O Baile escrita por misuki


Capítulo 9
Cronicas de um prisioneiro


Notas iniciais do capítulo

Desculpe-me pelo atraso, e que minha criatividade resolveu aproveitar o feriado e não veio trabalhar essa semana >.<'
esporo que gostem dessa coisa que saiu.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/200733/chapter/9


Pov Squalo


 Mas o que é isso? Que dor é essa que eu sinto? Não consigo ver, minhas pernas e braços doem, minha cabeça não para de girar, aonde será que estou? Tenho que me lembrar... Espera! Xanxus... Dino... E de quem era aquele voz feminina que falou comigo?


- Xanxus...- chamo teu nome baixo, mas não escuto resposta.


 Aonde será que estou? Com certeza não e em sua cama, pois aqui não tem seu cheiro e nem é macio, estico meu braço para te achar e – novamente - não te encontro, resolvo tentar me erguer e abriu os olhos, mas parece que estou acorrentado, com meus olhos abertos vejo que me encontrava numa cela, ela era escura, fria e suja.


- Como eu vim parar aqui?


- Eles te trouxeram – disse uma voz, familiar.


Tento seguir o som e vejo outra cela igual a minha, e para meu espanto quem eu vejo...


- Tsuna?!


Pov Squalo off


Xxx


Hibari e Dino não se encaravam, não era ódio que sentiam, era tristeza e um pouco de arrependimento, haviam brigado, os dois queriam pedir desculpa um para o outro, mas o orgulho não deixava. 


- Olha Dino... Eu... Queria... Dizer... Que... - as palavras de Hibari ficaram presas, por mais que ele tentasse não conseguiria sair nada de sua boca.


- Tudo bem... Kyo... Hibari – disse Dino.


Quando Hibari ouviu seu amado o chamando de “Hibari” seu coração doeu, doía sem parar, será que aquilo significava um fim? Ele estava novamente sozinho? Fora chutado de novo.


- Eu entendo... - continuou o italiano, sem dar atenção ao japonês – Sabe... Eu... Fiquei com ciúmes... É acho que passei dos limites... Eu... Só queria dizer-te... Peço que...


 - Me desculpe...- para surpresa de todos, quem disse essas palavras foi Mammon, que estava em outra sala.


Com um sinal Hibari e Dino se esconderam e prestaram atenção na conversa da garota.


- Você me ouviu – disse ela – Eu pedi desculpas por ter traído vocês, só que agora eu preciso muito daquela chave.


- Sheshesheshesheshe – disse outra voz – Você nunca esteve do nosso lado Mammon, sempre esteve do lado deles.


- Olha Rasiel – disse alto, mas logo se acalmou – Eu quero muito isso, por favor.


- Tá, eu só te dou se me prometer algo – disse Rasiel


- Tá – disse Mammon – O que você quer?


- Vejo que você está mesmo determinada – disse Rasiel – Tudo bem, o que eu quero é simples: diversão.


 - Que tipo de diversão? – perguntou Mammon.


- Sheshesheshesheshe – Rasiel deu uma risada e falou – Isso minha querida, você terá que vim comigo para descobrir.


- Mas vai me dar a chave?


- Melhor, eu te darei informação também – Rasiel parecia está querendo brincar com Mammon – Não foi só o idiota que pegaram, sabia?


- Como? – Mammon parecia esta confusa – Quem mais eles pegaram?


- Squalo da Varia – a resposta veio de imediato.


Hibari olhou para Dino e viu ele pálido, e o próprio Hibari estava confuso e com medo.


- Como assim o Squalo? Ele não se daria por vencido assim rápido.


- Ele não lutou – disse Rasiel – Lembra da poção que deram ao guardião da nuvem dos vongola, Hibari Kyoya?


- Sim, me lembro – disse Mammon – A poção que deixa você sem poder usar suas chamas, certo?

 - Sim, está – disse Rasiel – Ele bebeu uma garrafa inteira, só que também tinha um sonífero e uma droga para deixá-lo inconsciente.


- Meu Deus – disse Mammon – O que pretendem fazer com ele?


- Não sei – disse Rasiel – Posso te dar mais informação se quiser.


- E como se chega lá?


- Lá aonde?


- Lá – disse ela – Aonde eles estão presos.


- Nunca existiu um “lá” e sim um “aqui” – disse Rasiel.


- Quer dizer que eles estão aqui?


- Sim – disse Rasiel – Eles sempre estiveram aqui – houve uma pausa – E agora que tal me pagar à promessa?


- O que você quer que eu faça?


- Shesheshesheshesheshe – disse Rasiel – Me siga e verá.


Os dois saíram da sala e foram embora, Dino olhou para Hibari, ambos não sabiam o que fazer e o que estava havendo ali, só tiveram uma idéia, falar com o Tsuna sobre aquilo.


Xxx


 Skull que havia saído correndo do banheiro indo a ao salão principal desviou do caminha assim que viu Mukuro.


- Mukuro-san! Mukuro-san! – disse enquanto corria atrás dele – Já achou o lugar?


- Ainda não – foi a resposta – Aacho melhor não conversamos em publico.


- Por quê?


- Porque não é seguro – disse ele – Me escute você é nossa Às de espadas, eles não sabem que você sabe de tudo então não haja como pudesse salvar o mundo.


- Tá – disse baixo – Eu acabei de ver aquele cara.


Mukuro o encarou e depois olhou para o outro lado.


- Ele quase entrou no banheiro – disse envergonhado, de lembrando do que havia acontecido naquele banheiro - Mas voltou por causa do Reborn...- sua voz ficou fraca ao lembrar do beijo – Não sei para onde ele foi depois disso.


- Tudo bem criança – disse Chrome, que apareceu ao lado de Mukuro – Obrigada pela informação.


- Agoraée melhor nos separamos e evitar nos falar se precisar de algo ligue para esse número - Mukuro o entregou um papel onde tinha um numero de telefone – Ou fale com o Lambo.


 Mukuro e Chrome se afastaram de Skull indo para uma mesa fazia, Skull só tinha uma coisa na cabeça, “Reborn, por que você me beijou?”.


Xxx


 Squalo estava confuso, Tsuna estava em sua frente numa cela e ele também, havia descoberto que ambos haviam sido pegos pela família Manchi, que queria acabar com os Vongola, e tinha um cara chamado Lancha que estava fingindo ser o Tsuna há uma semana e os idiotas nem desconfiavam.


- Squalo-san, você está bem? – disse Tsuna.


- VOOOIII – disse Squalo – Mas é claro que não seu idiota – disse com agressividade – Como você espera que eu fique bem depois disso.


- Foi mal – disse Tsuna – Eu não queria te preocupar e nem te deixar mais nervoso – disse se explicando – Eu só pensei que você tinha o direito de saber disso, já que agora você está preso aqui.


- Tudo bem – Squalo parecia está mais calmo – Nós não podemos sair daqui?


- Não – disse Tsuna – Para sairmos temos que passar pelo corredor que nos separa – disse explicando – Porém no corredor a um tipo de sensor que ira explodir caso algo tocar nele – Tsuna olhou para a cara de espanto de Squalo e continuou – Se isso acontecer aqui vai explodir e ai levara toda a casa junto com seus membros.


- Meu Deus – disse Squalo, pasmo – isso mataria todos os convidados.


- Como assim convidados? – perguntou Tsuna, que não sabia de nada.


- Esse cara, o Lancha, deu uma festa e convidou um monte de gente – disse Squalo – Por isso estou aqui, porque também vim nesse baile.


- Então é isso. Ele não quer matar só a mim e a Mukuro mas todos meus amigos – disse Tsuna pensativo – Mais um motivo para não sairmos daqui.


- Mas o que vamos fazer? – Disse Squalo – Ficamos parados aqui esperando não sei o que?


- Só temos essa opção – disse Tsuna – Só nos resta essa.


Xxx


 Dino e Hibari marchavam para o escritório de Tsuna, estavam decididos iriam contar sobre o que ouviram. Bateram na porta.


- Podem entrar – disse a voz lá de dentro.


- Tsuna – disse Dino - Nós queríamos falar com você.


- Dino! Hibari! – disse Tsuna se levantando para cumprimentá-los – Que bom ver vocês – Tsuna abraçou Dino e depois Hibari – O que querem falar comigo?


- Bom nos estávamos andando e... - disse Dino.


- Decidimos nos casar – disse Hibari interrompendo Dino.


- Que?! – perguntou os dois chefes da máfia.


- Você me ouviu – disse Hibari – Quero me casar com Dino porque eu o amo.


- Nossa, Hibari-san isso foi... - uma bomba – Parabéns pelo casamento... E quando vai ser?


- Ainda não decidimos, não é Di? – disse Hibari agarrando o braço do loiro – Mas quando decidimos mando te avisar.


- Tá – disse Tsuna envergonhado - Tudo bem então.


Hibari – que ainda estava agarrado ao braço do “noivo” – puxou para fora do escritório e quando estava longe Dino que ainda estava sem entender o que houve lá dentro se virou e perguntou:


- Nós vamos casar? – disse incrédulo – Como você quer que eu case depois daquilo?


- Idiota – disse Hibari – Você não percebeu?


- Percebi o quê, Kyoya? – disse Dino.


- Que aquele não é o Tsuna – Hibari tinha uma voz fria quando falou isso – Reborn me contou que ele estava agindo diferente e quando me abraçou...- fez uma pausa procurando as palavras – Aquele não era o cheiro dele.


- E como você sabe que aquele não era ele apenas pelo cheiro? – perguntou o loiro enciumado.

Hibari o encarou e respondeu: - O tempo pode passar, mas ele ainda é o Dame-Tsuana.


- E como você espera contar para o Reborn isso? – disse Dino, um pouco mais calma – Nós não temos provas.


- Eu não sei – Hibari parou de andar por um momento – Lembra o que aquele garoto disse para a Mammon? Sobre ela estar traindo o grupo dele?


- Sim – disse Dino, não entendendo o que o outro queria dizer.


- Será que alem dela existe mais alguém que sabe sobre isso e eles estão tentando salvar o Tsuna?


- Pode ser Kyoya – disse Dino – talvez – fez uma pausa – mas quem será essas pessoas?


- Eu não sei.


Xxx


Todos os arcobalenos estavam reunidos naquela sala, todos menos uma. Mammon ainda não tinha aparecido.  


- Quando aquela garota vai aparecer? – perguntou Verde.


- Eu não faço idéia – disse Coronello – O que houve Skull? Você parece estressado.


- Nada – disse – Não houve nada.


(No corredor:

 - Vamos Mammon faça logo isso.


- Reborn vai me matar – disse Mammon.


- Olha o que você tem que fazer e por a chave na boca e beijá-lo – disse Rasiel – Apenas isso.


- Você diz porque não é você que vai morrer – disse ela – Mas tudo bem, não tem outra maneira mesmo.)



 Mammon entrou na sala, ela vestia um vestido preto curto e com um decote bem chamativo, bem diferente da roupa que usava sempre. Andou até Skull, subiu no colo dele e o beijou, e não foi um selinho foi um beijo cheio de desejo e paixão, quando Skull percebeu o que ela realmente queria fazer a envolveu com os braços e deixou que ela depositasse a chave em sua boca. Quando terminaram, ela disse no ouvido dele:


- Eles pegaram o tubarão, de a chave ao Mukuro, ela abra o calabouço da mansão.


 Levantou-se e saiu, deixando todos naquela sala sem reação, quando Skull olhou para Reborn, e viu a cara que o maior estava fazendo, teve medo já que ele havia sido beijado mais cedo pelo moreno, mas não tinha tempo para pedir desculpas e se explicar tinha que salvar Tsuna. Por isso ele também se levantou e foi para uma outra sala telefonar para o Mukuro.


Alô, quem é?


- Mukuro? Aqui é o Skull.


O que houve?

- Mammon me disse que eles pegaram o Squalo também – disse – Você sabia disso?


Não.


- E também me falou que os reféns estão no calabouço da mansão – disse – E me deu a chave.


Ótimo – disse Mukuro – E você ainda esta com ela?

- A chave? Ou a Mammon?


A chave seu idiota, você está com a chave?

- Sim.


Ótimo – Mukuro fez uma pausa – Quando encontrar a Chrome de a ela.

- Sim.


Mukuro desligou e Skull resolveu ir até o salão principal, para ver se via a garota.


Xxx


Dino e Hibari entraram na sala pedindo para falar com Reborn.


- O que vocês querem? – perguntou o moreno – Eu estou ocupado.


- Achamos que alguém raptou Tsuna e Squalo  - disse Dino – E essa pessoa que pegou eles trocou de lugar com o Tsuna.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

oi, *se escondendo no canto* vocês gostaram?
querem me matar?
bom foi isso que eu conseguir fazer.
Beijos.