The Best Thing Thats Ever Been Mine escrita por manupotter


Capítulo 10
Now you’re mine, and I’m yours


Notas iniciais do capítulo

Queria dedicar esse capítulo à linda Vitória Carolina que deu a minha primeira recomendação, obrigada mesmo fofa ♥
Então está ai, mas um capítulo enooooooooooooooooooooorme. Beijinhooooooos ;*



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Rony POV


O tempo de preparo para a nossa apresentação surpresa às meninas foi árduo e cansativo. Por mais que eu conseguisse cantar e tocar violão ao mesmo tempo, fazer isso na frente da sala toda e ainda pedir uma menina em namoro seria o triplo mais difícil de fazer, até mesmo dias antes da apresentação eu estava nervoso.


O bom foi que o professor Lockhart nos ajudou em tudo. Principalmente na parte de cantar, para que pudéssemos ficar afinados e sincronizados. Até nas declarações ele nos ajudou, para que ficasse bonito o bastante para nossas garotas exigentes.

Foi uma tortura ser frio com Hermione todo esse tempo, eu estava sentindo imensas saudades dos seus lábios, do seu toque gentil, da sua risada quando eu fazia algo estúpido...

Quando finalmente fiz o pedido de namoro, pude ver lágrimas brilhantes escorrerem dos seus olhos, mas ela não disse nada. Comecei a tremer, eu estava extremamente nervoso com o fato de que ela poderia dizer não, e na frente da sala toda.

Pensei em lembrá-la de respirar, porque vi que seu peito não fazia os movimentos de inspiração e expiração, porém antes de eu falar qualquer coisa ela finalmente respondeu a minha pergunta.


– É óbvio que aceito. –Meu peito inflou de alegria, eu queria sair correndo e gritar que a menina que eu amava era minha, só minha! A maioria dos alunos do ginásio vibraram com a resposta e comemoraram com berros e palmas, Hermione abriu um grande sorriso com os olhos lacrimejando enquanto suas amigas a abraçavam e a parabenizavam.

Senti um cutucão e lembrei de terminar a música que havíamos começado, mais alguns trechinhos e pronto, finalizamos a canção. Nós quatro nos olhamos com um sorriso de orelha em orelha, nossos olhos já transmitiam os ‘parabéns’ que cada um de nós merecíamos por conseguir fazer isso com sucesso.

Todos se levantaram e aplaudiram, com direitos a assovios e gritos. Pude escutar Lilá berrar “Boyband ridículo”, mas nem liguei. Ela devia estar morrendo de inveja.


As nossas respectivas garotas desceram as arquibancadas correndo para se aproximarem da gente.


– Sério? Na frente da sala inteira? –Hermione correu na minha direção rindo com os olhos cor de mel molhados. Ela se agarrou no meu pescoço e eu a ergui no ar, segurando-a pela cintura. Comecei a beijá-la com vontade, com saudades do gosto dos lábios dela.

– Eu sei, foi loucura. Mas eu queria mostrar para todos que você é minha, e de mais ninguém. –Falei ofegando entre os beijos, ela parou e me olhou sorrindo.

– Você é totalmente louco, Rony Weasley. –Ela agarrou meus cabelos, me puxando para mais um beijo intenso.

– Louco só se for por você. –Era incrível como eu me esquecia do mundo quando nossas bocas se juntavam, meu peito estava explodindo de tanta felicidade naquele momento. – Eu te amo, minha princesa. –Encostei nossas testas e ela sorriu de olhos fechados, ofegando.

– Eu também te amo, meu príncipe. –Sorri e a soltei no chão, olhei para os lados e os outros casais se abraçavam e se beijavam fervorosamente. Abracei a cintura de Hermione e fomos caminhando juntos até os outros.

– É sério, juro que te mato sufocado de beijos algum dia desses. –Cho disse à Cedrico enquanto os dois se mantinham abraçados.

– Hey Ron, minha namorada vai me assassinar. –Cedrico fez uma cara de desespero e gargalhamos alto.

Depois da professora Rolanda nos expulsar injustamente do ginásio porque agora seria o treino das líderes de torcida, nos despedimos rapidamente.


– Tchau namorado, até depois. –Hermione sorriu docemente me dando vontade de apertas suas lindas bochechas naturalmente coradas.

– Tchau namorada, se cuida. –Dei apenas um selinho nela porque meus amigos me puxaram pelo braço até estarmos fora do ginásio. – Que foi, caras?

– Vamos espiar nossas gatinhas treinando? –Cedrico propôs.

– Mas como? –Perguntei, tentando imaginar qualquer forma de espiá-las sem a professora nos notar e irmos para a diretoria.

– Pela porta dos fundos, lerdo. A “fessora” fica de costas para ela. –Refleti sobre isso e percebi que realmente era uma boa ideia.

– Ok, vamos. –E lá fomos nós quatro matar aula para ver nossas meninas dando piruetas.

Caminhamos arduamente dando a volta pelo lado de fora do ginásio até que chegamos na porta dos fundos, olhamos rapidamente e pelo jeito elas estavam se trocando ainda, espero que Hermione não coloque o maldito shorts colado que eu tanto desprezo. Por minha quase felicidade, elas apareceram saltitando vestindo uma mini saia rodada e uma camiseta branca, mas... POR QUE A SAIA TINHA QUE SER TÃO CURTA?

O grupo das líderes de torcida possuía meninos também, e eu juro que se as quatro meninas subissem no ombro de algum deles, e os folgados só tentassem olhar por debaixo da saia delas, juro que hoje pessoas iriam morrer.


Ok, nesse momento eu e meu amigos parecíamos criminosos esperando sua próxima vítima, nós observávamos quietinhos a professora dando instruções às meninas, pude as ver assentindo e uma música começou a tocar. Todas as meninas juntas começaram a fazer uma coreografia, fiquei deslumbrado com a facilidade que Hermione tinha em remexer seu quadril de um lado para o outro, girar, rebolar e meu deus, ELA IRIA FAZER ESSES PASSOS EM PÚBLICO?


Diversos caras iriam vê-la rebolando dentro de um vestido apertado e curto? Essa ideia não queria entrar na minha cabeça, mas agora que ela era minha namorada eu não precisava me preocupar... Tanto.


– Cara, a minha menina sabe dançar. –Fiquei acompanhando o movimento que sua cintura fazia quando ela se mexia no ritmo da música.

– As nossas meninas sabem dançar. –Cedrico me corrigiu, hipnotizado pelos movimentos bem feitos de Cho. Quando a música acabou, a professora parabenizou à todas e começou os alongamentos.

– Está decido, minha festa de aniversário vai ser realizada em algum lugar com pista de dança para eu ter uma visão privilegiada da minha namorada requebrando. –Os três riram.

– Seu aniversário vai ser em uma quinta, como a festa vai ocorrer no mesmo dia? –Harry questionou.

– Vamos faltar na aula, simples assim. –Dei um sorriso travesso.

– Ótima ideia. –Cedrico comentou os outros dois assentiram.


Mais alguns ensaios depois o sinal bateu e nós corremos para longe da porta dos fundos, seria trágico alguém nos flagrar por lá.

Demos mais uma volta em torno do ginásio e ficamos esperando nossas garotas se arrumarem. Logo elas apareceram saltitando vestindo suas roupas normais.


– Oi gatinha, como foi o treino? –Eu não iria falar que estava descaradamente espiando ela com meus amigos, preferia ouvir ela contar animadamente os detalhes do treino.

– Foi ótimo. Sabe o que eu sou agora no grupo? –Ela sorriu e me abraçou, repousando suas mãos nas minhas costas.

– O quê? –Perguntei com um olhar curioso, beijando a ponta do seu nariz.

– Faço parte das meninas da coreografia, fiquei bem feliz porque não vou correr risco de cair dos ombros de alguém, fraturar meu pescoço ou qualquer outra contusão grave. –Sorri orgulhoso por essa conquista.

– Que ótimo, agora então você faz parte das líderes de torcida oficialmente, não é? -Ela assentiu.

– Recebo meu uniforme amanhã.

– Você vai andar por ai com aquele bendito vestido tão curtinho e colado ao seu corpo?

– Vou ter que fazer isso, bebê. Supere isso. –Hermione riu adoravelmente e deu um beijo carinhoso no meu queixo. – Agora vamos aproveitar a pausa. –Chamei os outros casais e pela primeira vez passei pelos corredores de mãos dadas com a minha namorada, eu me sentia orgulhoso por todos notarem nossos dedos entrelaçados enquanto caminhávamos até o refeitório.

Quando finalmente chegamos, pegamos uma mesa e ficamos conversando coisas aleatórias, pois ninguém estava com fome. Os quinze minutos passaram rápido enquanto as meninas comentavam animadamente sobre suas conquistas, me segurei para não elogiar a dança delas, seria muito estranho porque para elas seus adoráveis namorados estavam bem longe do ginásio na hora do treino.

Durante a última aula as meninas foram para a sala da aula de desenho apenas para fofocar sobre qualquer coisa ou alguém. Já nós meninos vazamos para a sala da aula de música, agradecer de coração toda a ajuda do professor Lockhart.


Passamos os últimos 15 minutos de aula brincando com os instrumentos da sala, o que gerou uma grande discussão entre a gente e a professora da sala ao lado, que tentava lecionar, mas por causa do nosso grande escândalo com saxofones, guitarras e afins, não estava conseguindo nem falar com os alunos.

Até que o maravilhoso sinal tocou, nos fazendo correr para os braços das nossas amadas. Mas espera... Não era elas que deveriam correr para os nossos braços? Agora que percebi, nós somos as menininhas da relação, que vergonha.

Logo após uma longa despedida dos outros, Hermione e eu seguimos para o estacionamento. Quando entrei no carro com ela já dentro colocando seu cinto de segurança vi que ela se preparava para falar algo sério.


– Já sabe que vai ter que falar para meus pais que estamos namorando, não é?

– Sou um bom garoto, eles irão aprovar. –Sorri e liguei o carro, colocando o cinto de segurança após Hermione me alertar irritada que eu deveria ter precaução com essas coisas porque eu poderia levar uma multa estando sem cinto.

– Meu pai é um desafio, Weasley. Ele não vai entregar sua princesinha tão fácil assim para um palhaço cabeça oca. –Ela sorriu como se tivesse me elogiado.

– Meu papai também não vai me entregar tão fácil assim à uma sabe-tudo. –Peguei sem querer no ponto em que ela mais odiava. Ela me encarou com desgosto e me apressei em me corrigir. – Mas você é uma sabe-tudo deliciosa. –Hermione corou e começou a rir.

– E você é meu cabeça oca gostosão. –Nosso namoro mal começou e os apelidinhos pessoais já deram início. Gargalhei alto do meu novo apelido e dei a partida no carro.

Liguei o rádio já imaginando que Hermione iria berrar as músicas no meu ouvido como ela sempre adorava fazer, mas eu não ligava porque eu certamente teria que agüentar essa pestinha por bastante tempo.

Quando pude estacionar o carro na frente da casa dela, meus tímpanos doíam por causa de mais uma sessão de tortura com a minha adorável namorada gritando as letras das músicas o caminho todo.


– Desculpa por estourar o seu canal auditivo, é que eu simplesmente não resisto. –Ela fez uma cara de culpa e começou a rir, não pude deixar de gargalhar também.

– Algum dia darei o troco e vou te infernizar tanto que você vai implorar para que eu pare. –Recebi um olhar desconfiado e me pus a rir novamente.


Senti meu celular vibrar no bolso da calça e tirei-o e vi que era uma mensagem da mamãe, ela queria os Grangers lá em casa por causa que Fleur queria anunciar algo tão importante que precisava da presença de todos para um jantar.


– Gatinha, amanhã à noite minha mãe quer fazer um jantar especial. Vocês vão, né?

– Meus pais nunca deixarão de ir em uma reunião familiar com os Weasleys. –Hermione sorriu e me deu um beijo apaixonado, retribui e quando ela se afastou tentei puxá-la porque queria mais.

– Ah, e só para lembrar. O jantar de amanhã seria um ótimo evento para você contar a todos que estamos namorando. Até amanhã. –Fiz uma cara de pânico e ela riu contra minha boca e saiu do carro. Senti todo meu sangue subir para a cabeça.


Contar isso na frente de tanta gente iria me fazer morrer do coração antes de conseguir dizer qualquer coisa.

Ó CÉUS, ESTOU PERDIDO.


Hermione POV

Entrei pela porta de casa flutuando e com um sorriso apaixonado no rosto, estranhamente minha irmã não estava pendurada na tv.
Hoje tudo aconteceu tão rapidamente, até mais antes de manhã eu estava pronta para assassinar o menino que agora é meu namorado. Realmente, não dá para esperar nada da vida, de vez em quando ela dá umas revira voltas que nos deixa completamente tontos.

Minha vontade era entrar em casa berrando que Ronald Weasley era agora oficialmente meu namorado, mas seria mais legal deixar esse papel para ele. Seria quase como Romeu pedindo a mão de Julieta para os pais dela, e eu sinceramente não sabia o que meu pai iria fazer quando soubesse. Ele adorava o Ron, mas o fato agora era se ele iria continuar adorando-o mesmo sabendo que ele agora agarra sua adorável filha.

Lembrei que no momento Molly e Arthur não deveriam saber da mais nova novidade, e por isso subi correndo as escadas para ligar para Gina e avisar que ela tem que segurar a língua por mais um pouco de tempo.

Joguei minha mochila na cama e peguei meu telefone, digitando os números do celular o mais rápido o possível. Alguns segundos chamando e ela finalmente atendeu.


Fala, bebê.

– Oi minha ruiva linda, só queria avisar que não é para você falar nadinha para seus pais sobre o meu novo namoro.

Por quê?

– Vai ser mais engraçado ele contando isso no jantar de amanhã. –Gina gargalhou sonoramente.

Você não faz ideia o quanto ele fica nervoso quando tem que contar algo sério, não é? Quando ele era criança e mentia para meus pais, na hora de contar a verdade ele molhava as calças e parecia que todo o sangue dele só circulava na cabeça. –Enquanto ela ria provavelmente recordando das vergonhas que o coitado do ruivo passou quando criança, eu fiquei em choque imaginando ele molhando as calças durante a janta. Então quando percebi já estava rindo escandalosamente junto com Gina.

– Estou me sentindo um monstro, Gi. –Sequei as lágrimas e ela parecia se recuperar da crise de risos também.

Não se sinta, Mi. Você não sabia disso então não se culpe. Mas que vai ser engraçado, ah se vai. –Comecei a rolar na cama de tanto rir, até que uma hora o ar faltou e inspirei profundamente.

– Bom, até amanhã então. E não se esqueça de não fofocar nada para seus pais.

É óbvio que vou ficar de bico calado, é melhor ver meu irmão todo vermelho fazendo xixi nas calças.

– Gi, você está fazendo o sentimento de culpa voltar. –Ela gargalhou.

Desculpe. Beijinhos e até amanhã na aula. Amo você sua pequena monstra.–Nós duas rimos.

– Até, amo você também. –Mandei beijo e desliguei. Droga, ele devia ter me avisado que entra em pânico quando precisa falar algo importante em público.

Fiquei deitada na cama de barriga para cima refletindo sobre o dia de hoje. Foi tudo tão surreal, tudo estava magicamente dando certo.


– Hermione, está com fome? –Dona Carmelita parou na porta e perguntou com uma expressão séria.

– Estou sim, Carmelita. –Fiz a mesma cara séria e ela abriu uma carranca, saindo do meu quarto para me fazer algo para comer. Ri comigo mesma e levantei da cama com um pouco de preguiça.
Meu pequeno anjo vestida de empregada fez um delicioso misto quente com bastante queijo derretido para mim e um copo de suco de morango, eu amava essa mulher. Sentei no sofá e liguei a tv, estava passando “Up” no Disney Channel, que filminho mais adorável. Chorei como criança no começo do filme, seria vergonhoso se alguém tivesse visto isso.

– Kevin!* –Sophia apareceu magicamente e se jogou no sofá.


(N.A : * Kevin é o pássaro colorido que no filme “Up! Altas Aventuras” é conhecido como “narceja”)


– Ei, eu também estou aqui. –Reclamei e ela riu.

– Oi mana. –Ela pegou um pacote de bolacha e começou a comer. Assistimos o filme juntas e quando ele finalmente acabou nossos pais chegaram. Depois de contar meio por cima o dia de aula e Sophia contar o dela detalhadamente, fui tirar um cochilo rápido no meu quarto.
Depois de alguns minutos cochilando fui acordada para o jantar. Depois de contar para meus pais sobre o jantar na casa dos Weasleys, eles ficaram bem animados. Comi rápido para poder dormir mais porque amanhã seria um longo dia.

Meu despertadorzinho pessoal me acordou novamente às seis e meia, eu tinha que propor um horário fixo para ela. Tomei banho e me vesti confortavelmente, mesmo sabendo que quando chegasse na escola iria receber meu uniforme de cheerleader e já passar meu primeiro dia de aula com ele.


Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo porque não estava com tempo algum para arrumá-lo, porque ele havia tirado o dia para me irritar. Comi algumas torradas e fui escovar os dentes, logo uma BMW reconhecível buzinou em frente a minha casa.


– Tchau gente. –Mandei beijos soprados e joguei minha mochila em um dos ombros. Sai de casa e Rony estava encostado no carro com uma das mãos no cabelo, ele conseguia ser sexy sem fazer esforço para isso.
Corri até estar próximo a ele e o beijei rapidamente, sempre que eu fazia isso ele me puxava para prolongar o beijo, esse menino nunca se satisfazia.

– Chega Ron. –Me afastei e entrei no carro, pude escutar ele estralando a língua irritado, que criança mais teimosa. – Pronto para hoje a noite? –Provoquei e ele deu um longo suspiro.

– Bom, uma hora ou outra eu teria que enfrentar as feras. –Gargalhei e estiquei meu braço para ligar o rádio. – Por favor Mi, preserve meus tímpanos só hoje. –Ele deveria saber que sou bem teimosa. Liguei o rádio e deixei um jazz tocando discretamente


– Hoje estou boazinha. –Sorri e ele inspirou aliviado, uma graçinha. Quando chegamos no estacionamento da escola, vi Gina aguardando ao lado de Harry. Desci do carro correndo e fui de encontro com ela, mal dei um beijo de oi no Harry e a ruiva já foi me puxando pelo braço.


– Essa noite vai ser muito engraçada, já contei para as meninas.

– Você não consegue segurar a língua, não? –Ela gargalhou ainda me levando pelos corredores da escola.

– Obviamente não, Mi. –Encontramos as meninas no pátio central, cada uma com seus respectivos namorados. Vi McLaggen acenando desesperadamente e corri para ver o que ele queria.

– Mi, a Cho está influenciando minha Luninha a me bater quando eu faço algo que ela não gosta. –Ele fez bico e eu ri.

– Coitadinho de você. -Dei um abraço nele.

– Mais vai dizer se não funciona, é tipo um treinamento para cachorro. Quando você fizer algo bom, Luninha vai te dar uma gostosura, quando você se comportar mal ela vai te repreender.

– Ele está longe de ganhar minha gostosura, Cho. –Luna falou rindo. Eu sabia que não precisaria de muito tempo para as meninas se assanharem, tinha até cheiro de estrogênio no ar.

– Luna, apague o seu fogo porque você está maliciosa demais. –Ri alto do comentário da Gina.

– Hey Mi, o Rony está vindo ai! Põe em prática o treinamento. –Cho propôs.

Rony me agarrou por trás e eu bati nos seus braços.


– Não em público, Ron. –Ele me soltou com uma cara injustiçada e eu gargalhei. – Bom garoto. –Afaguei sua cabeça e ele me olhava confuso.

– Viu como funciona? Treinamento para cachorro é a essência. –Meu ruivo rolou os olhos para Cho e voltou a me segurar por trás. – Hey cachorrinho, ela te repreendeu antes. Se voltar a fazer coisa errada ela vai voltar a te bater.

– Hey caras, vamos fazer greve de beijos se formos tratados como cachorrinhos? –Rony perguntou aos outros que assentiram. Greve de beijos? Ah não, pegou no ponto fraco.

– Injustiça isso. –A japonesa virou-se e grudou os lábios no Ced, não pude deixar de rir.

O sinal irritante bateu e me despedi de Gina com abraços e beijos, por que minha melhor amiga tinha que ser um ano mais nova que eu? Era tortura passar cinco aulas longe dela.

Cinco aulas entediantes depois o almoço chegou e parti na frente com as meninas porque após os meninos ameaçarem a greve de beijo, deixamos eles de castigo por causa do mau comportamento, esse treinamento para cachorro estava divertidíssimo.

Encontramos Gina no meio do caminho e fomos até o vestiário pegar nossos uniformes de cheerleaders, seria legal aparecer no refeitório já vestida com ele. Realmente, o vestido era curto e justo, o bom era que ganhamos uma jaqueta grossa dos “Vikings” também.


– Meu bumbum ficou um arraso com esse vestido. –Gina girou na frente do espelho nós gargalhamos.

Nossos bumbuns ficaram um arraso com esse vestido. –Cho corrigiu enquanto vestia sua jaqueta.

– Meu deus, o que nossos namorados vão pensar? –Falei enquanto calçava meu all star.

– Que nós somos gostosas, dã. –Minha ruivinha comentou isso como se fosse a coisa mais normal do mundo.

– O problema são os outros meninos da escola. –Pude ver o rosto de cada uma se contraindo em uma expressão de dor, elas pensavam o mesmo que eu: Nossos namorados iriam morrer de ciúmes.

Peguei minha jaqueta linda e quentinha do time e a coloquei, dei uma volta no espelho e percebi que ela finalizava no meu quadril. Droga, minhas pernas vão congelar. Arrumei meu cabelo e vi que as meninas estavam prontas.

Chegamos no refeitório e todos os olhares se mantiveram na gente enquanto íamos pegar a comida. Olhei no relógio e estávamos vinte minutos atrasadas para o almoço. Pegamos nossas bandejas e localizamos os meninos em uma mesa próxima a entrada do refeitório.


– Acho que falta um pedaço de pano na saia de vocês. –Rony, sempre tão ciumento. Sentei do lado dele e comecei a comer.

– Não reclama isso com a gente, mano. –Gina falou levemente irritada.

Após os meninos reclamarem do nosso vestido o almoço todo, o sinal bateu e nós nos despedimos dos meninos com um beijo soprado e fomos para a aula extra de desenho.

Durante a aula eu chorei de rir quando Gina fez uma tentativa de desenhar o professor BraDelícia (sim, já arrumamos um apelido pervertido para o professor Brad, o gostosão de química.).

Chorei mais ainda de rir quando Quirrel, professor de desenho, pegou a tentativa totalmente frustrada de desenhar da Gina e jurou que iria mostrar ao professor Brad. Depois da minha ruivinha infernal chamar o professor Quirrel de “cabeça de desodorante roll-on” e quase ganhar uma suspensão, eu pensei que ia morrer sufocada de tanto rir.

Na pausa fomos nos encontrar com os meninos no refeitório e mais uma vez minha barriga doeu por causa de mais uma crise de risos quando contei sobre a aula de desenho.


– Mi, você não está respirando, acho que tenho que fazer respiração boca a boca. –Rony estava do meu lado rindo e secando minhas lágrimas.

– Meu deus Mi, não morra desse jeito, seria trágico. –McLaggen disse me abanando. Todo o refeitório olhava para nós enquanto eu ria descontroladamente, fazendo os outros rirem também.
Tentei voltar a respirar normalmente e algumas tentativas depois eu já não estava mais passando mal de tanto rir.


– “Cabeça de desodorante roll-on” foi o máximo, Gi. –Respirei fundo e ela riu.

– Tenho muito medo do que vocês fazem quando estão longe da gente. –Harry comentou e os outros meninos concordaram. Dei um olhar inocente para cada um e o sinal bateu.

Nos despedimos mais uma vez dos meninos e fomos para o treino de cheerleading.


Era só caminharmos pelos corredores que podíamos escutar assovios e elogios dos meninos. Era incrível o fato de como um simples uniforme de cheerleader poderia nos tornar tão notadas.

Chegamos ao ginásio e bastou botarmos o pé lá dentro que Lilá e suas escravas nos fuzilaram com os olhos, elas acham que nos intimidam, coitadinhas.


O treino foi tranqüilo se não fosse pelo fato de eu ter cãibras a cada movimento que eu fazia. E é sério, preciso de um óleo para desenferrujar minhas articulações.


Descobrimos que na metade do mês de março já iria ter um jogo de futebol americano, e nós iríamos lá fazer a primeira apresentação do ano, me dava um frio na barriga só de imaginar nós dançando em um campo cheio de gente.

Quando a aula acabou fomos para o estacionamento aguardar nossos namorados.


– Tchau Mi, até hoje de noite no jantar quando o Ron vai molhar as calças e a cabeça dele vai explodir. –Rony que chegou bem na hora que ela disse isso arregalou os olhos. Lancei um olhar amargo para Gina e ela apenas riu e beijou o meu rosto. – Fica relax maninho, esse é o mínimo que pode acontecer.

– Adoro o jeito que você apóia os outros, maninha. A pessoa pode estar na beira do poço que você dá uma empurradinha, não é?

– Sabe como é né, irmãozão. –Minha ruiva deu um soco no ombro de Rony e saiu de mãos dadas com Harry.

Me despedi dos outros e peguei as chaves do carro porque meu namorado tirou o final da aula para conversar com seus amigos. Desliguei o alarme e entrei no banco da frente, coloquei meu cinto de segurança e aguardei Rony.


– Por que não dirige? –Ele perguntou entrando no carro.

– Primeiro: Não sei dirigir. Segundo: Não quero aprender a dirigir, carros me dão medo.

– Hermione, sempre te achei tão corajosa e você vem me dizer que tem medo justamente de um carro?

– E você que tem medo de aranhas? –Rony me lançou um olhar de esguelha e ligou o carro. Me lembro como se fosse hoje que na quarta série ele encontrou uma aranha do lado da sua carteira e saiu berrando feito uma menininha, ri comigo mesma me recordando desse momento.
Levei minhas mãos a boca para parar de rir feito uma retardada lembrando do jeito que o pequeno ruivo correu para fora da sala de aula por causa do pequeno aracnídeo e quando abaixei minhas mãos escutei um gemido do meu lado esquerdo.

– O que foi? –Olhei para Rony e ele olhou para baixo, quando percebi que minha mão esquerda havia caído bem em cima do zíper da calça dele eu tirei rapidamente e arregalei os olhos. – Nossa, desculpa, te machuquei?

– Não, mas acordou alguém que estava hibernando até agora. –Fiquei com uma cara de tonta tentando achar algum nexo no que ele havia dito e, MEU DEUS, ENTENDI!

– Idiota. –Senti minhas bochechas ficarem quentes e voltei a olhar para a estrada, escutei ele rindo.

– Calma amor, não foi culpa sua. –Claro que havia sido. Cruzei os braços e fiquei quieta por causa da vergonha o caminho todo. Quando finalmente chegamos minha vontade foi de fugir do carro o mais rápido o possível, mas lembrei de me despedir do meu namorado.

– Tchau, até hoje de noite no jantar. –Vi ele ficar branco feito papel, comecei a rir e me inclinei para beijá-lo, ele demorou para perceber que tinha que retribuir e ele não insistiu no beijo me puxando para mais perto ou simplesmente enfiando a língua na minha boca, realmente deixei ele em choque.

Sai do carro e entrei em casa, passei o fim de tarde normalmente e próximo da hora dos meus pais chegarem do trabalho, guardei meu lindo uniforme de cheerleader e tomei um banho longo para jogar fora todo o cansaço de mais um dia de aula. Logo após meu banho terminar, meus pais chegaram e foram se arrumar.

Depois de me vestir, secar meus cabelos e fazer babyliss, dei uma volta no espelho e vi que eu estava pelo menos bonita com um vestido vermelho que marcava bem minha cintura, jaqueta de couro preta, meia fina cor da pele e botas de cano médio.


(Vestido: http://farm6.staticflickr.com/5251/5428749041_4e6d9cf522_z.jpg PS: é o mesmo que a Hermione usa em Harry Potter e as Relíquias da Morte”)

Passei um pouco de rímel, batom rosado e meu perfume. Desci as escadas e aguardei meus pais sentada no sofá, Sophia já estava pronta com um vestido aveludado de mangas compridas. Fiquei balançando minhas pernas ansiosamente até que meus pais apareceram prontos, corri para a garagem e entrei no carro.


– Por que está tão ansiosa, Mi? –Minha mãe perguntou enquanto adentrava no banco da frente do carro.

– Estou curiosa sobre o que Fleur irá contar. –Menti enquanto abria a porta para Sophia entrar. Olhei no relógio e já eram sete horas da noite.

O caminho até a casa dos Weasleys foi repleto de idéias sobre o que era tão importante para Fleur ter que falar em um jantar com todos presentes. Minha mãe sugeriu que seria um emprego novo, ou que ela iria se mudar com Gui para Paris. Eu já discordei, de maneira alguma Molly iria deixar seu filhinho partir com a nora tão adorada dela.


Quando meu pai estacionou o carro fui a primeira a sair e partir na frente até chegar na porta da casa, aguardei os outros e então apertei a campainha.


– Doce Hermione, quanto tempo. –Fred foi o primeiro a me puxar para um abraço esmagador.

– Hoje não, Fred! –O empurrei dando cutucões.

– É, hoje não Fred. Ela está tão bonita que não merece nossas provocações. –Jorge, sempre tão adorável me deu um abraço que não estragou o meu cabelo e meu vestido, que nem o abraço de Fred.

– Mi, hoje vai ser muito divertido. –Gina apareceu batendo palminhas.

– Nem me lembre disso, Gina. –Ela riu e me abraçou. Retribui o abraço e fui cumprimentar Molly e Arthur enquanto Sophia era lambida pelos gêmeos. Percy e Carlinhos estavam em outro país por causa do trabalho.


Depois de dar um oi ao resto da família, olhei para os outros cômodos procurando pelo meu namorado desaparecido. Coloquei minha jaqueta de couro sobre o sofá e subi as escadas com Gina.


– Cadê o Ron? –Perguntei.

– Deve ter entrado em pânico e se enforcado.

– Ai Gi, que horror. –Gargalhamos. Olhei pelos quartos e nada de Rony, talvez eu não tivesse notado ele lá embaixo com tantos ruivos ao meu redor, mas isso é meio improvável de acontecer, reconheço meu namorado até pelo cheiro que sua testosterona adolescente exala.

Entrei no último quarto que faltava, o dele, e o encontrei sentado próximo a janela.


– Hey, sua namorada está aqui. –Falei enquanto me aproximava dele.

– Vou deixar vocês a sós. –Fiz um sinal de “ok” para Gina.

– Ah, oi amor. –Rony riu e se levantou. – Estava aqui pensando no que vou dizer no jantar. –Ele me abraçou pela cintura e eu acariciei seus cabelos ruivos.

– Fica tranqüilo, meu pai não trouxe nenhuma arma.

– Mesmo assim eu fico nervoso. –Riu um pouco incomodado.

– Quer que eu te acalme?

– E como você faria isso? –Seus olhos azuis brilharam de curiosidade.

– Assim... –Envolvi seu pescoço com meus braços e o beijei apaixonadamente, ele apertou um pouco minha cintura, que fez com que um gemido rouco escapasse da minha garganta, e aprofundou o beijo. Escutei passos e me afastei dele um pouco relutante. – Mais calminho? –Sussurrei.

– Sim, mas não ficaria triste se ficássemos mais algum tempo assim. –Dei um sorriso tímido e sai do quarto dele, me encontrando com Gina no corredor.

– Vamos lá para baixo que a minha mãe anunciou o jantar. –Peguei a mão dela e descemos as escadas juntas, com Rony na nossa retaguarda. Seguimos até a sala de jantar onde um banquete se estendia pela grande mesa retangular cheia de cadeiras, a lareira estava acesa e o rádio ligado tocando jazz baixinho.
Me sentei em uma das cadeiras, Gina ficou do meu lado e Rony do outro.

– Atenção gente! Antes de comermos, Fleur quer anunciar algo. –Molly levantou-se e bateu com o garfo na taça de cristal.
Todos se aquietaram e Fleur se levantou com um sorriso no rosto.

– Há um mês atrrás eu estava me sentindo um pouco estrranha porr isso decidi fazerr alguns exames no médico, com Gui me acompanhando semprre. Depois de um tempo descobrrimos o que eu tenho porrque um papel chegou do correio avisando que estava grrávida de um mês. –Todos aplaudiram alegremente, isso era ótimo, um bebezinho novo na família! Molly chorou feito uma criança e quase matou Fleur de tanto abraçá-la e acariciar o ventre que nem havia crescido ainda.

Depois de tantas parabenizações e a francesinha prometer a Molly que ela iria ser a madrinha do seu primeiro netinho, Rony se levantou atraindo todos os olhares da mesa para ele, se até eu já havia sentido um frio na espinha uma hora dessas, nem gosto de imaginar como ele está se sentindo.


– T-tenho uma coisa para anunciar também. –Ele ficou branco feito a lua que iluminava o céu lá fora. Pensei que ele fosse desmaiar, mas quando o sangue voltou a circular fiquei só um pouco melhor, porque o sangue só circulava na cabeça. Seus cabelos se tornaram da cor do seu rosto nesse momento, quase que me levantei para anunciar o nosso namoro eu mesma porque eu estava vendo que ele iria passar mal.

– Eu e Hermione... –Rony respirou fundo. –Estamos namorando sério. –Meu pai ficou aparentemente surpreso, tanto que arregalou os olhos. Minha mãe deu um sorriso apaixonado e segundos depois todos, menos meu pai que ficou em choque, estavam nos parabenizando.

– Eu sabia que um dia vocês iam namorar. –Molly me agarrou me um abraço apertado, feliz por ser minha sogra.

– Vocês ficam tão lindos juntos. –Fleur sorriu e me abraçou.

– Minha nova cunhadinha. –Comecei a rir da cara de choro de Gina.

– Nossa nova cunhadinha. –Os gêmeos disseram em uníssono, agora sim que eles iriam me irritar.

– Papai? –Chamei olhando para sua cara pálida e seus olhos arregalados.

– Filha... Você está crescendo e eu nem percebi isso... –De repente lágrimas rolaram pelas suas bochechas e eu fiquei encarando-o com uma expressão confusa. Ele me abraçou chorando escandalosamente, dei leves batidas nas costas dele enquanto repetia “está tudo bem papai”. Todos na mesa começaram a rir da cena, inclusive eu.

Quando meu pai puxou Rony para um abraço apertado enquanto ele continuava chorando feito um grande bebê pude ver ele falando “cuida bem da minha filha”. Meu Deus, parecia que Rony tinha pedido minha mão em casamento, não em namoro.

Depois de finalmente meu pai se recuperar podemos comer e conversar animadamente sobre as novidades da noite. Quando o jantar terminou, ficamos assistindo tv e conversando. Eu estava sentada no sofá com as pernas esticadas sobre as pernas de Rony enquanto ele ficava brincando de puxar minha meia fina.


– Pensei que você fosse morrer na hora de anunciar nosso namoro. –Ele riu.

– Pensei que eu e seu pai fossemos morrer.

– Não se refira a ele como meu pai, agora ele é seu sogro.

– É, meu sogro chorão. –Dobrei minha perna e dei um chute na coxa dele, ele gritou de dor.

– Ele ficou muito emocionado pelo fato da princesinha dele ter crescido estar namorando, ok?

– Quando eu ser pai não vou chorar por essas coisas.

– Duvido. Vai chorar até quando sua filha for para a escola pela primeira vez.

– Você quer dizer quando a nossa filha for para a escola pela primeira vez. –Sorri pelo fato de ele ter me incluído.

– Não faça planos tão cedo, sou muito nova para ter uma filha.

– Temos muito tempo ainda pela frente, nossa filha pode esperar. –Sorri mais uma vez com vontade de esmagar as bochechas desse ruivo lindo.

– Já vamos indo porque está tarde. –Minha mãe disse se levantando do sofá. Dei uma checada no meu relógio de pulso e já se passavam das nove e meia da noite.

Levantei e coloquei minha bota, me despedi dos outros recebendo mais parabenizações pelo namoro e aproveitei para acariciar a barriga ainda não visível de Fleur. Fui para um canto com menos pessoas e puxei Rony pela camisa. Ele me deu um beijo intenso, mas sem deixar de ser suave e gostoso de se aproveitar. Acariciei seus cabelos e passei minhas unhas de leve na nuca dele.


– Hey, tá me deixando arrepiado. –Ele sorriu, beijando meu pescoço de leve.

– Estamos quites agora. –Arfei enquanto ele passava as mãos sobre meu antebraço arrepiado. – Tchau, até amanhã. –Dei um selinho nele.

– Tchau, até. Amo você.

– Eu também. –Sorri e fui pegar minha jaqueta. Dei um breve aceno à todos e mandei um beijo soprado à Rony. Sai da casa e entrei no banco de trás do carro, dei um longo suspiro involuntário e minha mãe adentrou no carro sorrindo.

– Estou orgulhosa por você, minha querida. Seu pai também está, mas não demonstra muito bem. –Nós duas rimos.

– Percebi isso... E obrigada, mamãe. –Sorri enquanto colocava meu cinto de segurança.


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Notas finais do capítulo

Ok, posso dizer que ri muito escrevendo sobre a técnica de treinar o seu namorado feito um cachorro HAHAHAHAHAHAH essas meninas se superam a cada dia que passa, hein?
não esqueçam dos reviews :3