NPOT - O começo de uma nova vida escrita por AndyiHoshyi


Capítulo 3
Pensamentos que atormentam até hoje


Notas iniciais do capítulo

_Comentários e Críticas serão bem vindas e, por favor, para o meu próprio bem e a alegria de vocês, sejam sinceros. Pra mim melhorar a cada dia. De qualquer forma, desejo uma boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/200233/chapter/3




Nos episódios anteriores:

Sakuno prestando atenção em tudo que eles diziam, fica triste pela resposta de Ryoma, achava que pelo simples fato não teria chances com ele.

– (Ah! Então eu nunca tive uma chance com o Ryoma-kun, ele simplesmente só me ignorava).– Fala em seus pensamentos Sakuno.

– Aff! Echizen, como você é lerdo, por que não ficou pelo menos com alguma pra passatempo?

– Hunf...Momo-senpai ,por que é que eu devo ficar com alguma garota que não tenho interesse?

– Então Ochibi, se é assim, por que até agora não está com a Ryuzaki-chan?

– HU? – Aquela pergunta não tinha cabimento, como assim? Eiji por a caso sabia de algum sentimento de Ryoma para com a pequena Ryuzaki? Não sabia responder aquilo, de alguma forma pegou Ryoma de jeito. Ryoma fica sem ação e sem alguma resposta.

– É...olha...Eiji-senpai por que está me perguntando isso?

– Ué? Ochibi, você não gosta da Ryuzaki-chan – Pergunta Eiji cochichando.

– E...eu...nunca te disse nada, de onde você tirou essa conclusão?

– Ah! É porque ela é a garota mais chegada em você.

– Ah! Só por isso?

– Nyaaah! Ochibi! Você não me respondeu ainda, você gosta ou não dela?

– ...Hum...Kirai janai yo!

– ... – Todos ficam com uma gota na cabeça.


Na mesa do outro lado Sakuno e sua avó só ficam olhando a atitude estranha dos garotos. Estavam desconfiadas de que eles estavam escondendo alguma coisa.

– Okashii na! O que será que eles estão escondendo tanto? – Cochicha Sumire para Sakuno.

– A...Oba-chan, deixa eles, se a conversa é só entre eles a gente não deve se meter, não acha?

– Hum, é, mas eles estão tão estranhos que me deu até curiosidade.

– ...Ochibi, nyah! Você não disse se gosta, mas também disse que não odeia, isso quer dizer que gosta não é mesmo?

– O QUE?

– Então está esclarecido.

– MAS EU NEM DISSE NADA! – Esse dia realmente conseguiu tirar Ryoma do sério.



***************


O dia passou rápido, e logo todos voltaram para suas respectivas casas. Ryoma não respondeu a pergunta de Eiji, mas Eiji já tirou conclusões precipitadas antes mesmo de Ryoma afirmar. No fundo ele sabia a resposta, pois no assunto de relacionamento ele era perito.

Ryoma estava voltando para casa, mas antes disso passou numa loja de guloseimas e comprou umas rosquinhas de chocolate e seu refrigerante preferido, Ponta. Chegou em casa e viu que estava tudo quieto. Estranhou por seu pai não estar naquele enorme sino o batendo.

– OYAJIIII! Onde está aquele folgado? – De repente Ryoma percebe uma bola de tênis vindo em direção ao seu rosto, e rapidamente ele a pega.

– Ei! Vejo que melhorou ainda mais nas percepções, né Seishonen? – Diz um Nanjiro muito orgulhoso ao ver seu filho crescido.

– Oyaji?

– Hisashiburi da na! Ryoma.

– Ah.

– ...

– Ei Oyaji,... Que tal jogarmos uma partida hein?

– Hu! Claro!


Os dois jogam a tarde toda. Ryoma mostra para seu pai os novos saques poderosos que aprendeu, mesmo já sendo melhor que seu pai, ele ainda era o mais forte oponente que Ryoma já quis derrotar.

– REBATE ESSA, VELHOTE!

– AAAAH! ISSO NÃO É NADA PIRRALHO!

– HAHA! EU VOU ACABAR COM VOCÊ!

– ISSO É O QUE VAMOS VER!– Ryoma rebate, mesmo com dificuldade, e logo marca um ponto.

– Arf!...Kuso!...Caramba! Você conseguiu mesmo me ultrapassar hein?

– Arf! Arf! He! Mada Mada da ne? Oyaji.

– Ah! Tá legal! Você já me venceu, agora para de ficar se gabando!

– He! Eu só queria que você aceitasse a sua derrota.

– Ah! Moleque! Eu não acabei de aceitar a minha derrota?

– É, tá bom Oyaji!

–Mesmo assim, eu devo te avisar que precisa se esforçar mais, a ponto de você surpreender os adversários da U17. Você melhorou sim, e muito, mas sei que você consegue muito mais além, né? Seishonen.

– Sankyu, Oyaji. Mas quero deixar isso pra depois.

– Hu! Você não era assim não hein? Que é? Por a caso é alguma namoradinha que você arranjou é?

– HA? Ah! Não vem não, até você perguntado isso?

– Como assim?

– Ah! Usse! Oyaji!

– Espera aí! Você arranjou mesmo é? Como ela é? Loira? Morena? Japinha?

– Neeem...

– Ah! Fala aí vai?

– Ah! Me deixa em paz, eu não arranjei nenhuma namorada.

– Ah! Deixa de ser tímido cara!



*****************


A noite chegou rápida e logo todos já estavam dormindo. Ryoma ainda estava acordado, sentado no canto da cama e olhando para a sua bola de tênis que estava segurando. Sim, era a mesma bola que Sakuno deu de presente de despedida, quando estava saindo estava para embarcar no avião para os Estados Unidos. Começa a relembrar.


– Eu me atrasei pra vir, porque eu estava com dúvidas do que comprar para você. Então me lembrei do dia em que você me pediu a bola de tênis com a sua carinha. Então, vi que não tem jeito, tem que ser isso mesmo. Hai! – Diz Sakuno mostrando uma bola de tênis escrito Nacional Número 1.

– Nacional? – Diz Ryoma não entendendo.

– Não é de você ter ganhado o Torneio Nacional, e sim Nacional de você ser o melhor jogador do país ou ainda do Mundo, e isso eu tenho certeza que você será.

– Hu! – Ryoma dá um sincero sorriso nos lábios, satisfeito com a confiança da garota. E logo aceita seu presente, a agradecendo. – Sankyu.– E se move do lugar rumo ao embarque do voo para os Estados Unidos.

– RYOMA-KUN, FIGHT! – Foram as últimas palavras gritadas por Sakuno. Pelo menos naquele dia.


Ryoma não a responde, mas somente acena de costas.


*****************


Começa a pensar nas suas atitudes de quando era uma criança de doze anos em comparação com os de agora, dezessete anos. Desde quando começou a agir diferente? Desde quando se incomoda com os comentários dos seus amigos quando o assunto é relacionamento? Desde quando se sente, mesmo que um pouco, constrangido nesses tipos de conversas? Até porque eram somente entre eles, ou ainda a pergunta que há muito tempo não se calou. Desde quando começou a pensar tanto nela? E por que exatamente agora começou a lembrar daquele dia? Essas dúvidas malditas começaram a mexer com a cabeça do pobre Echizen. Já estava tendo um início de uma dor de cabeça.


– AHHH! Kuso! Eu preciso de um banho. – Tomou um banho demorado de meia hora para tentar tirar os pensamentos que a tempo tem o atormentado. Quando sai do banho fica mais alguns tempos sentado no canto de sua cama segurando seu gato, Karupin.


– Karupin, eu te invejo tanto, às vezes tenho vontade de ser você pra escapar de certas coisas. – Sim, pela primeira vez Ryoma estava se mostrando escapar dos seus problemas, por incrível que pareça. Justamente ele que sempre encarou tudo sem nenhum problema.

– Nyaaah – Mia seu gato.

– Oyasumi, Karupin. – Rapidamente pega no sono e dorme.


***********


O dia chegou rápido e não estaria logo resmungando ás 8:00 da manhã, se não fosse o maldito despertador que o tirou de seus belos sonhos, principalmente os insuportáveis raios de sol que ofusca sua visão toda manhã que acorda. Parece que ele se esqueceu de fechar as cortinas na noite passada.


– Mabushii! – Reclama Ryoma da claridade ofuscante vindo da janela. Levanta-se da cama forçadamente, toma um banho rápido e se veste assim:




Desce as escadas lentamente ainda com sono, bocejando. Vai até a geladeira e pega uma caixinha de leite para logo ir sentar-se à mesa da cozinha. Sim, ele não parou com a mania de tomar leite, pode ser que ainda esteja crendo que precisava crescer mais.


– Ohayo Ryoma-san! – Diz sua prima Nanako como sempre sorridente.

– Ohayo. – Responde sem muita vontade devido à preguiça.

– Ryoma-san, eu preparei aquele peixe que você tanto gosta.

– Ê? – Olha para o peixe com uma expressão de terror e já com as suas duas mãos tampando sua boca, indicando enjoo. – Éee...eu não estou com fome.

– Ah! Está bem. – Diz Nanako com uma expressão de preocupação.

– Ohayo Seishonen. Sabe quem ligou agora pouquinho?

– Quem Oyaji?

– A Ryuzaki-oba.

– A Baa-san? O que ela disse?

– Pra mim nada, ela não quis me contar, mas ela disse que quer que você vá lá ás 10:00, ela precisa conversar não sei o que com você.

– Hum...

– Ah! Ryoma, quando você voltar, pode contar pra mim?

– Hum...Não. Você é muito enxerido.

– Ah! Qual é? Eu sou seu pai.

– Jura?

– Cadê a confraternização de pai pra filho hein?

– Ah! Oyaji, não me enche. – Com uma gota na cabeça.

– Ei Moleque! Você tá me ouvindo?


Tsuzuku... ( Continua )
************************

Tradução:

Kirai janai - Eu não odeio
Okashii -
estranho
Oba-chan -
avó
Oyaji -
Velho. Geralmente o garoto grosseiro chama o pai assim, no caso Ryoma.
Seishonen -
Jovem
Hisashiburi -
quanto tempo
Sankyu -
Original do inglês "Thank you" - Obrigado.
Usse / Urusai -
barulhento, também pode ser usado para mandar alguém a calar a boca.
Kuso -
merda
Oyasumi -
Boa noite
Mabushi -
ofuscante
Ohayo -
bom dia


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá pessoal, estão gostando da fic? Espero que sim viu? Essa fic tbm ficou um poko grandinha, mas td bm, qnto maior melhor ne? Hehehe
kissu



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "NPOT - O começo de uma nova vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.