quil. – Eu disse e dei um tapa no braço dele. – Mas cadê o tio Billy e o Jacob? Pensei que eles viessem me buscar.

 - Eles vinham, o Billy mandou o Jake vir te buscar, mas ele... Ele... – O Embry parecia um pouco indeciso de contar então tive que adivinhar sozinha.

- Ele esqueceu. – Eu tentei e pela expressão de vergonha no rosto dos dois eu acertei.

- É mais ou menos isso, mas a questão é que o Billy pediu pra gente vir te buscar e te levar pra casa e é isso que nós vamos fazer.

- Tudo bem, eu só quero ir pra casa, já fiquei muito tempo longe. – Eu disse sentindo meus olhos marejarem, mas eu não queria chorar, eles não disseram nada. O Embry me abraçou pelos ombros e o Quil pegou as malas, então nós saímos do aeroporto, entramos no carro e fomos em direção a La Push. Eu não via a hora de dar um abraço no meu tio e no Jake, só assim eu teria certeza que tudo ia ficar bem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam???...espero de coração que tenham gostado do cap...qualquer dúvida pode me perguntar terei um imenso prazer em responder...e por favor não deixem de comentar...até o próximo...bjoks!!!