Depois Da Meia Noite escrita por LucyFabray


Capítulo 4
Meu nome é chamado


Notas iniciais do capítulo

Agradeço muito por todos os reviews!



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– O que?! - É tudo que consigo falar antes de começar a chorar. Ares o deus da guerra, o deus que mais desprezo é meu pai!

As pessoas ou semideuses , sei lá , me olham com uma cara de espanto , mas ninguém me ajuda , nem mesmo Paula. Ok , também não é como se eu precisasse da ajuda de uma loira fútil que matou minha professora de educação física. Mas de alguma ajuda eu precisava.
Sinto braços fortes envolverem-me, me preocupo que seja um monstro mas percebo que o abraço não é bruto. Permito o abraço , estou de olhos fechados , talvez por medo ou vergonha. Sinto que a pessoa se levanta e me carrega em seu colo.

Tudo bem , não tenho mais nada a perder mesmo , sinto que já devemos ter se afastado da fogueira e o ar está melhor é como se tivessem morangos ali , abro os olhos e me deparo com enormes plantações de morango. Ótimo , agora até meu pensamento quer me zoar.
- O Sr.D que mantém essa plantação, os morangos ficam excitados perto dele.

Quem falou isso ri. Abro um sorriso e ainda encarando a plantação digo:

– D de Dionisio não é? -

Me viro e vejo aqueles cabelos morenos e olhos pretos que reconheceria em qualquer lugar , ele me salvou de novo , eu penso.

 Um tipo de flashback vem a minha mente.

 " -SOCORRO! - Eu gritava desesperada enquanto caía de um penhasco, aparentemente sem final. Eu tinha sete anos.

   Uma voz grossa continuava a repetir alegremente enquanto eu caia.

   - Semideusa irá morrer, feliz pedecerei, e os titãs irão vencer!

   -POR FAVOR ALGUÉM ME AJUDE!

   Então um vento forte bateu em minha cara. Fazendo meus cabelos vermelhos ofuscarem minha visão.

   Já não estava caindo.

   - Obrigada. - Murmurei sem conseguir ver quem me salvará.

   Ouvi um relinchar e um grito.

   - De nada, ainda não chegou sua hora, menina.

   Uma mão larga e pesada removeu os cabelos de minha face.

   Vi o rosto de meu príncipe encantado, como sempre gostara de chama-lo. O rosto infantil de uma criança que estava sorrindo. Os olhos pretos amigáveis me encaravam diretamente, seus cabelos balançavam ao vento enquanto ele me segurava em cima de um… CAVALO?!

   - Até mais menina."

E não me lembro de mais nada.

–… É

Acabo soltando…

– Você é mais eficiente do que o Dorest! - Percebo o que falei e minha voz diminui. - Meu sátiro…

Ele adquire um rosto surpreso.

– Vocês se lembra?! Pois é , já te salvei duas vezes , ao contrário daquele sátiro que só fica comendo latas.

Nós dois rimos e ele fala.

– Qual seu nome?

– Rue .

Isso! Essa é a deixa que esperava , posso perguntar o nome dele sem parecer que estou dando em cima dele.

– E qual é o seu nome baby? - BABY?! De onde saiu esse adjetivo(?) , burra , burra , mil vezes burra!

Ele abre um sorriso tímido.

– Sou Pedro , filho de Hefesto.

– Sério? Hefesto?! - Não contenho a empolgação em minha voz. - Ele é de longe meu deus favorito! - Mas uma coisa estranha é que , como Hefesto não é muito bonito seus filhos também deveriam ser feios , mas Pedro era tão bonito que poderia ser filho de Afrodite.

– Cuidado com o que diz , os deuses ouvem e seu pai pode ficar com ciúmes.

Nesse momento um centauro aparece e fala:

– Rápido! Venham comigo?

– O que foi Quíron? - Pedro indaga.

Ele responde ofegante.

– Oráculo , missão difícil , Rue…


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora! Vou tentar ser mais rápida!