Tsumetai Tsubasa escrita por Ookami


Capítulo 2
Capítulo 1: a terra dos homens de metal


Notas iniciais do capítulo

Nem Tsubasa Cronicles, nem Full Metal Alchemist me pertencem, mas o Yuri sim, embora criado para o universo dessa fic, XD, ele meu, meu e meu!



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-Pra onde você me levou agora, Mokona? – Yuri olhava para o homem de olhos finos que mantinha a mão diante do rosto, prestes a estalar os dedos. Era uma sala escura, a janela lhe mostrava que era de noite, a única luz vinha de um abajur, na mesa onde o homem estava sentado.

 

-Quem é você! – o Homem tinha uma voz seria e decidida, e continuava “ameaçando” estalar dedos – Como ousa invadir o escritório de um tenente do exercito!

 

-Relaxa tio, eu estou só de passagem – Ele seguiu em direção a porta, porem um estalar de dedos fez com que o fogo voasse em sua direção, e com um gesto de suas mãos, uma brisa gelada o apagou – eu odeio ter de fazer isso mais...      você deve conhecer a bruxa das dimensões.

- Ah, então você é enviado de Yuki – O nome da irmã imediatamente faz a mão abaixar e a atitude hostil do homem mudar – Prazer, eu sou o tenente coronel Roy Mustang – Ele lhe estende a mão.

 

-EU NÃO SOU ENVIADO DELA – um forte vento frio entra pela janela – eu sou irmão dela, o feiticeiro das asas de gelo, e estou aqui atrás de um grupo de pessoas que traz consigo uma criaturinha dessas – indica o Mokona.

 

-Mokona! – A criatura pulava alegremente nas mãos de Yuri– Ohayo!

 

-hum...     nunca vi uma quimera dessas, e ela ainda pode se comunicar com a fala! Como você fez tal coisa? – o coronel se senta em sua cadeira e pede para Yuri fazer o mesmo com um gesto.

 

-Ele não é uma “quimera”, e ele fala por que eu criei ele assim – Ele não tinha a menor noção do que é uma quimera, mas depois de anos viajando entre mundos, ele aprendeu que era melhor evitar muitas perguntas – Mokona, já que seu irmão não esta, vamos?

 

-Não, eles vão vir – Os olhos de Mokona estavam grandes e esbugalhados, Yuri já sabia o que significava isso, já o coronel olhava curioso para a careta da criatura – Tem uma Tsubasa aqui.

 

-Então esta decidido, eu vou ficar, onde é meu quarto coronel? – Disse se levantando e indo em direção a porta.

 

-O que? Você não...   – parou um pouco, cogitou a idéia, e depois respondeu – apenas por que estou em debito com sua irmã. Siga-me, você vai dormir na base hoje, mas amanha nos conversaremos novamente.

 

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Em algum lugar daquela dimensão, sobre as asas brancas de Mokona, surgiam Syaoran, Fye, Kurogane e Sakura, em um pequeno bairro rural, diante de um terreno queimado e negro:

 

-E agora, onde será que estamos...   – Mas antes que alguém pudesse dizer algo, um sonoro “AI” é escutado por todos, vindo de uma casa mais adiante. Logo depois um rapaz loiro sai correndo de dentro da casa, se protegendo dos parafusos e chaves inglesas que eram jogadas contra ele – E o que é isso?

 

-COMO ASSIM DESTRUIU O AUTOMAIL – Uma garota loira e muito furiosa com um pano rosa amarado na cabeça saia atrás dele, e logo atrás um homem careca e extremamente forte – EU VOU TE MATAR!!!!

-Foi sem querer, Winry, eu juro! – O rapaz corria segurando o próprio ombro, onde era possível ver, ou não ver um braço – você precisa arrumar para eu concertar o Al!

 

-Senhorita RockBell, por favor – A voz rouca saia dos grossos bigodes loiros do careca, que subitamente tirou a camisa e fez uma pose – Eles lutaram bravamente e me deram orgulho com suas habilidades! Os irmãos Elric são muito responsáveis mesmo sendo tão jovens!

 

-Será que nos devemos falar algo? – Syaoran olhava a cena sem jeito, a garota continuava a tacar coisas no rapaz, e agora também, uma velhinha estava encostada no batente da porta fumando um cachimbo em silencio, apenas assistindo a confusão.

 

- Que seja – disse Kurogane cruzando os braços – tem ou não tem uma pena aqui, Mokona?

 

-Mokona! – Mokona olhou para os lados e pulou – Tem sim, mas esta tão longe!

-então teremos de ficar – disse Syaoran olhando para Sakura, que olhava a cena diante deles curiosa.

 

-Vocês três, agora quietos! – A autoritária velhinha descia lentamente as escadas, e com sua voz, Winry, o homem e o rapaz pararam de correr em círculos e ficaram olhando – Não vêem que temos compania – ela apontou para Syaoran e os outros.

 

-Bom, agora já era – Fye sorria e mandava “olas” enquanto andava em direção ao grupo.

 

-Quem são vocês – disse Winry curiosa com o vestuário deles – e de onde vieram?

 

-Bom, nos...    é uma longa historia sabe – Syaoran nem sabia por onde começar, mesmo tendo tido de explicar isso tantas vezes – nos estamos aqui em busca de uma coisa....

 

-Bom, vocês podem explicar la dentro, esta começando a esfriar – disse a velhinha, subindo lentamente as escadas, logo todos seguiram para dentro, se acomodaram e se apresentaram:

 

-Eu sou Syaoran

-Eu sou O coronel Armstrong

- Eu sou o bruxo Fye

-Eu sou a Winry

-Eu sou a Sakura

-Eu sou Pinaco RockBell

-Eu sou Kurogane

 

-Eu sou Edward Elric, o Full Metal Alchemist

 

-E eu sou o Mokona!

 

-I-isso é uma quimera! – Disse Ed puxando Mokona das mãos de Syaoran – como vocês fizeram isso?!

 

-Não fomos nos, foi uma bruxa...    mas, o que quer dizer “Full Metal Alchemist”? – Fye perguntou sem entender o “titulo” do garoto.

 

-Horas, eu sou um alquimista federal, esse é meu titulo, vocês já ouviram falar nos alquimistas federais, né? Os “cães do exercito”...

 

-Bom, acho melhor explicar as coisas, nos não somos desse mundo.... – E uma longa historia sobre as penas da princesa Sakura e a missão de resgatá-las, é contada – E é por isso que nos estamos aqui.

 

-Puxa... então existem outros mundos – Winry ficara abismada com a historia, mesmo que durante ela não parasse de trabalhar em uma espécie de dobradiçamecânica, também estava curiosa em por que Sakura pegara no sono – então tem uma dessas...   tsubasas por aqui?

 

-Tem sim, e nos temos de acha-la, mas, me contem mais sobre essa “alquimia” – disse Syaoran, enquanto olhava curiosa para a dobradiça mecânica nas mãos da garota.

 

-Bom, nesse mundo existe a troca equivalente, voce cria algo com alquimia através de outra coisa, entende? – A explicação era dada por Ed, que ainda segurava seu ombro e as vezes tremia ao olhar também para a dobradiça nas mãos da garota – O governo do nosso pais tem alquimistas sobre o seu poder, os alquimistas federais, eu sou um deles, me tornei um para completar uma missão, recuperar o corpo do meu irmão.

 

-Mas eu também quero recuperar seu braço e sua perna Ed! – uma voz metálica veio de uma das janelas, soava como um garoto com um balde na cabeça.

 

-bom, esqueci de apresentar, esse é meu irmão, Alphonse – Ele se levanta e vai até a porta dos fundos, seguido pelo coronel Armstrong, que traz uma enorme caixa com a parte de cima de uma armadura em pedaços – Al, esses são...

 

-Eu ouvi, Ed, eu estava ouvindo tudo, ta! – A armadura era inexpressiva, mas a voz parecia zangada e magoada por terem esquecido dele até agora – bom, ola.

 

-Sem querer ser chato, mas, o que é você? – Kurogane cutucava a armadura dentro da caixa.

 

-Ele é o meu irmão, e é melhor não tocar nele agora, ele esta um pouco...   fraco – Ed tirou a mão de Kurogane para longe de Al – a alguns anos nossa mãe faleceu, eu e Al tentamos revive-la com alquimia, mas algo deu errado, eu perdi uma perna e Al o corpo todo, logo depois fiz um selo para prender Al nessa armadura, e desde então estamos em busca de uma cura para isso.

 

- Entendo – disse Kurogane sem esconder a surpresa – ele é só...    uma armadura agora?

 

-Mais ou menos – disse Al – mas nos vamos concertar isso, não é mesmo Ed?

 

-Sim Al....

-Bom, senhores, é hora de ir para a cama – Pinaco esteve trabalhando em seu balcão apenas escutando a conversa deles, mas agora já estava ficando cansada de tanta barulheira – vocês podem se ajeitar por aqui se quiserem, é só não fazer muito barulho e não atrapalharem, Winry, você e eu temos de trabalhar no automail do Ed.

 

Assim todos foram se deitar, menos Al que ficou do lado de fora da casa a noite toda. Era verão, e todos estavam preocupados com esse novo mundo para buscar as memórias de Sakura, até que Syaoran acordou e ouviu alguma coisa da sal

 

-Isso, esta quase pronta, tem certeza de que não quer nada, Sakura? – era a voz de Winry, Syaoran correu para lá para ver ela sorridente sentada, apenas observando as duas trabalhando em um braço mecânico que a seus olhos, parecia perfeito!

 

-Arigato, mas já estou satisfeita com isso – ela indicou a xícara em sua mão – ah, ola Syaoran! – Aliviado, ele sentou ao seu lado, e tomou com ela o chá de Pinaco RockBell enquanto conversavam sobre a vida e o pouco que Sakura lembrava sobre a sua própria até Sakura cair em seus braços de sono, e ele a levar de volta para a cama sob o olhar sonhador de “como eu queria que fosse eu” de Winry.

 

Mas assim que se deitaram esse olhar mudou para “pena que ele é tão baixinho!” e logo depois voltou ao trabalho, precisavam fazer tudo aquela noite, o momento era inoportuno para esperas.

  

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-Eles estão atrás disso, não é? – O rapaz de cabelos pretos segurava um pena em suas mãos enquanto olhava a casa da família RockBell – Então vamos dar a eles, hehehe – Logo seu rosto se tornava o de um homem de cabelos pretos curtos e olhos finos, e sua roupa negra virava um uniforme azul.


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